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sábado, 1 de agosto de 2009

CUT realiza Seminário Internacional "Crise e Estratégias Sindicais"
Escrito por João Caetano Dias 3 e 4 de agosto, a CUT realiza EM São Paulo, o Seminário Internacional "Crise e Estratégias Sindicais". Na próxima segunda e terça-feiras (3 e 4 de agosto), a Central Única dos Trabalhadores realiza no Centro de Convenções - Expo Center Norte, São Paulo, o Seminário Internacional "Crise e Estratégias Sindicais". Conforme o secretário de Relações Internacionais da CUT, João Antonio Felício, "o objetivo do evento é analisar o cenário atual de crise financeira e econômica e as perspectivas pós-crise, buscando construir estratégias sindicais de enfrentamento e disputa de um modelo de desenvolvimento alternativo ao hegemônico". PARTICIPAÇÕES Entre outras importantes contribuições, o Seminário contará com a participação de Ladislau Dowbor, economista e professor da PUC São Paulo; ministro Luiz Dulci, Secretário Geral da Presidência da República do Brasil; Laís Abramo, diretora do Escritório da Organização Internacional do Trabalho – OIT no Brasil; Mark Weisbrot, Co-diretor do Center for Economic and Policy Research; John Evans, Secretário Geral da TUAC/OCDEl; Samuel Pinheiro Guimarães, Secretário Geral do Itamaraty; Theotonio dos Santos, economista; Ricardo Abramovay, professor titular do Departamento de Economia da FEA; Sharan Burrow – Presidenta da ACTU e da integrante da CSI; Victor Baez, Secretário Geral da Confederação Sindical das Américas – CSA/CSI; Kouglo Lawson Body, Coordenador de Políticas Sociais e Econômicas da CSI África. Coordenarão as mesas, além de João Felício, o presidente da CUT, Artur Henrique; o secretário-geral, Quintino Severo e a secretária nacional da Mulher Trabalhadora, Rosane Silva. "A atuação internacional da CUT nos últimos três anos teve como principal fundamento o fortalecimento e a unificação do sindicalismo mundial em defesa dos empregos com salários dignos e respeito aos direitos sociais e trabalhistas, defendendo a solidariedade e auto-determinação dos povos no combate à globalização neoliberal", acrescentou Felício. No último período, ressaltou o dirigente, as relações com o continente africano tomaram dimensões maiores com parcerias com as centrais que fazem parte do grupo de Países Africanos de Língua Portuguesa. O aprofundamento e fortalecimento das relações Sul/Sul também foram reforçados com a aliança triangular CUT/COSATU/KCTU. "Conjuntamente com as centrais sindicais das Américas que compõem a Coordenadora de Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), a CUT defendeu a consolidação de um Mercosul produtivo, econômico e social. A integração continental foi evidenciada pelo avanço da UNASUL, fortalecimento da CSA (Central Sindical dos Trabalhadores das Américas) e ações junto à Aliança Social Continental. A luta contra a ALCA e contra a Rodada de Doha foram exemplos claros da mobilização cutista contra a hegemonia da globalização neoliberal", apontou. Entre os avanços do período está o projeto CUTMulti, que potencializou a criação de redes sindicais na luta contra os abusos das multinacionais, estreitando o relacionamento com as Federações Sindicais Internacionais. O apoio à Universidade Global do Trabalho foi um dos instrumentos de formação para a base cutista. A defesa dos direitos dos trabalhadores/as migrantes também esteve na agenda internacional da CUT e parcerias foram firmadas para estimular a filiação sindical desses trabalhadores/as. A aliança com os movimentos sociais foi reforçada neste período e o Fórum Social Mundial continua sendo um grande espaço de debate e mobilização. A intensificação da participação da CUT nas ações da CSI (Confederação Sindical Internacional) contribuiu para a construção de um plano de lutas global pela manutenção e ampliação dos direitos laborais. Também ganharam destaque as intervenções da central junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT). "Em meio ao período de crise financeira internacional, em conjunto com o movimento sindical internacional, a CUT defendeu a criação de fóruns e organismos que tenham como objetivo a cooperação econômica para o desenvolvimento social, com sustentabilidade ambiental e soberania popular, colocando na ordem do dia a necessidade de uma nova ordem econômica internacional, com rígido controle do sistema financeiro e o fim dos paraísos fiscais. Ao mesmo tempo, a CUT redobrou esforços junto à OIT em defesa da manutenção dos direitos e participou ativamente das reuniões do G-8 e do G-20, sublinhando o papel dos Estados nacionais na defesa dos empregos e dos serviços públicos", enfatizou. Entre outras importantes ações solidárias, foram estreitados os laços com o povo cubano, com uma denúncia firme do criminoso bloqueio norte-americano; foi dado um amplo apoio ao povo boliviano em sua luta contra a tentativa da direita e do imperialismo norte-americano de dividir o país, e também ao povo haitiano, que busca a efetivação da sua soberania. Recentemente, a CUT se posicionou de forma enfática contra os golpistas de Honduras, exigindo a restituição da presidência a Manuel Zelaya. PROGRAMA Segunda-feira - 3/8 14:00 - Abertura Artur Henrique da Silva Santos - Presidente da CUT Brasil João Antonio Felício - Secretário de Relações Internacionais da CUT Brasil 14:30 - Mesa 1: O desenvolvimento necessário pós crise Debatedores: Ladislau Dowbor - Economista e professor da PUC São Paulo Ministro Luiz Dulci - Secretário Geral da Presidência da República do Brasil Laís Abramo - Diretora do Escritório da Organização Internacional do Trabalho - OIT no Brasil Coordenador: Artur Henrique da Silva Santos - Presidente da CUT Brasil Debate 16:15 - 16:30 - Pausa para café 16:30 - Mesa 2: O sistema financeiro internacional e suas instituições: as transformações necessárias Debatedores: Mark Weisbrot - Co-diretor do Center for Economic and Policy Research John Evans - Secretário Geral da TUAC/OCDE Coordenador: João Antonio Felicio - Secretário de Relações Internacionais da CUT Brasil Debate 18:15 - Encerramento Terça-feira - 4/8 09:00 - Mesa 3: Estado e Sociedade: ações para a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável Debatedores: Samuel Pinheiro Guimarães - Secretário Geral do Itamaraty (a confirmar) Theotonio dos Santos, economista Ricardo Abramovay, professor titular do Departamento de Economia da FEA Coordenadora: Rosane Silva, Secretaria Nacional sobre a Mulher Trabalhadora da CUT Debate 10:45 - 11:00 - Pausa para café 11:00 - Mesa 4: Estratégia e ações do movimento sindical Debatedores: Sharan Burrow - Presidenta da ACTU e da CSI Victor Baez - Secretário Geral da Confederação Sindical das Américas - CSA/CSI Kouglo Lawson Body - Coordenador de Políticas Sociais e Econômicas da CSI África KCTU (a confirmar) Coordenador: Quintino Marques Severo - Secretário Geral da CUT Brasil Debate 12:45 - Encerramento e encaminhamentos João Antonio Felicio - Secretário de Relações Internacionais da CUT Brasil Fonte - Ag.CUT

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