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sábado, 20 de novembro de 2010

AS MILONGAS DO CHICO


Na noite de quinta feira 18/11, estive La no quiosque da praça onde aconteceu mais uma edição da Confraria Nativista e o show dessa feita foi o lançamento do Cd autoral do Francisco Luiz, o Chico. O CD As Milongas do Chico e outras cositas mas, é o resultado de meticulso trabalho desse compositor santa-cruzense na escolha do repertório e na elaboração do encarte(parte gráfica), e como ele mesmo diz, não é para ser mais um entre tantos e para marcar a sua trajetória como compositor e também para marcar o cenário musical rio-grandense. Acredito que conseguiu alcançar o seu objetivo, pois o CD As Milongas do Chico esta com certeza entre os melhores trabalhos lançados em 2010 e com certeza um dos melhores dos últimos anos. O lançamento do CD foi uma noite de gala, contando com a participação na abertura do espetáculo do interprete Jader Duarte que fez uma apresentação da composição Num tocar de Milonga da parceria do Chico com o Zeto Ventura, essa canção participou da primeira Manoca do Canto Gaucho, logo a seguir o Jader cantou a milonga Pelas Longas Estradas um tema social que participou na voz do Leonardo Paim no Sinuelo da Canção de São Sepé, e no CD também esta na voz do Leonardo. Na seqüência foi a vez do Tuny Brum mostrar seus dotes como cantor ele que já é consagrado como excelente músico e  vem se aventurando como canário e muito bem, o Tuny cantou, é claro, mais três milongas, entre elas a vencedora do 23º Reponte de São Lorenço – Para Cantar uma Milonga que nesse festival foi interpretada pelo Cristiano Quevedo. O publico a essa altura já estava encantado e maravilhado com a qualidade das canções que passavam pelo palco na voz desses grandes cantores foi quando um dos ícones da musica nativa, Cezar Lindemayer, entrou em cena para interpretar a mais antiga obra presente no CD, Redeas da Paixão, os músicos Ithi no baixo, Jair Medeiros violão Solo, Paulinho Bract nos teclados e Elias Rezende que faziam o acompanhamento deram lugar ao grupo Che Alma Garany e entrou em cena um dos mais antigos parceiros do Chico no mundo musical, Juliano Javoski, que começou sua participação num dueto com o Lindemayer cantando uma chamarra, a primeira da noite que não era milonga, essa canção participou da 24ª Gauderiada de Rosário do Sul interpretada naquela oportunidade por Juliano Javoski e Nilton Ferreira. O Javoski não mais desceu do palco interpreto a valsa da parceria do Chico com o Cleiton Santos que foi premiada em terceiro lugar na Coxilha Negra de Butia em 2009 e ao final do espetáculo deu uma canja cantando vários chamames muitos em espanhol, sua especialidade, foi quando para encerrar a noite o nosso compositor resolveu dar uma canjinha e cantar uma para a platéia que “delirou”. Bem, ai entendemos porque ele entrega suas musicas para os outros cantarem e acho deve continuar fazendo assim, o que valeu foi a sua homenagem a um dos grandes interpretes da musica de rio dos festivais, Juarez Bitencourt, brincadeira a parte foi um dos momentos que marcou a noite junto com a participação em dueto do Javoski como Cezar Lindemayer. Sai de La de alma lavada cheio de felicidade pelo meu querido irmão e pelo belo espetáculo musical que presenciei, e cultura é isso e não o bagualismo como alguns acham, é preciso reciclar a cabeça de alguns parceiros que acham que a cultura do RS é só pata de cavalo e bagualismos e que poesia é só a que fala de campo, e rio onde fica? E a musica urbana regional onde fica? Paremos de viver de passado marcado por mentiras e exaltação das agruras do homem do campo como se fosse a grande maravilha da nossa cultura gaucha. Esse é dos méritos desse novo trabalho do Chico que faz um apanhado de canções produzidas por ele nos últimos 10 anos e uma mais antiga, passando por composições bem abertas e projetadas e alguns trabalhos mais campeiros sem contudo exagerar nas tintas em nenhum dos casos.



Na noite de quinta feira 18/11, estive La no quiosque da praça onde aconteceu mais uma edição da Confraria Nativista e o show dessa feita foi o lançamento do Cd autoral do Francisco Luiz, o Chico. O CD As Milongas do Chico e outras cositas mas, é o resultado de meticulso trabalho desse compositor santa-cruzense na escolha do repertório e na elaboração do encarte(parte gráfica), e como ele mesmo diz, não é para ser mais um entre tantos e para marcar a sua trajetória como compositor e também para marcar o cenário musical rio-grandense. Acredito que conseguiu alcançar o seu objetivo, pois o CD As Milongas do Chico esta com certeza entre os melhores trabalhos lançados em 2010 e com certeza um dos melhores dos últimos anos. O lançamento do CD foi uma noite de gala, contando com a participação na abertura do espetáculo do interprete Jader Duarte que fez uma apresentação da composição Num tocar de Milonga da parceria do Chico com o Zeto Ventura, essa canção participou da primeira Manoca do Canto Gaucho, logo a seguir o Jader cantou a milonga Pelas Longas Estradas um tema social que participou na voz do Leonardo Paim no Sinuelo da Canção de São Sepé, e no CD também esta na voz do Leonardo. Na seqüência foi a vez do Tuny Brum mostrar seus dotes como cantor ele que já é consagrado como excelente músico e  vem se aventurando como canário e muito bem, o Tuny cantou, é claro, mais três milongas, entre elas a vencedora do 23º Reponte de São Lorenço – Para Cantar uma Milonga que nesse festival foi interpretada pelo Cristiano Quevedo. O publico a essa altura já estava encantado e maravilhado com a qualidade das canções que passavam pelo palco na voz desses grandes cantores foi quando um dos ícones da musica nativa, Cezar Lindemayer, entrou em cena para interpretar a mais antiga obra presente no CD, Redeas da Paixão, os músicos Ithi no baixo, Jair Medeiros violão Solo, Paulinho Bract nos teclados e Elias Rezende que faziam o acompanhamento deram lugar ao grupo Che Alma Garany e entrou em cena um dos mais antigos parceiros do Chico no mundo musical, Juliano Javoski, que começou sua participação num dueto com o Lindemayer cantando uma chamarra, a primeira da noite que não era milonga, essa canção participou da 24ª Gauderiada de Rosário do Sul interpretada naquela oportunidade por Juliano Javoski e Nilton Ferreira. O Javoski não mais desceu do palco interpreto a valsa da parceria do Chico com o Cleiton Santos que foi premiada em terceiro lugar na Coxilha Negra de Butia em 2009 e ao final do espetáculo deu uma canja cantando vários chamames muitos em espanhol, sua especialidade, foi quando para encerrar a noite o nosso compositor resolveu dar uma canjinha e cantar uma para a platéia que “delirou”. Bem, ai entendemos porque ele entrega suas musicas para os outros cantarem e acho deve continuar fazendo assim, o que valeu foi a sua homenagem a um dos grandes interpretes da musica de rio dos festivais, Juarez Bitencourt, brincadeira a parte foi um dos momentos que marcou a noite junto com a participação em dueto do Javoski como Cezar Lindemayer. Sai de La de alma lavada cheio de felicidade pelo meu querido irmão e pelo belo espetáculo musical que presenciei, e cultura é isso e não o bagualismo como alguns acham, é preciso reciclar a cabeça de alguns parceiros que acham que a cultura do RS é só pata de cavalo e bagualismos e que poesia é só a que fala de campo, e rio onde fica? E a musica urbana regional onde fica? Paremos de viver de passado marcado por mentiras e exaltação das agruras do homem do campo como se fosse a grande maravilha da nossa cultura gaucha. Esse é dos méritos desse novo trabalho do Chico que faz um apanhado de canções produzidas por ele nos últimos 10 anos e uma mais antiga, passando por composições bem abertas e projetadas e alguns trabalhos mais campeiros sem contudo exagerar nas tintas em nenhum dos casos.

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