Paralisação iniciada nesta terça-feira (1º) foi motivada pelo descaso do sindicato patronal perante as reivindicações da categoria
Escrito por: CUT-PR
A Central Única dos Trabalhadores declarou apoio irrestrito à greve dos vigilantes patrimoniais do Paraná. A categoria começou a paralisação nesta terça-feira (1º) nas cidades de Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Pato Branco e Ponta Grossa.
A decisão sobre a mobilização foi tomada pela categoria em assembleias realizadas na última quarta-feira (26), nas cidades citadas. A motivação do movimento foi o descaso do sindicato patronal perante as reivindicações da categoria. As negociações para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho começaram em dezembro, mas as propostas pelos representantes das empresas de vigilância patrimonial ficaram muito aquém do pretendido pelos trabalhadores.
Roni Barbosa, presidente da CUT no Paraná, afirmou que há má vontade dos patrões na mesa de negociação. “É perceptível que eles (os patrões) estão enrolando os trabalhadores. Existe margem para avançar, mas querem concentrar ainda mais os lucros. A CUT repudia tal atitude e, como sempre está do lado dos trabalhadores”.
A data-base da categoria vence em fevereiro e o reajuste reivindicado é de 12%, o que inclui a inflação acumuladas nos últimos 12 meses mais 5% de ganho real. Os vigilantes também exigem a ampliação do adicional de risco e o aumento do vale-refeição, com a universalização do benefício.
A paralisação envolve os setores da indústria, comércio, órgãos públicos e privados e o sistema financeiro, como bancos, cooperativas de crédito, entre outros. Como a Lei 7.102 determina que as agências bancárias não podem abrir as portas sem que tenha pelo menos dois vigilantes em serviço, os bancos não devem abrir as portas hoje no Paraná.
A categoria dos vigilantes patrimoniais abrange 22,6 mil trabalhadores no Paraná.
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