Produção cultural, eventos e festivais de música. Planejamento Estratégico e Operacional, Formação política, para sindicatos e ONGs

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Seguridade Social: o desafio da solidariedade e da universalização de direitos

CUT e CSA realizam oficina nesta quarta-feira durante Conferência Mundial em Brasília

Escrito por: CUT

 
 
A Central Única dos Trabalhadores realizará nesta quarta-feira (1º), em conjunto com a CSA (Confederação Sindical das Américas), a Oficina Internacional Seguridade Social: o desafio da solidariedade e da universalização de direitos na perspectiva do mundo do trabalho.
Com apoio da FES (Fundação Fiedrich Ebert), a atividade ocorre no espaço para atividades autogestionadas da I Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Seguridade Social, que estará acontecendo em Brasília na primeira semana de dezembro, no  Centro de Convenções Ulisses  Guimarães.
“A defesa de universalidade dos direitos, notadamente a importância da seguridade social na promoção do bem estar da sociedade e no desenvolvimento econômico, faz parte  das reivindicações históricas da CUT, desafio que tem uma importância estratégica ainda maior no contexto atual em que temos como tarefas avançar na implantação de um novo modelo de desenvolvimento no país e nas ações em defesa da seguridade social na América Latina”, diz a convocatória assinada pelo secretário geral da CUT, Quintino Marques Severo, e pelo secretário de Saúde do Trabalhador, Manoel Messias Melo.
De acordo com as lideranças cutistas, a Oficina terá como objetivos: Contextualizar e debater os determinantes e condicionantes da crise econômica mundial e seus reflexos no trabalho, nas relações de emprego e nos sistemas seguridade social, tendo como pano de fundo as distintas concepções de Estado e de cidadania; Identificar oportunidades e possibilidades de avanços na implantação ou ampliação dos sistemas de seguridade social, em especial nos países em desenvolvimento, a partir da Plataforma Continental de Seguridade Social e Consolidar diretrizes e propostas do movimento sindical em um documento de contribuição à I CMUSS, apontando para a importância da superação das iniqüidades, para o reforço da cooperação e da solidariedade.
A Oficina é aberta à participação do movimento sindical e aos participantes nacionais e internacionais da Conferência.  Conforme a programação anexa, na parte da manhã, no painel  “Crise Econômica, Trabalho e Seguridade Social” será feita um análise sobre os reflexos da crise nos sistemas de seguridade social na Europa e na América Latina; uma apresentação da experiência brasileira de proteção social e da Plataforma Continental de Seguridade  Social, como ferramenta da luta para avançar na implantação de sistemas de seguridade social na América Latina. Na parte da tarde, antes da abertura da Conferência, será consolidada um documento de contribuição do movimento sindical à Conferência.
Dada a importância do tema, a CUT está convocando seus sindicatos, Federações e Confederações para participarem da atividade.
Programa
             
Horário
Tema
09:30 – 10:30 h
Abertura
10:30 – 12:30
Mesa 1 : Crise Econômica, Trabalho e Seguridade Social
Expositor 1: Reflexos da crise na construção e desconstrução da seguridade social nos países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento  - Jesus Garcia Jimenez –OIT/ ACTRAV Turim
 Expositor 2 : A experiência brasileira de proteção social e de sistemas de seguridade social – Reginaldo - DIEESE
Expositor 3:  Oportunidades e possibilidades de avanços na implantação de sistemas de seguridade social universais – A Plataforma Continental de Seguridade Social como ferramenta de luta – Victor Baez – Coordenador da CSA
 
12:00 – 13:00
Debate
13:00 – 14:00
Almoço
14:00 – 16:00
Contribuições do Movimento Sindical à Conferência
·         Leitura e debate do Documento de contribuições

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A Maldição do Professor



Conta a lenda que, quando Deus liberou o conhecimento sobre como ensinar os homens, determinou que aquele"saber" ficaria restrito a um grupo muito selecionado de sábios. Mas, neste pequeno grupo, onde todos se achavam "semi-deuses", alguém traiu as determinações divinas...

Aí aconteceu o pior!!!!!!........

Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns mandamentos:

1º - Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.

2º - Não verás teu filho crescer.

3º - Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.

4º - Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera.

5º - A pressa será teu único amigo e as tuas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o china in box,se for da escola privada,na pública, o que sobrou do lanche dos alunos.

6º - Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.

7º - Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho;

8º - Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás.

9º - Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único,porque não terás tempo de ver outras coisas.

10º - As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que ensinam e as que não entendem. E verás graça nisso.

11º - A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te farás mais efeito.

12º - Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como tu,quando sobrar dinheiro do salário.

13º - Terás sonhos, com cronograma, planejamento, provas, fichas de alunos, provas substitutivas e não raro, resolverás problemas de trabalho neste período de sono.

14º - Exibirás olheiras como troféu de guerra.

15º - E, o pior........ inexplicavelmente gostarás de tudo isso...
 ORAÇÃO DO PROFESSOR


Planejamento que estais no computador
Carregado seja o Vosso Programa
Venha a nós o vosso ensinamento
Seja gerada a ficha de lançamento e avaliações
Assim no Diário como no e-mail
A contrapartida nossa de cada dia nos dai hoje,
Perdoai os nossos deslizes e sonecas nos HTPCs
Assim como nós perdoamos quando há deslizes dos coordenadores
Não nos deixeis cair em Auditoria da Supervisão.
E livrai-nos da Fiscalização da direção e suas visitas em sala de aula
Amém.

Economia Solid ária no Brasil

Presidente Lula fala sobre Economia Solidária em reunião do Conselho Nacional de Economia Solidária
A reunião aconteceu na quarta e quinta-feira, dias 17 e 18/11. O Conselho entregou ao presidente o relatório final da II Conferência Nacional de Economia Solidária. Na ocasião o presidente assinou 2 decretos importantes para o avanço da inserção da economia solidária nas políticas públicas do Estado Brasileiro: o PRONINC - Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares e o SNCJS - Sistema Nacional de Comercio Justo e Solidário. A solenidade de entrega dos documentos ao presidente Lula está prevista para o primeiro dia de reunião.
Na tarde do dia 17, logo após o ato, o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) organizou uma reunião junto aos conselheiros da sociedade civil. A pauta da reunião foi uma análise de conjuntura da economia solidária no país. O objetivo é refletir sobre os cenários possíveis das políticas de ecosol no Governo da Presidenta Dilma, além de enxergar os avanços, conquistas e desafios resultantes das eleições 2010 (tanto no executivo federal e estadual quanto no legislativo). Neste sentido o FBES apresentou um levantamento realizado nos Encontros Regionais, a respeito dos integrantes de governos e parlamentares eleitos nestas eleições que são aliados à Economia Solidária.
Outro momento desta reunião da sociedade civil foi dedicado a debater as tarefas e a agenda política dos atores e atrizes da sociedade civil para o período de transição governamental que se inicia.
Conheça o SNCJS
Fonte: Faces do Brasil
O Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário", ou, SNCJS é um conjunto de parâmetros: conceitos, princípios, critérios, atores, instâncias de controle e gestão, organizados em uma estratégia única de afirmação e promoção do Comércio Justo e Solidário em nosso país. Organizado em um documento que mescla mecanismos de regulamentação e de fomento, o SNCJS pretende se consolidar como política pública, através da promulgação de uma lei que o institucionalize. O SNCJS oficializa o reconhecimento pelo Estado Brasileiro do Comércio Justo e Solidário como política social de enfrentamento das desigualdades sociais e da precariedade das relações de trabalho. E, econômico, por proporcionar uma identidade aos produtos e serviços da Economia Solidária, agregando valor e conceito aos mesmos, e, assim, ampliando suas oportunidades de venda.
PRONINC
Fonte: www.finep.gov.br
O cooperativismo popular é uma forma de organização social que gera emprego e renda, mantendo relação direta com a melhoria da qualidade de vida dos estratos mais pobres da população. Para que as cooperativas populares sejam viáveis economicamente e sustentáveis socialmente, é necessário que possuam capacidade de autogestão, o que pode ser desenvolvido e aperfeiçoado pelas universidades.
Em 1997 foi criado o PRONINC - Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares, tendo como signatários a FINEP, o Banco do Brasil, a FBB e o COEP. Em 2003, a FINEP e a Fundação Banco do Brasil, em parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), do Ministério do Trabalho e Emprego, retomaram a discussão sobre os rumos do PRONINC, decidindo financiar novas Incubadoras de Cooperativas e dar apoio à manutenção das incubadoras em operação.
O objetivo essencial do PRONINC é utilizar o conhecimento e a capacidade existentes nas universidades para a constituição de empreendimentos cooperativos que proporcionem trabalho e renda. As universidades se envolvem com o PRONINC de duas formas: promovendo atividades de apoio à formação e desenvolvimento de cooperativas ou associações produtivas, principalmente através de Incubadoras Tecnológicas de Coo perativas Populares; e realizando pesquisas que visem a produzir conhecimentos relevantes para a consolidação da metodologia de incubação.
Notícias Gerais
Educação do campo ganha força
Fonte: Raquel Júnia - Escola Politécnica de Sáude Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)
O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Ministério do Desenvolvimento Agrária (Incra/MDA) existe desde 1998, mas só agora foi objeto de um decreto presidencial que o considera como política pública e detalha como deve ser implementado. O decreto que dispõe sobre a política de educação do campo e sobre o Pronera foi publicado no último dia 4 de novembro e afirma que devem ser ampliadas e qualificadas a oferta de educação básica e superior às populações que vivem nas zonas rurais. A ação foi realizada na mesma data em que mais de 600 pessoas se reuniam no IV Seminário Nacional do Pronera, em Brasília, para discutir os rumos do programa.
Em mais de duas páginas, o documento define a quem as políticas de educação do campo devem ser dirigidas - "agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, trabalhadores assalariados rurais, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, caboclos e outros que produzam suas condições materiais de existência a partir do trabalho no meio rural". O decreto especifica também mecanismos que devem ser adotados pelo poder público para o desenvolvimento da educação do campo - como a garantia de saneamento básico e energia elétrica, por exemplo, bem como uma série de adequações a serem asseguradas pelo poder público para o cumprimento pleno do direito das populações camponesas à educação. "Os recursos didáticos, pedagógicos, tecnológicos, culturais e literários destinados à educação do campo deverão atender às especificidades e apresentar conteúdos relacionados aos conhecimentos das populações do campo, considerando os saberes próprios das comunidades, em diálogo com os saberes acadêmicos e a construção de propostas de educação no campo contextualizadas", detalha o artigo 6o.. "O decreto institucionaliza aquilo que nós já fazíamos e discutíamos há muito tempo e incorpora um conjunto de princípios que vieram de uma construção coletiva com os movimentos sociais. Não foi um iluminado nem do MEC nem do Incra que pensou que deveriam ser esses os princípios simplesmente porque são bonitos. O debate do tema da educação do campo que o povo organizado foi fazendo ao longo desses 12 anos é que foi reconhecido no decreto", destaca a coordenadora geral de educação do campo e cidadania do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Clarice dos Santos.
No artigo 2o. do documento são considerados como princípios da educação do campo o respeito à diversidade; o incentivo à formulação de projetos político-pedagógicos específicos; o desenvolvimento de políticas de formação de profissionais da educação para o atendimento das especificidades das escolas do campo e valorização da identidade dessas escolas. O quinto princípio fala em controle social da qualidade da educação escolar e reconhece a importância da participação efetiva da comunidade e dos movimentos sociais do campo nesse processo.
Uma parte considerável do decreto é dedicada especificamente ao Pronera, de forma a detalhar objetivos do programa e definir que se concretizará por meio de convênios e parcerias com instituições de ensino públicas e privadas sem fins lucrativos e outros órgãos e entidades públicas. Erivan Hilário, do Coletivo Nacional de Educação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), reforça que o decreto de reconhecimento do Pronera como política pública já é uma demanda antiga. "A partir do decreto, o Pronera continua sendo um programa, mas ganha uma estrutura de política pública, ou seja, qualquer governo que entrar e sair, ele continuará existindo. O decreto coloca diretrizes e situa muito claramente a função do programa", avalia.
Números do Pronera
De acordo com o Incra, de 2003 a 2009 cerca de 354 mil alunos foram atendidos por instituições conveniadas ao Pronera, em todas as regiões do país. Foram ofertados cursos de nível superior em parceria com universidades, ensino técnico - inclusive integrado ao ensino médio -, educação de jovens e adultos (EJA) e ainda cursos de especialização e residência. A região nordeste concentra a maior parte dos alunos - mais de 163 mil.
Entre os cursos de nível superior estão sendo ofertados pedagogia, letras, agronomia, ciências agrárias, jornalismo, direito e licenciatura em educação do campo. A carta final do IV Seminário do Pronera destacou a importância do programa durante os 12 anos de existência: "o Pronera, no contexto da expansão das políticas públicas de Educação do Campo - interiorização das universidades e Institutos Federais, entre outras - tornou realidade o sonho de milhares de famílias que vivem no campo, de terem melhores escolas e melhor estudo para seus filhos. Com uma diferença fundamental: o regime de alternância dos tempos de estudos e experiências com currículos pautados na realidade, cultura e luta dos povos do campo. Estes asseguraram uma formação educativa para os jovens e adultos sem o abandono da vida no campo, fortalecendo assim a Reforma Agrária".
Para Erivan, o Pronera tem dado uma contribuição bastante significativa ao elevar a escolaridade da população assentada. Mas ele destaca que a educação no campo precisa avançar muito, já que, com exceção dos cursos de ensino médio integrado à formação técnica, não faz parte do programa o atendimento à educação básica - que é de responsabilidade dos estados e municípios, conforme assegura a legislação educacional. Maria Cristina Vargas, também do coletivo de educação do MST, completa: "Nossa pauta é ter escola em todos os assentamentos, ter a possibilidade da educação infantil, que é quase inexistente, a formação de educadores. Tem-se a ideia de que o camponês não precisa e não quer estudar, mas o que provamos com o Pronera e com outras ações é que o povo do campo, se tiver acesso, quer educação, quer se escolarizar", acentua.
Acórdão limita participação dos movimentos sociais
O IV Seminário do Pronera avaliou os avanços e desafios do programa e contou com a participação de reitores das universidades e outras instituições públicas de ensino, parlamentares, professores, assentados, estudantes, representantes dos movimentos sociais, sindicais e de organizações não-governamentais, coordenadores do Pronera nos estados, servidores do Incra e outros parceiros.
André Burigo, que, junto com a diretora Isabel Brasil, representou a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) no seminário, destaca que a forte presença dos movimentos sociais marcou o encontro, com a participação em quase todas as mesas de debates e também promovendo místicas no início das atividades. André ressalta ainda a importância do apoio manifestado pelos reitores das universidades públicas ao Pronera, inclusive por parte da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). "As pessoas presentes convergiram na ideia de que é preciso fortalecer o Pronera porque ele está entre as principais estratégias de luta por justiça social no campo", comenta.
A carta final do seminário elenca proposições para o avanço do programa no país, como a revisão do acórdão 2.653/08, determinado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O acórdão modifica a relação entre o Incra e as instituições conveniadas para oferta de cursos no âmbito do Pronera, uma vez que exige que seja feito um contrato por meio de processo licitatório, e não simplesmente um convênio firmado, como ocorria anteriormente. O mesmo instrumento também limita a participação dos movimentos sociais no processo de planejamento, execução e avaliação do programa. "Tal determinação atenta contra princípios constitucionais, notadamente em relação à autonomia universitária e contra a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que no seu art.1o., institui os movimentos sociais como educadores, junto com a família, os processos de trabalho, a sociedade, entre outros", afirma a carta final do seminário.
Ainda segundo o documento final, há, atualmente, mais de 50 projetos de cursos aprovados que beneficiariam cerca de cinco mil alunos, mas que ainda não estão em funcionamento devido a essa nova dinâmica exigida pelo acórdão. Para Clarice, sem assegurar a participação dos movimentos sociais em todas as fases do programa, não é possível que o Pronera se sustente. "Ora, os movimentos sociais são os grandes protagonistas desse programa. Não é possível fazermos um projeto de educação se não discutirmos isso com os movimentos que estão lá no dia a dia do campo, com imensos desafios, com uma população jovem e infantil que está em escolas que são normalmente muito atrasadas nos processos educativos e batem de frente com aquilo que os movimentos já concebem como projeto educativo. Como faremos isso sem chamar esse povo?", questiona.
Clarice salienta que sempre que se pensa em políticas inovadoras, como os cursos que são realizados no âmbito do Pronera, com forte presença dos movimentos sociais, surgem barreiras, como a do acórdão. "O Estado brasileiro é muito refratário a essas iniciativas novas que vêm do meio do povo. Em aspectos que já estamos lá na frente com os movimentos sociais, ainda estamos lá atrás nas formas de executar as políticas. Para continuarmos fazendo um programa assim, as políticas precisam ser mais maleáveis no que se refere à execução", alerta.
Além da revisão do acórdão, a carta final do seminário também propõe a aprovação, pelo Congresso Nacional, de lei autorizando bolsas de estudo para estudantes, professores e servidores públicos que atuam no Pronera, além da criação de espaços de formação continuada para professores, educadores, bolsistas e técnicos. Também aparecem como propostas a construção e adequação de escolas de educação básica, bem como a expansão da oferta de cursos e da produção de materiais pedagógicos, entre outras proposições.
Especialização em parceria com o Pronera
Um exemplo de formação financiada com recursos do Pronera e desenvolvida a partir dos princípios do programa - especialmente a construção conjunta com os movimentos - é o curso de especialização em Trabalho, Educação e Movimentos sociais, que será desenvolvido pela EPSJV a partir de janeiro de 2011.O curso, que é de pós-graduação, será destinado a militantes, dirigentes e responsáveis pela formação e educação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST. As aulas serão ministradas no Centro de Referência Professor Helio Fraga, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).
A homenagem a Manoel da Conceição
Por luzete
Um brasileiro prá ninguém colocar defeito: Manoel da Conceição
A Universidade Federal do Maranhão, o Centro de Ciências Humanas e o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais convidam para a cerimônia de entrega do título de Doutor Honoris Causa a Manoel da Conceição, lider das lutas camponesas e dos direitos humanos no Maranhão, conforme decisão do Conselho Universitário da UFMA.
A data da entrega será no dia 23 de novembro de 2010, no Auditório da Biblioteca Setorial do CCH(em São Luís), às 19h.
Quem foi Manoel da Conceição?
Filho de lavradores do vale do rio Itapecuru, Manoel vivenciou experiências que lhe propiciaram uma sólida convicção ética, humanista e socialista, de dedicação à causa dos trabalhadores. A começar, ainda na juventude, pela expulsão de sua família por proprietários rurais, violência presenciada ainda em inúmeros outros massacres; depois, a migração em busca de "terra liberta"; a crença evangélica e o início da militância; o envolvimento com o Movimento de Educação de Base (MEB), ligado à Igreja progressista; o engajamento na Ação Popular (AP) e a luta pelas Reformas de Base; até o golpe de 1964, quando sofreu as primeiras prisões.
Durante a ditadura militar, Mané se dedicou à organização e educação de trabalhadores rurais na região do rio Pindaré em sua luta contra o latifúndio e pela conquista da terra. Foi alvo de violenta repressão da polícia militar do governo José Sarney (1966-70), sendo baleado e preso em julho de 1968, ocasião em que teve parte da perna direita amputada por falta de atendimento médico. Na seqüência, foi preso pela polícia política (1972) e dado como "desaparecido", quando foi submetido a sessões de interrogatório e tortura, sendo solto graças à intervenção da AP e da Anistia Internacional. Liberdade breve, pois, mais uma vez, os militares o prenderam, desta vez em São Paulo, com mais torturas e sevícias (1975). Novamente a solidariedade - da Anistia e das Igrejas católica e protestante - conseguiu resgatá-lo das mãos assassinas da ditadura, com o que Manoel partiu para a Suíça (1976), onde permaneceu até a decretação da Lei da Anistia (1979).
No exílio, lançou o livro-denúncia Essa terra é nossa, contando sua história de luta pela reforma agrária e de resistência à ditadura, uma leitura necessária e fundamental para compreender os "anos de chumbo". Livro que acaba de ser reeditado pela UFMG (com o título: Chão de minha utopia), através do Projeto República, com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Foi Manoel da Conceição que deflagrou uma greve de fome em junho, contra a intervenção do Diretório Nacional que revogou a decisão estadual de apoiar Flávio Dino (PCdoB) para governador do Maranhão, aprovando, em substituição, o nome de Roseana Sarney (PMDB). Parcela expressiva da opinião pública e da imprensa tomou contato (quase) pela primeira vez com a pessoa de Manoel da Conceição.
Informações http://www.jornalpequeno.com.br/blog/oliveiraramos/?p=817
Oportunidades
Tecnologia sociais

Parem o muro do apartheid de Israel!

29 de novembro é Dia Internacional de Solidariedade ao povo palestino. “Stop the Wall” e CUT organizam ações conjuntas

Escrito por: Leonardo Severo

 
 
 
Maren Mantovani (BDS) e João Felício (CUT)
Maren Mantovani (BDS) e João Felício (CUT)
Neste 29 de novembro, Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, reproduzimos matéria sobre a recente visita à sede nacional da CUT da ativista italiana Maren Montovani, que vive há cinco anos na cidade de Ramalah, na Cisjordânia.
Integrante da organização em defesa dos direitos humanos do povo palestino “Stop the Wall” – entidade que luta contra a construção do muro do apartheid de Israel – e relações internacionais da BDS (Boicote, Desinvetimento e Sanções) – movimento que congrega centrais sindicais e movimentos populares contra a ocupação israelense -, Maren Montovani foi recebida pelo secretário de Relações Internacionais da CUT, João Felício.
Na oportunidade, o professor João Felício reiterou a condenação histórica da Central à ocupação colonial e racista dos territórios palestinos, bem como aos inúmeros atropelos de Israel às resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), sublinhando o apoio ao direito inalienável do povo palestino à auto-determinação e ao retorno dos refugiados, como expresso no 9º Concut.
 
Destacando a identidade com a determinação do povo palestino em sua luta por soberania, João Felício manifestou a solidariedade da CUT contra a construção do muro que retalha o território árabe e em repúdio à multiplicação dos assentamentos de Israel e ao cerco ilegal e desumano à Faixa de Gaza.
 
Maren agradeceu o apoio e denunciou com inúmeros exemplos a política de terrorismo de Estado e segregação levada a cabo pelos sionistas, que mantêm mais de sete mil palestinos presos - entre eles adolescentes e crianças -, do roubo da maior parte da água e da quase totalidade das terras férteis por Israel e de todo tipo de arbitrariedades cometidas pelos ocupantes. A multiplicação dos check-points, as mais de 600 barreiras militares israelenses que tornam impossível a locomoção por terras palestinas, é uma entre tantas violações que transformam trajetos de minutos numa verdadeira odisseia.
A ativista sublinhou o significado da solidariedade da CUT e de todo o povo brasileiro contra o muro segregacionista erguido por Israel, bem como suas políticas “que lembram o regime nazista”. “A mesma empresa que constroi o muro do apartheid contra os palestinos, informou, é a que ergue a muralha que separa os Estados Unidos do México. Daí a importância de termos ações dos movimentos sindical e social articuladas internacionalmente”, frisou. Ela lembrou do êxito da mais recente campanha de boicote contra produtos made in Israel, que conseguiu chamar a atenção da opinião pública mundial ao bloquear importantes portos como o da África do Sul, Suécia, Noruega, Índia e até mesmo o de San Francisco, nos EUA.
O fato do Brasil se somar a um boicote a produtos israelenses – já que é o terceiro maior consumidor de armas de Israel e com algumas produções conjuntas no setor armamentista -, ponderou Maren, tende a fazer com que uma eventual adesão à campanha de boicote, desinvestimento e sanções contra o país sionista tenha grandes repercussões. “O regime israelense sente sempre quando é pressionado no bolso. É o dinheiro que o faz reagir. Daí a relevância de uma campanha de solidariedade que levante questões como a não-assinatura ou rompimento com os Tratados de Livre Comércio (TLCs) com Israel”.
A ativista italiana convidou a CUT a organizar uma delegação sindical para se fazer presente na Palestina no dia 30 de março de 2011, quando é lembrado o Dia da Terra – data em que houve um confisco massivo das terras mais férteis por Israel. Conforme Maren, o peso e a representatividade nacional e internacional da CUT tornam toda e qualquer ação da central brasileira em repúdio e condenação à política segregacionista israelense, “muito significativa”.
Ao final da reunião, João Felício disse que, com base nas novas informações e no agravamento da crise humanitária, a CUT vai ampliar a mobilização para o cancelamento do Acordo de Livre Comércio com Israel, bem como exigir o fim do comércio de armas com aquele país.
Ao mesmo tempo, o dirigente cutista defendeu que é hora de ampliar as relações bilaterais entre as organizações para que os trabalhadores e a sociedade brasileira se mantenham informados sobre a realidade da ocupação e em permanente luta contra a injustiça. Entre as propostas apresentadas, está a de que os professores brasileiros debatam durante um dia no ano sobre a situação desumana a que os palestinos vêm sendo submetidos.
“A delegação palestina, junto com a cubana, é sempre uma das mais aplaudidas nos congressos da CUT. Estreitar as relações com o povo palestino é um sentimento solidário que está muito presente na nossa base e na sociedade brasileira. Lutamos para que todos os povos do mundo tenham direito à sua soberania e auto-determinação, sem o que não há liberdade”, concluiu João Felício, aceitando o convite para visitar o país ocupado.

Contra a retirada de direitos

CNQ-CUT manifesta total solidariedade à luta dos trabalhadores e trabalhadoras na Braskem nos EUA

Escrito por: CNQ-CUT

A Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ-CUT) acompanha com atenção a luta dos trabalhadores da unidade da Braskem, em Neal, no Estado de Virgínia Ocidental (West Virginia), nos Estados Unidos.
De acordo com informações recebidas de representantes sindicais daquele país, cerca de 70 funcionários da unidade paralisaram as atividades em 15 de agosto e, desde então, eles vêm resistindo contra a intenção da empresa de retirar direitos, como plano de saúde, complementação de aposentadoria e regras de trabalho.
O Sindicato, que representa esses companheiros, é filiado à Central United Steelworkers, (USW) , uma confederação sindical dos trabalhadores nos EUA e Canadá.
Brasil e EUA
Situação semelhante é também enfrentada pelos trabalhadores e trabalhadoras nas unidades da Braskem no Brasil.
O avanço monopolista da empresa no setor petroquímico brasileiro é motivo de preocupação da CNQ-CUT e foi denunciado diversas vezes ao governo e à sociedade em geral.Com as mudanças recentes que ocorreram nesse setor, a Braskem surge com poder absoluto para ditar os preços das matérias.
Entendemos também que qualquer monopólio privado na indústria petroquímica é danoso à sociedade em geral. Já para os trabalhadores, as conseqüências são desastrosas. Observamos a intensificação do ritmo de trabalho, a falta de mecanismos democráticos de participação nas decisões da empresa.
A Braskem intensificou a precarização das relações de contratação de trabalho, especialmente no que diz respeito às condições de segurança e saúde, além de adotar práticas anti-sindicais. Situação essa que é constantemente denunciada pela CNQ e pelos sindicatos do ramo.
Da mesma forma que repudiamos a postura que a empresa adota em nosso país, repudiamos também - com veemência - essa mesma prática que a Braskem adota contra os companheiros estadunidenses e, daqui do Brasil, apelamos para que a empresa ponha fim ao conflito, garantindo os direitos e atendendo às reivindicações desses trabalhadores.
A Confederação Nacional do Ramo Químico manifesta total solidariedade e apoio à luta dos companheiros da Braskem nos Estados Unidos. Nosso compromisso é sempre com os interesses da classe trabalhadora, independente de fronteiras geográficas ou da origem das empresas que violem esses direitos, pois sabemos muito bem que a face do capital é única e perversa em qualquer país.
Confederação Nacional do Ramo Químico – CNQ-CUT
Novembro de 2010
Antenor Eiiji Nakamura – Kazu - Coordenador Geral da CNQ-CUT
Fábio Augusto Lins - Secretaria de Relações Internacionais da CNQ-CUT 
Cairo Garcia Corrêa - Secretaria Setorial Petróleo e Petroquímica da CNQ-CUT

sábado, 27 de novembro de 2010

5º Fórum Social Pan-Amazônico

Professora da Universidade do Pará critica modelo energético brasileiro e cobra ampliação da participação da CUT no debate ambiental

Escrito por: Luiz Carvalho



Pantoja, Carmen Foro (Sec. Meio Ambiente da CUT), Miriam, Raimunda, Manoel Imbiriba (Dir. Fetagri) e o deputado estadual José Maria na mesa de abertura


Pantoja, Carmen Foro (Sec. Meio Ambiente da CUT), Miriam, Raimunda, Manoel Imbiriba (Dir. Fetagri) e o deputado estadual José Maria na mesa de abertura
 












Em seminário que a Central Única dos Trabalhadores promoveu durante o primeiro dia do 5º Fórum Social Pan-Amazônico, em Santarém, no Pará, a professora e doutora pela Universidade Pública do Pará, Raimunda Monteiro, criticou o modelo de construção de hidrelétricas e de exploração de minerais no Brasil.

Durante o debate no período da tarde, que teve como tema a ação sindical nos impactos de grandes projetos da Amazônia, ela também apontou a necessidade da CUT ter uma intervenção nacional mais ampla em relação a essas questões.  


No início da intervenção, Raimunda afirmou que o governo Lula deveria ter discutido mais com a sociedade o plano hidrelétrico. “Hoje, há um uso exaustivo das barragens e quem pauta isso são os empreiteiros articulados com empresários de outros setores como ferro, turbinas e asfalto. Isso ocorre sem qualquer resistência dos gestores do setor elétrico, que por uma questão de governabilidade, foram mantidos e são os mesmos do governo de FHC (Fernando Henrique Cardoso)”, disse.

Para ela, a resposta para o aumento da demanda por energia, resultado da melhoria do poder econômico da população brasileira e da consequente ampliação do acesso ao consumo, está equivocada. “Não estamos investindo para explorar fontes alternativas”, comenta.

Custo alto
Utilizando como exemplo a usina de Belo Monte, ela citou os impactos que um grande projeto como esse causam. A professora ressaltou que o rio Xingúa terá a capacidade reduzida em 100 km, 20 mil famílias serão desalojadas e outras 100 mil ainda não tem definido para onde irão, já que estão fora da responsabilidade direta dos responsáveis pelo projeto.

Segundo Raimunda, a internacionalização do subsolo brasileiro é outro ponto estratégico que demonstra fragilidade .”Todos os estoques da bacia de bauxita na Amazônia estão mapeados e os direitos nas mãos de grandes multinacionais do Canadá e dos EUA. Há um projeto no Congresso para regular a exploração mineral e devemos intervir nessa discussão”, definiu.

Educação e atuação cutista ̶
Ela comentou também a necessidade de uma intervenção dos movimentos sociais para mudar os princípios que norteiam a produção de conteúdo nas universidades. “Devemos pautar a pesquisa que os universitários farão, cobrar para que elaborem soluções voltadas a alternativas de produção de energia. Precisamos inverter as políticas de ciências e tecnologia na formação de nossos engenheiros, porque os que formamos hoje só sabem fazer barragem”, critica.

A professora acredita ainda que o Brasil é a próxima fronteira de privatização das águas e, por isso, as forças desenvolvimentistas precisam lutar pela criação de um comitê de bacias que discuta ações com o conjunto da sociedade.

Nesse processo, ela avalia que a CUT deve estar mais presente. “Não é possível que a hidrelétrica de Tapajós, com todos os interesses econômicos nela envolvidos, enfrente a resistência de um sindicato de trabalhadores rurais de Itaituba. Com qual capital crítico e de formação esses companheiros vão interpelar a Engevix, a Odebrecht? Tem que haver uma articulação mais ampla da CUT.”

Avanços no governo Lula e Brasil protagonista

Apesar das críticas, Raimunda destaca que o governo do presidente Lula avançou em questões como o combate ao desmatamento. “O macrozoneamento da Amazônia foi uma grande ação porque significou enfrenta forças atrasadas agrárias. Temos o Amapá e o Acre organizados e se não fosse assim, a apropriação ilegal de terras por parte de grileiros já teria tomado conta. O projeto de desenvolvimento sustentável, por meio da Lei de Gestão de Florestas Públicas, também permitiu o investimento local sem que isso atacasse os povos originais da terra”, explica.

Por fim, ela ressalta que o Brasil tem a chance de crescer sem deixar um fardo para as próximas gerações. “Chegamos a um ponto em que lideramos debates avançados no mundo sobre como gerenciar economias, como distribuir renda, como fazer políticas públicas. Também temos condição de liderar um debate sobre como produzir energia limpa e não às custas da destruição de outro patrimônio que é a a biodiversidade, a floresta e as águas. Temos que continuar liderando um novo padrão de desenvolvimento, mais distributivo e com maior cooperação aos vizinhos mais pobres inaugurado pelo governo Lula e para isso não devemos adotar um modelo atrasado”, define.


Desenvolvimento realmente sustentável
No período da manhã, a CUT promoveu uma oficina que tratou do projeto “Sindicalismo e Meio Ambiente”, organizado pela entidade na região.

Presidente da Central no Pará, Miriam Andrade, afirmou que o programa mapeou com a comunidade os principais problemas socioambientais.
A dirigente citou as lutas que o movimento sindical deve bancar para garantir o desenvolvimento sustentável. “Uma grande quantidade de empresas estão vindo para nosso Estado e iremos cobrar do governo que qualifique os trabalhadores para evitar o desemprego e a pobreza quando o serviço terminar. Assim como também iremos cobrar a criação de moradias, aumento da oferta de saneamento básico, educação, segurança pública”

Emprego x meio ambiente

Membro da direção da direção da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará (Fetagri) e deputado estadual recém-eleito José Maria (PT-PA) comentou o caso da instalação da empresa Alcoa em Juruti, também no Pará, para a extração de minério.

No município, grande parte das pessoas vivia da agricultura de sub existência e enxergavam o empreendimento como uma grande oportunidade de emprego e renda. “A proximidade do movimento sindical com as comunidades permitiu que iniciássemos uma trabalho de conscientização e forcássemos a abertura do diálogo com a empresa. O resultado foi a criação de condições para iniciar o processo de licenciamento ambiental, diminuindo os impactos e criando uma agenda positiva em parceria com o poder público para construção de escolas, estradas, além de reforma e construção de hospitais, beneficiando cerca de 200 famílias.”

Até segunda –
A 5ª edição do Fórum Social Pan-Amazônico segue até o dia 29 de novembro. Nesta sábado (27), ocorrem as atividades gestionadas com base nos quatro temas principais do evento: defesa da mãe terra; poder para o povo da pan-Amazônia; direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais e culturas, comunicação e educação popular.

No mês da Consciência Negra

Para marcar o centenário da Revolta da Chibata, CUT-RJ promove noite de homenagens a João Cândido

Escrito por: CUT-RJ

A Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (CUT-RJ) fez história ao marcar o centenário da Revolta da Chibata com duas homenagens promovidas nesta quinta-feira (25) em sua sede. Primeiro a secretária de Combate ao Racismo, Glorya Ramos, e outros dirigentes da central entregaram a seis destacados trabalhadores negros o Diploma João Cândido. Logo após, foi inaugurada, na praça da sede da CUT-RJ, a estátua do “Almirante Negro” que liderou a Revolta da Chibata.
No início da cerimônia, Glorya lembrou também as questões relativas às mulheres, já que 25 de novembro é o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher, e pediu que os oradores não esquecessem disso em suas falas. O secretário de Administração e Finanças da CUT-RJ, José Garcia Lima, saudou os presentes em nome do presidente Darby Igayara. Em sua fala, Lima ressaltou a importante mudança no tecido social do país, a partir dos avanços conquistados pela classe trabalhadora durante o atual governo.
Compuseram a mesa as diretoras da central Marlene Miranda e Thiara Nascimento e o diretor Jadir Baptista, além de Glorya Ramos. O secretário de Organização e Política Sindical, Indalécio Wanderley, também prestigiou o evento. Militantes e dirigentes de sindicatos como Sisejufe, Sinpro-Campos, FUP, Sindipetro-Caxias, Seeb-Rio e movimentos como o de negros e o de jovens do Partido dos Trabalhadores, entre outros, marcaram presença na cerimônia.
Os seis trabalhadores agraciados com o Diploma João Cândido foram (em ordem alfabética):
Amauri Mendes Pereira- professor da Uezo
Luis Antonio Souza da Silva- coordenador geral do Sinttel-Rio
Manoel Ramos da Silva (Black)- diretor do Sindipetro-Caxias
Tércio Amaral- Sintergia
Wilson Roberto Prudente- procurador do Ministério Público do Trabalho
Yedo Ferreira- dirigente do MNU - Movimento Negro Unificado
Fonte: Imprensa CUT-RJ

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A ação sindical em tempos de crise


A ação sindical em tempos de crise

Preço: R$ 35,00



Sinopse

Este estudo tem como proposta trazer para o debate as questões ligadas ao Movimento Sindical em Santa Cruz do Sul e a sua importância frente ao desenvolvimento regional. Para tanto, analisa a ascensão e a crise do sindicalismo no Brasil, contextualizando no debate sobre a crise em nível mundial: como surge e se desenvolve o Novo Sindicalismo no município, suas relações políticas e ideológicas com outros movimentos, a relação sindicato/partido. Assim, procura-se demonstrar que, em que pese a pouca produção teórico/acadêmica acerca do tema, é possível notar a importância deste segmento no desenvolvimento do município e da região. Mas, ao reconhecer essa importância, não se deixou de olhar também os problemas enfrentados pela organização dos trabalhadores, seus equívocos, seus avanços e também recuos, porque é nesse movimento dialético que se constrói a identidade da classe trabalhadora.

Aumento do nível de ocupação mantém desemprego em queda

Dieese divulga PED de outubro

Escrito por: Dieese


Em outubro de 2010, nas sete regiões que compõem o Sistema PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) - a taxa de desemprego recuou dos 11,4%, registrados em setembro, para os atuais 10,8%, apontando uma redução de 5,3%.  Estas informações fazem parte da PED, realizada regularmente pelo convênio mantido entre a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o DIEESE, com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e parceria com instituições e governos locais nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo e no Distrito Federal. Em relação a outubro de 2009, a taxa de desemprego apresentou queda de 19,4%, já que naquele mês correspondia a 13,4%.
 
O total de desempregados, em outubro, foi estimado em 2.400 mil pessoas, o que representa uma redução de  4,6% (ou 116 mil pessoas a menos) em comparação com setembro.  Em relação a outubro de 2009, o total de desempregados teve diminuição de 531 mil pessoas,  com uma queda de 18,1% no total. 
 
A população economicamente ativa chegou, no último mês, a 22.213 mil pessoas, com 107  mil pessoas incorporadas ao mercado de trabalho (crescimento de 0,5%). Em relação a igual período em 2009, a PEA registrou expansão de 1,5%, o que representa o acréscimo de 326 mil pessoas à força de trabalho.
 
O nível de ocupação cresceu 1,1%, o que representa a abertura de 223 mil vagas, número mais que suficiente para absorver as 107  mil pessoas que chegaram ao mercado de trabalho, em outubro.  Assim, o total de ocupados somou 19.814 mil pessoas, o que significa uma evolução de 4,5% (ou 857 mil novos ocupados) em relação a outubro de 2009.
 
A geração de postos de trabalho, em outubro, registrou o maior número absoluto no setor Serviços, responsável pela criação de 152 mil vagas, com um aumento de 1,4%. Em termos relativos, este desempenho foi superado pela Construção Civil que gerou 30 mil ocupações, o que representou um aumento de 2,4%. A Indústria abriu 33 mil postos, com crescimento de 1,1%. Em 12 meses, o maior crescimento relativo ocorreu na Indústria onde os 198 mil empregos criados significaram um aumento de 7,1%. O Comércio - que no mês teve criação de apenas 12 mil ocupações - apresentou avanço, em um ano, de 4,8%, ou 149 mil vagas. O setor Serviços  registrou a abertura de 469 mil postos, uma variação de 4,6%. A mesma variação ocorreu na Construção Civil, onde foram geradas 56 mil ocupações. 
 
O trabalho assalariado foi o que mais cresceu no mês, com a criação de 255 mil empregos (1,9%), devido ao desempenho do setor privado, onde foram abertos 226 mil postos (variação de 2,0%), sendo 168 mil de assalariados com carteira assinada. Houve decréscimo no trabalho autônomo (-67 mil vagas, variação de -1,9%). Em 12 meses, o assalariamento com vínculo formal aumentou 8,5% (730 mil empregos). Houve redução de 1,6% no trabalho autônomo (-57 mil postos) e de 3,2% no emprego doméstico (com eliminação de 47 mil vagas). 
 
Em setembro, o nível de rendimentos de ocupados e assalariados voltou a crescer no conjunto de regiões pesquisadas. Para o rendimento médio dos ocupados, a elevação foi de 1,8%, e seu valor chegou a R$ 1.344, enquanto o salário médio subiu 2,6%, equivalendo a R$ 1.397. Entre setembro de 2009 e deste ano, a elevação do rendimento médio real correspondeu a 6,1%, para os ocupados e a 3,6%, para os assalariados.
 
Clique PED metropolitana para ler os dados do conjunto das regiões pesquisadas.
 
Dados regionais
Seis, das sete capitais onde a PED é realizada, apresentaram redução do desemprego, em setembro. A única exceção foi o Distrito Federal, onde foi apurada relativa estabilidade na taxa, que passou de 13,0% para 13,1%. Em relação a outubro de 2009, o desemprego caiu 13,2%, já que naquele mês a taxa estava em 15,1%. 
 
Três das sete regiões pesquisadas apresentaram, em outubro, taxas de desemprego de um dígito. A menor foi apurada, mais uma vez, em Belo Horizonte - 7,2% -, o que representa um recuo de 5,3% frente ao mês anterior (7,6%) e de 28,0% em relação a outubro de 2009 (10,0%). Em Porto Alegre, voltou a ser registrada a menor taxa da série iniciada em 1992, desta vez com 8,2% (em setembro fora de 8,5%). Na comparação com outubro de 2009 a taxa caiu 21,2%, uma vez que a taxa de então ficara em 10,4%. Fortaleza registrou taxa de desemprego de 7,9%, com a maior retração em relação ao mês anterior (-9,2%) dentre as regiões pesquisadas. Em comparação com outubro do ano passado a retração foi de 21,0%, uma vez que então a taxa de desemprego correspondia a 10,0%. 
 
A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo correspondeu, em outubro, a 10,9%, a menor para o mês desde 1991. Em relação a taxa verificada em setembro (11,5%) o recuo foi de 5,2%, enquanto frente a de um ano atrás (13,2%) a queda foi de 17,4%. Em Recife, a taxa de desemprego de 14,1% (a menor registrada pela pesquisa) representou uma retração de 7,8% em relação a setembro (15,3%) e de 26,6% em comparação com outubro de 2009 (19,2%). Salvador apresentou, em outubro, taxa de desemprego de 15,4%, com recuo de 4,9% em relação ao mês anterior (16,2%) e de 17,6%, frente a outubro de 2009 (18,7%). 
 
O nível de ocupação apresentou maior avanço, em outubro, nas regiões metropolitanas pesquisadas situadas no Nordeste: houve crescimento de 2,3%, em Recife; 2,2%, em Salvador e 1,4%, em Fortaleza. Em São Paulo, o aumento foi de 1,3%, em Porto Alegre de 0,5% e em Belo Horizonte de 0,4%. Apenas no Distrito Federal houve pequena redução (-0,7%). Na comparação com outubro de 2009, apenas na Região Metropolitana de Belo Horizonte o nível de ocupação manteve-se relativamente estável (-0,1%). Nas demais houve crescimento: 11,9%, em Recife; 7,4%, em Salvador; 4,4%, em São Paulo; 4,1%, em Fortaleza e em Porto Alegre e 3,3%, no Distrito Federal. 
 
O rendimento médio real dos ocupados aumentou em São Paulo (3,0%, passando a valer R$ 1.451); Distrito Federal (1,6%, equivalendo a R$ 2.008); Recife (1,5%, correspondendo a R$ 909); Salvador (0,8%, ou R$ 1.084) e Belo Horizonte (0,5%, ou R$ 1.376). Os rendimentos permaneceram relativamente estáveis (-0,2%) em Porto Alegre onde o valor médio foi de R$ 1.346 e cairam 1,3% em Fortaleza, correspondendo em média a R$ 840. 
 
Em 12 meses, a PED apurou aumento no rendimento médio em quase todas as regiões: 16,9%, em Recife; 8,0%, em Salvador; 6,8%, em São Paulo; 5,3%, no Distrito Federal; 5,2%, em Porto Alegre e 4,2%, em Belo Horizonte. Somente em Fortaleza houve variação negativa de 0,4%. 
 
Acesse também Regionais para ver os dados detalhados de cada uma das regiões
Acesse também: www.dieese.org.br

Jerra da Canção Nativa de Santa Vitória do Palmar


A Jerra da Canção Nativa de Santa Vitória do Palmar será realizado dias 17, 18 e 19 de dezembro e as inscrições seguem até 2 de dezembro.

REGULAMENTO:

CANOA DA CANÇÃO É TRANSFERIDO


A 4° edição do festival Canoa da Canção foi TRANSFERIDO segundo informações do produtor cultural do festival Paulo de Freitas Mendonça no final da tarde desta terça-feira.
O festival, que iria se realizar neste final de semana, é uma realização da prefeitura municipal de Canoas em parceria com a ACOFEM (projeto Recriar) e foi transferido para o mês de janeiro.
Prezados amigos

Com relação ao Festival Estação das Canoas - IV Canoa do Canto Nativo - previsto para os dias 26 a 28 de novembro, lamentamos informar mas somos forçados a transferir a data em virtude de questões administrativas que impossibilitam realizá-lo nos dias previstos. Por solicitação da Prefeitura Municipal de Canoas e por acordo firmado entre as partes promotoras do evento, estamos transferindo sua realização para os dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2011.

Esperamos contar com a compreensão de todos, pois sem a parceria da Prefeitura Municipal de Canoas e do Ministério da Cultura seria impossível a realização do festival. Havendo a concordância dos compositores, todas as obras classificadas na pré-seleção permanecem para a nova data.

Atenciosamente

Tiago Cesarino
Pres. da Acofem

Paulo de Freita Mendonça
Produtor Cultural

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CUT e centrais unificam posição: mínimo de R$ 580

Escrito por Ag.CUT - Leonardo Severo   
Continuidade da política de valorização do salário mínimo é essencial para o país erradicar a miséria
A continuidade da política de valorização do salário mínimo é essencial para o país erradicar a miséria e combater as imensas desigualdades sociais e regionais ainda existentes. Esta é a posição defendida pela CUT e pelas demais centrais sindicais (Força Sindical, CGTB, CTB, NCST e UGT), que apresentaram ao governo federal, na última quinta-feira, posição untária em torno do aumento do salário mínimo para R$ 580,00.
As centrais defendem um índice baseado no crescimento da economia previsto para 2010, que gira em torno de 7,5%, e afirmam que o aumento representa a manutenção da política de valorização do salário mínimo, acordada com o presidente Lula. Para as centrais, calcular o reajuste do mínimo com base no PIB de 2009 (que foi negativo) significaria romper com o acordo e transferir aos trabalhadores os danos causados pela crise que atingiu o país.
Na reunião da última quinta, os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Previdência, Carlos Gabas, declararam que não haverá aumento real para o mínimo em 2011. Já os ministros da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, e do Trabalho, Carlos Lupi, que participarão da próxima reunião, defenderam um diálogo maior e admitiram a possibilidade do governo cumprir com o acordado e garantir ganho real em 2011, indo além dos R$ 540,00 propostos inicialmente. Em sua avaliação, a partir do diálogo com as centrais o governo vai chegar "a um denominador comum": "A Previdência faz as contas dela, eu faço as minhas. E dá para ser mais", afirmou. Na avaliação de Lupi, na mesa de negociação com as centrais o governo vai chegar "a um denominador comum". "A Previdência faz as contas dela, eu faço as minhas. E dá para ser mais", afirmou Lupi.
O presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência (Anfip),
Jorge Cezar Costa, reiterou que o investimento no reajuste do salário mínimo não afeta as contas da Previdência, pois retorna ao governo na forma de impostos, reforçando a defesa de um salário mínimo "compatível" com as necessidades dos trabalhadores brasileiros.
"Lembramos aos ministros que a queda do PIB em 2009 não foi gerada pelos trabalhadores brasileiros, e que não há razão para que o salário mínimo tenha apenas a reposição da inflação. Dissemos também que, da mesma forma que não está sendo exigido que os setores empresariais que tiveram isenção de impostos durante a crise devolvam o dinheiro, seria absurdo cobrar a fatura de quem recebe o mínimo", afirmou Artur Henrique, presidente da CUT, destacando que o salário mínimo elevado a R$ 580 irá potencializar o mercado de consumo e a arrecadação de tributos.
Segundo Luiz Dulci, "o governo reconhece que a crise não foi colocada pelos trabalhadores". O secretário geral da Presidência admitiu que o aumento do salário mínimo pode ser maior do que o previsto no Orçamento: "O espírito da política é ter a cada ano um reajuste".
De acordo com o secretário geral da CUT, Quintino Severo, "a política de valorização do salário mínimo demonstrou ser essencial para o enfrentamento aos impactos negativos da crise e para o combate às desigualdades sociais e regionais, fortalecendo o mercado interno e o poder de compra de 43 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas". Por isso, enfatizou, "defendemos o valor de R$ 580,00 para o salário mínimo de 2011, que representa o reajuste de 13,72%, sem que isso signifique qualquer antecipação a ser descontada do reajuste de 2012. Propomos também que o acordo firmado pela CUT e as demais centrais sindicais com o governo seja aprovado pelo Congresso Nacional, contemplando ganhos reais crescentes até 2023".
Resumindo: as centrais argumentam que é justamente o investimento no salário mínimo e no mercado interno que garante o crescimento do país, e que foi essa política que fez com que o Brasil não fosse atingido da mesma forma que os próprios Estados Unidos e os países europeus, que escolheram o caminho do arrocho salarial e do corte de aposentadorias.
 
Ampliação da correção da tabela do Imposto de Renda
 
As centrais sindicais também propõem que seja ampliada a correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) já no ano que vem. A medida aumentaria o número de assalariados isentos e diminuiria, para um maior número de trabalhadores, a percentagem a ser paga.
No final de 2006, lembra o presidente da CUT, quando as centrais fecharam o acordo do salário mínimo, foi argumentado que a mudança das faixas de contribuição evitaria que as categorias profissionais que conquistassem aumentos de salário vissem seus ganhos corroídos no pagamento do Imposto de Renda. "Desde 2006, portanto, o limite de isenção e a linha de corte de cada faixa são corrigidos em 4,5% todo o ano. Por exemplo: no início de 2010, ficou desobrigado de pagar IRPF quem ganha até R$ 1.499,15 por mês. Um ano antes, a isenção era para quem ganhava até R$ 1.434,59 por mês (diferença de 4,5%). Vamos insistir para que o percentual de correção se amplie", frisou Artur.

CGU: mais de 2 mil funcionários públicos foram expulsos por corrupção desde 2003

 Portal Brasil

De acordo com o relatório de outubro da Controladoria-Geral da União (CGU), 2,8 mil funcionários públicos civis federais foram expulsos entre 2003 e outubro de 2010. Desse total, 2,5 mil foram expulsos por corrupção. Os principais motivos foram o uso indevido de cargo (1.471), improbidade administrativa (817) e recebimento de propina (257).
Ao todo, 2,4 mil funcionários foram punidos com demissão, 177 com cassação e 223 com destituição. Com a demissão, o funcionário é desligado do serviço público. A cassação é aplicada a quem já se aposentou e a destituição atinge os funcionários que não são concursados, mas prestam serviço ao governo, como funções de confiança.
O relatório registra 243 expulsões por desídia (faltas leves agravadas pela repetição, como atrasos) e abandono do cargo (406). A CGU destacou que um mesmo funcionário pode ser punido por mais de um tipo de infração.
Entre os órgãos, o Ministério da Previdência Social teve o maior número de expulsões, em oito anos, com 720 servidores. O número representa 25,7% dos 2,8 mil expulsos. Em segundo lugar, está o MEC com 456 expulsões (16,27%). Em terceiro lugar, vem o Ministério da Justiça, com 370 (13,20%) e, logo em seguida, o Ministério da Fazenda, com 340 (12,13%).
O cálculo foi realizado com base no total de funcionários expulsos e na quantidade média de funcionários civis de janeiro de 2003 até outubro de 2010, que totaliza 522,7 mil.
Fonte:
Agência B

Crédito agrícola cresce 14% e atinge R$ 35 bi de julho a outubro


 Portal Brasil

Dos R$ 100 bilhões previstos no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para o financiamento da agricultura empresarial na safra 2010/2011, foram contratados R$ 35 bilhões para custeio, investimento e comercialização, de julho a outubro. O resultado é 14% superior ao registrado no mesmo período da safra anterior, quando foram liberados R$ 30 bilhões, do total de R$ 93 bilhões.
A avaliação das contratações do crédito agrícola, realizada mensalmente pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretária de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, foi divulgada nesta terça-feira (23) no site do ministério.
Nos programas destinados ao custeio e à comercialização, a juros controlados de 6,75% ao ano, as aplicações alcançaram R$ 27,4 bilhões. Os financiamentos concedidos ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) totalizaram R$ 1,8 bilhão. O setor agroindustrial contratou, a juros livres, aproximadamente R$ 3 bilhões.
Nos financiamentos de investimentos no quadrimestre, destaca-se o apoio ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 2 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, a juros de 5,5% ao ano. Os financiamentos destinados às cooperativas totalizaram R$ 1 bilhão. Também os investimentos com recursos obrigatórios, contratados pelos agricultores em valores até R$ 200 mil, apresentaram resultado expressivo de R$ 1,6 bilhão.
“Assim como nos demais segmentos de crédito, o agrícola vem apresentando desempenho favorável, superando os valores aplicados no mesmo período da safra passada”, explica Marcelo Guimarães, coordenador-geral de Análises Econômicas do Ministério da Agricultura. Ele acrescenta que o crédito rural atravessa um bom momento, com grande liquidez e baixa inadimplência. “Este fato reflete a conjuntura promissora para o agronegócio brasileiro”, conclui.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Livro do companheiro Anderson Campos discute "trabalho indecente" de jovens

23/11/2010

Lançamento em São Paulo será nesta terça-feira (23). Confira programação nos outros estados

Escrito por: CUT Nacional

O mundo do trabalho é, frequentemente, alvo de investigações acadêmicas ou de esforços descritivos que buscam compreendê-lo melhor,  nas particularidades de cada momento histórico, e assim, instrumentalizar a militância sindical para os embates da luta de classes.
Neste início de século XXI, um elemento fundamental do mundo do trabalho é a questão da juventude - seja pela necessidade de trabalhar e suas nuances, seja pela ausência de trabalho ou sua precarização. Para contribuir com esse debate, o sociólogo, Anderson Campos, especialista em Economia do Trabalho e Sindicalismo pelo Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho, da Unicamp e assessor da secretaria de Juventude da CUT, lança o livro Juventude e ação sindical: Crítica ao trabalho indecente, buscando problematizar de que forma se dá a inserção dos jovens no mercado de trabalho e os impactos dessa presença para a luta por "trabalho decente", bandeira do movimento sindical em defesa de direitos trabalhistas e contra a flexibilização, precarização e informalização do trabalho.
Prefaciado pelo economista Márcio Pochmann, presidente do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), o livro aborda temas atuais como a questão do estágio, as políticas públicas de proteção social da juventude e a sindicalização de trabalhadores/as dessa faixa etária. "O assunto sindical também se torna estratégico para uma massa juvenil que envolve cerca de 50 milhões de brasileiros", afirma Pochmann.
Artur Henrique, presidente nacional da CUT, destaca que "a baixa estruturação do mercado de trabalho brasileiro afeta mais fortemente os jovens, que na média, tem uma inserção precária, instável e insegura; e talvez o mais grave dessa inserção precária no presente, seja o futuro".
De acordo com o autor, a intenção do trabalho é buscar uma ação sindical de jovens integrada à agenda do sindicalismo combativo, e ao mesmo tempo, que essa ação possibilite a renovação da mesma agenda.
Juventude e Ação Sindical: crítica ao trabalho indecente
Anderson Campos
Rio de Janeiro: Editora Letra e Ima
Programação:
Dia 23 (terça-feira)
Local: Clube da Cana – Rua Barão de Tatuí, 252, Santa Cecília-SP
Horário: 19h
 
Dia 25 (quinta-feira)
Local: Bar Olê Olá – 410 Norte Bloco E – Brasília
Horário: 19h
 
Dia 26 (sexta-feira)
Local: Sisejufe – Presidente Vargas, 509, 11° andar
Horário: 19h
*Na ocasião haverá um debate com a presença de Anderson Campos e Elisa Guaraná, professora da ICHS/UFRRJ

Fomento de Direitos Trabalhistas e do Desenvolvimento Sustentável


CUT realiza Seminário de Capacitação em Ação Sindical nos Impactos dos Grandes Projetos na Amazônia

Escrito por: CUT Nacional

A CUT por meio da Secretaria Nacional de Meio Ambiente e Comissão Nacional da Amazônia em parceria com a DGB-Bildungswerk no Projeto “Fomento de Direitos Trabalhistas e do Desenvolvimento Sustentável da Amazônia”, promovem o Seminário de “Capacitação em Ação Sindical nos Impactos dos Grandes Projetos na Amazônia”.
A atividade tem como objetivodiscutir com os/as trabalhadores/as quais são, onde ficam e como estão sendo conduzidos os grandes empreendimentos (públicos ou privados) na região Amazônica e seus impactos, debatendo a participação dos trabalhadores e trabalhadoras na construção de alternativas para que esses empreendimentos possam ter menor impacto sobre os sistemas produtivos sustentáveis e construindo uma estratégia de intervenção do movimento sindical (e social) que amplie a participação dos trabalhadores e trabalhadoras nas decisões e na contratação em condições dignas e decentes.
Para maior aprofundamento da realidade regional serão realizados 4 seminários na região norte, são eles:
  1. TOCANTINS E MATO GROSSO dias: 23 e 24 de novembro em Cuiabá/Mato Grosso.
  2. PARÁ, AMAPÁ E MARANHÃO dias: 26 e 27 de novembro em Santarém/Pará.
  3. ACRE RONDÔNIA dias: 2 e 3 de dezembro em Rio Branco/Acre.
  4. AMAZONAS E RORAIMA dias: 7 e 8 de dezembro em Manaus/Amazonas.  
 
PROGRAMAÇÃO: DIA 23/11
08h30min: Boas vindas e Abertura Institucional
Júlio César Martins Viana – Presidente da CUT Mato Grosso 
Rogério Pantoja – Diretor Executivo da CUT Brasil e Coordenador da Comissão Nacional da Amazônia
 
09:00 às 10h30min: Painel 1 
“Cenário dos grandes projetos na Amazônia e seus impactos para os trabalhadores/as e o meio ambiente”.
Expositores:
Roberto Vizentin – Diretor de Zoneamento Territorial da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento – MMA
Nelson Borges – Coordenação Regional de Regularização Fundiária na Amazônia (Programa Terra Legal)
Júlio César Martins Viana – Presidente da CUT Mato Grosso  
Moderadora:Maria Lúcia Oliveira Sousa – Secretária Estadual do Meio Ambiente - CUT Tocantins
 
10h30min às 12:00 – Debate
 
12:00 às 13h30min: Intervalo para o Almoço
 
14:00 às 15h30min: Painel 2
 
“Desenvolvimento Local e Regional: Os desafios para o mundo do trabalho nos estados do Mato Grosso e Tocantins”
 
Expositores/as:
Dra. Marta Gislene Pignatti – Universidade Federal do Estado do Mato Grosso
Lilian Ferreira dos Santos – Superintendente de Infraestrutura , Mineração, Indústria e Serviços da Secretaria de Estado do Meio Ambiente - MT
José Roque Rodrigues Santiago – Presidente Estadual da CUT Tocantins
 
Moderador: Albedi Andrade Cerqueira - Secretário Estadual do Meio Ambiente da CUT Mato Grosso
 
15h45min Intervalo para o café
 
16h00 – Debate
 
17h – Encerramento
 
PROGRAMAÇÃODIA 24/11
 
MESA REDONDA
09:00h: Perspectivas para o movimento sindical frente aos desafios  do desenvolvimento sustentável
Participantes: Secretários/as do Meio Ambiente, Organização, Relações do Trabalho e Saúde do Trabalhador das estaduais da CUT no Mato Grosso e Tocantins
Moderador: Rogério Pantoja
 
10:00 Debate em Plenário   
 
11h30min - Intervalo para o Almoço
 
13:00 Plano de Ação: Elaboração do Plano das estaduais da CUT nos estados do Mato Grosso e Tocantins
 
16:00 Encerramento

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dia Internacional pelo fim da violência contra as mulheres

Escrito por CUT   
Quinta-feira,25 de novembro, é o Dia Internacional pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Na próxima quinta-feira,25 de novembro, é o Dia Internacional pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. É um dia marcado, no mundo todo, por manifestações que reivindicam o direito a uma vida sem violência para todas as mulheres e afirmam em alto e bom som: VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: TOLERÂNCIA NENHUMA!
Antecedendo a data, na quarta-feira (24), haverá a instalação da Frente Parlamentar de Enfrentamento à Violência contra a mulher, no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, e a mobilização da CUT e das demais centrais e movimentos sociais pela ampliação das delegacias de atendimento às mulheres.

História de luta
A proposta de marcar o dia 25 de novembro como dia de luta pelo fim da violência contra mulheres surgiu no I Encontro Feminista Latino Americano e Caribenho, em 1981. Essa data foi escolhida para homenagear as três irmãs Mirabal (Maria, Patria e Minerva), da República Dominicana, que, em 1960, durante a ditadura Trujillo, foram brutalmente assassinadas.
A Violência contra as mulheres é um sério problema que atinge milhões de mulheres no mundo todo, e de maneira intensa, os países que compõem o MERCOSUL. Este ano, as Centrais Sindicais dos países que formam o Cone Sul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) estarão em Brasília, no Congresso Nacional, para em manifestação pública regional com diversos movimentos sociais e feministas, apresentar um diagnóstico e as estratégias no combate à violência contra mulheres construídas por cada País membro do MERCOSUL.
Nesta atividade, faremos um debate sobre a situação de violência vivida pelas as mulheres, as políticas existentes em cada País e os desafios para transformar o combate e a prevenção à Violência contra as mulheres como um objetivo permanente da sociedade, com o apoio de toda a sociedade Civil Organizada, principalmente de todo o Movimento Sindical regional.
 
Violência contra a Mulher é preciso mudar essa realidade!
A violência sexista é aquela que a mulher sofre por ser mulher, e geralmente é praticada por homens muito próximos dela, como maridos, namorados, pais, irmãos, ou ex-companheiros. A violência sexista existe porque ainda existe o machismo e a desigualdade.
O combate à violência contra as mulheres costuma esbarrar no medo que a vítima tem de denunciar. Dessa forma, muitas mulheres acabam sofrendo diversos tipos de violência por anos consecutivos. Desde gritos e agressões verbais, até agressões físicas e violência sexual. Em alguns casos, a violência leva à morte.
A luta das mulheres, que vem de décadas, conquistou no Brasil uma importante vitória, que é a Lei Maria da Penha (Lei Nº11.340/2006). A partir dela, os agressores das mulheres passam a sofrer penas mais duras, além de se facilitarem os caminhos para que as mulheres denunciem e possam sair da situação de violência. Agora, precisamos ir além. Precisamos construir meios para que a violência sequer chegue a acontecer. Para isso, é necessário fortalecer as mulheres, garantir autonomia e liberdade para todas.

Tipos de violência contra a mulher:
• Sexual: forçar a mulher a ter relações sexuais e ou praticar atos sexuais que não a agradam (ou de forma agressiva); obrigá-la a ter relação sexual com outras pessoas ou presenciar outras pessoas tendo relações. Quando ocorre o estupro e abuso sexual, em casa ou fora dela, resultando também em lesões corporais, gravidez indesejada e problemas emocionais.
• Familiar: sofrida dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural: pai, mãe, filho, marido, padrasto e outros.
• Física: ação ou omissão que coloquem ou causem dano à integridade física de uma pessoa.
• Moral: ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação de uma mulher. Uma forma de violência velada é o assédio moral.
• Psicológica: impedir uma mulher de trabalhar; se relacionar com familiares, amigos ou vizinhos; criticar seu desempenho sexual ou doméstico; desvalorizar sua aparência física; destruir ou esconder documentos ou objetos pessoais; manter outro relacionamento amoroso.
• Sexista: violência que sofrem as mulheres, por sua condição enquanto mulher. Ocorre sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social patriarcal que subordina o sexo feminino ao masculino.
• Material: não contribuir para a sobrevivência familiar, abandonar a casa deixando a família em desamparo ou sem assistência, quando a mulher está doente ou grávida
A luta das Centrais Sindicais é pelo Fim da Violência Sexista e Pela Igualdade entre Homens e Mulheres!
A idéia geral sobre a violência contra as mulheres é que se trata de uma situação extrema ou localizada, envolvendo pessoas individualmente.
Mas ela toca todas as mulheres, pois todas já tiveram medo, mudaram seu comportamento, limitaram suas opções pela ameaça da violência. Outra idéia equivocada é que a violência contra as mulheres é apenas um problema das classes baixas e das culturas "bárbaras". No entanto, sabemos que esse tipo de violência é transversal e atravessa todas as classes sociais e diferentes culturas e religiões.
Para colocarmos um fim na violência sexista, é necessário construirmos um outro modelo de sociedade. Baseado na igualdade entre homens e mulheres em todas as esferas de suas vidas, seja em casa, no trabalho, nos estudos, ou em qualquer outro espaço.
O silêncio, a discriminação, a impunidade, a dependência econômica das mulheres em relação aos homens e as justificações teóricas e psicológicas toleram e agravam a violência para as mulheres.
Diga não à violência contra as Mulheres!
Denuncie! Combata a violência!

domingo, 21 de novembro de 2010

22º Grito do Nativismo


O 22º Grito do Nativismo de Jaguari, depois de ter uma edição transferida e realizada em agosto, devido às enchentes na cidade,  volta a ser realizado em janeiro nos dias 21, 22 e 23. As inscrições seguem até 27 de dezembro.

A ajuda de custo é de R$ 1,5 mil. O campeão receberá R$ 2 mil, o segundo lugar R$ 1,5 mil e o terceiro R$ 1 mil. As premiações paralelas levam 200 reais cada.

As12 finalistas do canto cooperativista



 


 
 
*Classificadas - etapa Antônio Prado:

As sete lições - com João Quintana Vieira
Letra: Claudionir Araujo Bastos
Melodia: Jaime Ribeiro
Representando a Cooperativa Sicredi Itaqui, de Uruguaiana

Feminina - com Lú Schiavo
Letra e melodia: Chico Saga e Mário Tressoldi
Representando a Cooperativa Sicredi Nordeste, de Rolante

Frondosa bandeira - com Robledo Martins, Éverson Maré e Cícero Camargo
Letra: Adão Quevedo
Melodia: Aline Ribas
Representando a Cooperativa Sicredi Zona Sul, de São Lourenço do Sul

Viés doutrinário (voto popular) - com Priscila Campeol e Analise Severo
Letra: Áurea da Rosa e Alberto Sales
Melodia: Zulmar Benitez
Representando a Cooperativa Sicredi Pioneira, de Caxias do Sul

*Essas quatro unem-se às classificadas nas outras duas eliminatórias:

Etapa Rolante:
Sob a luz de um novo dia - com Cristiano Quevedo
Letra e Música: Cristiano Quevedo e Érlon Péricles
Representando a Cooperativa Sicredi Vale do Camaquã de Piratini

Cada vez mais vivo - com Edson Vieira
Letra: Ivo Ladislau e Claudio Amaro
Música: Edson Vieira e Dani DK
Representando a Cooperativa Sicredi Metrópolis de Porto Alegre

A canção de todos nós - com Robledo Martins
Letra: Rômulo Chaves
Música: Robledo Martins
Representando a Cooperativa Sicredi Grande Palmeira de Palmeira das MIssões

Ventos de esperança - com Nilton Ferreira (*escolhida pelo voto popular)
Letra: Flaubiano Lima
Melodia: Nilton Ferreira
Representando a Cooperativa Sicredi Nordeste de Rolante

Etapa Santa Rosa:
Elos da corrente - com Nenito Sarturi e Leonardo Sarturi
Letra: Wolmar da Costa Flores
Música: Cristiano dos Santos Rodrigues
Representando a Cooperativa Cooperagro de São Pedro do Sul

Ideal cooperativismo - com Tuny Brum
Letra: Wolmar da Costa Flôres
Música: Jair Oliveira de Medeiros
Representando a Cooperativa Cooperagro de São Pedro do Sul

Uma só voz - com Chico Saratt
Letra: Duca Duarte
Música: Cristiano Quevedo
Representando a Cooperativa Sicredi Vale do Camaquã de Piratini

De carreira atada - com Luiz Carlos Glowascki
Letra: Josué Fernando Scheffler
Música: Miguel Ângelo de Freitas
Representando a Cooperativa Sicredi Pioneira de Novo Hamburgo

Classificadas -Estação das Canoas

Músicas classificadas para a Canoa da Canção

A 4° Canoa do Canto Nativo acontece no próximo final de semana na cidade de Canoas e tem a chancela da ACOFEM.
Posto pra vocês a relação das músicas classificadas.


1- A Bíblia de Martin Fierro  
(Mário Amaral/Tuny Brum)

2- A Chamarrita é uma Flor 
(Fábio Maciel/Gujo Teixeira/Juliano Moreno/Matheus Leal)

3- Alforriado 
(Heleno Cardeal/Carlos Madruga)

4- Comitiva 
(Wilson Vargas/Sérgio Rosa)

5- Contando as Estrelas 
(Rafael Chiapetta/Juliano Gomes)

6- Das Quarteadas 
(Olavo Loreto/Osmar Carvalho)

7- De Volta 
(Rogério Villagran/Vitor Amorim)

8- Entre o Mate e a Estrada 
(Felipe Corso/Gil Deison)

9- Fandango Bueno 
(Alberi Lamberty/Salvador Lamberty/Jeferson Braz Madruga)

10- Farrapos... Ontem e Sempre 
(José Altamir Machado/Diego Machado)

11- Milonga de Toda Prosa 
(João Stimamilio Santos/Érlon Péricles)

12- Milonga Lenta 
(Ivan Therra/Adriano Sperandir/Cristian Sperandir)

13- O Mesmo Campo 
(Rômulo Chaves/Nilton Ferreira)

14- Pelo Olhos Canto Luas 
(Mauro Dias/Zulmar Benitez)

15- Perfil Rural 
(Vaine Darde/Paulinho Cardoso)

16- Por Trás da Face dos Homens 
(Martim César/Antonio Guadalupe Junior)

17- Pra Minha Amada 
(Jairo Lambari Fernandes) 

18- Quando a Partida é Apenas Chegada 
(Luciano Salermo/Robson Paines da Silveira)