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Para a CUT, o índice de 6,9% deixa muito a desejar e não dialoga com a expectativa dos trabalhadores O governo Yeda, que já não paga o piso nacional de educação e destrói o serviço público, agora acaba com o piso regional do Rio Grande do Sul. Na tarde desta quarta-feira (23), o plenário da AL/RS aprovou por 23 votos favoráveis a 17 contrários, o PL 129/2010, que reajusta em 6,9% para os pisos salariais no RS. Uma das emendas, com proposta de 7,7% de reajuste, foi rejeitada e outras duas emendas foram prejudicadas, entre elas a que propunha reajuste de 9,68%. O presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski, lamenta a aprovação do reajuste de apenas 6,9% para o piso regional. "A maioria governista acaba de trair os trabalhadores gaúchos. A CUT sempre defendeu a valorização do piso regional por acreditar que, através dela, o Estado do RS se fortalece e, além disso, aumenta seu desenvolvimento através de uma melhor distribuição de renda. O índice aprovado hoje deixa muito a desejar e não dialoga com a expectativa dos trabalhadores, com a necessidade de oxigenar a economia e ainda não possibilita uma melhor distribuição de renda", ressaltou. Woyciechowski lembrou ainda que, em 2001, quando foi criado, o piso no Estado era o mais elevado no país, posição que perdeu ao longo dos anos. “Tentamos garantir o mesmo índice antecipado por Lula para o salário mínimo. Infelizmente, a mesma maioria que vem aprovando verdadeiras distorções para categorias que estão no topo da pirâmide votou em peso contra os trabalhadores”, criticou o líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, Elvino Bohn Gass. Na tribuna, o parlamentar rebateu argumentos de que o reajuste proposto pela oposição seria prejudicial à saúde financeira das empresas gaúchas. “Não há a menor base real para alegações desta ordem. Pelo contrário, a elevação do salário mínimo nacional acima da inflação foi um fator determinante para aquecer a economia brasileira, aumentar o consumo e reativar a atividade econômica afetada pela crise internacional”, apontou. O deputado Raul Pont (PT) lamentou o desfecho da votação: “aprovaram um valor que deixa o piso regional menor do que uma diária paga para os deputados viajarem para fora do Estado”. De acordo com o parlamentar, a aprovação dos 14% , reivindicados pelas centrais sindicais, injetariam cerca de R$ 1 bilhão na economia gaúcha. “Este montante deixa de ir para as mãos dos trabalhadores e vai para a especulação ou para o enriquecimento privado”, sentenciou. O deputado Ivar Pavan (PT) disse que o reajuste aprovado mantém o piso gaúcho na última posição entre os valores pagos na Região Sul. Ele lembrou que, quando o governo Lula propôs aumentar o salário mínimo para US$ 100, setores conservadores alardearam a volta da inflação, onda de demissões e quebradeira das prefeituras. “Hoje, o salário mínimo equivale a US$ 260 e nada disso ocorreu. Pelo contrário, a economia nunca cresceu tanto.” Já o deputado Adão Villaverde (PT) afirmou que a Assembleia desperdiçou um momento privilegiado para recompor o poder de compra dos trabalhadores. “O piso é um extraordinário instrumento de distribuição de renda. Infelizmente, uma conjuntura econômica extremamente propícia para sua recomposição foi desperdiçada”, lamentou. O piso foi implantado em 2001 e atinge cerca 1,2 milhão de trabalhadores gaúchos, que não são protegidos por acordos ou convenções coletivas. Saiba quem são os deputados que traíram os trabalhadores gaúchos e votaram contra o reajuste de 9,68% para o piso regional: Alberto Oliveira – PMDB Alceu Moreira – PMDB Alexandre Postal – PMDB Edson Brum – PMDB Gilberto Capoani – PMDB Luiz Fernando Záchia – PMDB Márcio Biolchi – PMDB Nedy Marques – PMDB Adolfo Brito – PP Francisco Appio – PP Jerônimo Goergen – PP João Fischer – PP Leila Fetter – PP Mano Changes – PP Silvana Covatti – PP Nelson Marchezan Jr – PSDB Pedro Pereira – PSDB Zila Breitenbach – PSDB Aloísio Classmann – PTB Berfran Rosado –PPS Luciano Azevedo – PPS Paulo Odone –PPS Carlos Gomes – PRB Francisco Pinho – DEM Paulo Borges – DEM Veja abaixo, o valor do novo mínimo regional para cada categoria: - R$ 546,57 (em 2009, este valor era de R$ 511,29), para trabalhadores da agricultura e pecuária, nas indústrias extrativas, em empresas de pesca, empregados domésticos, turismo e hospitalidade, indústria da construção civil, instrumentos musicais e brinquedos, estabelecimentos hípicos, motociclistas no transporte de documentos e de pequenos volumes – moto-boys; - R$ 559,16 (R$ 523,07 em 2009), para empregados das indústrias do vestuário e do calçado, fiação e tecelagem; das indústrias de artefatos de couro, papel, papelão e cortiça; de empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados de bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas; empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas; empregados em estabelecimentos de serviço de saúde; empregados em serviços de asseio, conservação e limpeza, e empregados em empresas de telecomunicações, de telemarketing, de call-centers, de operadoras de voip (voz sobre identificação e protocolo) e de TV a cabos e similares; - R$ 571,75 (R$ 534,85 no ano passado), para empregados das indústrias do mobiliário, químicas, famacêuticas e cinematográficas, de alimentação, empregados do comércio em geral e empregados de agentes autônomos do comércio; - R$ 594,43 (R$ 556,06 em 2009), para trabalhadores das indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico; das indústrias gráficas, de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louças e porcelana; das indústrias de artefatos de borracha, de empresas de seguros privados e capitalização, de agentes autônomos de seguros privados e de crédito, de edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares; de indústria de joalheria e lapidação de pedras preciosas; para auxiliares em administração escolar; empregados em entidades culturais, recreativas, de assistência social e de orientação e formação profissional, e marinheiros, cozinheiros e taifeiros fluviais, além de empregados em escritórios de agências de navegação, empregados em terminais de conteineres e mestres e encarregados em estaleiros. |
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sexta-feira, 25 de junho de 2010
Piso regional no RS é aprovado
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A governandora não traiu ninguem, acontece que quem paga este minimo somos nos mesmos do povo, as micro e pequena empresas... o pequeno empresario. Porque o Presidente aprovou o minimo nacional de R$510,00? que é uma vergonha, comparado até com nossos paises vizinhos.
ResponderExcluirBem, para começar seria bom se identificar, é muito comodo vir aqui e postar comentarios atraz do anonimato, mesmo assim vou publicar esse, mas os proximos que virem de forma anonima não serão publicados, pois me dou o direito de moederar meu blog pessoal. Quanto ao teu comentario, realmente acho que não traiu mesmo, tens toda a razão, todos sabemos a serviço de quem ela esta, e é só lembrar do desastre que foi para os trabalhadores o governo do FHC e ai ja entro na segunda parte do teu comentario, se tu lembras bem vergonha era o salario minimo do governo do FHC, do governo do Lula vem tendo ganhos reais significativos felizmente. e volto a dizer o que disse no meu artigo sobre Joaquim Nabuco, para o Brasil realmente virar país de primeiro mundo e progredir precisa fundamentalmente de duas pequenas coisas, que os empresarios brasileiros deixem de pensar com cabeça de senhores de escravos do século XIX(porque é essa a sua mentalidade), e deixem de serem corruptos, o mal do Brasil como eles mesmo costumam dizer nõ é os politico corruptos, mas sim os próprios empresarios que não sabem fazr uma obra sem superfaturarem, principalmente quando fazem para o poder publico, depois ficam gritando por menos imposto. Como ja dizia Joaquim Nabuco la em 1873, é preciso urgente uma reforma tributaria, para que os ricos nesse país paguem imposto, pois empresario e rico nesse país não pagam imposto, e ainda sonegam boa parte do que recolhem e deveriam repassar para o governo.
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