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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Popularidade de Lula cresce junto com a crise: 84%
No Brasil de hoje, ou o sujeito faz oposição a Lula ou é inteligente. Depois de seis anos no poder, Lula tem um sucesso de refrigerante. Difícil saber se o humano é uma dimensão que existe em Lula. Seria tolice incluir o nome de Lula entre "os dez mais populares". A multidão aos seus pés gritaria, lambendo-lhe os sapatos: "Injustiça!"
Aos olhos da grossa maioria, Lula é, sozinho, "os dez mais". Igualá-lo a outros nove soaria a heresia, iniqüidade hedionda. Só duas coisas parecem crescer no Brasil: a crise e a popularidade de Lula.
De acordo com o instituto Sensus, Lula é aprovado por 84% dos brasileiros. Só 12% miram Lula com olhos de desaprovação. Outros 3,9% não quiseram responder. Decerto não acreditam em Deus.
Nunca na história da série Sensus, inicida em 98, alguém cravara semelhante índice. O Lula de 2009, com o desgaste de seis anos, já ultrapassou o Lula de 2003.
A popularidade do Lula inaugural, presidente novinho em folha, batera em 83,6%.
Lula é mais bem avaliado do que o governo Lula, cuja aprovação é de notáveis 72,5%.
O desempenho de Lula desafia a moderna sociologia. E deixa perplexa a oposição. Diz a lógica que, assediado pela crise, o prestígio de Lula tende a declinar.
A essa altura, porém, talvez convenha render homenagens à ilógica. O estilo de Lula parece pulsar no ritmo do coração da massa. "Marolinha", "sifu"... Lula fala na sublíngua do povo.
Ele traz na boca a palavra suada de rua, suda de cotidiano. Há crise? Culpa dos EUA. Há demissões? Os empresários são medrosos. O noticiário é ácido? Pouco se me dá. Não leio. Tenho azia. Nesse ritmo, não resta à oposição senão sentar no meio-fio e chorar lágrimas de esguicho.
- Serviço: Pressionando aqui, você chega ao relatório com os dados da pesquisa Sensus.
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