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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

As reais ameaças à liberdade de expressão no Brasil

Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social apresenta propostas para oxigenar e democratizar o setor

 Intervozes

Às vésperas das eleições para o Executivo e o Legislativo em todo o país, em momento de intensa discussão sobre as questões de comunicação e liberdade de expressão, o Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social apresenta para os candidatos e para o conjunto da sociedade uma análise do campo e uma série de questões a serem consideradas para que a liberdade de expressão e o direito humano à comunicação sejam garantidos a todos os brasileiros e brasileiras.
Baixe aqui o documento ou confira abaixo nossas contribuições.
Cenário das comunicações no Brasil
O Brasil tem um enorme déficit democrático neste setor. Hoje a realidade é de um sistema predominantemente comercial, concentrado e excludente, em que a maior parte da sociedade não participa e nem tem mecanismos para fazer circular seus pontos de vista. Para se ter uma ideia, a soma da participação das quatro primeiras emissoras de TV, todas elas de perfil privado-comercial, é de 83,3% no que se refere à audiência e 97,2% no que se refere à receita publicitária. Esses índices são alarmantes em qualquer mercado, e especialmente preocupantes em um setor cuja acessibilidade é essencial para o exercício da democracia. O sistema público de comunicação, que poderia ser um instrumento para mudar essa realidade, ainda é incipiente no país. Só em 2007 o Brasil se colocou o desafio de criar uma TV pública de abrangência nacional, e ela ainda tem um alcance restrito.
 No campo do jornalismo impresso, há uma predominância significativa de veículos com posições políticas de direita e de centro, e são exceções raras, quase singulares, os veículos com posição progressista. Nesse cenário, a clara tomada de posição e partidarização dos veículos, que poderia ter caráter positivo em um cenário mais plural, desequilibra o debate público e afeta a democracia brasileira. Ressalte-se que a inexistência de pluralidade e diversidade neste setor não é fruto da 'vontade do leitor', mas da ausência de políticas públicas em um mercado que tem altíssimas barreiras de entrada e de permanência. Neste momento, o único espaço em que o debate se dá de forma mais plural é na internet, que tem tido papel significativo na ampliação do debate público, mas que enfrenta limites claros de acesso, como veremos mais adiante.
O conteúdo dos meios de comunicação também reflete esse quadro desequilibrado. A diversidade do Brasil não encontra espaço nos grandes meios. Ao contrário, há um tratamento estereotipado e discriminatório especialmente em relação a mulheres, negros e homossexuais, e as pessoas que se veem atingidas por essa programação não têm meios de se defender. Os movimentos sociais são ou invisibilizados ou criminalizados e perseguidos, enquanto os grandes grupos econômicos encontram amplo espaço para apresentar seus pontos de vista. A liberdade de expressão nos grandes veículos é realidade apenas para nove famílias; os outros 190 milhões não têm outra liberdade senão mudar de canal ou desligar a TV ou o rádio.
Déficit na regulamentação do setor
A legislação que trata sobre a rádio e televisão é ultrapassada e fragmentada – basicamente retalhos de leis da década de 1960, do tempo da TV em preto e branco. A Constituição Federal, que avançou na garantia de direitos ao povo brasileiro, incluiu um capítulo exclusivo sobre a Comunicação Social, mas, depois de 22 anos, ainda aguarda regulamentação de três do seus cinco artigos.
O artigo 220 da CF determina a proibição direta e indireta a monopólios e oligopólios nos meios de comunicação social, mas as únicas regras que existem sobre isso são da década de 60 e tratam apenas de limites de propriedade (quantos canais podem estar na mão de uma mesma entidade), sem considerar fatores chave como audiência e investimento publicitário. É preciso impedir a concentração das emissoras em todo o setor produtivo da comunicação por meio da regulamentação de novos limites à propriedade, audiência e investimento publicitário, e da implementação de políticas públicas que favoreçam a pluralidade e diversidade de vozes na mídia brasileira.
No mesmo artigo 220 está previsto que sejam criados meios legais para a população se defender de programação que atente contra os princípios constitucionais – outro ponto que segue sem qualquer regulamentação, impossibilitando o direito de a sociedade responder as arbitrariedades ou violações de direitos humanos praticadas pelas emissoras de rádio e TV.
Para o artigo 221, que busca garantir espaço no rádio e na TV para programas produzidos regionalmente e para a produção independente, existe um projeto de lei com proposta de regulamentação desde 1991, mas ele está engavetado no Senado. É preciso criar percentuais mínimos destas programações como forma de garantir o respeito a constituição.
Também a complementaridade entre os sistemas privado, público e estatal, prevista no artigo 223, nunca foi regulamentada, e precisaria virar realidade para que se possa equilibrar o poder das grandes redes privadas (que representam atualmente cerca de 90% das emissoras no país) e garantir espaço para constituição do sistema público e estatal.
Para se pensar o conjunto da regulamentação do setor, deveríamos incluir, além disso, regras democráticas para as concessões de rádio e TV – que hoje são efetivamente capitanias hereditárias, por terem, na prática, renovação automática – e para as rádios comunitárias – que a lei atual confina à marginalidade. Seria necessário, ainda, promover a pluralidade e a diversidade nos meios de comunicação, garantir acesso às tecnologias de informação e comunicação e, mais do que tudo, garantir instrumentos de participação popular na definição das políticas e no acompanhamento do setor.
 A realidade do acesso à banda larga
Enquanto a radiodifusão e a imprensa seguem como espaços de difícil acesso às condições de produção, a internet é um espaço aberto e democrático, e tem contribuído para a efetivação do direito à comunicação. Contudo, o Brasil não trata do acesso à banda larga como um direito do cidadão. Esse acesso é hoje caro, ruim e limitado. Apenas 27% das residências no Brasil têm acesso à banda larga. Se tomarmos as classes D e E em conjunto, esse número cai para 3%.
Também é relevante notar que 48% das pessoas que não têm internet em casa atribuem ao alto custo do serviço o principal motivo para isso. O valor médio pago pelos brasileiros para ter banda larga em casa corresponde a 4,58% da renda per capita no país. O valor é mais que o dobro do México e mais de 9 vezes o valor dos Estados Unidos. Assim, mesmo quem pode pagar compromete uma parte significativa de seu orçamento familiar com este investimento.
 
Isso deve mudar com o Plano Nacional de Banda Larga, mas mesmo o plano – que é bom, ressalte-se, mas insuficiente – não fala em universalização, apenas em massificação. Para mudar esse quadro, é preciso garantir a universalização do acesso à internet em alta velocidade, com tarifas reguladas e garantia da qualidade do acesso. O serviço de banda larga deve ser prestado em regime público (conforme o artigo 18 da Lei Geral de Telecomunicações) garantindo participação de empresas públicas e privadas. Além disso, é necessário que a sociedade civil continue participando na implementação do PNBL, com a garantia de maior acesso e participação nas decisões sobre as políticas para banda larga.
A comparação com outros países
A regulação dos meios de comunicação existe em países como França, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Portugal e, agora, de forma consistente, na Argentina. Em todos esses países há órgãos reguladores que incidem sobre questões de concentração de mercado e também sobre questões de conteúdo. Há regras que incentivam a pluralidade e a diversidade nos meios de comunicação, inclusive a pluralidade política, protegem o público infantil, e mecanismos para a população se defender de programação que atente contra a dignidade humana. No Brasil, nem um órgão regulador independente nós temos, já que a Anatel não é responsável pela regulação do setor de radiodifusão.
Questões que aqui são consideradas tabu são tratadas na mais absoluta normalidade até em países com forte predomínio liberal, como os Estados Unidos. Apenas como exemplo, em 2004, o FCC, que é o órgão regulador nos EUA, queria diminuir os limites à concentração (que, mesmo com as mudanças, seriam ainda mais fortes que os do Brasil). Houve pressão popular contra a medida e, quando ela chegou ao Congresso, até os republicanos votaram contra. Isto é, medidas que por aqui são consideradas radicais, por lá são defendidas pelo partido de Sarah Palin.
O processo da Argentina, que resultou na nova Lei de Comunicação Audiovisual, foi positivamente exemplar. Ele é fruto da combinação de setores sociais organizados com vontade política do governo. A lei aprovada cria condições para a ampliação do exercício da liberdade de expressão e está amparada em toda a legislação internacional de direitos humanos. Ali estão tratadas todas as questões importantes para a regulação do setor audiovisual. É fundamental, por exemplo, a reserva de um terço do espectro eletromagnético para meios de comunicação sob controle de entidades sem fins de lucro. Essa medida, tratada por aqui como se fosse um absurdo, é apoiada pelos relatores de liberdade de expressão da OEA e da ONU.
Liberdade de expressão e controle social
Em meio a esse cenário, o discurso da liberdade de expressão tem sido usado como justificativa para calar setores inteiros da sociedade. Não se pode deixar, contudo, que os setores conservadores se apropriem e distorçam o sentido dessa bandeira. A defesa da liberdade de expressão deve ser uma bandeira dos setores progressistas, daqueles que nunca tiveram voz e sempre precisaram lutar contra as opressões. É preciso ainda uni-la à bandeira do direito à comunicação, que implica obrigações para o Estado em garantir a toda a população o direito a produzir, difundir e acessar informações, com a criação de mecanismos que enfrentem limites técnicos, políticos, econômicos e culturais que dificultem esse exercício.
 
Além disso, se tomadas as principais lógicas que sustentam a liberdade de expressão, como a busca da verdade e o fortalecimento da democracia, este direito precisa vir acompanhado do direito à informação, que implica na garantia de que informações não sejam omitidas e que todas as diferentes perspectivas e visões sejam postas em cena. Sem isso, os objetivos intrínsecos à defesa da liberdade de expressão ficam tão prejudicados quanto no caso das ameaças diretas a essa liberdade.
A liberdade de expressão, além do mais, não exime nenhum ator – público ou privado – da responsabilidade sobre o que é dito ou veiculado.Essa responsabilização ulterior é totalmente democrática, prevista no mesmo artigo da Convenção Americana de Direitos Humanos que trata da liberdade de expressão, e deve vigorar especialmente no caso da violação a outros direitos humanos e a outros princípios constitucionais. Não é por acaso que a própria Constituição Brasileira prevê, no mesmo artigo que trata da liberdade de expressão, a existência de mecanismos legais para que a população se defenda desse tipo de conteúdo. Não há, contudo, mecanismos implementados para este controle social.
Ao afirmar a necessidade de mecanismos de controle social – necessidade nunca reconhecida nem implementada pelo atual governo –, o que queremos é justamente garantir que um serviço público, como é a radiodifusão, atenda ao interesse público. Na prática, isso significa garantir o controle do conjunto da sociedade, contra arbitrariedades do setor privado ou do governo, sobre três aspectos: a regulamentação e as políticas públicas para o setor, o serviço prestado e o conteúdo exibido.
Exemplos concretos de mecanismos para isso seriam, no primeiro caso, a existência de conselhos e conferências que determinem diretrizes para as políticas públicas, como acontece na área da saúde. No segundo caso, garantir ao cidadão, usuário desse serviço público, a possibilidade de monitorar e lutar pela qualidade deste serviço. Para isso são necessários desde mecanismos mais simples, como a criação de ouvidorias que recebam denúncias (os cegos, por exemplo, até hoje não contam com o serviço de audiodescrição, previsto em lei, e não têm para quem reclamar), até outros mais complexos, como a abertura de espaços de consulta sobre o processo de renovação das concessões.
No terceiro caso, para o controle social de conteúdo, é preciso garantir o cumprimento da Constituição, que prevê o direito de resposta proporcional ao agravo e a existência de meios legais para o cidadão se proteger de conteúdo que viole o disposto na própria carta magna. Hoje, por exemplo, se um meio de comunicação pratica violações de direitos humanos, a única opção de quem se sente atingido é acionar o Ministério Público Federal ou entrar diretamente com um processo, o que demanda tempo, dinheiro e conhecimento técnico. Não há uma via não judicial, rápida, que proteja o interesse do espectador. Mesmo entidades organizadas têm enorme dificuldade de se contrapor ao poder das emissoras, chegando a aguardar seis anos por um direito de resposta (como no caso da Ação Civil Pública apresentada pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERT – contra os frequentes ataques da Record às religiões de matriz africana). As emissoras, concessionárias de um serviço público, têm um poder absolutamente desigual em relação ao espectador, suposto beneficiário deste serviço.
A experiência da Conferência Nacional de Comunicação
Foi para buscar soluções para essas questões que foi realizada, em 2009, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação. Apesar de adotar algumas regras estranhas aos processos democráticos de conferências adotadas pelo Governo Federal, como privilégio claro ao setor empresarial, a Confecom teve 633 propostas aprovadas1 (sendo 569 delas por consenso ou com mais de 80% de votos favoráveis) que determinam uma agenda progressista para o setor da comunicação.
Com a realização de etapas locais nos 26 estados e no Distrito Federal, foram envolvidas diretamente cerca de 15 mil pessoas dos mais diversos segmentos sociais. Este processo é um passo fundamental para a criação de uma política pública de comunicação estabelecida a partir do diálogo e participação de milhões de brasileiros.
Entre as propostas aprovadas, destacamos:
- a afirmação da comunicação como direito humano, e o pleito para que esse direito seja incluído na Constituição Federal;
- a criação de um Conselho Nacional de Comunicação que possa ter caráter de formulação e monitoramento de políticas públicas;
-o combate à concentração no setor, com a determinação de limites à propriedade horizontal, vertical e cruzada;
- a garantia de espaço para produção regional e independente;
- a regulamentação dos sistemas público, privado e estatal de comunicação, que são citados na Constituição Federal mas carecem de definição legal, com reserva de espaço no espectro para cada um destes;
-o estímulo à criação de redes locais e regionais de rádios públicas, estatais e comunitárias.;
- o fortalecimento do financiamento do sistema público de comunicação e das emissoras comunitárias, inclusive por meio de cobrança de contribuição sobre o faturamento comercial das emissoras privadas;
-a descriminalização da radiodifusão comunitária e a aprovação de mudanças em sua regulamentação, com a abertura de espaço significativo no dial ao serviço, hoje confinado a uma frequência por localidade;
-a definição de regras mais democráticas e transparentes para concessões e renovações de outorgas, visando à ampliação da pluralidade e diversidade de conteúdo;
-a definição do acesso à internet banda larga como direito fundamental e o estabelecimento desse serviço em regime público, que garantiria sua universalização, continuidade e controle de tarifas;
-a implementação de instrumentos para avaliar e combater violações de direitos humanos nas comunicações;
- o combate à discriminação de gênero, orientação sexual, etnia, raça, geração e de credo religioso nos meios de comunicação;
-a garantia da laicidade na exploração dos serviços de radiodifusão;
-a proibição de outorgas para políticos em exercício de mandato eletivo.
 No próximo período, é necessário que o poder público, em articulação com a sociedade civil, consiga transformar as resoluções da Conferência em um conjunto de leis e políticas públicas, garantindo a participação social no processo de elaboração e implementação dessas ações. Se o objetivo é, de fato, garantir a ampla e verdadeira liberdade de expressão e o direito à comunicação dos brasileiros, este deve ser o principal compromisso dos candidatos/as que forem eleitos ao Legislativo e ao Executivo.
1Veja o relatório oficial completo em www.secom.gov.br/sobre-a-secom/publicacoes/confecom

juristas lançam manifesto defendendo Governo Lula

Carta ao Povo: juristas lançam manifesto defendendo Governo Lula
  por Vermelho   
Um grupo de renomados juristas divulgou, na segunda-feira (27), manifesto intitulado "Carta ao Povo Brasileiro", em que reafirmam o compromisso do Governo Lula com a preservação e a consolidação da democracia no pais.
Um grupo de renomados juristas divulgou, nesta segunda-feira (27), manifesto intitulado "Carta ao Povo Brasileiro", em que reafirmam o compromisso do Governo Lula com a preservação e a consolidação da democracia no pais.
Os juristas rebatem a tese do "autoritarismo e de ameaça à democracia" que setores da grande imprensa e a oposição vêm tentando imputar ao presidente Lula e ao seu governo, após o presidente ter feito críticas ao comportamento da mídia em relação à candidatura de Dilma Rousseff.
A iniciativa é uma resposta ao manifesto lançado por um outro grupo de juristas de direita, ligados ao PSDB e ao DEM, que lançaram texto a pedido dos empresários da mídia atacando o presidente Lula.
"Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude. Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República", diz um trecho do documento, assinado por dezenas de personalidades do mundo jurídico, incluindo vários presidentes estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O documento registra ainda que é preciso deixar o povo "tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros". )
Veja abaixo a íntegra do manifesto:
Em uma democracia, todo poder emana do povo, que o exerce diretamente ou pela mediação de seus representantes eleitos por um processo eleitoral justo e representativo. Em uma democracia, a manifestação do pensamento é livre. Em uma democracia as decisões populares são preservadas por instituições republicanas e isentas como o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa livre, os movimentos populares, as organizações da sociedade civil, os sindicatos, dentre outras.
Estes valores democráticos, consagrados na Constituição da República de 1988, foram preservados e consolidados pelo atual governo.
Governo que jamais transigiu com o autoritarismo. Governo que não se deixou seduzir pela popularidade a ponto de macular as instituições democráticas. Governo cujo Presidente deixa seu cargo com 80% de aprovação popular sem tentar alterar casuisticamente a Constituição para buscar um novo mandato. Governo que sempre escolheu para Chefe do Ministério Público Federal o primeiro de uma lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conveniência. Governo que estruturou a polícia federal, a Defensoria Pública, que apoiou a criação do Conselho Nacional de Justiça e a ampliação da democratização das instituições judiciais.
Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude.
Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República.
Estamos às vésperas das eleições para Presidente da República, dentre outros cargos. Eleições que concretizam os preceitos da democracia, sendo salutar que o processo eleitoral conte com a participação de todos.
Mas é lamentável que se queira negar ao Presidente da República o direito de, como cidadão, opinar, apoiar, manifestar-se sobre as próximas eleições. O direito de expressão é sagrado para todos - imprensa, oposição, e qualquer cidadão. O Presidente da República, como qualquer cidadão, possui o direito de participar do processo político-eleitoral e, igualmente como qualquer cidadão, encontra-se submetido à jurisdição eleitoral. Não se vêem atentados à Constituição, tampouco às instituições, que exercem com liberdade a plenitude de suas atribuições.
Como disse Goffredo em sua célebre Carta: "Ao povo é que compete tomar a decisão política fundamental, que irá determinar os lineamentos da paisagem jurídica que se deseja viver". Deixemos, pois, o povo tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros.
ADRIANO PILATTI - Professor da PUC-Rio
AIRTON SEELAENDER - Professor da UFSC
ALESSANDRO OCTAVIANI - Professor da USP
ALEXANDRE DA MAIA - Professor da UFPE
ALYSSON LEANDRO MASCARO - Professor da USP
ARTUR STAMFORD - Professor da UFPE
CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO - Professor Emérito da PUC-SP
CEZAR BRITTO - Advogado e ex-Presidente do Conselho Federal da OAB
CELSO SANCHEZ VILARDI - Advogado
CLÁUDIO PEREIRA DE SOUZA NETO - Advogado, Conselheiro Federal da OAB e
Professor da UFF
DALMO DE ABREU DALLARI - Professor Emérito da USP
DAVI DE PAIVA COSTA TANGERINO - Professor da UFRJ
DIOGO R. COUTINHO - Professor da USP
ENZO BELLO - Professor da UFF
FÁBIO LEITE - Professor da PUC-Rio
FELIPE SANTA CRUZ - Advogado e Presidente da CAARJ
FERNANDO FACURY SCAFF - Professor da UFPA e da USP
FLÁVIO CROCCE CAETANO - Professor da PUC-SP
FRANCISCO GUIMARAENS - Professor da PUC-Rio
GILBERTO BERCOVICI - Professor Titular da USP
GISELE CITTADINO - Professora da PUC-Rio
GUSTAVO FERREIRA SANTOS - Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco
GUSTAVO JUST - Professor da UFPE
HENRIQUE MAUES - Advogado e ex-Presidente do IAB
HOMERO JUNGER MAFRA - Advogado e Presidente da OAB-ES
IGOR TAMASAUSKAS - Advogado
JARBAS VASCONCELOS - Advogado e Presidente da OAB-PA
JAYME BENVENUTO - Professor e Diretor do Centro de Ciências Jurídicas da
Universidade Católica de Pernambuco
JOÃO MAURÍCIO ADEODATO - Professor Titular da UFPE
JOÃO PAULO ALLAIN TEIXEIRA - Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco
JOSÉ DIOGO BASTOS NETO - Advogado e ex-Presidente da Associação dos
Advogados de São Paulo
JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO - Professor Titular do Mackenzie
LENIO LUIZ STRECK - Professor Titular da UNISINOS
LUCIANA GRASSANO - Professora e Diretora da Faculdade de Direito da UFPE
LUÍS FERNANDO MASSONETTO - Professor da USP
LUÍS GUILHERME VIEIRA - Advogado
LUIZ ARMANDO BADIN - Advogado, Doutor pela USP e ex-Secretário de Assuntos
Legislativos do Ministério da Justiça
LUIZ EDSON FACHIN - Professor Titular da UFPR
MARCELLO OLIVEIRA - Professor da PUC-Rio
MARCELO CATTONI - Professor da UFMG
MARCELO LABANCA - Professor da Universidade Católica de Pernambuco
MÁRCIA NINA BERNARDES - Professora da PUC-Rio
MARCIO THOMAZ BASTOS - Advogado
MARCIO VASCONCELLOS DINIZ - Professor e Vice-Diretor da Faculdade de
Direito da UFC
MARCOS CHIAPARINI - Advogado
MARIO DE ANDRADE MACIEIRA - Advogado e Presidente da OAB-MA
MÁRIO G. SCHAPIRO - Mestre e Doutor pela USP e Professor Universitário
MARTONIO MONT'ALVERNE BARRETO LIMA - Procurador-Geral do Município de
Fortaleza e Professor da UNIFOR
MILTON JORDÃO - Advogado e Conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária
NEWTON DE MENEZES ALBUQUERQUE - Professor da UFC e da UNIFOR
PAULO DE MENEZES ALBUQUERQUE - Professor da UFC e da UNIFOR
PIERPAOLO CRUZ BOTTINI - Professor da USP
RAYMUNDO JULIANO FEITOSA - Professor da UFPE
REGINA COELI SOARES - Professora da PUC-Rio
RICARDO MARCELO FONSECA - Professor e Diretor da Faculdade de Direito da
UFPR
RICARDO PEREIRA LIRA - Professor Emérito da UERJ
ROBERTO CALDAS - Advogado
ROGÉRIO FAVRETO - ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça
RONALDO CRAMER - Professor da PUC-Rio
SERGIO RENAULT - Advogado e ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça
SÉRGIO SALOMÃO SHECAIRA - Professor Titular da USP
THULA RAFAELLA PIRES - Professora da PUC-Rio
WADIH NEMER DAMOUS FILHO - Advogado e Presidente da OAB-RJ
WALBER MOURA AGRA - Professor da Universidade Católica de Pernambuco

Paralisação nacional dos Bancarios

Bancários rejeitam proposta de 4,29% e deflagram greve por tempo indeterminado. Com lucros elevados, banqueiros podem atender demandas da categoria

Contraf-CUT

Em assembléias dos sindicatos realizadas nesta terça-feira, dia 28, os bancários rejeitaram a proposta de 4,29% de reajuste apresentada pela Fenaban e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira, 29, para exigir que os bancos atendam suas reivindicações: reajuste de 11%, valorização dos pisos, PLR maior, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, proteção ao emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.

"As decisões das assembléias demonstram a indignação dos bancários com a postura intransigente dos bancos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Com os lucros de R$ 21,3 bilhões obtidos somente por cinco bancos no primeiro semestre deste ano, é possível o atendimento das demandas da categoria e garantir melhor qualidade de vida", destaca.

Conforme informações dos sindicatos e federações transmitidas à Contraf-CUT, veja abaixo as assembléias que aprovaram greve (atualizada às 21h50):
São Paulo
Rio de Janeiro
Brasília
Belo Horizonte
Porto Alegre
Curitiba
Campo Grande
Florianópolis
Salvador
Mato Grosso
Alagoas
Acre
Piauí
Rondônia
Ceará
Espírito Santo
Maranhão
Pará e Amapá
Roraima
Paraíba
Pernambuco
Sergipe
Amazonas
Goiás
Niterói (RJ)
Campinas (SP)
Bragança Paulista
Angra dos Reis (RJ)
Baixada Fluminense (RJ)
Três Rios (RJ)
Araraquara (SP)
Campina Grande (PB)
Guarapuava (PR)
Juiz de Fora (MG)
Limeira (SP)
Vitória da Conquista (BA)
Dourados (MS)
São Borja (RS)
Cruz Alta (RS)
Vale do Paranhana (RS)
Santo Ângelo (RS)
ABC (SP)
Irecê (BA)
Londrina (PR)
Mogi das Cruzes (SP)
Nova Friburgo (RJ)
São José dos Campos (SP)
Teresópolis (RJ)
Sul Fluminense (RJ)
Franca (SP)
Cariri (CE)
Santos (SP)
Piracicaba (SP)
Rio Claro (SP))
Ribeirão Preto (SP) - Caixa
Jundiaí (SP)
Santa Cruz do Sul (RS) - Caixa
Campo Mourão (PR)
Cornélio Procópio (PR)
Paranavaí (PR)
Santa Maria (RS)
Toledo (PR)
Umuarama (PR)
Andradina (SP)
Araçatuba (SP)
Corumbá (SP) - BB e Caixa
Guaratinguetá (SP)
Marília (SP)
Naviraí (MS)
Ponta Porã (MS)
São José do Rio Preto (SP)
Sorocaba (SP)
Tupã (SP)
Joaçaba (SC)
Rondonópolis (MT)
Alegrete (RS)
Bento Gonçalves (RS) – Caixa
Carazinho (RS)
Caxias do Sul (RS)
Ijuí (RS)
Litoral Norte (RS)
Novo Hamburgo (RS) – Caixa
Passo Fundo (RS)
Pelotas (RS) - privados e Caixa
Rosário do Sul (RS)
Santiago (RS) – BB
Vale do Caí (RS)

Classificadas Ponche Verde de Dom Pedrito

Buenas, busquei mais essa no blog da Aline como sempre as classificadas para o Poche Verde da Canção Gaucha de Dom Pedrito As músicas classificadas em ordem de apresentação:

SEXTA-FEIRA DIA 12 DE NOVEMBRO

01 – AS RAZÕES DA ESTRADA
MILONGA
LETRA: JOÃO ALBINO MEDEIROS
MÚSICA: TUNY BRUM
CIDADE: SANTO ANTONIO E SANTA MARIA

02 – TRATADO DE PAZ
CANÇÃO
LETRA E MÚSICA : PAULO RODIGUES
DOM PEDRITO

03 - QUE TAL
MILONGA
LETRA E MÚSICA : PAULO OSÓRIO SILVEIRA
PELOTAS

04 – QUINCHADOR
CHAMARRA
LETRA : ANTONIO XAVIER E SÉRGIO LOPES
MÚSICA : NELCY VARGAS
DOM PEDRITO

05 – ROMANCE DE MORTE E CARREIRA
ZAMBA
LETRA: FELIPE OLIVEIRA
MÚSICA : LUIZ FELIPE CORONEL
ROSÁRIO DO SUL

06 – NA ESPERANÇA DE SER RIO
MILONGA
LETRA: MIGUEL BICCA E MAXIMO FORTES
MÚSICA : PENNA FLORES
SANTA MARIA

07 – POR MEIA DÚZIA DE TROCO
XOTE
LETRA E MÚSICA : FERNANDO ARAUJO
SANTANA DO LIVRAMENTO


SÁBADO DIA 13 DE NOVEMBRO


01 – DE SOL A SOL
MILONGA ARRABALERA
LETRA: MÁRIO ELEÚ E TELMO VASCONCELOS
MÚSICA : EDUARDO MONTEIRO SILVA
SANTO ANGELO E SANTA MARIA

02 – DE CAÇAPAVA A BAGÉ
XOTE
LETRA: LUIZ GODINHO
MÚSICA : ZULMAR BENITES
BAGÉ

03 – BERÇO DA PAZ
MILONGA
LETRA E MÚSICA : FERNANDO CHAGAS
DOM PEDRITO

04 – O RONCO DA GAITA VÉIA
BUGIU
LETRA: RAFAEL TEIXEIRA CHIAPPETTA
MÚSICA : SABANI FELIPE DE SOUZA
CACHOEIRA DO SUL E CRUZ ALTA

05 – UM CHARRUA
MILONGA
LETRA: JOÃO STIMAMILIO SANTOS
MÚSICA : ÉROLON PERICLES
PORTO ALEGRE

06 – O POCHO
CANÇÃO
LETRA: JUCA MORAES E ZÉCA ALVES
MÚSICA : PIERO ERENO
CRUZ ALTA

07 – QUANDO A TAMBEIRA BERRA
MILONGA
LETRA: RODRIGO BAUER
MÚSICA : CAINE GARCIA
SÃO BORJA E BAGÉ

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Larissa Pas "CORRENTEZAS"

Os grandes vencedores da 16° Seara da Canção



1° Lugar
Aluamento
Letra: Vaine Darde
Música: Tuny Brum
Intérprete: Leonardo Paim (foto)

2° Lugar
O Poeta e a Folha Vazia
Letra: Martim César
Música: Paulo Timm
Intérprete: Robledo Martins

3° Lugar
Solito
Letra: Mauro Dias e Telmo Vasconcelos
Melodia: Mateus Alves Neves
Intérpretes: Ita Cunha e Raineri Sphor

Melhor instrumental
O Poeta e a Folha Vazia (violino de Clarissa Ferreira, violões de Paulo Timm e Eversom Maré, flauta de Gil Soares, baixo de Paulo Lima e teclados de Fernando Leitzke)

Melhor Instrumentista
Samuca (Acordeom)

Melhor Arranjo Vocal
De Volta a Sorocaba (Grupo Chão de Areia)

Melhor Intérprete
Loma (O Medo)

Melhor Letra
Aluamento (Vaine Darde)

Melhor Melodia
O Medo (Carlos Catuípe)

Tema Social
Essência Guarani

Música Mais Popular
Pingo de Marca

sábado, 25 de setembro de 2010

Lula foi o presidente que modernizou o Brasil, diz jornal francês

Luiz Inácio Lula da Silva
'Le Figaro' diz que Lula assumiu um país "sem esperanças"
Uma reportagem na edição desta terça-feira do jornal francês Le Figaro afirma que Luiz Inácio Lula da Silva foi o presidente responsável por "modernizar o Brasil".
O texto, que recebeu uma chamada na capa do Le Figaro, é assinado pela correspondente do jornal no Rio de Janeiro, Lamia Oualalou.
A reportagem conta a história de Ricardo Mendonça, paraibano de Itatuba que se mudou para o Rio de Janeiro em busca de emprego em 2003 e conseguiu entrar na universidade graças a uma bolsa do programa Pro-Uni, do governo federal.
O jornal atribui o sucesso de Mendonça às políticas do governo Lula.
"Histórias como esta de Ricardo o Brasil registra aos milhões. A três meses do fim do seu segundo mandato, este é um país mudado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará ao seu sucessor", escreve o Le Figaro.
'Barbudo onipresente'
O jornal diz que quando Lula chegou ao poder, em 2003, o Brasil era um país sem "grandes esperanças" que havia finalmente dado uma chance a um "turbulento barbudo onipresente na cena eleitoral desde o restabelecimento da democracia".
O Le Figaro destaca que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conseguiu combater a hiperinflação com o Plano Real, mas que se tornou "muito impopular" antes de deixar o poder em 2002.
Citando analistas políticos brasileiros, o jornal diz que Lula foi responsável por ampliar políticas sociais do governo anterior.
"O chefe de Estado reagrupou algumas medidas sociais do seu antecessor e lhes deu uma dimensão inimaginável", diz a reportagem do jornal.
"Pela primeira vez na história, o Brasil assiste a uma redução contínua e inédita das desigualdades. Em dois mandatos, 24 milhões de brasileiros saíram da miséria e 31 milhões entraram para a classe média."
O jornal diz que o governo quer agora usar a riqueza dos novos campos de petróleo descobertos no litoral brasileiro para criar um fundo que beneficie os mais pobres.
O Le Figaro destaca que apesar dos avanços, o Brasil ainda é um dos mais desiguais da América Latina e do mundo, com altos índices de analfabetismo e problemas crônicos de saúde pública.
O jornal alerta também que as autoridades e parte dos analistas no Brasil não estão imunes à "complacência".

Presidente Chávez responde ao PIG brasileiro sobre o PIG venezuelano

O Partido da Imprensa Golpista [PIG] (4/5)

Entenda o que é o Partido da Imprensa Golpista (PIG)

A farsa da democracia perfeita

por Izaías Almada

 Segundo o jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, um manifesto foi lido à nação no Centro Acadêmico XI de Agosto nesta quarta-feira 22 de setembro. O documento vem assinado por várias personalidades do mundo jurídico, intelectual e artístico. Entre elas, para surpresa de muitos, por Hélio Bicudo e Dom Paulo Evaristo Arns. Vamos ao documento:
 “MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA
“Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.

“Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
“Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
“É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
“É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
“É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.

“É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.
“É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia, mas um inimigo que tem de ser eliminado.
“É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.

“É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

“É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
“Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
“Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
“Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.”
 Uma leitura atenta ao manifesto faz saltar, em primeiro lugar, que seu enunciado não condiz com a qualificação intelectual e o espírito democrático de muitos dos seus signatários. Defende-se a democracia através da intolerância. Mas isso é o de menos… O que se quer, na verdade, é desqualificar o presidente do melhor governo do Brasil nos últimos anos. O que se quer é criar um clima de apreensão e instabilidade política, sob a falsa alegação de que a imprensa, um dos pilares da democracia, está sob a ameaça de um governo e de um partido.
 Vamos pinçar algumas das colocações do documento e tentar entendê-las e refutá-las à luz desse novo Brasil que encerra a primeira década do século XXI.
“Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.”

De fato: em uma democracia o poder soberano é do povo.
“Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.”

Falácia: uma Constituição nem sempre abrange os direitos e deveres de todos os cidadãos de um país. Por suas falhas, muitas delas são refeitas através de Assembléias Constituintes.
“Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.”

Não existe uma forma ideal e acabada de democracia. Enquanto governo do povo, a democracia deverá atender aos interesses da maioria sem anular os interesses das minorias e poderá ser direta, como na Antiga Grécia onde nasceu, representativa ou mesmo participativa. Engessar a democracia num único conceito é, no mínimo, um estelionato intelectual. Mas prossigamos…

Esgotados em três breves parágrafos aquilo que os autores consideram os valores que sustentam a sua democracia representativa, o documento descamba de sua frágil defesa de princípios para as mesmas acusações de vários órgãos de imprensa, hoje transformados em partidos políticos, revelando assim a fonte “ideológica” de seu patriotismo e fervor democrático. Senão, vejamos:

“É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
“É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.”
A partir da falsa premissa de que só existe um tipo de democracia o manifesto apela para o uso indiscriminado e intencional de adjetivos com o objetivo de dramatizar uma realidade criada por manchetes de jornais, revistas e telejornais: é intolerável, lamentável, inaceitável, inconcebível, constrangedor, aviltante, repugnante, insultuoso…
É a adjetivação da intolerância, adjetivação dos que defendem o pensamento único, tão recorrente aos espíritos antidemocráticos, o que só faz revelar o paradoxo do documento, ou melhor, revelar as suas reais intenções de um documento de apoio eleitoral a um candidato comprometido com o atraso, com o denuncismo gratuito, com uma política econômica neoliberal, entreguista e na contramão de um país que vai se transformando em um país soberano e dono do seu nariz.
E por último, desnudando a verdadeira intenção, o manifesto faz a apologia do golpe de estado:
“Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
“Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.”
Reparem na construção: “supõe que o poder conquistado nas urnas” (mas não é esse o princípio da democracia?) confere ao presidente “licença para rasgar a Constituição e as leis” (Quando? Como? Onde?). “É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo” (sic) De que maneira?
“E erguer a voz em defesa da LEGALIDADE!” A legalidade que escorre pelo esgoto dos jornais, das revistas e televisões?
Querem fazer pouco da inteligência do povo brasileiro. Documentos e manifestos como esse deram voz e pretexto para o golpe de 1964. Não insultem a memória daqueles que lutaram contra a ditadura, porque dessa vez NÃO PASSARÃO!
Izaías Almada é escritor, dramaturgo e roteirista cinematográfico, É autor, entre outros, dos livros TEATRO DE ARENA, UMA ESTÉTICA DE RESISTÊNCIA, da Boitempo Editorial e VENEZUELA POVO E FORÇAS ARMADAS, Editora Caros Amigos.
Leia outros textos de Izaías Almada

Os jornalistas tucanos

Por Marcos Coimbra
Quando, no futuro, for escrita a crônica das eleições de 2010, procurando entender o desfecho que hoje parece mais provável, um capítulo terá de ser dedicado ao papel que nelas tiveram os jornalistas tucanos.
Foram muitas as causas que concorreram para provocar o resultado destas eleições. Algumas são internas aos partidos oposicionistas, suas lideranças, seu estilo de fazer política. É bem possível que se saíssem melhor se tivessem se renovado, mudado de comportamento. Se tivessem permitido que novos quadros assumissem o lugar dos antigos.
Por motivos difíceis de entender, as oposições aceitaram que sua velha elite determinasse o caminho que seguiriam na sucessão de Lula. Ao fazê-lo, concordaram em continuar com a cara que tinham em 2002, mostrando-se ao País como algo que permanecera no mesmo lugar, enquanto tudo mudara. A sociedade era outra, a economia tinha ficado diferente, o mundo estava modificado. Lula e o PT haviam se transformado. Só o que se mantinha intocada era a oposição brasileira: as mesmas pessoas, o mesmo discurso, o mesmo ar perplexo de quem não entende por que não está no poder.
Em nenhum momento isso ficou tão claro quanto na opção de conceder a José Serra uma espécie de direito natural à candidatura presidencial (e todo o tempo do mundo para que confirmasse se a desejava). Depois, para que resolvesse quando começaria a fazer campanha. Não se discutiu o que era melhor para os partidos, seus militantes, as pessoas que concordam com eles na sociedade. Deram-lhe um cheque em branco e deixaram a decisão em suas mãos, tornando-a uma questão de foro íntimo: ser ou não ser (candidato)?
Mas, por mais que as oposições tivessem sido capazes de se renovar, por mais que houvessem conseguido se libertar de lideranças ultrapassadas, a principal causa do resultado que devemos ter é externa. Seu adversário se mostrou tão superior que lhes deu um passeio.
Olhando-a da perspectiva de hoje, a habilidade de Lula na montagem do quadro eleitoral de 2010 só pode ser admirada. Fez tudo certo de seu lado e conseguiu antecipar com competência o que seus oponentes fariam. Ele se parece com um personagem de histórias infantis: construiu uma armadilha e conduziu os ingênuos carneirinhos (que continuavam a se achar muito espertos) a cair nela.
Se tivesse feito, nos últimos anos, um governo apenas sofrível, sua destreza já seria suficiente para colocá-lo em vantagem. Com o respaldo de um governo quase unanimemente aprovado, com indicadores de performance muito superiores aos de seus antecessores, a chance de que fizesse sua sucessora sempre foi altíssima, ainda que as oposições viessem com o que tinham de melhor.
Entre os erros que elas cometeram e os acertos de Lula, muito se explica do que vamos ter em 3 de outubro. Mas há uma parte da explicação que merece destaque: o quanto os jornalistas tucanos contribuíram para que isso ocorresse.
Foram eles que mais estimularam a noção de que Serra era o verdadeiro nome das oposições para disputar com Dilma Rousseff. Não apenas os jornalistas profissionais, mas também os intelectuais que os jornais recrutam para dar mais “amplitude” às suas análises e cobertura.
Não há ninguém tão dependente da opinião do jornalista tucano quanto o político tucano. Parece que acorda de manhã ansioso para saber o que colunistas e comentaristas tucanos (ou que, simplesmente, não gostam de Lula e do governo) escreveram. Sabe-se lá o motivo, os tucanos da política acham que os tucanos da imprensa são ótimos analistas. São, provavelmente, os únicos que acham isso.
Enquanto os bons políticos tucanos (especialmente os mais jovens) viam com clareza o abismo se abrir à sua frente, essa turma empurrava as oposições ladeira abaixo. Do alto de sua incapacidade de entender o eleitor, ela supunha que Serra estava fadado à vitória.
Quem acompanhou a cobertura que a “grande imprensa” fez destas eleições viu, do fim de 2009 até agora, uma sucessão de análises erradas, hipóteses furadas, teses sem pé nem cabeça. Todas inventadas para justificar o “favoritismo” de Serra, que só existia no desejo de quem as elaborava.
Se não fossem tão ineptas, essas pessoas poderiam, talvez, ter impulsionado as oposições na direção de projetos menos equivocados. Se não fossem tão arrogantes, teriam, quem sabe, poupado seus amigos políticos do fracasso quase inevitável que os espera.
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense.
Fonte: site da Carta Capital.

Corrida de dez dias | Participabr - uma nova forma de se fazer política

Corrida de dez dias | Participabr - uma nova forma de se fazer política

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A mídia comercial em guerra contra Lula e Dilma

Leonardo Boff

Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso”pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o “Brasil Nunca Mais” onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.
 
Esta história de vida, me avaliza para fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a mídia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factoide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.
 
Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando veem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos do Estado de São Paulo, da Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico, assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem deste povo. Mais que informar e fornecer material para a discussão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.
 
Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido à mais alta autoridade do pais, ao Presidente Lula. Nele veem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.
 
Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.
 
Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma) “a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogressita, antinacional e não contemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo, Jeca Tatu, negou seus direitos, arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação, conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que continua achando que lhe pertence (p.16)”.
 
Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles tem pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascendente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar embaixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidente de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.
 
Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados de onde vem Lula e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coronéis e de “fazedores de cabeça” do povo. Quando Lula afirmou que “a opinião pública somos nós”, frase tão distorcida por essa mídia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da mídia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palavra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.
 
O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.
 
Outro conceito inovador foi o desenvolvimento com inclusão social e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituídas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.
 
O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, o fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA faz questão de não ver, protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.
 
O que está em jogo neste enfrentamento entre a mídia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocolonial, neoglobalizado e no fundo, retrógrado e velhista ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes.
 
Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das má vontade deste setor endurecido da mídia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construído com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros.
 
(*) Teólogo, filósofo, escritor e representante da Iniciativa Internacional da Carta da Terra

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Todo segredo da alma de um escritor, toda a experiência de sua vida, toda a qualidade de sua mente está melhor escrita em seus trabalhos.Virgina Woolf

Virgina Woolf





A chave
Disse um amigo
Em noite de filosofia borgiana
Entre copos repletos de ausência:
“Temos a chave, mas onde estará a porta?”

Pensei em algo inquietante:
E se a chave abrisse a porta de uma casa
Em uma cidade qualquer?

Que misterioso mundo haveria
Do outro lado?
Que vida não vivida
Eu deixei nesse lugar?

De repente eu estava caminhando
Em direção a esse destino incerto.

Vislumbrei a rua, a quadra, a casa...
A desafiante porta. A fechadura.

O garçom me perguntou algo.
Não entendi. Mais uma?

Ah! Sim...
Olhei para as minhas mãos vazias.
Diacho!
Havia jogado a chave fora.

Martim César

O Rio Grande Canta o Cooperativismo

O Rio Grande Canta o Cooperativismo começa neste sábado

Neste sábado, acontece a primeira eliminatória de um dos maiores festivais do estado. Em sua 4° edição, O Rio Grande Canta o Cooperativismo começa este ano na cidade de Santa Rosa. O evento acontece neste sábado, a partir das 20 horas no Parque de Eventos do Município (Rua Benvenuto de Condi 370, Alto Parque).
No palco 10 músicas que estarão disputando quatro vagas para a grande final do festival que acontece no dia 10 de dezembro em Ibirubá.
O show de encerramento da primeira etapa fica com conta do Grupo Fogo de Chão. Para acompanhar AO VIVO o festival, através da Rádio UCS FM de Vacaria.
Abaixo as músicas que estarão participando da 1° eliminatória do festival.

IDEAL COOPERATIVISMO
Letra - Wolmar da Costa Flôres
Música - Jair Oliveria de Medeiros
Cooperagro - São Pedro do Sul

A UNIÃO FAZ A FORÇA!
Letra - Joel de Freitas Paulo e Othelo Caiaffo
Música - Juliano Moreno
Sicredi Sudoeste - Santana do Livramento

MINHA COOPERATIVA
Letra - José Claudino de Lucca
Música - José Claudino de Lucca
Sicredi Missões - Santo Angelo

UMA SÓ VOZ
Letra - Duca Duarte
Música - Cristiano Quevedo
Sicredi Vale do Camaquã - Piratini

LIÇÕES DA HISTÓRIA
Letra - João Albino de Medeiros Farias
Música - Luiz Carlos Ranoff
Sicredi Missões - Santo Angelo

NA ESCOLA DA NATUREZA
Letra - Belmiro Pereira
Música - Luiz Cardoso
Sicredi Sudoeste - Santana do Livramento

O CAMPO JÁ NASCEU COOPERATIVA
Letra - Caine Teixeira Garcia
Música - Zulmar Benitez
Sicredi Fronteira Sul - Bagé

DE CARREIRA ATADADA
Letra - Josué Fernando Scheffer
Música - Miguel Ângelo de Freitas
Sicredi Pioneira - Novo Hamburgo

NAQUELE TEMPO

Letra - Aliomar Pereira Rodrigues
Música - Adair Rubim de Freitas
Sicredi Grande Palmeira - Boa Vista das Missões

ELOS DA CORRENTE
Letra - Wolmar da Costa Flores
Música - Cristiano Rodrigues
Cooperagro - São Pedro do Sul

Seara da Canção


AO VIVO (áudio e vídeo) pelo site da ACOFEM.
E abaixo as composições que estarão no palco, já em ordem de apresentação

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SEXTA-FEIRA

1 - PINGO DE MARCA
LETRA: DÉCIO FERNANDO NEULS
MÚSICA: DÉCIO FERNANDO NEULS

2 - DE VOLTA A SOROCABA
LETRA: CHICO SAGA/ IVO LADISLAU/ MARIO TRESSOLDI
MELODIA: MARIO TRESSOLDI / CHICO SAGA

3 - RONDA GALPONEIRA
LETRA: ERON CARVALHO
MELODIA: SÉRGIO ROSA

4- SOLITO
LETRA: MAURO DIAS/TELMO VASCONCELOS
MELODIA: MATHEUS ALVES NEVES

5 - O MEDO
LETRA: MARIO AMARAL
MELODIA: CARLOS CATUÍPE
INTÉRPRETE: LOMA

6 - ALUAMENTO
LETRA: VAINE DARDE
MELODIA: TUNY BRUM

7 - ESSÊNCIA GUARANI
LETRA: CARLOS ALBERTO DAHMER/LUIS ALBERTO S. PIRES
MELODIA: VALDOMIRO MAICÁ

8 - DO JEITO QUE DÁ
LETRA:OSMAR PROENÇA
MELODIA: LUCIANO RODRIGUES

9 - ASSIM NÃO DÁ
LETRA: GILBERTO LAMAISON
MELODIA: GILBERTO LAMAISON

10 - LÉGUAS DE TREVO
LETRA: HELENO CARDEAL
MELODIA: LANES CARDEAL


SÁBADO

1 - SOLIDÃO, CAMPO E DESEJO
LETRA: CARLOS ROSSOTTI
MÚSICA: CARLOS ROSSOTTI

2 - TESTAMENTO TROPEIRO
LETRA: EVERTON MICHELS/ROBSON FOGAÇA
MELODIA: EVERTON MICHELS

3 - PITALUGA DE LUZEIRO
LETRA: RAFAEL CHIAPETTA
MELODIA: LISANDRO AMARAL/GUILHERME COLLARES

4 - TINQUILIBRA CORPO VEIO
LETRA: MARCO ANTONIO NUNES
MELODIA: AMILTON BRUM/ERI CORTES

5 - O POETA E A FOLHA VAZIA
LETRA: MARTIM CÉSAR
MELODIA: PAULO TIMM
INTÉRPRETE: ROBLEDO MARTINS

6 – DIAS “MORENO”
LETRA: LUCIANO FERREIRA
MELODIA: EDSON VARGAS

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Regulamento da 18ª Tertúlia



A 18ª Tertúlia Musical Nativista de Santa Maria, será realizada de 12 a 14 de novembro, no largo da Gare, Centro Ferroviário de Cultura. Sem acontecer desde 1999, a Tertúlia  retorna com força total e é uma realização da prefeitura municipal. A ajuda de custo será de R$ 2,5 mil para as 20 classificadas, e mais 500 reais para as 16 finalistas. O vencedor receberá R$ 5 mil; o vice, 3 mil, e o terceiro colocado R$ 2 mil. Já as premiações paralelas, entre 800 reais e R$ 1 mil.

E atenção que houve a antecipação de 1 dia no prazo de inscrição, e elas encerrarão no dia 8 de outubro, e não mais no dia 9, como havia sido divulgado anteriormente pelos organizadores. Cada autor poderá inscrever quantas músicas quiser, mas apenas poderá classificar duas. Serão selecionadas 20 composições que serão apresentadas nos dias 12 e 13 de novembro. Destas, 16 classificam-se para a final, no dia 14, e integrarão o CD e DVD.

Das inscrições
Autores podem inscrever quantas composições quiser, classificando no máximo duas. As músicas deverão ser enviadas em cd (podendo ter mais de uma composição), com 10 cópias da letra (com ritmo), ficha de inscrição completa e lacrada até o dia 08 de outubro.

Especificações
Serão classificadas na triagem 20 composições, destas, passam somente 16 pra final do festival. Cada intérprete poderá defender uma única composição enquanto os instrumentistas poderão defender duas. Os grupos deverão subir ao palco com no mínimo três integrantes.


REGULAMENTO

   Tânia Goulart / www.jornalnh.com.br/abcdogaucho.

CUT e centrais definem agenda para o Dia Mundial pelo Trabalho Decente

  por Ag.CUT - Leonardo Severo   
Ato no dia 7 de outubro conclama sociedade para a luta por melhores condições de vida e trabalho, ampliando os laços de solidariedade e integração entre os povos
As centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, CGTB, NCST e UGT estiveram reunidas nesta segunda-feira (20) e decidiram convocar uma manifestação unitária para o próximo 7 de outubro, Dia Mundial pelo Trabalho Decente, em São Paulo.
De acordo com João Antonio Felício, secretário de Relações Internacionais da CUT, a convocatória realizada pela Confederação Sindical Internacional (CSI) e pela Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA) ecoou positivamente no movimento sindical brasileiro. "Há uma compreensão sobre a relevância de mantermos em alto a bandeira da unidade, fortalecendo a ação do sindicalismo em defesa da valorização do salário mínimo e de um Estado indutor do desenvolvimento, elementos chaves para o avanço em nossa sociedade", ressaltou.
A concentração será no Teatro Municipal de São Paulo, de onde os trabalhadores seguirão em passeata pela Barão de Itapetininga, seguindo pela avenida Ipiranga e São Luís até a rua Martins Fontes (DRT), onde será entregue documento unitário das centrais sindicais.
Leia abaixo, a íntegra do documento:
Dia Mundial pelo Trabalho Decente
Emprego e salário justo para toda nossa gente!
No próximo 7 de outubro, quinta-feira, milhões de trabalhadores tomarão as ruas do planeta no Dia Mundial pelo Trabalho decente, por emprego e salário justo para toda nossa gente. No Brasil, as centrais sindicais estão nas ruas para lutar por melhores condições de vida e trabalho, ampliando os laços de solidariedade e integração entre os povos.
A política de valorização do salário mínimo e o fortalecimento do papel do Estado têm sido essenciais para o país superar a crise e combater as desigualdades, e precisam ser aprofundadas para efetivar a justiça social.
Agora, é hora de ampliar direitos, reduzir a jornada de trabalho sem redução de salário, combater a precarização e o trabalho infantil, garantir igualdade de oportunidades e serviços públicos de qualidade. Para que isso ocorra, é preciso aumentar os investimentos em políticas públicas e pressionar para colocar o setor financeiro em sintonia com um projeto nacional de desenvolvimento inclusivo, reduzindo as taxas de juros e ampliando os recursos para o setor produtivo e para as áreas sociais.
Lute conosco!
Quinta-feira – 7 de outubro
Passeata às 10 horas
Concentração no Teatro Municipal de São Paulo
Trajeto: Barão de Itapetininga, seguindo pela avenida Ipiranga e São Luís até a rua Martins Fontes (DRT), onde será entregue documento unitário das centrais sindicais

Não ao golpe midiático

Não ao golpe midiático
  Ag.CUT - Leonardo Wexell Severo   

Ato une centrais e movimentos sociais nesta quinta , 23/09, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo
Na próxima quinta-feira (23), a partir das 19 horas, centrais sindicais, movimentos sociais e blogueiros progressistas realizam no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo um ato "Em defesa da democracia e contra o golpismo midiático". Organizado pelo Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, o evento já tem confirmada a presença da CUT e das várias centrais sindicais, além da UNE, do MST e representantes de partidos populares. Em entrevista para o Portal do Mundo do Trabalho, o secretário nacional de Administração e Finanças da CUT, Vagner Freitas, ex-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sublinha a relevância da manifestação, "no momento em que os grandes conglomerados privados de mídia atuam para tentar manipular a disputa eleitoral, se comportando não como meio de comunicação ou imprensa, mas como partido político, em favor do candidato da privatização, do arrocho salarial e da precarização de direitos".
Nesta reta final da disputa eleitoral, a mídia decidiu ir para o tudo ou nada, pisando no acelerador da manipulação em favor da candidatura demotucana. Qual a sua avaliação sobre tamanho destempero?
Estamos num momento em que os grandes conglomerados privados de mídia atuam para tentar manipular a disputa eleitoral, se comportando não como imprensa, meios de comunicação, mas como partido político a favor do candidato da privatização, do arrocho salarial e da precarização de direitos. Frente ao que chamam de incapacidade da candidatura demotucana de fazer oposição ao governo Lula, a Folha de S. Paulo cobra até em editorial que se explicite a divergência, incentivando a busca da desqualificação do PT, de Lula, de Dilma, requentando questões passadas ou promovendo factóides midiáticos referentes a pessoas do governo.
Empunham então, abertamente, a bandeira da candidatura da reação neoliberal, mas, do alto da sua hipocrisia, com "imparcialidade"...
Assumem o papel de partido político, pois acham que o PSDB não está conseguindo cumprir. Em vez de orientar, propiciando ao eleitor uma análise imparcial dos programas e propostas de cada partido, a chamada grande mídia adota uma postura partidarizada. Isso tem a ver com as visíveis dificuldades do PSDB e do DEM para sustentar sua visão neoliberal privatista, de redução de salários e direitos, de desvalorização dos serviços e dos servidores públicos.
A mídia venal tenta identificar a luta pela democratização da comunicação com cerceamento da imprensa. O que achas disso?
Mais do que absurdo, é ridículo tentar imputar às centrais e movimentos sociais que lutam pela democratização da comunicação o comportamento que sempre foi deles, de negação de espaço ao contraditório. Somos completamente favoráveis à liberdade de expressão, esta é a nossa história, de combate à ditadura. O PT e a CUT cresceram neste momento junto com a luta por liberdades democráticas, pela ampliação de espaços para a sociedade ter voz. Infelizmente, o que temos hoje é uma ditadura da mídia sobre a opinião pública, uma tentativa de modelar gostos e vontades em favor dos interesses do grande capital. Agora, liberdade de imprensa não significa que tudo possa ser divulgado e nada possa ser questionado. A mídia não é um quarto poder e deve estar, como tudo na democracia, sujeito a questionamentos, não é uma bula papal. As pessoas devem arcar com o que dizem, responder pelos seus atos, inclusive juridicamente. Ninguém pode sair por aí acusando sem provas. Do contrário, qualquer um poderia mentir, difamar e caluniar impunemente. Infelizmente, muitas vezes por omissão da Justiça, isso é o que acaba ocorrendo. Este é um outro ponto, o papel do judiciário, que não pode ter candidatura ou preferência.
É público e notório que a mídia venal tem um candidato. Como vês este alinhamento?
Eu não tenho problema nenhum com o fato da grande mídia ter um candidato, mas acho que deveria explicitar ao invés de tentar camuflar. Na Europa e nos EUA é assim: grandes jornais assumem abertamente sua posição e dialogam com o leitor de forma clara, alinhados. Aqui, reafirmo, o problema é que não deixam espaço para o contraditório, pois estão todos afinados com a mesma visão, o que tem empobrecido o debate.
E pelo que se pode projetar das ruas, esses setores golpistas serão derrotados novamente. Como disse o presidente Lula, em 2002, ao vencer, que o povo derrotou a opinião pública. Na verdade, a opinião publicada...
O fato é que a mídia não está conseguindo se contrapor ao projeto democrático popular desenvolvimentista em curso, que recuperou o papel do Estado, que dialoga com os movimentos sociais, com um patamar mais coletivo de organização da sociedade e da economia, que prioriza a nossa soberania. O outro lado é o projeto político dos grandes conglomerados internacionais, do retrocesso, da submissão ao estrangeiro.
E o que dizer de profissionais que se comportam como meros papagaios do dono do jornal ou da emissora, tentando desqualificar a manifestação da próxima quinta-feira como "ato contra a imprensa"?
Esta avaliação divulgada por alguns setores nada mais é do que uma exposição do seu rancor, pois obviamente não somos nós que impedimos a livre expressão, que deixamos de levar informação, que criminalizamos movimentos sociais. Por isso, o nosso mais profundo e rotundo repúdio a esta faceta golpista da grande mídia que, independentemente de quem vença as próximas eleições, precisará ser democratizada. Pelo noticiário, esta mídia tenta vender a ideia de que a população eleger a maioria da coalizão que apoia o presidente Lula é ser contra a democracia, que o fato do governo se preocupar prioritariamente com os mais necessitados e dialogar com trabalhadores e empresários é populismo, e outros absurdos. Felizmente, com a nossa mobilização, organização e consciência, é uma página que será virada, para o bem da informação de todos os brasileiros.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O mensalão da Editora Abril


por Altamiro Borges, são paulo

. Numa minuciosa pesquisa aos editais publicados no Diário Oficial, o blog descobriu o que parece ser um autêntico “mensalão” pago pelo tucanato ao Grupo Abril e a outras editoras. Veja algumas das mamatas

Negócios de R$ 34,7 milhões


Somente com as aquisições de quatro publicações “pedagógicas” e mais as assinaturas da Veja, o governo tucano de José Serra transferiu, dos cofres públicos para as contas do Grupo Civita, R$ 34.704.472,52 (34 milhões, 704 mil, 472 reais e 52 centavos). A maracutaia é tão descarada que o Ministério Público Estadual já acolheu representação do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e abriu o inquérito civil número 249 para apurar irregularidades no contrato firmado entre o governo paulista e a Editora Abril na compra de 220 mil assinaturas da revista Nova Escola.

Esta “comprinha” representa quase 25% da tiragem total da revista Nova Escola e injetou R$ 3,7 milhões aos cofres do ‘barão da mídia’ Victor Civita. Mas este não é o único caso de privilégio ao Grupo Abril. O tucano Serra também apresentou proposta curricular que obriga a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições encalhadas do ‘Guia do Estudante’, outra publicação do grupo.
:
Abaixo a confirmação dessas informações no Diário Oficial de São Paulo:

- DO [Diário Oficial] de 23 de outubro de 2007. Fundação Victor Civita. Assinatura da revista Nova Escola, destinada às escolas da rede estadual. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 408.600,00. Data da assinatura: 27/09/2007. No seu despacho, a diretora de projetos especial da secretaria declara ‘inexigível licitação, pois se trata de renovação de 18.160 assinaturas da revista Nova Escola’.

- DO de 29 de março de 2008. Editora Abril. Aquisição de 6.000 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 2.142.000,00. Data da assinatura: 14/03/2008.

- DO de 23 de abril de 2008. Editora Abril. Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 30 dias. Valor: R$ 2.437.918,00. Data da assinatura: 15/04/2008.

- DO de 12 de agosto de 2008. Editora Abril. Aquisição de 5.155 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 1.840.335,00. Data da assinatura: 23/07/2008.

- DO de 22 de outubro de 2008. Editora Abril. Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 4.363.425,00. Data da assinatura: 08/09/2008.

- DO de 25 de outubro de 2008. Fundação Victor Civita. Aquisição de 220.000 assinaturas da revista Nova Escola. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 3.740.000,00. Data da assinatura: 01/10/2008.

- DO de 11 de fevereiro de 2009. Editora Abril. Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 2.498.838,00. Data da assinatura: 05/02/2009.

- DO de 17 de abril de 2009. Editora Abril. Aquisição de 25.702 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 608 dias. Valor: R$ 12.963.060,72. Data da assinatura: 09/04/2009.

- DO de 20 de maio de 2009. Editora Abril. Aquisição de 5.449 assinaturas da revista Veja. Prazo: 364 dias. Valor: R$ 1.167.175,80. Data da assinatura: 18/05/2009.

- DO de 16 de junho de 2009. Editora Abril. Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante e de 25.000 exemplares da publicação Atualidades – Revista do Professor. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 3.143.120,00. Data da assinatura: 10/06/2009.

 
FESTIVAL ÁGUA DA SANGA

Já esta no ar o novo regulamento do festival.
leia mais

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Os grandes vencedores do Laçador


1 Lugar
Quem Eles São
Letra - Carlos Omar Vilella Gomes
Música - Pirisca Grecco
Intérprete - Pirisca Grecco

2 Lugar
Por ti
Letra e musica - Mauricio Barcelos
Interprete- Mauricio Barcelos

3 Lugar
Vencendo A Morte No Passo
Letra - Zeca Alves
Música - Juliano Moreno
Intérprete - Juliano Moreno e Ângelo Franco

Melhor Arranjo Instrumental
A Lembrança
Letra - Fabricio Marques
Música - Fabricio Marques/Cícero Camargo
Intérprete - Raineri Sphor



Melhor Instrumentista
Samuca (Acordeon)

Melhor Arranjo Vocal
A Palavra Terra
Letra - Jaime Vaz Brasil
Música - Adriano Sperandir / Cristian Sperandir
Intérprete - Adriana Sperandir

Melhor Interprete
Robledo Martins

Melhor Letra
Quem Eles São (Carlos Omar Vilella Gomes)

Melhor Melodia
Quem Eles São (Pirisca Grecco)

Musica Mais Popular
Regalo
Letra - Mateus Lampert
Música - Matheus Ribeiro
Intérprete – Mateus Ribeiro

Melhor Tema Sobre POA
Simplesmente Interiorano
Letra - Juca Moraes /Piero Ereno
Música - Piero Ereno
Intérprete - Flávio Hansen

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Fórum exige a implantação do Conselho Municipal de Cultura



Representação dos movimentos culturais está preocupada com a lentidão da prefeitura em encaminhar projeto de lei que cria conselho

Reunidos no final da tarde desta quarta feira (15), representantes dos mais diversos setores culturais de Santa Cruz do Sul que compõe o Fórum Municipal de Cultura desde 2008 debateram a lentidão no envio do projeto de lei que cria o Conselho Municipal de Cultura.
Segundo o fórum a criação do Conselho deveria ter acontecido no final de 2009 após a Conferência Municipal de Cultura, mas tem sido protelado em função do projeto de lei proposto pelo executivo, encaminhado à Câmara Municipal e posteriormente retirado, não incluir a maioria da sociedade civil na sua composição e não possuir caráter fiscalizador.
A ausência das reivindicações do Fórum no projeto de lei tem distanciado a iniciativa do executivo das demandas apontadas pela população durante a Conferência. Segundo o Artista Plástico Joe Nunes, o executivo municipal não tem se mostrado sensível às reivindicações do movimento cultural, pois está protelando a inclusão de pontos importantes para garantir o conselho paritário e fiscalizador das ações e recursos que devem ser aplicados em cultura em Santa Cruz do Sul. “Nós queremos que o conselho seja implantado e queremos que ele de fato tenha um papel a cumprir, como foi proposto o conselho, não garante papel importante nas definições das políticas de cultura no município. Se a prefeitura respeitasse o que foi apontado pela Conferência de Cultura já teríamos o Conselho desde 2009”. Afirma o artista.
O Fórum ainda reivindica uma reunião com o executivo para tratar da inclusão no projeto de suas propostas, indignados com a ausência de uma resposta positiva, os agentes culturais esperam ser recebidos nesta quinta feira pela Secretária de Educação e Cultura.
Segundo a Coordenadora do departamento de Cultura, Marli Silveira o projeto deve ser encaminhado ao legislativo nesta sexta-feira  mas não deu detalhes se o projeto de lei garante a inclusão das propostas do Fórum.

As 12 finalistas do Laçador

Os shows de encerramento desta grande final são de Walter Moraes e, logo após, Luiz Marenco. Para assistir a transmissão AO VIVO do 3º Laçador do Canto Nativo a partir das 21h, pelo site da ACOFEM, basta clicar AQUI, ou pelo Portal da Prefeitura de Porto Alegre clicando AQUI.

As 12 finalistas do 3º Laçador do Canto Nativo, que sobem novamente ao palco nesta quarta feira e estarão disputando as premiações, em ordem de apresentação, são:

A Palavra Terra

Letra - Jaime Vaz Brasil
Música - Adriano Sperandir / Cristian Sperandir
Intérprete - Adriana Sperandir

Por Ti
Letra e Música - Mauricio Barcellos
Intérprete - Maurício Barcellos

Destino Guasqueiro
Letra - Binho Pires
Música - Érlon Péricles
Intérprete – Flávio Hansem

Quando Golpeio Na Trança
Letra - Fernando Soares/Evair Gomez
Música - Jari Terres/Juliano Gomes
Intérprete - Jari Terres

Quem Eles São
Letra - Carlos Omar Vilella Gomes
Música - Pirisca Grecco
Intérprete - Pirisca Grecco

Regalo
Letra - Mateus Lampert
Música - Matheus Ribeiro
Intérprete – Mateus Ribeiro

A Lembrança
Letra - Fabricio Marques
Música - Fabricio Marques/Cícero Camargo
Intérprete - Raineri Sphor

De Violão No Colo
Letra - Mateus Neves Da Fontoura
Música - Mauro Moraes
Intérprete – Mauro Moraes

Florzita
Letra - Leonardo Gadea/Trajano Jacques
Música - Matheus Leal
Intérprete - Matheus Leal e Jari Terres

Referência
Letra - Jose Carlos Batista De Deus/Eduardo Muñoz
Música - João Bosco Ayalla
Intérprete - Robledo Martins

Simplesmente Interiorano

Letra - Juca Moraes /Piero Ereno
Música - Piero Ereno
Intérprete - Flávio Hansen

Vencendo A Morte No Passo
Letra - Zeca Alves
Música - Juliano Moreno
Intérprete - Juliano Moreno e Ângelo Franco