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Em 2005 o número de formandos era de aproximadamente 103 mil, já em 2009, o número foi reduzido para 52 mil. Porém, no mesmo período, o número de concluintes do ensino superior no Brasil subiu de 717 mil para 826 mil. De acordo com diretor de assuntos educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araujo, os dados refletem a falta de compromisso do Estado brasileiro com a educação.
“A profissão de professor não consegue estimular os jovens a procurar os cursos formadores. Tudo isso já foi diagnosticado pelo Conselho Nacional de Educação, mas o Estado brasileiro não consegue fazer a medicação correta. Na hora de aplicar as políticas publicas, aplicam somente políticas emergenciais, que acabam se tornando políticas permanentes, como a contração temporária e de estagiários. Isso contribui para a desmotivação da juventude que não procura essa profissão.”
Em relação aos fatos ocorridos no estado de São Paulo, Heleno afirma que o governo está invertendo seu papel.
“Ao invés de incentivar as pessoas, buscar políticas que motivem e levantem a autoestima o Estado faz ao contrário. Isso traz prejuízos para quem está atuando na profissão e dá um mau exemplo para a juventude que um dia pensa em ser professor.”
De São Paulo, da Radioagência NP, Danilo Augusto.
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