Virgina Woolf
A chave
Disse um amigo
Em noite de filosofia borgiana
Entre copos repletos de ausência:
“Temos a chave, mas onde estará a porta?”
Pensei em algo inquietante:
E se a chave abrisse a porta de uma casa
Em uma cidade qualquer?
Que misterioso mundo haveria
Do outro lado?
Que vida não vivida
Eu deixei nesse lugar?
De repente eu estava caminhando
Em direção a esse destino incerto.
Vislumbrei a rua, a quadra, a casa...
A desafiante porta. A fechadura.
O garçom me perguntou algo.
Não entendi. Mais uma?
Ah! Sim...
Olhei para as minhas mãos vazias.
Diacho!
Havia jogado a chave fora.
Martim César
Disse um amigo
Em noite de filosofia borgiana
Entre copos repletos de ausência:
“Temos a chave, mas onde estará a porta?”
Pensei em algo inquietante:
E se a chave abrisse a porta de uma casa
Em uma cidade qualquer?
Que misterioso mundo haveria
Do outro lado?
Que vida não vivida
Eu deixei nesse lugar?
De repente eu estava caminhando
Em direção a esse destino incerto.
Vislumbrei a rua, a quadra, a casa...
A desafiante porta. A fechadura.
O garçom me perguntou algo.
Não entendi. Mais uma?
Ah! Sim...
Olhei para as minhas mãos vazias.
Diacho!
Havia jogado a chave fora.
Martim César
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