Coordenador Regional da Secretaria de Educação recebeu as demandas em reunião na tarde desta terça feira.
Estudantes organizados pela Associação Pró Moradia Estudantil decidiram por entrar na briga pelo prédio do antigo alojamento da Escola Murilo Braga em Santa Cruz do Sul. O espaço está sendo disputado com a Brigada Militar que pretende usar o prédio como estábulo para a cavalaria.
Na tarde desta terça feira os estudantes foram recebidos pelo Coordenador da Secretaria Estadual de Educação da 6ª Coordenadoria, Valdomiro Rocha, que se comprometeu com uma agenda positiva que viabilize a casa do estudante no município. Para Valdomiro é preciso que UERGS seja respeitada em seu plano de expansão. Ele se compromete em construir com a Secretaria Estadual e a reitoria da UERGS uma reunião para tratar do tema.
No encontro os estudantes entregaram o pedido formal da utilização do prédio para moradia estudantil. “Queremos o fortalecimento da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, o alojamento deve ser destinado a abrigar estudantes e não cavalos". Firma Andreza Gomes, coordenadora da APROME, que organiza estudantes de três universidades de Santa Cruz do Sul.
Há dois anos estudantes e agentes da comunidade acadêmica desencadearam um movimento pela construção da Casa do Estudante destinada a atender a demanda por moradia estudantil, entendendo Santa Cruz do Sul como pólo educacional. Este movimento recebeu apoio da reitoria da UNISC, de estudantes da UERGS, UNISC e faculdade Dom Alberto. Ainda em 2010 a Associação dos Prefeitos do Vale do Rio Pardo aprovou um documento de apoio a construção da Casa do Estudante assinado pelos prefeitos durante a assembléia geral da entidade em 26 de agosto na cidade de Encruzilhada do Sul. Em outubro foi fundada a APROME, Associação Pró Moradia Estudantil, que busca convergir às ações pró moradia estudantil em Santa Cruz.
“Vamos buscar que os espaços públicos sejam destinados ao desenvolvimento da região e isso passa pela garantia de permanência dos futuros profissionais nos cursos universitários. Temos o acesso público, mas não temos garantia de permanência, pois a especulação imobiliária dificulta que estudantes possam morar na cidade”. Afirma Gerusa Bitencourtt, estudante de enfermagem e Coordenadora Geral do DCE da UNISC.
“A UERGS foi uma conquista que necessitou de muita mobilização, não vamos admitir seu sucateamento e que não se cumpra o seu objetivo. Vamos lutar pela destinação do prédio do antigo alojamento para a construção da primeira casa de estudantes como forma de fortalecer a UERGS e seu plano de ampliação”. Afirma Pablo Bainer, estudante de administração morador de Rio Pardo.
Uma reunião entre representantes dos estudantes, Coordenadoria Regional de Educação e a Reitoria da UERGS está sendo agendada para os próximos dias.
Por Alan Camargo
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