Durante nove meses eu fui você.
Logo os teus braços se tornariam o meu mundo.
Balançavam para eu não chorar,
Balançavam para eu dormir e sonhar.
Meus primeiros passos e tropeços,
Você assistiu de camarote.
E minhas primeiras palavras,
Saíram da tua boca.
O teu beijo quente,
Aquecia minha alma na adolescência.
Quando o meu coração em pedaços,
Morria de frio.
Mãe,
Sinto saudades do teu “bom dia”.
Do teu carinho exagerado todos os dias,
Do teu orgulho pelas coisas tão pequenas que eu fiz.
A maturidade ajuda-me a entender,
A tua ausência no meu dia a dia.
Pois, não é mais preciso a tua presença física,
Para eu saber que estamos juntos.
Encaro com serenidade esse tal curso natural da vida.
Cada dia que passa a amo mais,
E me sinto mais protegido por esse amor, que, sem dúvida,
É o maior amor do mundo!
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