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quarta-feira, 5 de maio de 2010

A prática como critério da verdade


Escrito por Leonardo Severo   



 
Como a prática social continua sendo o único critério da verdade, fulminante e definitiva, a mídia venal pode repetir uma mentira à exaustão que não conseguirá transformá-la no que não é, não pode ser e nem será.
Os donos dos meios de comunicação podem gastar horas de enxurrada rádio-televisiva ou mares de tinta dos seus “grandes” jornais e revistas que não farão retornar a pedra já lançada ou a bobagem feita.
Para o bem da verdade, a classe trabalhadora e toda a sociedade devem saber como se comportaram os parlamentares, deputados federais e senadores, na Assembleia Constituinte de 1988, que entrou para a história como a Constituição Cidadã.
Abaixo, os votos dados pelo então deputado José Serra, apurados pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) em seu livro estudo “Quem foi quem na Constituinte”, página 621.
 
OS VOTOS DE JOSÉ SERRA NA CONSTITUINTE
 
1) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;
2) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;
3) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
4) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
5) negou seu voto pelo direito de greve;
6) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
7) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
8) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
9) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
10) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real.

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