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Oito ex-militares foram condenados à prisão perpétua na Argentina pela execução de 22 prisioneiros políticos, no Norte do país, durante o período de ditadura (1976-1983). Os juízes do Tribunal da Resistência, na província de Chaco, condenaram na segunda-feira (16) os ex-militares por homicídio, mas absolveram um ex-agente da polícia.
Em 13 de dezembro de 1976, um total de 22 jovens foram fuzilados perto de Margarita Belen (Chaco) durante a transferência para uma prisão da província de Formosa, no Norte da Argentina. No inquérito, há um desmentido da versão oficial, segundo a qual os jovens foram mortos ao tentar fugir.
Depois do governo do ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), houve a anulação das leis de anistia da ditadura e a reabertura de vários processos. O assunto gera manifestações e apelos de julgamento para a condenação dos ex-militares.
A presidente Cristina Kirchner, que sucedeu a marido em 2007, manteve a mesma disposição. Cerca de 30 mil pessoas desapareceram durante o período da ditadura na Argentina, de acordo com os dados de organizações de defesa dos direitos humanos.
Fonte: Agência Lusa.
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