Veja em http://www.limitedaterra.org.br/ como participar.
Produção cultural, eventos e festivais de música. Planejamento Estratégico e Operacional, Formação política, para sindicatos e ONGs
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
voltando a Manoca
Estava eu aqui agora estudando e lembrei que falto escrever algumas coisas quanto postei o texto com o resultado da Manoca.
O que fica de um festival como a Manoca na verdade não é o seu resultado quanto a premiações, quem ganhou, quem não classificou etc. na verdade o que fica para alguns é claro e é da minha experiência que falo, é a amizade, a confraternização, o encontro com pessoas que admiramos com os artistas que em geral encontramos apenas nos festivais e muitas vezes na corrida no bastidor quando estão se preparando concentrando para a apresentação ai temos que ter a sensibilidade e o bom senso de não atrapalhar o momento que é de pura adrenalina para eles, mas depois nos encontramso como na casa do Chico Luiz aqui com o Juliano Javoski contando piadas
Podemos ter bons e demorados papos no ar sem nos importar com o repórter da outra emissora que aguarda pacientemente para chegar no autor e fazer a sua entrevista
Tirar um sarro com o jurado
E fazer muita gaiatisse no ar mesmo, que me desculem os ouvintes, mas tava difícil de agüentar o Diego e o Daniel Petry
valeu também as entrevistas com o Jean e o Ita dois maravilhosos interpretes e muito atencios de uma amabilidade incrivel, cada vez mais admiros esses dois, não deu foi pra aguentar a babação do Daniel com eles, só porque são de
Mais ainda a entrevista com a Melhor interprete do Festival, Aninha Pires, uma linda moça que tem no curriculo apenas 2 festivais com a Manoca e ja leva um premio de melhor canária. Cantei a pedra e assim q desce do palco pedi que buscassem ela para entrevistar porque senti que tava ali a melhor interprete do festival.
Data e Corpo de Jurados definido para o 27º Reponte da Canção
O 27° Reponte da Canção, será realizado nos dias 31 de março à 03 de abril de 2011, no Galpão Crioulo do Camping Municipal. O festival nativista contará mais uma vez com a presença de músicos, artistas e instrumentistas de todo o Rio Grande do Sul, mantendo a tradição e a identidade nativista da região. Abaixo a listagem dos jurados ecolhidos pelo voto popular durante o 26º Reponte da Canção:
Linha Campeira Linha Livre
Arabi Rodrigues Sérgio Napp
Robledo Martins Maria Conceição
Alaor Madruga João B. Ayala
Fonte: Comissão Artistica
“Pátria Amada Brasil”
Alguns dias para novo desfile cívico. Questiono-me anualmente o sentido do desfile do dia 7 de setembro. Nossos alunos ainda limitam-se em saber que o país onde moram chama-se Brasil. Ainda não conseguimos despertar seu interesse pelo saber de nossa terra, história, amor, paixão, luta, por tudo que diz respeito à pátria, lembro um dia ter chorado por meu país. Sinto agora um enorme vazio, os pais lembram à seus filhos que não podem faltar à escola, infrequência pode causar à perda de benefícios como bolsa escola e merenda escolar. E ai? Qual o sentido do desfile? Faixas coloridas, uniformes novos. Meus meninos, pequenos cidadãos de minha pátria, será que tomaram café da manhã ou almoçaram dia 7? Vá lá saber!
Acredito que um dia poderemos dizer que antigamente desfilava-se, saberão então a importância deste ato. Que História não seja somente uma matéria de currículo e sim História respeitada como tal. Que a educação seja prioridade, um meio de nossas crianças receberem o conhecimento necessário para tornarem-se cidadãos dignos, conhecedores de seus direitos e deveres e com base necessária para a profissão que escolherem. Que seu professor tenha condições de trabalho e que esta profissão não seja moeda de barganha eleitoral. Que a casa de meu aluno ofereça à ele, respeito dignidade e segurança. Que seus pais sejam provedores de tudo isso.
Enfim então seremos felizes para sempre, pátria amada Brasil!!!
Angelita Meirelles
Professora de ensino fundamental
Acredito que um dia poderemos dizer que antigamente desfilava-se, saberão então a importância deste ato. Que História não seja somente uma matéria de currículo e sim História respeitada como tal. Que a educação seja prioridade, um meio de nossas crianças receberem o conhecimento necessário para tornarem-se cidadãos dignos, conhecedores de seus direitos e deveres e com base necessária para a profissão que escolherem. Que seu professor tenha condições de trabalho e que esta profissão não seja moeda de barganha eleitoral. Que a casa de meu aluno ofereça à ele, respeito dignidade e segurança. Que seus pais sejam provedores de tudo isso.
Enfim então seremos felizes para sempre, pátria amada Brasil!!!
Angelita Meirelles
Professora de ensino fundamental
Resultado oficial da 5ª Manoca do Canto Gaucho
Já quanto ao resultado, durante a minha transmissão pela Radio Comunitária, fiz alguns comentários mais ácidos por conta das classificadas para a segunda noite, já que o balizador para a classificação segundo os jurados foram pequenos detalhes técnicos, pois o nível das musicas era bastante elevado e parelho: o Jari cantou muito na segunda noite em Até a Onde a Vista Alcança, mas na primeira noite foi um desastre, eu no júri, levando em conta o citado antes, não passaria ela para a segunda noite, o Raineri bárbaro com Instintos na final(poderia ser o melhor interprete), mas errou a letra na primeira noite e flagramos isso na transmissão e comentamos o assunto, se o que definia era os pequenos detalhes técnicos, também estaria fora. Bem, mas o caso é que todos cresceram muito na final e o resultado no meu entender foi justíssimo, claro que a gente de fora sempre escolhe as suas preferidas, eu cantei a pedra, tinha 3 candidatos a melhor interprete, o Raineri, o Casca(Jader Duarte) e a Aninha Pires com uma inclinação maior pela Aninha pois a sua atuação foi formidável, explorou com perfeição todas as possibilidades que a letra lhe proporcionou para interpretar e mais, com o detalhe de ser uma letra que trata do universo feminino ela soube com maestria tirar proveito disso. o primeiro lugar acho q poderia ser Romance do espinho Brabo ou mesmo Melador,já a melhor letra eu acho que Instintos, Melador e Romance do Espinho Brabo estavam no mesmo nivél, no entanto reafirmo o resultado foi justo e merecido e eu tinha plena certeza que Quando a Solidão tem Cismas de Tapera seria premiada e não por ser amigo do Cleiton e de muitas vezes como no caso dessa canção ficar conhecendo o trabalho antecipadamente enquanto bebemos um vinho aqui em casa e também por ser amigo e fã de carteirinha do Casca, fico feliz pela premiação deles e o Raineri vai já ta ficando entediante rererere. todo ano a mesma coisa, ele vem e levanta o caneco, parece o meu Inter.... hahahaha. A Manoca que sempre foi grande na sua essência desde o seu nascimento a gora também o é na sua estrutura e se falhas aconteceram é justamente pela proporção que ela vem tomando a cada ano, é preciso buscar uma maior profissionalização na questão do som ele é vital pra os músicos e pode comprometer e compromete a apresentação causando insegurança e ansiedade no momento da excussão da musica. quanto aos shows Buenas no sábado, valeu o investimento, bah!! Lambari e Jader Leal, que prazer ver meu querido amigo Jader voltando ao palco da Manoca agora fazendo o show e ainda mais junto com meu conterrâneo Jairo Lambari Fernandez parabéns aos dois belíssimo espetáculo e tenho certeza agradou o público presente. A apresentação do Festival que em outros anos deixou a desejar com erros de pronúncia do nome dos artistas(coisa de quem não é do meio e não conhece o pessoal), erros de protocolo e até de postura no palco(na tentativa de aparecer mais do que deve), tivemos dessa vez uma apresentação sóbria, equilibrada de quem tem cancha no assunto, parabéns Shana Müller.
Resultado
1º Lugar
Um Horizonte e Outro Mais
João Stimamilio
Raineri Sphor e Gustavo Oliveira
Raineri Sphor e Everson Maré
2º Lugar
Quando a Solidão tem Cismas de Tapera
Cleiton Evandro dos Santos e Eduardo Trojahn Silveira
Jader Duarte
Jader Duarte
3º Lugar
A Flor e o Espinho
Zé Renato Daut
Leonardo Almeira e Francisco Teixeira
Pirisca Grecco
Melhor Poesia
Romance do Espinho Brabo
Gujo Teixeira
Melhor Melodia
Um Horizonte e Outro Mais
Raineri Sphor
Melhor Intérprete
Aninha Pires
Melhor Instrumentista
Texo Cabral
Revelação
Douglas Mendes (violino)
Música Mais Popular
O Melador
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Ainda sobre a "elétrica" Moenda...
Ainda sobre a "elétrica" Moenda...
Como prometi, volto a falar da 24ª Moenda para acrescentar alguns comentários sobre os shows e premiação. Começando pelos shows, que emoção o Santo Antônio Canta a Moenda, com músicas que marcaram o festival. Emocionante e mostra o amor que a comunidade tem pelo seu festival. Ginásio cantando junto O Festival, foi de arrepiar! Também no domingo, o show de Arisson e Emerson Martins, vencedores da edição do ano passado -mas como cantam bem aquelas criaturas! Um show de respeitar... bom repertório, instrumental e vocal impecáveis. Mais uma ótima opção para shows de festivais, senhores organizadores!
Quanto ao resultado? Sim, gostei. Cada uma das finalistas tem um estilo diferente - e cada uma delas é muito boa no seu estilo. Então fico imaginando a dificuldade em definir uma premiação com tanta diversidade! Não queria estar na pele dos jurados - Caetano Silveira, Leandro Cachoeira, Rodrigo Bauer, Shana Müller e Zebeto Correia - ô situaçãozinha danada!
Se saíram muito bem, em todas as decisões. Talvez a única que não concordei plenamente foi Elétrica (foto1) em 1.º... quem sabe um segundo (inclusive comentei isso com o Érlon). Na minha humilde opinião, para primeiro caberia mais Violas do Sul do Brasil ou Cabeça, mas enfim... acho que a vencedora (que gostei desde a primeira vez que ouvi) fica dentro do contexto que, afinal, é a proposta do festival: compor sem "pré"-conceitos e integrar diferentes estilos... tem quem faça isso na letra, e há quem o faça na melodia - e é isso que vejo que Érlon fez em Elétrica.
E ela é o clima da Moenda... pra cima, arejada, com o Pirisca e o Érlon bem a vontade, baita astral. Se a letra é simples, a melodia é forte... um refrão que gruda na memória da gente...com uma "pegada" rockeira, assim como já fez o Luiz Carlos Borges e a Banda Estado das Coisas em outra edição da Moenda (grupo que segue seu Rock de Galpão).
Também gostei demais da interpretação do Vinícius (foto2) - e que música bonita! A das violas também, de arrepiar, resgatando junto a catira e a chula. Show de trabalho de pesquisa!
Enfim, comentei tudo isso para então chegar em como vejo o papel da Moenda, que não é um festival nativista, mas um festival de música brasileira -e dos mais ricos e fortes: é um espaço para a criação e, como diz o slogam usado em algumas edições, "Um festival sem fronteiras".
UNIVERSALIDADE:Nesta segunda pela manhã encontrei o Rodrigo Bauer (jurado) no café lá da pousada e, conversando sobre as músicas, escuto dele uma declaração bem interessante: disse que vivia na fazenda e ama a música campeira, mas muita coisa do que se está fazendo de música campeira hoje acaba sendo muito parecido e fechado.. (não lembro exatamente as palavras mas o sentido era esse). E acrescentou -"Nós tínhamos festivais onde se tinha na mesma edição Jayme Caetano Braun e Jaime Vaz Brasil, e isso é uma maravilha. É preciso mais dessa universalidade. E é por isso que gosto da Moenda". Falou e disse!
Parabéns aos jurados; a todos os finalistas, que deram um show no palco, e aos organizadores, em especial à competente Carmem Monteiro pela baita festa da música que tivemos! E até a próxima Moenda!
texto - Tânia Goulart / www.jornalnh.com.br/abcdogaucho.
Como prometi, volto a falar da 24ª Moenda para acrescentar alguns comentários sobre os shows e premiação. Começando pelos shows, que emoção o Santo Antônio Canta a Moenda, com músicas que marcaram o festival. Emocionante e mostra o amor que a comunidade tem pelo seu festival. Ginásio cantando junto O Festival, foi de arrepiar! Também no domingo, o show de Arisson e Emerson Martins, vencedores da edição do ano passado -mas como cantam bem aquelas criaturas! Um show de respeitar... bom repertório, instrumental e vocal impecáveis. Mais uma ótima opção para shows de festivais, senhores organizadores!
Quanto ao resultado? Sim, gostei. Cada uma das finalistas tem um estilo diferente - e cada uma delas é muito boa no seu estilo. Então fico imaginando a dificuldade em definir uma premiação com tanta diversidade! Não queria estar na pele dos jurados - Caetano Silveira, Leandro Cachoeira, Rodrigo Bauer, Shana Müller e Zebeto Correia - ô situaçãozinha danada!
Se saíram muito bem, em todas as decisões. Talvez a única que não concordei plenamente foi Elétrica (foto1) em 1.º... quem sabe um segundo (inclusive comentei isso com o Érlon). Na minha humilde opinião, para primeiro caberia mais Violas do Sul do Brasil ou Cabeça, mas enfim... acho que a vencedora (que gostei desde a primeira vez que ouvi) fica dentro do contexto que, afinal, é a proposta do festival: compor sem "pré"-conceitos e integrar diferentes estilos... tem quem faça isso na letra, e há quem o faça na melodia - e é isso que vejo que Érlon fez em Elétrica.
E ela é o clima da Moenda... pra cima, arejada, com o Pirisca e o Érlon bem a vontade, baita astral. Se a letra é simples, a melodia é forte... um refrão que gruda na memória da gente...com uma "pegada" rockeira, assim como já fez o Luiz Carlos Borges e a Banda Estado das Coisas em outra edição da Moenda (grupo que segue seu Rock de Galpão).
Também gostei demais da interpretação do Vinícius (foto2) - e que música bonita! A das violas também, de arrepiar, resgatando junto a catira e a chula. Show de trabalho de pesquisa!
Enfim, comentei tudo isso para então chegar em como vejo o papel da Moenda, que não é um festival nativista, mas um festival de música brasileira -e dos mais ricos e fortes: é um espaço para a criação e, como diz o slogam usado em algumas edições, "Um festival sem fronteiras".
UNIVERSALIDADE:Nesta segunda pela manhã encontrei o Rodrigo Bauer (jurado) no café lá da pousada e, conversando sobre as músicas, escuto dele uma declaração bem interessante: disse que vivia na fazenda e ama a música campeira, mas muita coisa do que se está fazendo de música campeira hoje acaba sendo muito parecido e fechado.. (não lembro exatamente as palavras mas o sentido era esse). E acrescentou -"Nós tínhamos festivais onde se tinha na mesma edição Jayme Caetano Braun e Jaime Vaz Brasil, e isso é uma maravilha. É preciso mais dessa universalidade. E é por isso que gosto da Moenda". Falou e disse!
Parabéns aos jurados; a todos os finalistas, que deram um show no palco, e aos organizadores, em especial à competente Carmem Monteiro pela baita festa da música que tivemos! E até a próxima Moenda!
texto - Tânia Goulart / www.jornalnh.com.br/abcdogaucho.
Classificadas para a SEARA de Carazinho
FASE GERAL
O Medo
Letra: Mário Amaral
Letra: Mário Amaral
Música: Carlos Catuípe
Aluamento
Letra: Vaine Darde
Aluamento
Letra: Vaine Darde
Música: Tuny Brum
Solito
Letra: Mauro Dias e Telmo Vasconcelos
Solito
Letra: Mauro Dias e Telmo Vasconcelos
Música: Matheus Alves
Testamento Tropeiro
Letra: Everton Michels e Robson Fogaça
Letra: Everton Michels e Robson Fogaça
Música: Everton Michels
O Poeta e a Folha Vazia
Letra: Martim César (foto)
O Poeta e a Folha Vazia
Letra: Martim César (foto)
Música: Paulo Timm (foto)
Do Jeito que dá
Letra: Osmar Proença
Do Jeito que dá
Letra: Osmar Proença
Música: Luciano Rodrigues
Pitaluga de Luzeiro
Letra: Rafael Chiapetta
Pitaluga de Luzeiro
Letra: Rafael Chiapetta
Música: Lisandro Amaral e Guilherme Collares
Tinquilibra Corpo Véio
Letra: Marco Antonio Nunes
Tinquilibra Corpo Véio
Letra: Marco Antonio Nunes
Música: Amilton Brum e Eri Cortes
Dias "Moreno" **
Letra: Luciano Ferreira
Dias "Moreno" **
Letra: Luciano Ferreira
Música: Edson Vargas
Ronda Galponeira
Letra: Eron Carvalho
Ronda Galponeira
Letra: Eron Carvalho
Música: Sérgio Rosa
Essência Guarani
Letra: Carlos Alberto Dahmer e Luis Alberto Pires
Letra: Carlos Alberto Dahmer e Luis Alberto Pires
Música: Valdomiro Maicá
Assim não dá
Letra e Música: Gilberto Lamaison
Léguas de trevo
Letra: Heleno Cardeal
Assim não dá
Letra e Música: Gilberto Lamaison
Léguas de trevo
Letra: Heleno Cardeal
Música: Lanes Cardeal
De volta a Sorocaba
Letra: Chico Saga, Ivo Ladislau e Mario Tressoldi
De volta a Sorocaba
Letra: Chico Saga, Ivo Ladislau e Mario Tressoldi
Música: Mario Tressoldi e Chico Saga
Serra, Campo e Cantiga sai em Setembro
Posto pra vocês a lista das músicas que estarão no palco do festival nos dias 09, 10 e 11 de Setembro. O 10º Serra, Campo e Cantiga é uma realização da ACOFEM juntamente com a prefeitura de Veranópolis.
PEALANDO A BRASINA (Chamarra)
Letra: Ivo Dickman
Música: Fabiano Dias
COLHEITAS (Milonga)
Letra: Paulo Righi, Guilherme Suman e Thiago Suman
Música: Arison Martins
TEMPORAL (Chacarera)
Letra: Rodrigo Bauer
Música: Ricardo Martins
PRESENTAÇO (Milonga Arrabaleira)
Letra: Gérson Silva de Souza
Música: Rafael Rocha Cardozo
AGUADAS (Milonga)
Letra e Música: Adilson Dutra
CANOA VAI (Chamamé)
Letra e música: Duca Duarte e Cristiano Quevedo
NAMORO DE GATO (Vanera)
Letra: João Sampaio e Diego Muller
Música: Érlon Péricles
POR UMA SOMBRA NO POVO (Chamamé)
Letra: José Carlos Batista de Deus e Eduardo Muñoz
Música: João Bosco Ayala e Angelo Franco
ÁGUAS DE SÃO MIGUEL (Quicumbi)
Letra: Ivo Ladislau e Vaine Darde
Música: Carlos Catuype
CANTO DE PAMPA E QUERÊNCIA (Milonga)
Letra: Ivanio Dickman
Música: Honório Tessaro
DOS LUGARES QUE A ALMA ME LEVA (Mazurca)
Letra: Caine Teixeira Garcia
Música: Zulmar Benitez
DE VIDA E MATE (Chamarra)
Letra: Jorge Nicola Prado
Música: Leonardo Diaz Morales
MOTIVOS (Milonga)
Letra: Mauro Dias, Fábio Prates e Zeca Alves
Música: Fábio Prates
ANJO DA PAMPA (Chamarrita)
Letra: Máximo Fortes
Música: Penna Flores
PEDIDO (Canção)
Letra: Tulio Souza
Música: Piero Ereno
TERRA MORTA (Milonga)
Letra e Música: Miro Saldanha
PUCHERO DA MORENA (Vanera)
Letra: Airton Pimentel Silveira
Música: Pedro Guerra Pimental
PÉ DE MATO (Canção)
Letra: Ivan Therra
Música:Adriano Sperandir
Repouse em paz
Por José Luís Fiori
Foi no dia 5 de fevereiro de 1998 que o ex-primeiro-ministro inglês, Tony Blair, anunciou, em Washington, junto com o presidente Bill Clinton, a decisão de convocar uma reunião internacional para discutir e atualizar a social-democracia, criando um movimento que foi chamado de "terceira via" ou “governança progressiva”. Naquele momento, brilhava a estrela do novo líder inglês, que recém havia sido empossado e conseguiu reunir, sucessivamente, em Florença, Washington e Londres, Bill Clinton, Lionel Jospin, Gerhard Schröder, Massimo D´Alema, Fernando H. Cardoso, Ricardo Lagos, entre outros governantes e intelectuais ligados de uma forma ou outra à social-democracia européia, ou ao partido democrata norte-americano.
O projeto comum era construir um novo programa que adequasse a velha social-democracia às novas idéias e políticas neoliberais, hegemônicas nas últimas décadas do século XX. O resultado foi uma geléia ideológica, com propostas extremamente vagas e imprecisas, que mal encobriam o seu núcleo duro voltado para a abertura, desregulação e desestatização das economias nacionais, e para um "prologement vaguement social de la révolution thatcheriste", como caracterizou na época, a revista francesa, Nouvelle Observateur.
Goste-se ou não, as idéias e os partidos socialistas e social-democratas deram uma contribuição decisiva à história do século XX, em particular à criação do “estado do bem-estar social”, depois da II Guerra Mundial. Mas na década de 80, a social-democracia perdeu fôlego político, e acabou perdendo a sua própria identidade ideológica, asfixiada pela grande “restauração” liberal conservadora, de Margerth Thatcher e Ronald Reagan. Isto aconteceu na Espanha, de Felipe Gonzalez, na França, de François Mitterand, na Itália, de Bettino Craxi, e também na Grécia, de Andreas Papandreu. Nos anos 90, entretanto, este movimento adquiriu outra densidade e importância, com a vitória democrata, de Bill Clinton, nos EUA, e do trabalhismo de Tony Blair, na Inglaterra.
Na América Latina, a história foi um pouco diferente, porque as novas políticas neoliberais apareceram – nos anos 80 - associadas à renegociação da dívida externa do continente, como se fossem apenas um problema de política econômica. E foi só no Chile e no Brasil, que a proposta da “terceira via” teve uma repercussão importante, durante a década de 90. No caso do Chile, com a formação da aliança entre socialistas e democrata-cristãos, e, em particular, durante o governo de Ricardo Lagos (1990-1996), que aderiu pessoalmente ao projeto liderado pelos anglo-saxões. E, no caso do Brasil, com a formação do Partido da Social-Democracia Brasileira (PSDB), e com a participação ativa do presidente Fernando H. Cardoso (1995-2002), na formulação das idéias e nas reuniões do movimento, ao lado de Tony Blair e Bill Clinton.
A “terceira via” teve uma vida muito curta. Talvez, por causa da superficialidade e artificialidade das suas idéias, talvez, porque seus líderes mais importantes acabaram sendo derrotadas nas urnas, ou passaram para a história como grandes fracassos ou blefes político-ideológicos. Como no caso do iniciador do movimento, o ex-primeiro-ministro Tony Blair, que foi afastado da liderança trabalhista em 2007, e se transformou no inimigo numero um da imprensa e da maioria da opinião publica inglesa, sob acusação de ter mentido para justificar a entrada do seu país na Guerra do Iraque, além de ter acobertado casos de tortura, por parte de suas tropas.
Tony Blair foi substituído por Gordon Brown, outro ideólogo da “terceira via” que acabou sofrendo uma das derrotas eleitorais mais arrasadoras da história do trabalhismo inglês. Bill Clinton também não conseguiu fazer seu sucessor, e passou para a história, como símbolo do expansionismo imperial americano, da década de 1990, a despeito de sua retórica “globalista” e democrática. Os demais participantes europeus do movimento também tiveram finais inglórios, como foi o caso de Lionel Jospin, Massimo D´Alema e Gerhard Schröder, e hoje ninguém mais fala ou lembra, na Europa ou nos Estados Unidos, do projeto da “terceira via”. Mas este factóide anglo-americano teve uma sobrevida, e só será enterrado definitivamente, em 2010, na América Latina. Primeiro, no Chile, depois da derrota eleitoral da “Concertacion” de Ricardo Lagos. E depois, no Brasil, com a provável derrota do partido social-democrata, de Fernando H. Cardoso, nas eleições presidências deste ano. Nos dois casos, o que mais chama a atenção não é a derrota em si mesma, é a anorexia ideológica dos dois últimos herdeiros da “terceira via”. Não se trata de incompetência pessoal, nem de um problema de imagem, se trata do colapso final de um projeto político-ideológico eclético e anódino que acabou de maneira inglória: o projeto do neoliberalismo social-democrata. Que repouse em paz !
Fonte: Agência Carta Maior.
Foi no dia 5 de fevereiro de 1998 que o ex-primeiro-ministro inglês, Tony Blair, anunciou, em Washington, junto com o presidente Bill Clinton, a decisão de convocar uma reunião internacional para discutir e atualizar a social-democracia, criando um movimento que foi chamado de "terceira via" ou “governança progressiva”. Naquele momento, brilhava a estrela do novo líder inglês, que recém havia sido empossado e conseguiu reunir, sucessivamente, em Florença, Washington e Londres, Bill Clinton, Lionel Jospin, Gerhard Schröder, Massimo D´Alema, Fernando H. Cardoso, Ricardo Lagos, entre outros governantes e intelectuais ligados de uma forma ou outra à social-democracia européia, ou ao partido democrata norte-americano.
O projeto comum era construir um novo programa que adequasse a velha social-democracia às novas idéias e políticas neoliberais, hegemônicas nas últimas décadas do século XX. O resultado foi uma geléia ideológica, com propostas extremamente vagas e imprecisas, que mal encobriam o seu núcleo duro voltado para a abertura, desregulação e desestatização das economias nacionais, e para um "prologement vaguement social de la révolution thatcheriste", como caracterizou na época, a revista francesa, Nouvelle Observateur.
Goste-se ou não, as idéias e os partidos socialistas e social-democratas deram uma contribuição decisiva à história do século XX, em particular à criação do “estado do bem-estar social”, depois da II Guerra Mundial. Mas na década de 80, a social-democracia perdeu fôlego político, e acabou perdendo a sua própria identidade ideológica, asfixiada pela grande “restauração” liberal conservadora, de Margerth Thatcher e Ronald Reagan. Isto aconteceu na Espanha, de Felipe Gonzalez, na França, de François Mitterand, na Itália, de Bettino Craxi, e também na Grécia, de Andreas Papandreu. Nos anos 90, entretanto, este movimento adquiriu outra densidade e importância, com a vitória democrata, de Bill Clinton, nos EUA, e do trabalhismo de Tony Blair, na Inglaterra.
Na América Latina, a história foi um pouco diferente, porque as novas políticas neoliberais apareceram – nos anos 80 - associadas à renegociação da dívida externa do continente, como se fossem apenas um problema de política econômica. E foi só no Chile e no Brasil, que a proposta da “terceira via” teve uma repercussão importante, durante a década de 90. No caso do Chile, com a formação da aliança entre socialistas e democrata-cristãos, e, em particular, durante o governo de Ricardo Lagos (1990-1996), que aderiu pessoalmente ao projeto liderado pelos anglo-saxões. E, no caso do Brasil, com a formação do Partido da Social-Democracia Brasileira (PSDB), e com a participação ativa do presidente Fernando H. Cardoso (1995-2002), na formulação das idéias e nas reuniões do movimento, ao lado de Tony Blair e Bill Clinton.
A “terceira via” teve uma vida muito curta. Talvez, por causa da superficialidade e artificialidade das suas idéias, talvez, porque seus líderes mais importantes acabaram sendo derrotadas nas urnas, ou passaram para a história como grandes fracassos ou blefes político-ideológicos. Como no caso do iniciador do movimento, o ex-primeiro-ministro Tony Blair, que foi afastado da liderança trabalhista em 2007, e se transformou no inimigo numero um da imprensa e da maioria da opinião publica inglesa, sob acusação de ter mentido para justificar a entrada do seu país na Guerra do Iraque, além de ter acobertado casos de tortura, por parte de suas tropas.
Tony Blair foi substituído por Gordon Brown, outro ideólogo da “terceira via” que acabou sofrendo uma das derrotas eleitorais mais arrasadoras da história do trabalhismo inglês. Bill Clinton também não conseguiu fazer seu sucessor, e passou para a história, como símbolo do expansionismo imperial americano, da década de 1990, a despeito de sua retórica “globalista” e democrática. Os demais participantes europeus do movimento também tiveram finais inglórios, como foi o caso de Lionel Jospin, Massimo D´Alema e Gerhard Schröder, e hoje ninguém mais fala ou lembra, na Europa ou nos Estados Unidos, do projeto da “terceira via”. Mas este factóide anglo-americano teve uma sobrevida, e só será enterrado definitivamente, em 2010, na América Latina. Primeiro, no Chile, depois da derrota eleitoral da “Concertacion” de Ricardo Lagos. E depois, no Brasil, com a provável derrota do partido social-democrata, de Fernando H. Cardoso, nas eleições presidências deste ano. Nos dois casos, o que mais chama a atenção não é a derrota em si mesma, é a anorexia ideológica dos dois últimos herdeiros da “terceira via”. Não se trata de incompetência pessoal, nem de um problema de imagem, se trata do colapso final de um projeto político-ideológico eclético e anódino que acabou de maneira inglória: o projeto do neoliberalismo social-democrata. Que repouse em paz !
Fonte: Agência Carta Maior.
Estimativas para 3 de outubro
Por Marcos Coimbra
Do jeito como vão, as eleições presidenciais não devem nos reservar surpresas de reta final. Ao contrário. Salvo algo inusitado, elas logo adquirirão suas feições definitivas, talvez antes que cheguemos ao cabo da primeira quinzena de veiculação da propaganda eleitoral na tevê e no rádio.
Por várias razões, a provável vitória de Dilma Rousseff- em 3 de outubro será saudada como um resultado extraordinário. Ao que tudo indica, ela alcançará uma coisa que Lula não conseguiu nem quando disputou sua reeleição: vencer no primeiro turno. Não que levar a melhor dessa maneira seja fundamental, pois o próprio Lula mostrou ser possível ganhar apenas no segundo e se tornar o presidente mais querido de nossa história.
É preciso lembrar que Lula não a obteve em 2006 por pouco, apesar de sua imagem ainda sangrar com as feridas abertas pelo mensalão. Ele havia chegado aos últimos dias daquele setembro com vantagem suficiente para resolver tudo ali mesmo e só a perdeu quando sofreu um ataque sem precedentes de nossa “grande imprensa”.
Aproveitando-se do episódio dos “aloprados”, fazendo um carnaval de sua ausência no debate na Globo, ela balançou um eleitorado ainda traumatizado pelas denúncias de 2005. Lula deixou de vencer em 1º de outubro, o que, no fim das contas, terminou sendo ótimo para ele. No segundo turno, a vasta maioria da população concluiu o processo de sua absolvição, abrindo caminho para o que vimos de 2007 em diante: ele nunca mais caiu na aprovação popular e passou a bater um recorde de popularidade atrás de outro.
Com as pesquisas de agora, é difícil estimar com precisão quanto Dilma Rousseff poderá ter no voto válido. Não é impossível que alcance os 60% que Lula fez, no segundo turno, na última eleição. E ninguém estranharia se ela ultrapassasse os 54% que Fernando Henrique obteve em 1994, com o Plano Real e tudo.
Para fazer essas contas, é preciso levar em consideração diversos fatores. Um é quanto Marina Silva poderá alcançar, a partir dos cerca de 8% que tem hoje. Há quem imagine que ela ainda cresça, apesar do mísero tempo de televisão de que disporá. Com uma única inserção em horário nobre por semana e um tempo de programa praticamente idêntico ao dos candidatos pequenos, não é uma perspectiva fácil.
O segundo fator é o desempenho dos candidatos dos partidos menores, dos quais o mais relevante é Plínio de Arruda Sampaio. Muito mais que seus congêneres de extrema esquerda, ele pode se transformar em opção para a parcela de eleitores que vota de forma mais ideo-lógica ou que apenas quer expressar seu “protesto”. Embora as pesquisas a respeito desse tipo de eleitor não sejam conclusivas, isso pode, talvez, ocorrer em detrimento de Marina: à medida que Plínio subir, ela encolherá. O que não afetaria, portanto, o tamanho do eleitorado que não votará em Dilma ou Serra.
Para, então, projetar o tamanho da possível vitória de Dilma, o relevante é saber o piso de Serra. Se ele cairá, considerando seu patamar atual, próximo a 30%.
Só o mais otimista de seus partidários acredita (de verdade) que a presença de Lula na televisão será inútil para Dilma e que seu apelo direto ao eleitor não produzirá qualquer efeito. Ou seja, ninguém acredita que ela tenha já atingido seu teto, com os 45% que tem hoje.
O voto em Serra tem, no entanto, três fundamentos, todos, aparentemente, sólidos: 1. É um político respeitado no maior estado da federação, que governou, até outro dia, com larga aprovação. 2. Representa o eleitorado antipetista,- aquele que pode até tolerar Lula, mas que nunca votou e nunca votará no PT. 3. Tem uma imagem nacional positiva, conquistada ao longo da vida e, especialmente, quando foi ministro da Saúde.
De São Paulo deve sair com 45% dos votos, o que equivale a 10% do País. O antipetismo lhe dá mais cerca de 10% e a admiração por sua biografia no restante do eleitorado, outro tanto (tudo em números redondos).
Se essas contas estiverem corretas, Serra teria pouco a perder nas próximas semanas. Em outras palavras, já estaria, agora, perto de seu mínimo.
Fica simples calcular o resultado que, hoje, parece mais provável para 3 de outubro: Serra, 30%; Marina e os pequenos, 10%; brancos e nulos, entre 8% e 10% (considerando o que foram em 2006 e 2002, depois da universalização da urna eletrônica); Dilma, entre 50% e um pouco menos que 55%. Nos válidos: Marina (e os pequenos) 11%, Serra 33%, Dilma 56%.
Talvez seja arriscado fazer essas especulações. Talvez não, considerando quão previsível está sendo esta eleição.
Fonte: Carta Capital.
Do jeito como vão, as eleições presidenciais não devem nos reservar surpresas de reta final. Ao contrário. Salvo algo inusitado, elas logo adquirirão suas feições definitivas, talvez antes que cheguemos ao cabo da primeira quinzena de veiculação da propaganda eleitoral na tevê e no rádio.
Por várias razões, a provável vitória de Dilma Rousseff- em 3 de outubro será saudada como um resultado extraordinário. Ao que tudo indica, ela alcançará uma coisa que Lula não conseguiu nem quando disputou sua reeleição: vencer no primeiro turno. Não que levar a melhor dessa maneira seja fundamental, pois o próprio Lula mostrou ser possível ganhar apenas no segundo e se tornar o presidente mais querido de nossa história.
É preciso lembrar que Lula não a obteve em 2006 por pouco, apesar de sua imagem ainda sangrar com as feridas abertas pelo mensalão. Ele havia chegado aos últimos dias daquele setembro com vantagem suficiente para resolver tudo ali mesmo e só a perdeu quando sofreu um ataque sem precedentes de nossa “grande imprensa”.
Aproveitando-se do episódio dos “aloprados”, fazendo um carnaval de sua ausência no debate na Globo, ela balançou um eleitorado ainda traumatizado pelas denúncias de 2005. Lula deixou de vencer em 1º de outubro, o que, no fim das contas, terminou sendo ótimo para ele. No segundo turno, a vasta maioria da população concluiu o processo de sua absolvição, abrindo caminho para o que vimos de 2007 em diante: ele nunca mais caiu na aprovação popular e passou a bater um recorde de popularidade atrás de outro.
Com as pesquisas de agora, é difícil estimar com precisão quanto Dilma Rousseff poderá ter no voto válido. Não é impossível que alcance os 60% que Lula fez, no segundo turno, na última eleição. E ninguém estranharia se ela ultrapassasse os 54% que Fernando Henrique obteve em 1994, com o Plano Real e tudo.
Para fazer essas contas, é preciso levar em consideração diversos fatores. Um é quanto Marina Silva poderá alcançar, a partir dos cerca de 8% que tem hoje. Há quem imagine que ela ainda cresça, apesar do mísero tempo de televisão de que disporá. Com uma única inserção em horário nobre por semana e um tempo de programa praticamente idêntico ao dos candidatos pequenos, não é uma perspectiva fácil.
O segundo fator é o desempenho dos candidatos dos partidos menores, dos quais o mais relevante é Plínio de Arruda Sampaio. Muito mais que seus congêneres de extrema esquerda, ele pode se transformar em opção para a parcela de eleitores que vota de forma mais ideo-lógica ou que apenas quer expressar seu “protesto”. Embora as pesquisas a respeito desse tipo de eleitor não sejam conclusivas, isso pode, talvez, ocorrer em detrimento de Marina: à medida que Plínio subir, ela encolherá. O que não afetaria, portanto, o tamanho do eleitorado que não votará em Dilma ou Serra.
Para, então, projetar o tamanho da possível vitória de Dilma, o relevante é saber o piso de Serra. Se ele cairá, considerando seu patamar atual, próximo a 30%.
Só o mais otimista de seus partidários acredita (de verdade) que a presença de Lula na televisão será inútil para Dilma e que seu apelo direto ao eleitor não produzirá qualquer efeito. Ou seja, ninguém acredita que ela tenha já atingido seu teto, com os 45% que tem hoje.
O voto em Serra tem, no entanto, três fundamentos, todos, aparentemente, sólidos: 1. É um político respeitado no maior estado da federação, que governou, até outro dia, com larga aprovação. 2. Representa o eleitorado antipetista,- aquele que pode até tolerar Lula, mas que nunca votou e nunca votará no PT. 3. Tem uma imagem nacional positiva, conquistada ao longo da vida e, especialmente, quando foi ministro da Saúde.
De São Paulo deve sair com 45% dos votos, o que equivale a 10% do País. O antipetismo lhe dá mais cerca de 10% e a admiração por sua biografia no restante do eleitorado, outro tanto (tudo em números redondos).
Se essas contas estiverem corretas, Serra teria pouco a perder nas próximas semanas. Em outras palavras, já estaria, agora, perto de seu mínimo.
Fica simples calcular o resultado que, hoje, parece mais provável para 3 de outubro: Serra, 30%; Marina e os pequenos, 10%; brancos e nulos, entre 8% e 10% (considerando o que foram em 2006 e 2002, depois da universalização da urna eletrônica); Dilma, entre 50% e um pouco menos que 55%. Nos válidos: Marina (e os pequenos) 11%, Serra 33%, Dilma 56%.
Talvez seja arriscado fazer essas especulações. Talvez não, considerando quão previsível está sendo esta eleição.
Fonte: Carta Capital.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
5ª MANOCA DA CANÇÃO
Aproximam-se os dias 28 e 29 de agosto, quando, novamente, eu e minha esposa Silvia, com a graça de Deus, trilharemos os caminhos ao encontro da linda cidade de Santa Cruz onde viverei a honra de ser jurado da 5ª edição da Manoca, um festival de música nativista desenvolvido por uma associação de pessoas abnegadas em prol da cultura gaúcha.
Em homenagem a esse importante festival que, ano a ano, se firma no calendário de eventos do Rio Grande do Sul, fiz estes singelos versos.
A VITÓRIA DA MANOCA
O pito estava nos lábios
Do índio a sorver distâncias
Mas faltava um horizonte
Pra emoldurar suas ânsias.
.......
A cultura de seu povo,
A marca dos ancestrais,
Pode se tornar fumaça
Como quem passa ao jamais.
...........
As auroras alemãs,
As mãos de mexerem terra,
Desenham, hoje, amanhãs
Longe da palavra guerra.
.........
Pêlo-duro – se me chamam,
Entenderei que é pra mim
Um elogio dos que amam
Pés descalços no capim...
..........
Santa Cruz tem o seu canto,
Quer ser palco da cultura
Do gaúcho que é campeiro
Ou vive da agricultura.
..........
Voluntários de um combate
Onde o sumo que se troca
É o simbolismo do mate
Pra vitória da MANOCA!
JUAREZ MACHADO DE FARIAS
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Gaitas roubadas
Pessoal
Recebi este email dos amigos do Grupo gaúcho Quero-Quero.
Vamos observar bem se não vemos essas gaitas por aí?
Como diz um amigo meu, "aí é prá matá". Roubar instrumento de músico, ninguém merece!
Segue o texto dos guris:
"Olá amigo!
Recentemente foram roubados dois instrumentos pertencentes ao Alex Rosa, gaiteiro do Grupo Quero-Quero.
Estamos pedindo a atenção dos colegas, músicos, comunicadores, amigos, enfim... e pedindo que divulguem este anúncio.
O instrumento de um músico é o seu "ganha-pão". Seguem as fotos das gaitas em anexo e os telefones para informações.
Obrigado!
Grupo Quero-Quero
17ª Estância da Canção Gaúcha: anunciadas as canções classificadas
Festival acontece de 14 a 17 de outubro, no Estádio Municipal
A Comissão Organizadora da 17ª Estância da Canção Gaúcha anunciou oficialmente na tarde de terça (24) as músicas classificadas para competir no evento, que acontece de 14 a 17 de outubro, no Estádio Municipal Sílvio de Faria Correa. A divulgação aconteceu em uma coletiva à imprensa local, onde foram divulgadas as 25 composições – nove da “Estancinha” (Fase Municipal) e da Fase Estadual, mais a vencedora do Canto da Terra de 2009 – que irão ao palco nas quatro noites.
A Comissão Organizadora da 17ª Estância da Canção Gaúcha anunciou oficialmente na tarde de terça (24) as músicas classificadas para competir no evento, que acontece de 14 a 17 de outubro, no Estádio Municipal Sílvio de Faria Correa. A divulgação aconteceu em uma coletiva à imprensa local, onde foram divulgadas as 25 composições – nove da “Estancinha” (Fase Municipal) e da Fase Estadual, mais a vencedora do Canto da Terra de 2009 – que irão ao palco nas quatro noites.
O anúncio foi feito pelo Presidente do Festival, Paulo Ricardo Saavedra, o Secretário de Turismo Marcos Vieira e o Patrão da Coordenadoria Tradicionalista Municipal (CTM), Júlio Saraiva, na sede do Turismo, no Edifício Sepé Tiaraju. “Estamos atingindo o que esperávamos, que é a apresentação de composições de excelente qualidade musical, e agora, vamos trabalhar para que o evento seja um sucesso”, frisou Saavedra.
A Comissão salienta que a classificação das músicas foi feita com antecedência, para dar tempo hábil de preparação ao Festival. A Estância da Canção Gaúcha é um evento organizado pela CTM, com realização da Prefeitura Municipal, e terá transmissão ao vivo pela internet, pelo site www.saogabriel.rs.gov.br. A triagem teve um total 575 músicas inscritas, que vieram de outros estados do Brasil e mesmo de outros países, como Argentina e Uruguai. Confira as composições classificadas, dentre elas, uma composição do Estado do Pará:
FASE LOCAL (ESTANCINHA)
“Depois das Léguas da Carreteira” (Milonga)
Letra: Osmar Proença
Música: Igor Silveira
“Dos Meus” (Chamarra)
Letra: Dalvan Medina
Música: Diego Vivian
“Flor de Porongo” (Milonga)
Letra: Edilberto Teixeira (in memorian)
Música: Carlos Cléber Dias Leal / Matheus Leal
“Lembranças” (Chamarra)
Letra: Ilo Bicca Neto
Música: Aroldo Torres e Ademo Rieffel
“Me Toca Um Xote” (Xote)
Letra: Francisco Luzardo
Música: Jean Pablo Machado
“Meus Olhos de Carreteiro” (Chamarra)
Letra: Ivonir Leher
Música: Luis Felipe Cornel Rodrigues
“Milonga do Interiorano” (Milonga)
Letra: Francisco Luzardo
Música: Jean Pablo Machado
“O Sustento Para Os Meus” (Rasguido Doble)
Vencedora do Canto da Terra
Letra: Osmar Proença
Música: Humberto Machado / Ita Cunha
“Trazendo Trechos nos Ombros” (Valsa)
Letra: Emerson da Silveira Fernandes
Música: Emerson Fernandes / Mateus Neves
“Vanereando” (Vaneira)
Letra e Música: Eugênio Simonetto
FASE ESTADUAL
“Ao Meu Picanço Arapuca” (Milongão)
Letra: Henrique Fernandes / Gilberto Lamaison
Música: Gabriel Lucas dos Santos (Não-Me-Toque-RS)
“Ares de Milonga” (Milonga)
Letra: Eron Carvalho (Santa Maria-RS)
Música: João Chagas Leite (Santa Maria-RS)
“Banhado Grande” (Milonga)
Letra: Heleno Cardeal (Santo Antonio da Patrulha-RS)
Música: Pedro Guerra (Porto Alegre-RS)
“Campeira” (Milonga)
Letra: Erlon Péricles / Duca Duarte (Porto Alegre-RS)
Música: Erlon Péricles / Duca Duarte (Porto Alegre-RS)
“Eu e Meu Cavalo” (Chacarera)
Letra: Angelo Franco (Porto Alegre-RS)
Música: Angelo Franco (Porto Alegre-RS)
“Lá no Rincão dos Bocó” (Vaneira)
Letra: Tadeu Martins (Santo Angelo-RS)
Música: Érlon Péricles (Porto Alegre-RS)
“Meus Chasque Não Tem Floreio” (Chamarra)
Letra: André Oliveira (São Gabriel-RS)
Música: Luciano Maia (Porto Alegre-RS)
“Motivos” (Valsa)
Letra: Fábio Prates / Mauro Dias / Zeca Alves (Santa Maria-RS)
Música: Fábio Prates (Santa Maria-RS)
“No Osso do Peito” (Milonga)
Letra e Música: Mauro Moraes (Porto Alegre-RS)
“O Homem das Tropas” (Chimarrita)
Letra: Xirú Antunes (Pelotas-RS)
Música: Luciano Maia (Porto Alegre-RS)
“Pitaluga de Luzeiro” (Chamarra)
Letra: Rafael Chiapeta (Cachoeira do Sul-RS)
Música: Lisandro Amaral / Guilherme Collares (Bagé-RS)
“Ponta de Lança” (Chamarra)
Letra: Márcio Nunes Correa / Hélvio Luis Casalinho
Música: Márcio Nunes Correa / Fabiano Bacchieri
“Pra Encilhar Caminhos”(Chamamé)
Letra: Mário Amaral (Marabá-PA)
Música: Tuny Brum (Santa Maria-RS)
“Respeito” (Milonga)
Letra: Adriano Alves (Dom Pedrito-RS)
Música: Jari Terres (São Gabriel-RS)
“Segunda-Feira Bem Cedo” (Chamarra)
Letra: Rogério Villagran (Lagoa Vermelha-RS)
Música: Rogério Villagran, Kiko Goulart e Vitor Amorim (Lages-RS)
“Vaca Parada” (Milonga)
Letra: Eduardo Munhoz / José Carlos Batista de Deus (Pelotas-RS)
Música: Fabrício Harden (Porto Alegre-RS)
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Com 13 anos de atraso, humoristas protestam contra entulho autoritário criado por FHC para se reeleger
Corria o ano de 1997, FHC era presidente, surfando no populismo dos déficits fiscais e cambiais do plano real, que quebrou o Brasil no ano seguinte. Com apoio da Globo, Veja, Estadão e Folha, planejou meticulosamente sua própria reeleição.
A emenda da reeleição foi a maior batalha e o maior escândalo, mas não foi a única para reeleger o demo-tucano.
Era preciso encurtar a campanha eleitoral na TV, para reduzir o período de exposição a críticas da oposição. Era preciso aplicar uma mordaça aos poucos dissidentes da imprensa que ousassem satirizar a imagem do "príncipe dos sociólogos". Era preciso "melar" os debates na TV.
Para isso foi criada, sob medida para reeleger FHC, a Lei 9504, de 30 de setembro de 1997, um ano antes das eleições.
Durante estes 13 anos, a lei nunca incomodou os donos de jornais e TVs e seus humoristas demo-tucanos. Eles se encarregavam de não fazer charges, nem humorismo forte contra FHC, a ponto de prejudicar sua reeleição, nem de serem multados pelo TSE.
Nas eleições de 2002 e 2006, o TSE era extremamente liberal, e os donos da imprensa puderam fazer o quiseram com a imagem de Lula, sem que o TSE e o MPE os incomodasse.
Agora a própria oposição judicializou a política. Acreditando que Serra realmente manteria a dianteira na frente das pesquisas, interessava interditar o debate político no judiciário, para fazer uma campanha silenciosa, travada.
A própria oposição submeteu o TSE aos rigores da lei 9504, processando por propaganda subliminar até a sombra do presidente Lula.
Até blogueiros, como nós, viramos alvo de perseguição, como se blogs fossem mero espaço para anunciantes.
O TSE passou a seguir a Lei 9504 com um rigor excessivo, e nela existe o artigo 45:
Art. 45. A partir de 1º de julho do ano da eleição, é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário:
...
II - usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito;
...
V - veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;
Após 13 anos da lei em vigor, só quando Dilma ultrapassou Serra, e a ser a candidata alvo para ser depreciada pelas charges, novelas e programas humorísticos, na forma de propaganda sublimnar negativa, "descobriram" que a lei criada para reeleger FHC "censura o humor" e "é inconstitucional".
É bom que o Congresso mude a lei eleitoral, após as eleições, para acabar com excessos e regulamentar o que se entende exatamente por "propaganda subliminar", mas é bom também que se dê nome aos bois de quem criou esse entulho autoritário, que tudo multa, e que quis exercer "controle sobre a imprensa" e sobre o humor, para sua própria reeleição: foi FHC e sua turma, incluindo José Serra, Alckmin, Jereissati, Agripino, Arthur Vigilio, Cesar Maia, e toda essa turma demo-tucana.
Humoristas famosos da Rede Globo e outros canais, só agora que Serra está atrás nas pesquisas, fizeram um protesto em frente ao Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, contra a lei.
Só erraram de endereço. Deveriam tê-lo feito em frente às sedes do PSDB, do DEMos, em frente ao apartamento de César Maia (DEMos), do vice do ex-Gabeira, da mansão de José Serra (PSDB/SP) em Pinheiros, do apartamento de FHC em Higienópolis.
domingo, 22 de agosto de 2010
Direto do Jardim da Saudade – 21 anos sem o gênio, louco, poeta e contestador Raul Seixas
Num álbum era um Guru, um Mago. No outro já buscava um Novo Aeon, fugindo dessa intitulação profética. Sempre fugindo do normal, do clichê. Ser Raul Seixas era criar uma Sociedade Alternativa que indagava os censores da ditadura militar. Era estar sempre a fim de explanar sobre a metafísica, astrologia e todas as inúmeras loucuras de um sujeito "normal", sujeito que aos dez anos de idade já desconfiava da verdade absoluta. Mas o Raulzito não era e não vivia um sonho sozinho. Carregava consigo milhares de seguidores. Seguidores de seus atos, crenças e poesia. O incrível e por isso julgo mágico, é ver que hoje, tanto tempo depois, numa era completamente digital, o Cd do Raul continua lá, na partilheira das novas gerações. E aí vem o 21 de Agosto, e tudo volta a memória. É mágico e real ao mesmo tempo. Os seguidores todos na rua mostrando que a Sociedade Alternativa estava mesmo, como dizia Raul Seixas, dentro de cada um de nós. Todos lá, ouvindo Ouro de Tolo, cantando Metamorfose Ambulante e esperando que a Cidade das Estrelas tenha uma sede em cada grande cidade. E na arte de sonhar, um sonho que se sonha junto, é um sonho que se torna realidade.
Raulzito um dia falou :"- Ou eu conquisto o Planeta ou eu desapareço daqui!".
Quando ‘desapareceu’, já havia conquistado o Planeta!
Fábio Pelinson / Da Hora
Confira a situação das candidaturas ao governo gaúcho
Justiça Eleitoral é a responsável por julgar as candidaturas eleitorais
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulga em sua página oficial na internet, através do link diulgaCand2010, a situação de todos candidatos que concorrem nesta eleição. Tarso Genro (PT), ex-ministro da Justiça no governo Lula, Aroldo Medina (PRP), Carlos Otavio Schneider (PMN), José Fogaça (PMDB), que se licenciou da prefeitura de Porto Alegre para concorrer às eleições, Julio Flores (PSTU), Motserrat Martins (PV), Pedro Ruas (PSOL), Yeda Crusius (PSDB), atual governadora do Rio Grande do Sul, tiveram suas candidaturas aprovadas assim como seus respectivos vices. José Fogaça (PMDB) teve a candidatura deferida, mas seu vice Pompeo de Mattos (PDT), obteve aprovação após recurso. Professor Guterres (PRTB) e sua vice Sueli Domingues, também do PRTB, tiveram as candidaturas indeferidas. Apesar da deferência da candidatura de Humberto Carvalho (PCB), seu vice, Nubem Medeiros, também do PCB, teve sua candidatura indeferida com recurso.
Alguns candidatos formaram coligações com outros partidos. Com o apoio do PTC, Aroldo Medina (PRP) representa a coligação Despertar Farroupilha. A coligação Juntos Pelo Rio Grande, encabeçada por José Fogaça (PMDB), reúne PDT, PTN e PSDC. Tarso Genro concorre com o apoio do PR, PSB, PC do B, partidos que juntamente com o PT formam a Unidade Popular Pelo Rio Grande. A coligação Confirma Rio Grande é a que agrega o maior número de partidos, Yeda Crusius é apoiada por PP, PRB, PSL, PSC, PPS, PHS e PT do B, além de seu partido, o PSDB. Os demais candidatos concorrem apenas com o apoio de seus respectivos partidos.
Nesta terça-feira, dia 17 de agosto, iniciou horário eleitoral nas emissoras de rádio e televisão do Brasil e se estende até 30 de setembro. No rádio serão dois blocos de 50 minutos, o primeiro às 7h e o segundo às 12h. Na televisão, o primeiro bloco será às 13h e o último às 20h30. O horário eleitoral será veiculado de segunda-feira à sábado. O primeiro turno das eleições acontece dia 3 de Outubro.
Rodolfo Sgorla da Silva / Agência Da Hora
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
CLASSIFICADAS PRO COOPÉRA!!
Em primeira mão posto pra vocês...
ANJO URBANO
Letra - Chico Saga-Mário Tressoldi-Flávio Júnior
Música - Chico Saga - Mário Tressoldi
Sicredi Nordeste - Rolante
O SUL EM SI
Letra - Juca Moraes
Música - João Bosco Ayala - Nilton Jr
Sicredi Centro Leste - Guaíba
O CAMPO JÁ NASCEU COOPERATIVA
Letra - Caine Teixeira Garcia
Música - Zulmar Benitez
Sicredi Fronteira Sul - Bagé
FRONDOSA BANDEIRA
Letra - Adão Quevedo
Música - MINHA!!!! Aline Ribas
Sicredi Zona Sul - São Lourenço do Sul
ORIGENS E PRINCÍPIOS
Letra - Alvandy Pereira Rodrigues
Música - Juliano Javoski
Sicredi Pioneira - Novo Hamburgo
IDEAL COOPERATIVISMO
Letra - Wolmar da Costa Flôres
Música - Jair Oliveria de Medeiros
Cooperagro - São Pedro do Sul
VENTOS DE ESPERANÇA
Letra - Flaubiano Lima
Música - Nilton Ferreira
Sicredi Nordeste - Rolante
CORAÇÃO SOLIDÁRIO
Letra - Ramires Monteiro
Música - Sabani Felipe de Souza
Sicredi Região Centro - Sta Maria
A UNIÃO FAZ A FORÇA!
Letra - Joel de Freitas Paulo e Othelo Caiaffo
Música - Juliano Moreno
Sicredi Sudoeste - Santana do Livramento
COOPERAR É PROGREDIR
Letra - Carlos Alberto Litti Dahmer
Música - Sandro Souza
Sicredi Augusto Pestana - Ijuí
O QUE SERÁ?
Letra - Belmiro Ferreira Pereira
Música - Luiz Cardoso
Sicredi Sudoeste - Santana do Livramento
UMA SÓ VOZ
Letra - Duca Duarte
Música - Cristiano Quevedo
Sicredi Vale do Camaquã - Piratini
COLMÉIA
Letra - Carlos O. Villela Gomes-Bianca Bergmam
Música - Jean Kirchoff
Sicredi Vale do Soturno - Faxinal do Soturno
A CANÇÃO DE TODOS NÓS
Letra - Rômulo Chaves
Música - Robledo Martins
Sicredi Grande Palmeira - Palmeira das Missões
ELOS DA CORRENTE
Letra - Wolmar da Costa Flores
Música - Cristiano Rodrigues
Cooperagro - São Pedro do Sul
O SONHO QUE VIVE NA GENTE
Letra - Thiago Suman e Guilherme Suman
Música - Matheus Alves
Sicredi Mil - Porto Alegre
NAQUELE TEMPO
Letra - Aliomar Pereira Rodrigues
Música - Adair Rubim de Freitas
Sicredi Grande Palmeira - Boa Vista das Missões
DA CAPITAL NACIONAL
Letra - José Henrique Rodrigues
Música - Raúl Carlos Quiroga Coronel
Sicredi Pioneira - São Leopoldo
DE CARREIRA ATADADA
Letra - Josué Fernando Scheffer
Música - Miguel Ângelo de Freitas
Sicredi Pioneira - Novo Hamburgo
SOB A LUZ DE UM NOVO DIA
Letra - Cristiano Quevedo
Música - Érlon Péricles
Sicredi Vale do Camaquã - Piratini
AS SETE LIÇÕES
Letra - Claudionir Araújo Bastos
Música - Jaime Ribeiro
Sicredi Itaqui - Uruguaiana
FEMININA
Letra - Chico Saga - Mário Tressoldi
Música - Chico Saga - Mário Tressoldi
Sicredi Nordeste - Rolante
UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO
Letra - Jaime Lopes Izquierdo
Música - Francisco Saratt
Sicredi Pol RS - Porto Alegre
NA ESCOLA DA NATUREZA
Letra - Belmiro Pereira
Música - Luiz Cardoso
Sicredi Sudoeste - Santana do Livramento
DEPOIS DAS CHAMAS
Letra - Rômulo Chaves
Música - Tuny Brum
Sicredi Grande Palmeira - Palmeira das Missões
CADA VEZ MAIS VIVO
Letra - Ivo Ladislau - Claudio Amaro
Música - Edson Vieira - Dani DK
Sicredi Metrópolis - Porto Alegre
LIÇÕES DA HISTÓRIA
Letra - João Albino de Medeiros Farias
Música - Luiz Carlos Ranoff
Sicredi Missões - Santo Angelo
VIÉS DOUTRINÁRIO
Letra - Áurea Rosangela da Rosa - Alberto Sales
Música - Zulmar Benitez
Sicredi Pioneira - Caxias do Sul
MINHA COOPERATIVA
Letra - José Claudino de Lucca
Música - José Claudino de Lucca
Sicredi Missões - Santo Angelo
A BANDEIRA DA COOPERAÇÃO
Letra - Dionei Kurt Wommer
Música - Dionei Kurt Wommer
Sicredi Região da Produção - Sarandi
fonte: www.osfestivais.blogspot.com
A ONU, A IMPUNIDADE E A GUERRA
A Resolução 1929 do Conselho de Segurança das Nações Unidas a 9 de Junho de 2010, marcou o destino do imperialismo.Sei lá quantos terão se apercebido de que entre outras coisas absurdas, o Secretário-geral dessa instituição, Ban Ki-moon, cumprindo ordens superiores, incorreu no disparate de nomear Álvaro Uribe -quando este estava quase a concluir seu mandato- Vice-presidente da comissão encarregada de investigar o ataque israelita à pequena frota humanitária, que transportava alimentos essenciais para a população sitiada na faixa de Gaza. O ataque ocorreu em águas internacionais a uma distância considerável da costa.Essa decisão outorgava a Uribe, acusado por crimes de guerra, total impunidade como se um país cheio de fossas comuns com cadáveres de pessoas assassinadas, algumas até com duas mil vítimas, e sete bases militares ianques, mais o resto das bases militares colombianas a seu serviço, não tivesse nada a ver com o terrorismo e o genocídio.Por outro lado, a 10 de junho de 2010, o jornalista cubano Randy Alonso, que dirige o programa ?Mesa Redonda? da televisão nacional, escreveu no sítio Web CubaDebate um artigo titulado: ?O chamado Governo Mundial se reuniu em Barcelona?, onde sublinha:?Chegaram até o confortável hotel Dolce em carros de luxo com vidraças obscuras ou em helicópteros.??Eram os mais de 100 chefões da economia, das finanças, da política e da mídia da América do Norte e da Europa, quem vieram até este lugar para a reunião anual do Clube de Bilderberg, uma espécie de governo mundial à sombra.?Outros articulistas honestos estavam acompanhando igual do que ele as notícias que conseguiram filtrar-se do esquisito encontro. Alguém muito mais informado do que eles estava seguindo a pista desses eventos havia muitos anos.?O exclusivo Clube que se reuniu em Sitges nasceu em 1954. Surgiu da idéia do conselheiro e analista político Joseph Retinger. Seus impulsores iniciais foram o magnata norte-americano David Rockefeller,o Príncipe Bernardo de Hola ndae o Primeiro Ministro belga, Paul Van Zeeland. Seus propósitos fundacionais eram combater o crescente ?anti norte-americanismo? que existia na Europa da época e encarar a União Soviética e o comunismo que cobrava força no Velho Continente.??Sua primeira reunião foi realizada no Hotel Bilderberg, em Osterbeck, Holanda, entre 29 e 30 de maio de 1954. Daí saiu o nome do grupo, que desde então se reúne anualmente, salvo em 1976.??Há um núcleo de afiliados permanentes que são os 39 membros do Steering Comittee, o resto são convidados.? ??a organização exige que ninguém ?conceda entrevistas? nem revele nada do que ?um participante individual tenha dito?. É requisito imprescindível um domínio excelente da língua inglesa [...] não há tradutores presentes.??Não se sabe a ciência certa os alcances reais do grupo. Os estudiosos do ente dizem que não é por acaso que se reúnam sempre pouco antes que o
G-8 (G-7 anteriormente) e que procuram uma nova ordem mundial de governo, exército, economia e ideologia única.??David Rockefeller disse em uma reportagem à revista ?Newsweek?: ?Algo deve substituir os governos e o poder privado, parece-me a entidade adequada para o fazer.???o banqueiro James P. Warburg afirmou: ?Goste ou não goste teremos um governo mundial. A única questão é se será por concessão ou por imposição.???Eles sabiam 10 meses antes a data exata da invasão ao Iraque; também o que ia acontecer com a borbulha imobiliária. Com informação como essa se pode fazer muito dinheiro em toda classe de mercados. E é que falamos de clubes de poder e de saber?.?Para os estudiosos, um dos temas que mais preocupa o Clube é a ?ameaça econômica? que significa a China e a sua repercussão nas sociedades norte-americana e européias.?A sua influência na elite a demonstram alguns com o fato de que Margaret Thatcher, Bill Clinton, Anthony Blair e Barack Obama estiveram entre os convidados ao Clube antes de que fossem eleitos à mais alta responsabilidade governamental na Grã-bretanha e nos Estados Unidos. Obama participou na reunido de junho de 2008 em Virgínia, EEUU, cinco meses antes da sua vitória eleitoral e o seu triunfo se prognosticava já desde a reunião de 2007.??Entre tanto sigilo, a imprensa foi tirando nomes daqui e dali. Entre os que chegaram a Sitges estavam importantes empresários como os presidentes da FIAT, Coca Cola, France Telecom, Telefônica da Espanha, Suez, Siemens, Shell, Novartis e Airbus.?Também se reuniram gurus das finanças e da economia como o famoso especulador George Soros, os assessores econômicos de Obama, Paul Volcker e Larry Summers, o flamante Secretário do Tesouro Britânico George Osborne, o ex Presidente de Goldman Sachs e British Petroleum Peter Shilton [...] o Presidente do Banco Mundial Robert Zoellic, o Diretor Geral do FMI Dominique Strauss-Kahn, o Diretor da Organização Mundial do Comércio, Pascal Lamy, o Presidente do Banco Central Europeu Jean Claude Trichet, o Presidente do Banco Europeu de Investimentos, Philippe Maystad.?Sabiam disso nossos leitores? Algum órgão importante da imprensa oral ou escrita disseram uma palavra? É essa a liberdade de imprensa de que tanto pregoam em ocidente? Algum deles pode negar que estas reuniões sistemáticas dos mais poderosos financistas do mundo são realizadas todos os anos, com a exceção do ano mencionado??O poder militar enviou alguns dos seus falcões -continua Randy-: o ex secretário de Defesa de Bush, Donald Rumsfeld, seu subalterno, Paul Wolfowitz, o Secretário-geral da NATO Anders Fogh Rasmussen e seu antecessor no cargo Jaap de Hoop Scheffer.??O magnata da era digital Bill Gates, foi o único assistente que falou alguma coisa à imprensa antes do encontro. ?Sou um dos que estará presente?, disse e anunciou que ?Sobre a mesa haverá muitos debates financeiros?.??Os especuladores da notícia falam de que o poder na sombra analisou o futuro do euro e as estratégias para salvá-lo; a situação da economia européia e o rumo da crise. Sob a religião do mercado e o auxílio dos drásticos recortes sociais se deseja continuar prolongando a vida do doente.?O Coordenador de Esquerda Unida, Cayo Lara, definiu com clareza o mundo que nos impõem os Bilderberg: ?Estamos no mundo ao invés; as democracias controladas, tuteladas e pressionadas pelas ditaduras dos poderes financeiros?.??O mais perigoso que foi publicado no jornal espanhol Público, é o consenso majoritário dos membros do Clube a favor de um ataque norte-americano a Irão [...] Lembre-se que os membros do Clube sabiam da data exata da invasão de 2003 ao Iraque dez meses antes de que acontecesse?.É por acaso uma invenção caprichosa a idéia, quando isto se soma a todas as evidências expostas nas últimas Reflexões? A guerra contra o Irão está já decidida nos altos círculos do império, e apenas um esforço extraordinário da opinião mundial poderia impedir que estoure num prazo de tempo muito breve. Quem oculta a verdade? Quem é que engana? Quem é que mente? Alguma coisa do que aqui é afirmado pode ser desmentido?
Fidel Castro Ruz15 de agosto de 2010
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