Em conversa com o ministro Guido Mantega na manhã desta quinta (2), o presidente da CUT, Artur Henrique, confirmou audiência das centrais com o governo
Escrito por: Blog do Artur Henrique
O Estadão de hoje traz um texto em que afirma que a presidente eleita Dilma Rousseff vai lutar para manter o salário mínimo em R$ 540 e nem um centavo a mais. O jornal não identifica quando Dilma teria dito isso, nem quem teria transmitido a informação.
Mas pode ser, se levarmos em consideração o atual discurso de corte de gastos e controle contábil que a equipe de transição vem adotando.
O mesmo jornal ainda traz a informação – esta confirmada – de que o presidente da Força Sindical e deputado Paulinho (PDT-SP) quer fazer uma dobradinha com o senador Paulo Paim (PT-RS) e apresentar uma medida provisória para tentar definir o mínimo 2011.
As duas intenções estão no caminho errado.
Porém, conversei hoje pela manhã com o ministro Guido Mantega, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES,) e disse para ele que é importante manter as negociações com as centrais sindicais para definir o novo valor do salário mínimo.
Ele concorda e confirma que na próxima semana haverá a segunda rodada de negociações. Assim que a data estiver confirmada, divulgaremos.
Se deixarmos que esse debate vá para o plenário, na forma de medida provisória, vamos colocar em risco a política permanente de valorização do salário mínimo que as centrais sindicais e o governo federal consolidaram a partir de 2006.
Política que está funcionando, que gerou um aumento histórico do poder de compra do mínimo e que tem previsão para durar até 2023.
No plenário, o risco que temos é o de voltar a um cenário anterior ao processo que as centrais sindicais conquistaram. Hoje não existe mais aquela demagogia no Congresso em que o salário mínimo virava objeto de leilão e, depois – como em muitos anos ocorreu – não tinha aumento nenhum, já que, ao fim e ao cabo, tudo ficava por conta da equipe econômica.
Seria também desconhecer o protagonismo das centrais, que quebraram um paradigma através da mobilização, organização e proposição.
Semana que vem, portanto, tem nova rodada de negociação e a CUT vai brigar pelos R$ 580 e – principalmente – pela manutenção da política de valorização do salário mínimo.
Mas pode ser, se levarmos em consideração o atual discurso de corte de gastos e controle contábil que a equipe de transição vem adotando.
O mesmo jornal ainda traz a informação – esta confirmada – de que o presidente da Força Sindical e deputado Paulinho (PDT-SP) quer fazer uma dobradinha com o senador Paulo Paim (PT-RS) e apresentar uma medida provisória para tentar definir o mínimo 2011.
As duas intenções estão no caminho errado.
Porém, conversei hoje pela manhã com o ministro Guido Mantega, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES,) e disse para ele que é importante manter as negociações com as centrais sindicais para definir o novo valor do salário mínimo.
Ele concorda e confirma que na próxima semana haverá a segunda rodada de negociações. Assim que a data estiver confirmada, divulgaremos.
Se deixarmos que esse debate vá para o plenário, na forma de medida provisória, vamos colocar em risco a política permanente de valorização do salário mínimo que as centrais sindicais e o governo federal consolidaram a partir de 2006.
Política que está funcionando, que gerou um aumento histórico do poder de compra do mínimo e que tem previsão para durar até 2023.
No plenário, o risco que temos é o de voltar a um cenário anterior ao processo que as centrais sindicais conquistaram. Hoje não existe mais aquela demagogia no Congresso em que o salário mínimo virava objeto de leilão e, depois – como em muitos anos ocorreu – não tinha aumento nenhum, já que, ao fim e ao cabo, tudo ficava por conta da equipe econômica.
Seria também desconhecer o protagonismo das centrais, que quebraram um paradigma através da mobilização, organização e proposição.
Semana que vem, portanto, tem nova rodada de negociação e a CUT vai brigar pelos R$ 580 e – principalmente – pela manutenção da política de valorização do salário mínimo.
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