Produção cultural, eventos e festivais de música. Planejamento Estratégico e Operacional, Formação política, para sindicatos e ONGs

quinta-feira, 18 de março de 2010

Mentira tem perna curta

Escrito por Vermelho Documento dos professores desmascara Paulo Renato e governo Serra O secretário de Educação do governo Serra, Paulo Renato, mentiu ao jornal O Estado de S. Paulo, na segunda-feira (15), ao dizer que não havia sido procurado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), o maior da categoria, em greve desde do dia 8. É o que revela o próprio Estadão em nova matéria, publicada nesta quarta (17). Conforme atestou o jornal, sindicatos que representam professores e funcionários da rede estadual de educação de São Paulo procuraram, sim, a secretaria para negociar um reajuste salarial antes de levar a greve à votação em assembleia. A Apeoesp mostrou à reportagem uma solicitação de audiência protocolada em 22 de janeiro. O documento é assinado também por outros cinco sindicatos - dos Funcionários e Servidores de Educação, de Supervisores do Magistério, dos Professores Aposentados (Apampesp), dos Diretores e Especialistas (Udemo) e o Centro do Professorado Paulista (CPP). “Avisados” pelo Estadão, a secretaria confirmou a solicitação e informou que representantes da Apeoesp foram recebidos dia 26 de janeiro. Paulo Renato, no entanto, só recebe um sindicato por vez. “Ele não recebe o conjunto de entidades, mas estamos juntos nas escolas — e é justo que trabalhemos juntos nas reivindicações”, diz o presidente do CPP, José Maria Cancelliero. “Para não haver dúvidas de que queremos conversar, encaminhamos hoje mais uma solicitação de audiência.” A greve Na última sexta-feira, professores e funcionários da rede estadual de ensino decidiram manter a greve iniciada no dia 8. Cerca de 40 mil profissionais participaram da assembleia — que fechou parte da Avenida Paulista, uma das mais importantes da capital paulista. Segundo a Apeoesp, 80% do magistério está paralisado. Após a assembleia, os professores saíram em passeata até a Praça da República, na região central da cidade, onde realizaram protesto em frente à Secretaria de Estado da Educação aos gritos de "Fora, Serra". A categoria denuncia a inflexibilidade do governador José Serra nas negociações e protesta contra a política educacional no estado. “É uma honra muito grande dizer 'não' ao autoritarismo do governo de São Paulo. Esta foi uma semana de teste que Paulo Renato e Serra quiseram fazer conosco”, afirmou a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha (Bebel). Além de negar dialogar com a categoria, o governo tucano vai cortar o ponto dos manifestantes e impedi-los de receber bônus de desempenho. A secretaria tem constrangido professores que pretendem participar da greve, bem como proibido que se ingresse nas unidades para divulgar o movimento. Apesar das ameaças, nova assembleia está marcada para sexta-feira (19), no vão do Masp, na avenida Paulista, a partir das 14 horas. As principais reivindicações da categoria são o reajuste salarial de 34,3%; suspensão da avaliação de mérito e das provas dos ACTs; a incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira; garantia de emprego; revogação das leis discriminatórias ao professor; e concurso público de caráter classificatório. Segundo Carlos Ramiro de Castro (Carlão), diretor da Apeoesp, os professores só retomam as atividades se houver negociação por parte do governo do estado. "Esta greve já começou com volume. É uma queda de braço com o governo, e só voltamos se houver negociação e atendimento às nossas reivindicações.” Cenário desolador Um professor de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental tem salário-base de R$ 785,50, na jornada de 24 horas semanais. Já na jornada de 40 horas semanais, o valor passa para R$ 1.597,55 (menos de três salários mínimos). Para o corpo docente que leciona para alunos da 5ª a 8ª série e no Ensino Médio, o salário-base é R$ 909,32 e R$ 1.834,85, respectivamente, para 40 horas semanais. A rede de São Paulo conta com mais de 220 mil professores e 5 milhões de alunos. Segundo a Apeoesp, os professores que compõem o comando de greve estão visitando as escolas para conversar com pais, alunos e professores, explicando o porquê da paralisação.

“Agricultura familiar, alimento e vida para o Brasil”

Escrito por Fetraf-Sul Rumo ao Congresso da Fetraf/Sul, Sindicatos debatem fim do Funrural Encontro debateu questões relacionadas ao Código Ambiental, destacou a posição da entidade sobre o Funrural e deu encaminhamentos para os últimos preparativos do 3º Congresso Fetraf Sul Cut A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar dos três estados do Sul (Fetraf Sul), realizou na última segunda e terça-feira (15 e 16) uma plenária que reuniu cerca de 80 representantes de Sindicatos da Agricultura Familiar de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, para debater e encaminhar as últimas questões do 3º Congresso da Fetraf Sul, que ocorre nos próximos dia 25 e 26 de março em Erechim no Rio Grande do Sul. Na ocasião, a Fetraf Sul divulgou uma nota pública sobre a contribuição previdenciária dos segurados especiais e ainda debateu assuntos ligados ao Código Ambiental. “Agricultura Familiar, alimento e vida para o Brasil” é o tema do Congresso que vai reunir cerca de duas mil pessoas, entre representantes sindicais e cooperativistas dos três estados do sul, representantes de entidades da agricultura familiar da Bélgica e Holanda, além de autoridades estaduais, federais e até internacionais. De acordo com o coordenador geral da Fetraf Sul, Altemir Tortelli, antes do Congresso será realizado um seminário preparatório que discutirá a questão da produção de alimentos com sustentabilidade, a permanência do jovem no campo e a falta de uma política de preços que garanta renda mínima à agricultura familiar. Durante a plenária, a Fetraf Sul através de uma Nota, manifestou publicamente sua posição contrária, de que os agricultores familiares, segurados especiais na Previdência Social, deixem de contribuir para com a previdência sobre o resultado da sua produção comercializada. Do mesmo modo, a entidade repudiou, igualmente, a atitude dos empregadores rurais que, sob a coordenação de suas entidades de representação, estão promovendo ações contra a constitucionalidade da Lei de Custeio da Seguridade Social (Lei 8.212/91), buscando não apenas deixar de recolher para o fundo nacional da previdência social os 2,1% legalmente devidos, mas também buscando reaver as contribuições realizadas nos últimos dez anos. Tortelli afirma que é fundamental que o agricultor contribua para receber um atendimento de qualidade e reconhecido. “Estamos orientando os agricultores familiares que antes de querer sair da Previdência e não contribuir temos que fazer um movimento contrário. Temos sim que contribuir, tirar nota e exigir um atendimento melhor”, destaca. Para a Fetraf Sul, a decisão dos grandes ruralistas e empresários, não irá beneficiar os agricultores. “Na nossa avaliação, tudo isso vai de contramão das nossas reivindicações, na contramão das nossas lutas e de tudo o que fizemos”, conclui. Ainda na plenária, os representantes sindicais discutiram questões relativas à situação do Código Ambiental Florestal e do acordo feito ainda no ano passado.

3ª Ação Internacional

Marcha Mundial de Mulheres chega a São Paulo nesta quinta (18) por Luiz Carvalho * Foto: Foto: Dino Santos Movimento que contou com intensa participação da CUT chega à capital paulista A 3ª Ação Internacional da Marcha Mundial de Mulheres (MMM) termina nesta quinta-feira (18) diante do estádio do Pacaembu. O ato politico de encerramento acontece a partir das 14h. Por dez dias, cerca de três mil manifestantes de diversas etnias, orientação sexual e de todos os estados do País vivenciaram lições de solidariedade ao caminhar, comer, dormir e acordar lado-a-lado para defender uma sociedade com direitos iguais para homens e mulheres. Com o tema “Seguiremos em marcha até que sejamos todas livres”, a jornada deixou Campinas em 8 de março e passou por Valinhos, Vinhedo, Louveira, Jundiaí, Várzea Paulista, Cajamar, Jordanésia, Perus e Osasco defendendo a autonomia econômica das mulheres, o acesso a bens comuns e serviços públicos, a paz e a desmilitarização, além do fim da volência contra as mulheres. Durante o trajeto de cerca de 100 km, as companheiras puderam discutir temas como economia solidária e feminista, educação não sexista e não racista, soberania alimentar e a maternidade como decisão e não como destino. Para Rosane Silva, Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, entidade que participou da construção desta e das outras ações internacionais, a mobilização no ano do centenário da declaração do Dia Internacional da Mulher colaborou para avançar na concepção feminina. “Nesses 10 dias pudemos conhecer a experiência de mulheres de outros movimentos e mostrar quais são as principais lutas das trabalhadoras do movimento sindical para a transformação da nossa sociedade em um modelo igualitário e não patriarcal. Ao mesmo tempo em que praticamos a luta social, de botar o pé na estrada, também promovemos oficinas de formação e discutimos o conjunto dos temas que estão na plataforma da MMM, construída coletivamente” A previsão é que a marcha parte do município de Osasco, onde as mulheres estão alojadas, por volta das 13h e siga até a estação de trem local. A partir dali, todas embarcarão rumo à estação Barra Funda, de onde caminharão até o ponto final, num trajeto de cerca de 7 km. ATO DE ENCERRAMENTO DA 3ª AÇÃO INTERNACIONAL DA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES Nesta quinta-feira, dia 18 de março, a partir das 14h Praça Charles Miller, diante do estádio do Pacaembu, em São Paulo

quarta-feira, 17 de março de 2010

Piso nacional da educação

por CNTE 17/03/2010 CNTE avalia positivamente o Dia de Paralisação Nacional O Dia de Paralisação Nacional pela Implantação do PSPN (16) foi marcado pela audiência da CNTE com o Ministro da Educação Fernando Haddad, visando o cumprimento da Lei 11.738 por todos os gestores públicos do país. A necessidade de um amplo entendimento institucional que garanta homogeneidade de interpretação sobre o valor e a fórmula de correção do PSPN foram os pontos de destaque da conversa. Neste sentido, definiu-se a constituição de um grupo de trabalho encarregado em reformular o PLC 321/2009, o qual visa aperfeiçoar a forma de reajuste do Piso. Sobre este ponto, o próprio ministro concordou que não tem como manter o reajuste do PSPN exclusivamente pelo INPC, uma vez que impediria seu aumento real. Outra frente de atuação do mencionado GT consistirá em estabelecer o valor nominal do Piso para 201 0, na própria Lei, a fim de transpor as várias interpretações suscitadas a partir da decisão do STF e do Parecer da Advocacia Geral da União. A inconsistência legal sobre este assunto contribui para a desqualificação da posição dos trabalhadores – que consideram o valor atual em R$ 1.312,85 – e serve de alegação para os gestores não cumprirem a Lei. A estratégia de forçar um pronunciamento do Congresso sobre o valor do PSPN também é importante para deslocar o debate da esfera judicial, demasiadamente demorada e imprevisível como no caso da ADI 4.167. "Para não ficar na dependência do julgamento do STF que ainda não tem data para acontecer, vamos voltar ao Congresso Nacional para que o Parlamento resolva as divergências do valor do Piso - que a CNTE entende ser de R $ 1.312,00 - e assegure mecanismos de reajuste em que os professores tenham ganho real acima da inflação", afirma o presidente da CNTE, Roberto Leão. CNTE busca interlocução no Congresso Logo após a audiência com o ministro da Educação, a CNTE reuniu-se com o senador Cristovam Buarque, relator do PLC 321, que, de pronto, aceitou a proposta de trabalhar conjuntamente os temas acordados com o MEC. O próximo passo, agora, é construir consensos sobre o valor e a forma de reajuste para vigência ainda no primeiro semestre de 2010. A CNTE obteve garantia tanto do MEC quanto do relator do PLC 321 de que os esforços políticos seguirão à risca esse primeiro acordo, razão pela qual daremos sequência às negociações, e tão logo tenhamos novidades, convocaremos a cate goria para engrossar a luta. Trabalhadores em educação reivindicam proteção à saúde O outro assunto da pauta do dia foi a necessidade de a campanha de vacinação contra o vírus H1N1 priorizar os trabalhadores em educação, em função da elevada exposição de suas atividades profissionais. O ministro Haddad mostrou-se sensível à reivindicação e se comprometeu em apresentá-la ao Ministério da Saúde. Paralisação Segundo presidente da CNTE, a paralisação nacional pelo piso foi positiva. Na Bahia e no Rio Grande do Norte, por exemplo, o índice atingiu 100% nas redes estaduais e municipais. “Isso mostra que os trabalhadores em educação estão d ispostos a lutar para fazer valer o seu direito”. Também participaram do Dia Nacional de Luta pelo Piso os seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Distrito Federal. O Acre parou as atividades no dia 11 de março e o Pará vai paralisar no próximo dia 31.

sábado, 13 de março de 2010

Na companhia da Dilma

A paisagem é magnífica e a tarde está ensolarada. O sol forte não é amenizado com o vento frio que sopra do mar. Então, prefiro a sombra de uma árvore e o horizonte azul do oceano. O pessoal todo na água, e eu na companhia da Dilma. Eu em minha cadeira de praia e ela na capa da revista. Estava lendo a reportagem sobre a ministra-candidata e fazendo minhas elucubrações políticas, embora ao alcance de meus olhos a areia, praia e mulheres bronzeadas. Mas tudo bem, cada um com suas manias. Afinal, nós estamos em ano de eleições e eu na companhia... Dela. Desacorçoado com alguns políticos que ainda não entenderam o que é coisa pública e acabaram na privada, meu pensamento viajava pelos arredores dos verdes montes, e, temos de convir, que dentre os atuais postulantes ao Palácio do Planalto nenhum está envolvido em falcatruas. O vento esquentava a caipirinha de vodca e esfriava o meu chimarrão. E pensar que há poucos dias o sol brilhava a 40º e sonhávamos todos com uma chuvinha. E em qualquer canto do Rio Grande estávamos destilando suor. Entre uma página e outra das páginas da Dilma, uma espiadela na praia. Não é um ventinho qualquer que espantaria as donas das pernas torneadas e bronzeadas de um sensual desfile com cabelos esvoaçantes pela praia. Foi num desses momentos de olhadela que vi por cima dos óculos de grau quatro belas morenas. Todas elas vindo em minha direção. Aquilo era um pelotão de fuzilamento de corações. Esbeltas, morenas, bronzeadas, cabelos longos soltos ao vento e todas de maiôs pretos. Num instante pensei que estava em outra dimensão e entrando no paraíso, mas logo percebi que era real, pois servi o meu chimarrão na caipirinha de vodca e a água extravasou as bordas do copo e, aparentemente, me acordando de um sonho. As quatro beldades estavam em minha volta e eu ainda não estava refeito do susto. Por algum motivo pensei em gritar “Diiiiiilma!”. Mas reprimi meu grito de guerra, eu me transformaria num deselegante Fred Flintstone de quinta categoria. Uma das beldades me ofertou o último lançamento de um desodorante. Um presentinho da Axe. E se foram distribuindo brindes e beleza para os demais tarados da praia. E eu continuei na companhia da Dilma, eu na cadeira de praia e ela na capa da revista. twitter.com/athosronaldo
O 3º Canto Missioneiro da Música Nativa e o 2º Canto Piá Missioneiro, acontecem de 25 a 28 de março de 2010, na capital missioneira, Santo Ângelo. Os trabalhos da triagem foram realizados nos dias 05 e 06 de março, e contaram com a participação de todos os cinco jurados: Ernesto Fagundes, Heleno Cardeal, Nenito Sarturi, Rodrigo Bauer e Rubilar Ferreira. Ao todo foram analisadas 736 obras inscritas, considerando-se as etapas Local e Geral, incluídas as do Canto Piá, que promove a participação de jovens intérpretes com até 16 anos de idade. Alem das 16 concorrentes da Etapa Geral, 10 concorrentes da Etapa Local e 08 concorrentes no Canto Piá, o público vai poder assistir os espetáculos de Jean Kikrchoff & Ita Cunha, dia 25; Daniel Torres, dia 26; Neto e Ernesto Fagundes,dia 27; e Rui Biriva, dia 28, na grande final, que acontece na praça em frente a Catedral Angelopolitana. As noite classificatórias são realizadas no Teatro Antônio Sepp. Haverá também os shows de abertura, com artistas locais. O 3º Canto Missioneiro e o 2º Canto Piá Missioneiro, são promovidos pela Prefeitura Municipal de Santo Ângelo, através da Secretaria de Cultura, Lazer e Juventude. A produção executiva é da Gente Gaúcha Produções, sob a coordenação geral de Jairo Reis. Contatos: (51) 8185.3402 - gentegaucha@gmail.com (55) 3313.6321 – culturasa@bol.com.br ETAPA GERAL - ORDEM DE APRESENTAÇÃO - SEXTA-FEIRA - 26 DE MARÇO 01 - ESSÊNCIA GUARANY Letra: Carlos Alberto Litti Dahmer e Luiz Simões Pires Melodia: Valdomiro Maicá Interpretação: Valdomiro Maicá 02 - ESSAS NOSSAS MÃOS Letra: Jorge Nicola Prado Melodia: Arthur Bonilla Interpretação: Leonardo Paim 03 - UM ACORDEON FEITICEIRO Letra: Wilson Vargas e Juliano Javoski Melodia: Sérgio Rosa Interpretação: Robledo Martins 04 - SE UM DIA EU ME FOR Letra: Gujo Teixeira Melodia: Jari Terres e Everson Maré Interpretação: Jari Terres 05 - DE PORTEIRA ESCANCARADA Letra: Gustavo Gonzales Melodia: Luis Carlos Ranoff Interpretação: Ângelo Franco 06 - PROFECIA CAMPEIRA Letra: Miro Saldanha Melodia: Miro Saldanha Interpretação: Jean Kirchoff 07 - NUMA HAVANERA Letra: Amigo Souza Melodia: Amigo Souza Interpretação: Amigo Souza 08 - SOU MISSIONEIRO Letra: Lucas Mendes Melodia: Lucas Mendes Interpretação: Jorge Freitas ETAPA GERAL - ORDEM DE APRESENTAÇÃO - SÁBADO – 27 DE MARÇO 01 - SOU DA LIDA Letra: Mauro Dias Melodia: Matheus Alves Interpretação: Ita Cunha 02 – GUARANI Letra: Olgi Zauza Krejci Melodia: Tuny Brum Interpretação: Vinícius Brum 03 - POR TRÁS DA FACE DOS HOMENS Letra: Martin César Gonçalves Melodia: Antônio Guadalupe Junior Interpretação: Pirisca Grecco 04 – TAVA Letra: João Stimamilio dos Santos Melodia: Carlos Madruga Interpretação: Matheus Leal 05- DOIS MISSIONEIROS Letra: Juca Moraes e Carlos Omar Villela Gomes Melodia: Nilton Ferreira Interpretação: Nilton Ferreira e Walther Moraes 06 - FLOR GAÚCHA Letra: Zé Renato Daudt e Marcio Nunes Correia Melodia: Juliano Moreno Interpretação: Juliano Moreno 07- QUANDO A MÃE SE VAI DO RANCHO Letra: Vaine Darde Melodia: João Carlos Bernardi Interpretação: João de Almeida Neto 08 - BARBEARIA DE CAMPANHA Letra: Binho Pires Melodia: Érlon Péricles Interpretação: Érlon Péricles ETAPA LOCAL - ORDEM DE APRESENTAÇÃO - QUINTA-FEIRA - 25 DE MARÇO 1. Ainda Lutamos Pela Terra Letra: Vagner Pizzolotto Melodia: Alex Oliveira Interpretação: Alex Oliveira 2. Bem do Jeito Missioneiro Letra e Melodia: Cláudio Vargas Interpretação: Claudio Vargas 3. Em Pata de Égua Lerda Letra: Waldemar Menchik Júnior Melodia: Adalberto Kruel Interpretação: Adalberto Kruel 4. Milonga "Del Arrabal" Letra e Melodia: Ubirajara Neto da Costa 5. Missioneiro é Assim Letra e Melodia: João Volnei da Cruz 6. O Caminho do Meu Verso Letra: Hugo Edgar Prestes Melodia: Rodrigo Menezes 7. O Trem de Santa Rosa Letra e Melodia: Claudino de Lucca Interpretação: Claudino de Lucca 8. Poema Aberto Letra e Melodia: Mário Amaral Interpretação: 9. Replantando Sonhos Letra: Marcelo Pontel Melodia: Carlos Ricardo Lombardo Interpretação: Cleber Navroski 10. Um Chasque pra "Seu" Benoni Letra: Valter Portalete Melodia: Jeferson Teixeira Interpretação: Jeferson Teixeira 2º CANTO PIÁ MISSIONEIRO ORDEM DE APRESENTAÇÃO - QUINTA-FEIRA- 25 DE MARÇO 01 Alex Har 16 Anos 02 Daniela Correa Silva 11 Anos 03 Frederico do Nascimento Monteiro 9 Anos 04 Guilherme Castilhos de Oliveira 12 Anos 05 Kauanny Klein 15 Anos 06 Letiane Moras da Rosa 13 Anos 07 Lucas Raimundo Rauber 15 Anos 08 Nicole Carrion da Costa 12 Anos JAIRO REIS -- GENTE GAÚCHA PRODUÇÕES www.gentegaucha.com.br Fones: (51) 9602-6839 - (51) 8185.3402 E-mail: gentegaucha@gmail.com MSN: gente.gaucha@hotmail.com

quarta-feira, 10 de março de 2010

Mitos e realidades do 8 de Março,

por Vera Soares Vera Soares analisa as causas da falsa versão sobre o episódio das tecelãs mortas durante incêndio numa fábrica e que teria dado origem ao Dia Internacional da Mulher Quantas vezes não lemos uma história das origens do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, relatando um incêndio numa fábrica onde trabalhavam mulheres tecelãs? Mas a versão não é bem assim. De fato a Segunda Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague em 1910, decidiu pela realização de um dia internacional especialmente dedicado à luta das mulheres, e que foi proposto por Clara Zetkin. Se a história que tantas vezes lemos ou ouvimos não retrata realmente a realidade, é certo que esse dia se tornou a principal data de luta do movimento de mulheres em todo o mundo. A discussão das origens do 8 de Março vem sendo realizada há mais de vinte anos. Pesquisadoras de Canadá e Espanha nos mostram que a greve de Nova York, em 1857, quando teriam morrido mais de cem operárias queimadas, nunca existiu, nesse dia. Mas se esta greve não existiu, a origem dessa data vem das lutas das mulheres trabalhadoras e das mulheres socialistas. mulherpanfleto.jpg Uma das primeiras publicações sobre as origens do 8 de Março é o livro da pesquisadora canadense, Renée Côté, de 1984, O dia Internacional da Mulher – Os verdadeiros fatos e datas das misteriosas origens do 8 de março, até hoje confusas, maquiadas e esquecidas. Ela nos conta, de modo nada acadêmico, que certezas criadas pelos movimentos feministas são pura ficção e derruba um mito tão caro para nós feministas, que tanto lutamos para afirmar esta data, como um dia de luta das mulheres. Hoje, existem outros estudos, acompanhados de vasta bibliografia que vão no mesmo sentido das pesquisas de Renée. No Brasil, está sendo lançado neste 8 de Março As Origens e a Comemoração do Dia Internacional das Mulheres, da historiadora espanhola Ana Isabel Álvarez González, pela SOF – Sempre Viva Organização Feminista e Editora Expressão Popular. Foi nos anos 1960, quando o mundo vivia uma grande convulsão político-ideolológica e a bipolaridade da Guerra Fria, que esta história surgiu e acabou sendo aceita pelos dois blocos em disputa. O que aparece e vem sendo contatado em todos os cantos é que a dirigente socialista Clara Zetkin (1857-1933), integrante do Partido Comunista Alemão, propôs a data, em 1910, na Conferência das Mulheres, em homenagem às trabalhadoras tecelãs em greve que morreram em um incêndio na fábrica que trabalhavam em 8 de março de 1857. Esta história teve origens, provavelmente, em pelo menos três fatos, dois deles ocorridos na mesma cidade de Nova York, 50 anos, depois da suposta greve. O primeiro foi uma longa greve de costureiras que durou de 22 de novembro de 1909 a 15 de fevereiro de 1910. O segundo foi um dos tantos acidentes de trabalho, ocorridos no começo do século 20, ocorrido na mesma cidade da greve das costureiras, em 1911. Nesse episódio, em 25 de março, durante um incêndio, causado pela falta de segurança nas péssimas instalações de uma fábrica têxtil, foi registrado a morte de 146 pessoas, sendo 125 mulheres. As portas da fábrica estavam fechadas, como de costume, para que as operárias não se dispersassem na hora do almoço. Esse incêndio foi, evidentemente, descrito pelos jornais socialistas, numerosos nos EUA naqueles anos, como um crime cometido pelos patrões, pelo capitalismo. E o terceiro fato remete á Revolução Russa. No dia 8 de março 1917 (23 de fevereiro no Calendário Juliano), trabalhadoras russas do setor de tecelagem entraram em greve e pediram apoio aos metalúrgicos. Para alguns historiadores da Revolução de 17, como também afirma Trotski, esta teria sido uma greve espontânea, não organizada, e seria o primeiro momento da Revolução de Outubro. Pouco a pouco, o mito dessa greve das 129 operárias queimadas vivas se firmou e apagou da memória histórica das mulheres e dos homens outras datas reais de greves e congressos socialistas que determinaram o Dia das Mulheres, sua data de comemoração e seu caráter político. As pesquisadoras das origens do 8 de março nos afirmam que essa greve, contada tantas vezes, nunca existiu. É um mito criado a partir da confusão entre a greve de 1910, nos EUA; a de 1917, na Rússia e o incêndio de 1911, em Nova York. Em 1970, centenas de milhares de mulheres americanas, ao participarem de manifestações contra a guerra do Vietnã e com um forte movimento feminista, publicam um boletim reafirmando esse mito, e que vai se repetir mundo afora. A incorporação pela ONU do 8 de Março, em 1975, como data mundial contribuiu para essa retomada em larga escala, ao mesmo tempo que também incentivou um viés institucional da comemoração. Essa história-mito tem mais um aspecto, pois partir dos anos 1970, o mundo todo a reproduzirá como verdadeira. Aparecerá até um pano de cor lilás, que as mulheres estariam tecendo antes da greve. Daquela greve que não existiu. "Quem conta um conto aumenta um ponto", diz o ditado. Por que não vermelho? Porque vermelhas eram as bandeiras das mulheres da Internacional. Vermelhas eram as bandeiras de Clara Zetkin, Rosa Luxemburgo e Alexandra Kollontai, delegadas dos seus partidos, na conferência na Dinamarca, em 1910. mulherlivro.jpg O livro As Origens e a Comemoração do Dia Internacional das Mulheres, de Ana Isabel Álvarez González, é um livro histórico e vai retratar o debate da época, no campo do socialismo. A autora recompõe com detalhes a história da criação do Dia Internacional das Mulheres e a definição posterior de um dia unificado para sua comemoração, o 8 de março, acontecimentos diretamente vinculados à luta das mulheres socialistas. Ao mesmo tempo, aponta os dados que nos ajudam a compreender como uma versão tão diferente se impôs por tanto tempo em mais de um país. "Recuperar o histórico do Dia Internacional das Mulheres como parte da luta social, como inegável ponto de intersecção entre a luta das trabalhadoras, do movimento socialista e da luta feminista, evidencia o caráter político dessa comemoração e, ao mesmo tempo, retoma historicamente o esforço das militantes socialistas em construir uma dinâmica de organização e luta específica das mulheres", escreve Nalu Faria na apresentação do livro. Vera Soares é física, mestre em Educação, pós-graduanda em economia; pesquisadora e militante feminista, Conselheira do Conselho Científico do Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Gênero - NEMGE da USP; tem trabalhos publicados sobre trabalho e participação das mulheres, políticas públicas com enfoque de gênero e sobre movimento de mulheres. Integrante da Coordenação da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade de São Paulo.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Definidas as classificadas para o 3º Canto Missioneiro

Além das músicas concorrentes, duas das atrações que farão os shows de encerramento das etapas já foram divulgadas pela organização, são elas: a dupla Jean Kirchoff & Ita Cunha, e Daniel Torres. A edição deste ano conta até o momento com os patrocínios do Banco Banrisul, Banco Itaú, Lojas Quero-Quero e Unimed Missões. MÚSICAS CLASSIFICADAS - ETAPA GERAL 01 Barbearia de campanha L.Binho Pires M.Érlon Péricles I. Érlon Péricles 02 De porteira escancarada l. Gustavo Gonzales M. Luis Carlos Ranoff i. Ângelo Franco 03 Dois missioneiros L. Juca Moraes - Carlos O. Villela Gomes M./I. Nilton Ferreira 04 Essas nossas mãos L. Jorge Nicola Prado M. Arthur Bonilla 05 Essência Guarany L. Carlos A. Litti Dahmer - Luiz A. S. Pires M./I. Valdomiro Maicá 06 Flor gaúcha L. Zé Renato Daudt - Marcio Nunes Correia M./I. Juliano Moreno 07 Guarani L. Olgi Zauza Krejci M. Tuny Brum I. Vinícius Brum 08 Numa havanera L/M/I. Amigo Souza 09 Por trás da face dos homens L. Martin César Conçalves M. Antônio Guadalupe Jr. I. Pirisca Grecco 10 Profecia campeira L./M. Miro Saldanha I. Jean Kirchoff 11 Quando a mãe se vai do rancho L. Vaine Darde M. João Carlos Bernardi Jairo I. Lambari Fernandes 12 Se um dia eu me for L.Gujo Teixeira M. Jari Terres - Everson Maré I. Jari Terres 13 Sou da lida L. Mauro Dias M. Matheus Alves I. Ita Cunha 14 Sou missioneiro L/Mlucas Mendes I. Jorge Freitas 15 Um acordeon feiticeiro L. Wilson Vargas - Juliano Javoski M. Sergio Rosa I. Juliano Javoski 16 Tava L. João Stimamilio dos Santos M. Carlos Madrugada I. Flávio Hassen Músicas classificadas - etapa local 01 Ainda lutamos pela terra L. Vagner Pizzolotto da Costa M./I Alex Oliveira 02 Bem do jeito missioneiro L./M./I. Cláudio Vargas 03 Em pata de égua lerda L. Waldemar Menchik Júnior M./I. Adalberto Kruel 04 Milonga "Del Arrabal" L./M. Ubirajara Neto da Costa 05 Missioneiro é assim L./M. João Volnei C. da Cruz 06 O caminho do meu verso L. Edgar Prestes M. Rodrigo Menezes 07 O trem de Santa Rosa L./M./I. Claudino de Lucca 08 Poema aberto L./M. Mário Amaral 09 Replantando sonhos L. Marcelo Pontel M. Carlos Ricardo Araújo Lombardo I. Cleber Navroski 10 Um chasque pra "Seu" Benoni L. Valter Nunes Portalete M. Jeferson Rangel Teixeira I. Jeferson Teixeira

MOÇÃO DE REPÚDIO - CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

Carta de Repúdio Nós, Conselheiras e Conselheiros do Conselho Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - CNPIR vimos através desta, repudiar a opinião expressada pelo excelentíssimo senador da república sr. Demóstenes Torres, Presidente da Comissão de Constituição Justiça e Cidadania do Senado Federal, no seu pronunciamento durante a Audiência Pública no Supremo Tribunal Federal do Brasil (STF), no dia 03 de Março de 2010, que analisava o recurso instituído pelo Partido Democratas contra as Cotas para Negros na Universidade de Brasília. Na oportunidade o mesmo afirmou que: as mulheres negras não foram vítimas dos abusos sexuais, dos estupros cometidos pelos Senhores de Escravos e, que houve sim consentimento por parte destas mulheres. Na sua opinião: Tudo era consensual!. O excelentíssimo senador da república Demóstenes Torres, continua sua fala descartando a possibilidade da violência física e sexual vivida por negras africanas neste período supracitado. Relembra-nos a frase: Estupra, mas não mata!!!. O excelentíssimo senador Demóstenes aprofunda mais ainda seu discurso machista e racista, quando afirma que as mulheres negras usam de um discurso vitimizado ao afirmarem que são as vítimas diretas dos maus tratos e discriminações no que se refere ao atendimento destas na saúde pública. Que as pesquisas apresentadas para justificar a necessidade de políticas públicas específicas, são duvidosas e que nem sempre são confiáveis, pois podem ser burladas e conter números falsos. Enquanto o estado brasileiro reconhece a situação de violência física e sexual sofrida pelas mulheres brasileiras, criando mecanismos de proteção como a Lei Maria da Penha, quando neste ano comemoramos 100 anos do Dia Internacional da Mulher, o excelentíssimo senador, vem na contramão da história e dos fatos expressando o mais refinado preconceito, machismo e racismo incrustado na sociedade brasileira. Por isso, vimos através desta carta ao Povo Brasileiro repudiar a atitude do excelentíssimo senador Demóstenes Torres. Ao tempo em que resgatamos a dignidade das mulheres negras e indígenas, que durante a formação desta grande nação, foram SIM abusadas, foram SIM estupradas, foram SIM torturadas, foram SIM violentadas em seu físico e sua dignidade. Aos filhos dos seus algozes, o leite do seu peito, aos seus filhos, o chicote. Não nos curvaremos ao discurso machista e racista do Senador! É inaceitável, que o pensamento dos Senhores de Engenho se expresse em atitudes no Parlamento Brasileiro. Brasília, 05 de Março de 2010.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Dilma cresce e mídia se desespera

A pesquisa Datafolha deste final de semana ascendeu o sinal de alerta máximo na mídia golpista. As famíglias Frias, Mesquita, Civita e Marinho devem ter urinado nas calças. A sondagem revela o consistente crescimento da pré-candidata Dilma Rousseff, apoiada por Lula, que subiu cinco pontos e atingiu 28% da preferência. Ela também atesta a queda do presidenciável tucano José Serra, que recuou de 37% para 32% na taxa de intenção de voto. Com isso, a diferença entre os dois pré-candidatos recuou de 14 pontos para quatro pontos, o que aponta um “empate técnico”. Outros dois institutos, Sensus e Vox Populi, já haviam registrado o forte crescimento de Dilma e a estagnação – e até a queda – do grão-tucano. Mas a mídia preferiu escamotear os resultados. O Jornal Nacional, da TV Globo, sequer divulgou estas sondagens, num nítido desrespeito aos seus telespectadores. Agora, porém, é o Datafolha que confirma a tendência de polarização na eleição de 2010. Este instituto – juntamente com o Ibope do bravateiro tucano Montenegro – tem sólidas e sinistras ligações com a oposição neoliberal-conservadora. Serve aos seus interesses! “Casco do navio está avariado” O bordão da artista global Regina Duarte contra Lula, o famoso “eu tenho medo”, deve ter sido repetido pelos barões da mídia. O jornalista Fernando Rodrigues, da Folha, interrompeu as suas férias para comentar o resultado do Datafolha. Para ele, “Dilma subirá mais ainda nas pesquisas” e deve ultrapassar Serra “logo após sair da Casa Civil”. O “especialista” em pesquisas avalia que “será uma campanha dura, mas em teoria muito mais fácil para o PT e para Dilma por conta da grande popularidade de Lula e da desarticulação do PSDB”, cujo “casco do navio está avariado”. Numa espécie de consultoria gratuita, o “especialista” adverte que “a grande esperança tucana é desconstruir Dilma [seria um convite ao jogo sujo?] e provar ao eleitor que Serra seria o melhor nome para ocupar o lugar de Lula”. Bastante preocupados, outros articulistas da Folha apelam à imediata reação de José Serra e à unidade demo-tucana. Fernando de Barros e Silva sintetiza: “Não há dúvida de que Aécio agora será muito pressionado pelos tucanos. Mas quem precisa dizer a que veio antes que as águas de março fechem o verão é o governador de São Paulo”. “Precisamos de fatos novos” Mais maroto, o colunista Josias de Souza preferiu transferir o apelo aos apoiadores, ao dizer, em manchete, que “aliados cobram de Serra ao menos uma sinalização”. Bem enturmado no ninho tucano, ele informa “o grão-tucano reagiu à última pesquisa Datafolha de duas maneiras. Em público, considerou ‘natural’ a ascensão de Dilma, atribuída à superexposição. Em privado, ele concluiu que a subida da candidata de Lula pede ‘reação’. Na noite passada, um dirigente tucano disse ao blog: ‘Precisamos de fatos novos’ [outro convite ao jogo sujo?]”. No mesmo rumo, o blogueiro oficial da famíglia Civita, o mercenário serrista Reinaldo Azevedo, deixa explícito o desnorteamento da oposição neoliberal-conservadora. No sítio da revista Veja, ele põem em dúvida até se o governador paulista lançará sua candidatura… “se é que vai lançar”. Para o pobre coitado, “ou bem o PSDB se dá conta do tamanho do desafio, ou bem se prepara desde já para continuar na oposição – ou sei lá que outros cenários certos tucanos imaginam que se seguiriam a uma eventual vitória de Dilma”. Patético, ele dá broncas em Aécio Neves e exige a imediata unidade do campo direitista. Parece o presidente-mor dos demos-tucanos. Do desespero ao jogo sujo Tudo indica que a mídia golpista não ficará lambendo suas feridas, chorando o leite derramado. Ela partirá para o ataque, intensificando suas manipulações da cobertura eleitoral e jogando sujo nesta batalha considerada estratégica pelo bloco liberal-conservador. Há boatos de que a revista Veja prepara “reporcagens” pesadas e torpes contra Dilma Rousseff – uma delas sobre o famoso assalto ao cofre do ex-governador Adhemar de Barros, em julho de 1969. Os recentes ataques ao ex-ministro José Dirceu, em capas da Folha e destaques na TV Globo, confirmam esta tendência. Até jornalistas críticos de esquerda do governo Lula ficaram impressionados com o seminário do Instituto Millenium, ocorrido nesta segunda-feira na capital paulista. Os barões da mídia e seus colunistas de aluguel babaram ódio contra a ministra Dilma Rousseff. Ela foi o principal alvo dos palestristas convidados por este novo centro conspirativo da direita nativa. Alguns mais afoitos a trataram como expressão do “stalinismo” e do “radicalismo”. O evento foi realizado para unificar a pauta da mídia venal com vistas à eleição presidencial, o que confirma que o jogo será pesado.

terça-feira, 2 de março de 2010

SHANA MÜLLER CANTA NOVO ÁLBUM PARA PÚBLICO DE PORTO ALEGRE

Com dois shows agendados na Capital Gaúcha, a cantora apresenta “Brinco de Princesa” aos porto-alegrenses Shana Muller, cantora de música gaúcha tradicionalista, não poderia ter escolhido melhores locais e ocasião para apresentar seu novo trabalho intitulado “Brinco de Princesa”. O primeiro show ocorre no Bar Estância de São Pedro, dia 04 de março, às 22h30, na João Alfredo, 387, que reabre suas portas neste dia. O segundo acontece no Bar Long Play, na Sarmento Leite, 880, dentro do projeto “Segunda Nativa do Bar”, dia 15 de março, a partir das 20h00. O álbum, dedicado à grande cantora da América Latina Mercedes Sosa, com quem Shana cantou por diversas vezes, é aberto com a doce “Abre essa gaita”. Ele ainda conta com as encantadoras “Eu quero ser do mundo” e “Alma Chamamecera”, além de composições em espanhol, como “Así se vá por el sur” e “Ñangaripi”. A cantora se apresenta em conjunto com o quarteto composto por Paulinho Goulart, no acordeom, Felipe Alvares, no baixo acústico, Felipe Barreto, no violão, e Rafael Bisogno, na percussão. “Brinco de Princesa” está à venda, além de grandes magazines especializados, também pelo site www.acit.com.br, pelo valor de R$ 11,90, ou por encomenda nas próprias lojas do ramo. Biografia e discografia Shana Müller começou a cantar aos 8 anos de idade. Seus primeiros passos na música regional gaúcha foram dados a partir da gravação de “Vitória-régia”, com o cantor Wilson Paim. Em 2004 Shana estreou carreira solo, lançando o CD “Gaúcha” (Usa Discos). Com músicas da linha campeira rio-grandense e do folclore latino-americano, o disco traz canções como “Um Vistaço na tropa”, “Soy el chamamé”, “Do Fundo da alma”, entre outras. Em 2006, lançou seu segundo trabalho, intitulado “Firmando o passo” (Usa Discos), dando continuidade a proposta da mulher gaúcha interpretando o repertório de canções bem regionais. Este trabalho recebeu a indicação ao Prêmio Açorianos de Música na categoria Melhor Disco Regional no ano de 2007. A cantora já levou seu show por diversas vezes a Argentina, onde também esteve ao lado de músicos como Luiz Carlos Borges e Yamandú Costa; participou do Festival Nacional de Folclore de Cosquin, Festival Nacional de Chamamé de Corrientes, além de apresentações na Província de Neuquen, no mesmo país. Além dos seus discos, a cantora registra, ainda, algumas participações em festivais nativistas, como o primeiro lugar na Linha de Manifestação Rio-grandense do 21º Reponte da Canção, de São Lourenço do Sul, ao defender a música “Até Morrer” ao lado de Ernesto Fagundes; e o terceiro lugar na 8A. Sentinela da Canção (2007), de Caçapava do Sul. Em 2007 recebeu a premiação de Melhor Intérprete na 4ª edição da Aldeia da Música do Mercosul, em Gravataí; Melhor Intérprete e 10º lugar no Festival Um Canto Para Martin Fierro, de Santana do Livramento; Melhor intérprete na 4ª edição Galponeira de Bagé (em 2008); além de ter participado da música vencedora da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana e do Carijo do Canto Gaúcho, ao lado do Grupo Buenas e M’espalho do qual é integrante. No mês de junho de 2009, recebeu em Brasília no 1º. Festival Pampa e Cerrado, a Premiação de Melhor Intérprete. Ainda em 2009, recebeu o Troféu Mercedes Sosa da 23ª edição do Musicanto de Santa Rosa como Melhor Intérprete.

CUT-DF discute violência organizacional e LER/Dort

A CUT-DF e o Sindicato dos Bancários de Brasília realizaram na quinta feira (25) um seminário para debater a violência organizacional no trabalho e as doenças ocupacionais designadas pela sigla LER/Dort. O encontro aconteceu três dias antes do Dia Internacional de Conscientização sobre as Lesões por Esforços Repetitivos (LER). O evento teve início por volta das 19h e ocorreu no Teatro dos Bancários, na sede do Sindicato. Cerca de cem pessoas, entre sindicalistas, dirigentes e delegados sindicais bancários e trabalhadores em geral compareceram ao evento, que foi dividido em duas partes. Na primeira delas, os integrantes da mesa fizeram falas introdutórias sobre o assunto. A mesa foi composta pelo diretor da secretaria de Saúde do Sindicato, Alexandre Severo, a secretária de Saúde da CUT-DF, Conceição Costa, a presidenta da CUT-DF Rejane Pitanga, o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Rodrigo Britto, e a deputada distrital Érika Kokay (PT-DF). “Cada vez mais, a tendência é que a exploração, a automação e a terceirização aumentem a pressão sobre o bancário em seu ambiente de trabalho. Por isso, é extremamente importante que o Sindicato esteja atento a essas questões, a fim de promover a qualidade de vida e defender a saúde da categoria”, detalha Conceição, envolvida com atividades de promoção da saúde da categoria, como a Clínica do Trabalho, que funciona no Sindicato dos Banários e atende bancários acometidos de LER/Dort. Na segunda parte do evento foram feitas as palestras expositivas sobre os temas do seminário. A primeira intervenção foi da professora da Universidade de Brasília (UnB), Ana Magnólia Mendes, pós-doutorado em Psicodinâmica e Clínica do Trabalho e parceira do Sindicato em pesquisas e ações de promoção da saúde do trabalhador desde 2002. Em sua exposição, ela tratou do tema da violência organizacional no ambiente de trabalho e dos impactos da mesma na saúde do trabalhador. “É extremamente importante essa colaboração entre o Sindicato e a Universidade, a fim de trazer o conhecimento acadêmico para o âmbito da luta política e atuarmos na transformação da realidade”. A segunda fala coube ao médico George Kouzak. Ele detalhou as questões relativas à nomenclatura das LER/Dort, às condições que propiciam o desenvolvimento das lesões por esforço repetitivo, os sintomas e as formas de prevenção destas doenças. Segundo estatísticas apresentadas pelo médico, as LER/Dort correspondem a cerca de 45% das doenças ocupacionais registradas hoje no Brasil. “É muito importante que o trabalhador procure ajuda médica já nas primeiras manifestações de dor localizada, sintomas típicos das LER/Dort. Infelizmente, a maioria das pessoas só procura ajuda quando a dor já está bastante aguda. Neste momento a pessoa já entrou no estágio III da doença, quando ela é irreversível”, alerta o médico especialista em saúde do trabalho. A terceira palestra foi dada por Luís Antônio Castagna Maia, advogado especializado em direitos trabalhistas e previdenciários. Ele falou dos direitos que cabem ao trabalhador em geral e àquele afetado por LER/Dort, além de detalhar as formas pelas quais os bancários podem salvaguardar seus direitos, tanto junto ao banco quanto ao INSS e à Previdência Social. Após as falas, houve um debate aberto sobre os temas discutidos, com a participação do auditório, fechando o seminário. Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Empregos, dignidade e cidadania

Empregos, dignidade e cidadania Por Vicentinho* A luta pela redução da jornada de trabalho não é de hoje. A instituição do 1º de maio como feriado internacional, o Dia do Trabalhador, nasceu da luta de operários que queriam a redução da jornada de trabalho, pois eles trabalhavam 16 horas por dia. O 8 de março, Dia Internacional da Mulher, também foi resultado de uma greve de centenas de mulheres que não aceitavam tanta exploração. Aproximadamente 130 tecelãs foram queimadas, porque reivindicavam uma jornada menor. Aqui no Brasil, a história é longa. Eu a vivi como dirigente sindical dos metalúrgicos. Fizemos a greve chamada Operação Vaca Brava e conseguimos reduzir a jornada de 48 horas para 44 horas semanais, limite consagrado em 1988 pela Constituição Federal. Se olharmos a história de 20 anos atrás, percebemos que as empresas, hoje, produzem três vezes mais riquezas, com três vezes menos trabalhadores. A evolução tecnológica beneficia grupos econômicos. Contudo, a luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário é exatamente para que o benefício seja para todos. Já se comprovou, através da história, que essas reduções não prejudicam a produção da empresa. Pelo contrário trazem um ambiente agradável, de respeitabilidade, garantem produtividade e qualidade dos produtos e serviços. Devemos estar sempre atentos, discutindo com toda a sociedade e apresentando projetos que melhorem a condição de vida dos trabalhadores, que garantam direitos sem redução de salários e que respeite a dignidade e a cidadania da classe trabalhadora do nosso País. Diante disso, apresentei na Câmara dos Deputados projetos que primam por essa dignidade, tais como o PL 6356/05, que estabelece critérios para demissão coletiva com a participação do sindicato e da sociedade e o PL 1621/07, que regulamenta as relações de trabalho nos processos de terceirização, com vistas ao combate à precarização do trabalho. O relatório da PEC 231/95 foi aprovado por unanimidade na comissão especial criada para analisá-la. Ouvimos todos os setores e, em que pese o respeito pelos que são contra a redução da jornada, os argumentos não se justificam. Também não se justificaram na elaboração da Constituição Brasileira em 1988 quando reduzimos a jornada de 48 para 44 horas semanais. Nem diante da crise financeira internacional os argumentos contrários à redução da jornada se justificam e não passam do patamar das lamúrias patronais, pois também na Comissão Especial sobre a Crise Financeira, as contribuições colhidas dos diversos segmentos da sociedade nos deram tranquilidade para sugerir no relatório a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, como solução para a geração de empregos. O desenvolvimento é uma necessidade constante, sem precarizar as relações de trabalho. Dignidade e cidadania é o que merecem os trabalhadores brasileiros. *Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, é deputado federal pelo PT-SP

CUT e centrais preparam 1º de junho

por Leonardo Severo - Ag.CUT Encontro reunirá trabalhadores em São Paulo pelo desenvolvimento com valorização do trabalho Dirigentes nacionais da CUT, Força, CGTB, CTB e NCST estiveram reunidos nesta segunda-feira para ultimar os preparativos para a grande assembleia sindical de 1º de junho em São Paulo, organizar a mobilização pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário e debater a 4ª Jornada Nacional de Debates, coordenada pelo Dieese, de preparação das campanhas salariais de 2010. Em entrevista ao Portal do Mundo do Trabalho, o secretário geral da CUT, Quintino Severo, faz um balanço da reunião. Como está a preparação para o 1º de junho? O conjunto das centrais está comprometido com a realização de um grande evento, onde vamos aprovar a pauta da classe trabalhadora a ser entregue aos candidatos e debatida com o conjunto da sociedade. O que está em jogo neste ano é o projeto de país, é o modelo de desenvolvimento, é a continuidade das mudanças com valorização do trabalho e distribuição de renda. Pesquisas recentes demonstram a continuidade do esvaziamento do candidato do retrocesso e o crescimento da candidata do aprofundamento das mudanças. Qual a sua avaliação? Os trabalhadores começaram a identificar a diferença de projetos, esta é a grande constatação destas pesquisas. Todos se lembram o que significou o projeto neoliberal para o país e em especial para os trabalhadores, como repercutiu negativamente em suas vidas. A política de privatização e desmonte do Estado implicou em arrocho salarial e precarização, em regressão dos direitos sociais. Ao contrário, de 2003 para cá, temos um olhar de atenção às demandas sociais, de fortalecimento da economia interna, das estruturas públicas, de um Estado indutor. As pessoas estão refletindo sobre as conseqüências dos dois projetos antagônicos implementados nestas duas décadas. Não podemos voltar ao passado, queremos seguir em frente, aprofundar e acelerar as mudanças em curso. Inúmeras projeções apontam para um crescimento da economia em torno de 5% em 2010. Isso põe gás na campanha pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário? Evidentemente que os números positivos ajudam, da mesma forma que o último período de crise internacional atrapalhou. Com o crescimento econômico, a produção se fortalece, os salários se elevam, o consumo aumenta, a roda da economia gira no chamado círculo virtuoso, que abre imensas possibilidades para a redução da jornada. Isso não só porque a economia cresceu, mas porque houve enormes ganhos de produtividade nestas mais de duas décadas, já que a última redução da jornada de trabalho aconteceu na Constituição de 88. Como a situação está favorável, o momento é propício para a aprovação da jornada constitucional de 40 horas semanais. Exemplos como o dos metalúrgicos da Jama, de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, que assinaram acordo garantindo a jornada de 40 horas sem redução de salário podem vir a ser cada vez mais freqüentes... Creio que esta é uma tendência, pois a experiência de Santa Rosa prova que é possível reduzir a jornada praticamente sem impacto nenhum. O acordo fechado entre os trabalhadores com a empresa vai esvaziando o discurso de que a diminuição da jornada representaria riscos para a competitividade. Na reunião das centrais o Dieese apresentou a proposta de realizar a 4ª Jornada Nacional de Debates, que também ajudará na campanha pela redução. A ideia é potencializar as campanhas salariais de 2010, que como vimos tem boas condições de arrancar aumentos reais significativos, diante das perspectivas positivas da economia, mas também de priorizar o enfoque da redução da jornada. Nossa compreensão é que o crescimento da economia tem de repercutir numa melhor divisão do bolo e na melhoria das condições de vida e trabalho.

Equidade salarial é prioridade da CUT no 8 de Março

Por Luiz Carvalho - Ag.CUT Há 100 anos, na 2.ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas foi proposta a criação de um dia internacional da mulher. Há 100 anos, durante a 2.ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhague, Dinamarca, a alemã Clara Zetkin propôs a criação de um dia internacional da mulher. A escolha do 8 de março ainda gera polêmica. Os registros históricos indicam que seria uma homenagem à iniciativa de operárias russas que nessa data realizaram uma greve contra a fome, a guerra e o czarismo. Porém, durante décadas a história de que a referência seria a morte, em 1857, de 100 tecelãs norte-americanas em greve pela redução da jornada de trabalho, vítimas de um incêndio criminoso, serviu como referência. Seja qual for a motivação, a realidade é que mesmo após um século, a pauta de reivindicação das trabalhadoras ainda inclui direitos básicos. Mesmo com avanços nos últimos anos como a ampliação da licença maternidade para seis meses e o combate à violência doméstica por meio da criação da Lei Maria da Penha, ainda há discrepâncias especialmente em relação aos salários entre homens e mulheres. "O Brasil já ratificou a Convenção 100 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) – que trata de remuneração igual para trabalho de igual valor –, mas após a aprovação cada nação deve se adequar ao que dispõe a norma", explica Rosane Silva, Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT. Como forma de contribuir para colocar a convenção em prática, a CUT iniciou um estudo nacional sobre as disparidades salariais entre os gêneros e até o final de 2010 apresentará o resultado, já com uma proposta de lei própria para o País. Marcha Mundial de Mulheres Além de defender a equidade salarial nas comemorações do 8 de março, a CUT também levará a bandeira para a terceira ação internacional que a Marcha Mundial de Mulheres promoverá. A mobilização ocorrerá em todos os continentes e no Brasil acontecerá entre os dias 8 e 18 de março. Com o tema "Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres", a entidade feminista que conta com a participação da Central iniciará uma caminhada a partir de Campinas, no interior paulista, e seguirá até São Paulo defendendo bens comuns e serviços públicos, paz e desmilitarização, autonomia econômica e o fim da violência contra as mulheres. A CUT reivindica ainda a ratificação da Convenção 156 da OIT (Organização Internacional do Trabalho)– atualmente aguardando votação na Câmara dos Deputados –, que determina a igualdade de tratamento e oportunidades para os trabalhadores dos dois sexos com responsabilidades familiares e a ampliação irrestrita das licenças maternidade e paternidade. "Apesar de 30% das famílias serem chefiadas por mulheres, o salário das trabalhadoras é considerado pelos patrões como uma ajuda no orçamento doméstico. Queremos que homens e mulheres tenham direito a se dedicar durante seis meses aos filhos recém-nascidos como forma de dividir as responsabilidades e também de acabar com o discurso de empregadores que justificam a não contratação de nossas companheiras devido ao período de licença", explicou. Como já há uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) no Congresso para ampliar a licença maternidade, a Central irá apresentar uma emenda que extenda a paternidade para os seis meses seguintes após o retorno da mulher ao mercado de trabalho. Segundo destaca pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), divulgada em março de 2009, o rendimento médio por hora de trabalho das mulheres casadas com filhos é de R$ 5,89, contra R$ 6,91 daquelas sem filhos. A taxa de desemprego das que não possuem filhos (13,1%) também é menor do que a das que possuem (15,6%), comprovando a preferência dos empregadores por aquelas que não tenham de realizar a chamada dupla jornada. Confira abaixo a programação nos estados Ceará - Quixadá De 1 a 8 de março, 100 anos de lutas pelos Direitos das Mulheres – Mulheres de Quixadá, Presentes 1 a 5 de março Emissão de CPF – 1ª via para as mulheres a partir de 16anos de idade, sem cobrança da taxa - durante o expediente da Caixa – 10h às 15h Caixa Econômica Federal 1 a 5 de março Saúde no Centenário do 8 de Março Mobilização Popular em Saúde / NUPREV 1 a 8 de março SDS no Centenário do 8 de Março 1 de março Audiência Pública – Criação de um Órgão Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres - FORTALEZA 2 de março Visita institucional a Maternidade Jesus, Maria e José Visita institucional a Mississipi Planejamento do Programa de Radio 3 de março Participação no Programa de Radio do Distrito Educacional Campo Velho, Rádio FM Central Cortejo Teatral na Feira dos Animais 4 de março Audiência Pública – Assédio Moral nos locais de trabalho – Câmara Municipal de Quixadá 5 de março Roda de Conversa com as mulheres de Ibicuitinga Roda de Conversa no Distrito Educacional Campo Velho Roda de Conversa com as(os) alunas(os) da Escola Cesar Cals e escola Benigno Bezerra 6 de março Roda de Conversa no Distrito Educacional de Tapuiará Sessão de Cinema - Cine Clube Mestre Adolfo 7 de março Passeio Ciclístico Panfletagem no Cedro 8 de março Alvorada do Centenário com bateria de fogos Momento de Acolhida dando visibilidade a data nos Locais de Trabalho Feira Cultura e Social – Praça José Linhares da Páscoa (Pça da Catedral) – 8h às 12h Programação • Exposição de Trabalhos das Escolas • Comercialização dos Grupos Produtivos • Serviços de Saúde da Mulher • Serviço de Proteção e Promoção para as Mulheres • Painel • Emissão de CPF Pintando no Centenário do 8 de março Emissão de CPF – 1ª via para as mulheres a partir de 16anos de idade, sem cobrança da taxa Caixa Econômica Federal Noite do Centenário – Praça José de Barros, a partir das 19h Programação • Abertura da Exposição de Fotografia ao som da Banda de Musica • Apresentações Culturais • Premiação do Torneio Esportivo Feminino • Ato Político • Vozes Femininas 10 de março Roda de Conversa no Centro de Referência Especializado da Assistência Social 12 de março Roda de Conversa na Escola Gonzaga Mota Semana da Mulher da Escola Gonzaga Mota – Coisas de Mulheres De 08 a 12/03 13 de março Roda de Conversa na Escola Martins Rodrigues Semana da Mulher da Escola Martins Rodrigues – Do Luto a Luta De 08 a 13/03 Doação de Sangue no HEMOCE – As Mulheres de Quixadá doam o Sangue por Uma Quixadá Melhor Roda de Conversa na Mississipi Semana da Mulher da Fabrica de Calçado Mississipi Sheila e outras companheiras da organização Distrito Federal Dia 03/03, 16h Ciranda de Mulheres na Praça dos Três Poderes, Esplanada dos Ministérios. Atividade organizada pela Secretaria de Mulheres da CUT/DF, SINPRO/DF e Marcha Mundial das Mulheres; Dias 05 e 06/03, de 8 às 18h Curso de Oratória Sindical para Mulheres. Atividade organizada pela CUT/DF com participação dos Sindicatos Filiados. Inscrições prévias. Informações pelo site www.cutdf.org.br . Local: Auditório da CUT/DF; De 8 a 18/03 Participação na III Ação da Marcha Mundial das Mulheres em São Paulo. Delegação do DF organizada pela Marcha Mundial das Mulheres com apoio da CUT/DF. Participação de representantes dos Sindicatos CUTistas; Dia 20/03, das 9h às 18h Encontro Regional de Mulheres Trabalhadoras para discutir a Participação Política das Mulheres e a Plataforma da Classe Trabalhadora para as eleições de 2010. Local: SINPRO/DF. Espírito Santo Dia 5 de março O Sintraconst realizará em auditório da entidade uma atividade para homenagear as mulheres da construção. Serão palestrantes, Ivone Vila Nova e Viviane Galvão Guedes. Paraíba Dia 1 de março, às 18h Tema: Igualdade de Oportunidade na Vida no Trabalho e no Movimento Sindical Palestrantes: Cícera Isabel (secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-PB) e Eurides Ferreira de Almeida (Sintesp) Local: Sindicato dos Comerciários (Av. General Osório, 199, Centro) Dia 2 de março, às 18h Tema: Assédio Moral Palestrante: Joseane da Silva Guedes (Sindicato dos Bancários) Local: Sindicato dos Comerciários Dia 3 de março, às 18h Tema: Violência Contra a Mulher Palestrante: Walquíria Alencar (Centro da Mulher 8 de Março) Local: Sindicato dos Comerciários Dia 4 de março, às 18h Tema: Políticas Públicas para as Mulheres: avanços para as trabalhadoras Palestrantes: Rosane Silva (Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT Nacional), Douracy Vieira dos Santos (gerente do Programa Estadual de Políticas para Mulheres) e Nésia Gomes Toné (coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres da Prefeitura de João Pessoa) Local: SINTTEL (Rua Rodrigues de Aquino, 290, Centro) Dia 5 de março Baile "Tirando as Máscaras", com Banda R2 Local: Sindicato dos Bancários (Av. Beira Rio, 3100, Tambauzinho) Dia 8 de março 9h00 - Manifestação na Praça dos Três Poderes 16h00 - Entrega da Carta das Mulheres à OAB, Ministério Público Federal e Tribunal de Justiça Dia 11 de março Sessão Especial (propositura da vereadora Sandra Marrocos) Câmara Municipal de João Pessoa Roraima Dia Internacional da Mulher com atividades organizadas por CUT-RR e Venezuela Dia Internacional da Mullher, marcha sem fronteira, 7 e 8 de março Santa Elena de Uairén – San Sabana – Venezuela Dia 7 – Encontro Sem Fronteiras da Mulher Local: Parque Serial Manhã 8h – Abertura Atividade cultural com apresentações artítistica de Brasil e Venezuela 9h – Relato das experências pessoais sobre a violencia doméstica por mulheres do Brasil e da Venezuela 10h30 – Intervalo 11h – Fórum sobre tráfico de mulheres, homens e crianças e direitos humanos Tarde 12h30 – Almoço 14h – Economia solidária e desenvolvimento sustentável a partir da mulher Exposição de organismos de financiamento e microeconomía ou economía alternativa e solidária; intercâmbio de experiências Entrega de Proyectos a la Alcaldía y otros organismos de financiamiento 15h30 – Intervalo Mesa de trabalho e debate para construção coletiva de carta pública do evento Unificação de criterios e recolhimento de assinaturas para integrar o conteúdo da carta 17h – Evento cultural Dia 8 – Marcha sem frontera Lugar de saída – La Frente a Duty Free Lugar de chegada – Praça Bolívar 8h – Saída da Marcha 10h – Chegada a Praça Bolívar Intalação de sessão da Câmara Discurso das oradora da Ordem (Brasil – Venezuela) Tributo a Ordem Dia Internacional da Mulher em memoria a Reilna Rodríguez, Fundador da Rede de Mulheres no Município Evento cultural Despedida São Paulo Dia 1 de março, às 14h Auditório da CUT (Rua Caetano Pinto, 575 – Brás – São Paulo) Painel Desigualdade de gênero e aula inaugural do Curso de Promotoras Legais Populares, com Luana Simões Pinheiro (assessora da Subsecretaria de Planejamento e representante da Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire) Mais informações: (11) 2108 9169 – e-mail: semt@cutsp.org.brEsteEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email Dia 7 de março, às 9h Encontro da Mulher Comerciária de Osasco e Região Local: Secor Clube Endereço: Rua Laura Josefa dos Santos nº 400 Parque Jandaia / Cid.Carapicuíba (próximo ao heliporto, saída do Rodoanel). Haverá também um torneio de futebol feminino Mais informações: ANA MARIA DIRETORA SECOR COORDENADORA CUT OSASCO E REGIÃO (11) 3685-0355 - (11) 3682-0266 - (11) 9573-1657 Dia 8 de março, às 10h30 Ato em celebração ao Dia Internacional da Mulher "100 anos de 8 de março: mulheres em luta por autonomia, igualdade e direitos" Ainda há por que lutar! Local: Praça do Patriarca - Centro - São Paulo Mais informações para a imprensa: SOF – (11) 3819-3876 (das 09h00 às 18h00) Dia 13 de março, às 10h Palestra Violência, Assédio Moral e Saúde da Mulher Sede do Sindicato dos Vidreiros de São Paulo Mais informações: Marilza Tenório (Secretaria Jurídica - Sindicato dos Vidreiros/SP) e-mail: juridicovidreiros@terra.com.brEsteEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email Foto Dino Santos

segunda-feira, 1 de março de 2010

Jobim, Vannuchi e a memória brasileira

Por Frei Beto Indignados com o Programa Nacional de Direitos Humanos, lançado por Lula, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os comandantes das Forças Armadas teriam apresentado suas renúncias, recusadas pelo presidente. Lula teria prometido rever pontos do programa, como os que exigem a instalação de uma Comissão da Verdade, a abertura dos arquivos militares e a retirada, de vias públicas, de nomes de pessoas coniventes com a repressão da ditadura. O ministro Paulo Vannuchi, de Direitos Humanos, cumpre seu dever de cidadão e autoridade. O Brasil é o único país da América Latina, assolado no passado por ditadura militar, que prefere manter debaixo do tapete crimes cometidos por agentes públicos. A lei da anistia, aprovada pelo governo Figueiredo, é uma aberração. Anistia se aplica a quem foi investigado, julgado e punido. O que jamais ocorreu, no Brasil, com os responsáveis por torturas, assassinatos e desaparecimentos. Aqueles que lutaram contra o regime militar e pela redemocratização do país foram, sim, severamente castigados. Que o digam Vladimir Herzog e Frei Tito de Alencar Lima. Tortura é crime hediondo, inafiançável e imprescritível. Ao exigir que se apure a verdade sobre o período ditatorial, o ministro Vannuchi e todos nós que o apoiamos não somos movidos por revanchismo. Jamais pretendemos fazer a eles o que eles fizeram a nós. Trata-se de justiça: descobrir o paradeiro dos desaparecidos; entregar às suas famílias os restos mortais dos que foram assassinados e enterrados clandestinamente; comprovar que nem todos os militares foram coniventes com as atrocidades cometidas pelo regime; livrar as Forças Armadas da influência de figuras antidemocráticas que exaltam a ditadura e acobertam a memória de seus criminosos. O presidente Lula não merece tornar-se refém dos saudosistas da ditadura. É a impunidade que favorece, hoje, a prática de torturas por parte de policiais civis e militares, como ocorre em blitzen, delegacias e cadeias Brasil afora. Inútil os militares tentarem encobrir a verdade sobre o nosso passado. Até no filme de Fábio Barreto, “Lula, o filho do Brasil”, a truculência da ditadura é exposta em cenas reais e fictícias. “Batismo de Sangue”, de Helvécio Ratton – o filme mais realista sobre o período militar – revela como jovens estudantes idealistas eram tratados com uma crueldade de fazer inveja aos nazistas. Participei, com Paulo Vannuchi, do projeto que resultou no livro “Brasil, Nunca Mais” (Vozes), assinado por Dom Paulo Evaristo Arns e o pastor Jaime Wright. Todas as informações contidas na obra foram obtidas na documentação encontrada no Superior Tribunal Militar. E, em data recente, o major Curió, que comandou a repressão à guerrilha do Araguaia, abriu uma mala de documentos. Anistia não é amnésia. O Brasil tem o direito de conhecer a verdade sobre a guerra do Paraguai, Canudos e a ditadura instalada em 1964. Bisneto e neto de militares, sobrinho de general e filho de juiz de tribunal militar (anterior ao golpe de 64), gostaria que os nossos Exército, Marinha e Aeronáutica fossem forças mais amadas que armadas. *Frei Betto é escritor, autor, em parceria com L.F. Veríssimo e outros, de “O desafio ético” (Garamond), entre outros livros. Fonte: Caros Amigos