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Dois encontros regionais acontecerem neste dia 5 de maio. As regionais da Produção e Alto Uruguai estiveram mobilizadas para seu planejamento. Nos temas discutidos estava a cobrança do ECAD, o repasse de recursos de campanhas públicas pelo governo do estado, conjuntura nacional e estadual do movimento de rádios comunitárias, 18 Rádios Comunitárias estavam representadas nos eventos.
As regionais da ABRAÇO no Rio Grande do Sul estão em período de realização de seus encontros semestrais e com isto avaliado as ações de fortalecimento do setor. Umas das principais discussões parte da organização das estruturas públicas para o fomento e desenvolvimento das rádios comunitárias. A nova relação com o Governo Estadual está apresentando os limites das estruturas privadas em atender o interesse público principalmente nas campanhas sociais e de utilidade pública, além da propaganda institucional.
As rádios comunitárias no Rio Grande do Sul, organizadas nas regionais da ABRAÇO, estão empenhadas para a apresentação de uma proposta de respeito aos recursos públicos e pela moralização da distribuição das verbas institucionais para campanhas públicas, de utilidade pública e institucional dos governos. A proposta de criação de agências públicas estatais para gestão da comunicação dos governos ganha força em contraposição ao regime de entrega total dos recursos a empresas privadas e intermediários.
Após os encontros regionais acontecerá a reunião estadual da Coordenação da ABRAÇO, formada pelos Coordenadores Regionais e a Coordenação Executiva Estadual que deve fechar questão quanto a proposta.
Ainda no mês de maio mais três encontros acontecem, o primeiro em Porto Xavier no dia 13, o segundo dia 14 em Hozontina e o terceiro em Bagé dia 21.
Estão ainda programados encontros nas Regionais Sul, Vale do Rio Pardo, Centro, Serra, Vale dos Sinos, Vale do Caí, Vale do Taquari, Metropolitana e Litoral Norte. Já foram realizados os encontros no Norte, Alto Uruguai e Região da Produção.
A PRESSÃO
As regionais também estão discutindo estratégias de pressão aos governos e parlamentares na mudança da legislação restritiva que impede do desenvolvimento da comunicação pública e comunitária. Para isso a pressão em parlamentares para o ingresso na Frente Parlamentar em Defesa da Liberdade de Expressão e Direito a comunicação, garantindo o comprometimento com as propostas aprovadas na I Conferência Nacional de Comunicação, é considerada importante. No campo jurídico, um seminário está sendo construído com a participação das regiões para alimentar o avanço também no judiciário, palco recente de retrocessos que impedem o pleno funcionamento das iniciativas comunitárias.
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