Escrito por João Caetano | |
A Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra (conhecida como Praça do Forró), no bairro de São Miguel Paulista, na zona leste da cidade de São Paulo, recebeu na noite da sexta-feira, o presidente Luís Inácio Lula da Silva e a candidata à Presidência, Dilma Rousseff. Na ocasião, representantes das seis centrais sindicais, entre os quais, o presidente da CUT, Artur Henrique, entregaram à candidata Dilma a Plataforma Política da Classe Trabalhadora, documento no qual constam as principais reivindicações do movimento sindical para o próximo governo do País. Padres e pastores Antes, padres e pastores abriram a manifestação, com discursos de apoio à candidata e repúdio às difamações contra ela feitas pela internet. O padre Júlio Lancelotti salientou: "A palavra de Deus não pode ser usada embutida em boatos, em calúnias, em difamação. A presença dos padres e bispos é para afastar o demônio da calúnia e da difamação, o demônio que não constrói. O povo precisa ter liberdade de escolha. Deus nos fez livres, não com cabrestos. Estiveram presentes também os vários ministros do Governo Federal, deputados federais e estaduais eleitos, o senador Eduardo Suplicy e a senadora recém eleita, Marta, o candidato a vice-presidente, Michel Temmer, além do candidato a senador, Netinho, os candidato a governador em São Paulo, Celso Russomano e Aloysio Mercadante , do PT. Serra abaixo O presidente Lula fez um forte discurso,chamando de vergonhosa a campanha do tucano Serra contra Dilma Roussef. Ele lembrou que o preconceito foi também usado em outras eleições. Lula disse: "É falta de caráter e de hombridade das pessoas que tentam abusar da boa-fé do povo". Lula disse ainda, em seu discurso, usando uma frase do presidente da CUT Nacional "Nós que trabalhamos para que o Brasil subisse ladeira acima, não podemos permitir que nas eleições o Brasil desça serra abaixo". Não à privatização do pré-sal A candidata Dilma Rousseff disse que o medo e o ódio propagados nestas eleições serão derrotados com amor pelo Brasil. "A opção entre um país da esperança e do amor, e o país do ódio e do medo é o que está em questão no dia 31 de outubro. Por isso, quero dizer que, com a força de vocês, se Deus quiser, eu serei a primeira presidenta da República." Dilma falou da diferença entre o projeto político que defende e dos tucanos. Chamando para seu lado o coordenador da Federação Única dos Petroleiros, João Moraes, ela salientou: "Nós apostamos nos trabalhadores da Petrobras e descobrimos o pré-sal, aquela riqueza que está lá no fundo do mar. Aí vem o principal assessor do meu adversário e diz que o governo Lula está errado, que nós temos de privatizar o pré-sal. Querem privatizar o pré-sal . Querem entregar a nossa riqueza para as empresas estrangeiras. Vamos dizer um grande não para a privatização do pré-sal. Naaaão!", gritou Dilma ao lado de Moraes, repetido pelo povo. Ela terminou dizendo "conto com vocês e vocês podem contar comigo". Foto :Roberto Stuckert Filho |
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sábado, 16 de outubro de 2010
Centrais sindicais entregam plataforma da classe trabalhadora a Dilma Rousseff
Estavam presentes representantes de 6 centrais sindicais
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