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terça-feira, 29 de março de 2011

Em cartaz de 1º a 10 de abril: Mostra 1959 | O Ano Mágico do Cinema Francês

ENTRADA FRANCA
O CineBancários, em parceria com o Sesc-RS, coloca em cartaz, a partir do dia 1º de abril, a mostra 1959 – O Ano Mágico do Cinema Francês. Foram reunidos cinco títulos produzidos no último ano da década de 50 que impulsionaram o movimento conhecido como Nouvelle Vague. A seleção fica no CineBancários até o dia 10 de abril, às 15h, 17h e 19h, sempre com entrada franca.


A programação reúne uma seleção de obras-primas assinadas por um grupo de diretores à época ainda jovens – Jean-Luc Godard (Acossado), Alain Resnais (Hiroshima, Meu Amor), Claude Chabrol (Quem Matou Leda?), François Truffaut (Os Incompreendidos) – mas que em pouco tempo seriam colocados entre os grandes mestres do cinema.

Os Incompreendidos, por exemplo, deu a Truffaut a Palma de Ouro de Melhor Direção e apresentou oficialmente o Nouvelle Vague ao mundo. Também integra a mostra um título lançado em 1959 de Robert Bresson (Pickpocket), diretor francês que mesmo não fazendo parte do movimento, influenciou-o profundamente.

SINOPSE DOS FILMES:

Acossado(À Bout de Souffle), de Jean-Luc Godard. França, 1959, 90 minutos.
De forma inovadora e iconoclasta, narra a fuga de um ladrão parisiense. Após roubar um carro em Marselha e assassinar um policial para não ser preso por excesso de velocidade, Michel Poiccard foge para Paris. Na cidade, apresentada como um dos personagens do filme, o fugitivo conhece Patrícia, uma bela estudante norte-americana. Os dois se envolvem e a jovem torna-se sua cúmplice. Ela esconde Michel em seu apartamento até que ele receba um dinheiro que lhe devem. Logo o procurado sai novamente pelas ruas da cidade e comete pequenos delitos, até ser visto por um informante e receber final trágico. Acossado foi um divisor na história do cinema, propondo uma nova aproximação ao espectador, entre muitas outras inovações técnicas e conceituais.

Nascido em Paris em 1930, Godard viveu a infância e a juventude na Suíça. De volta à França, estudou Etnologia na Sorbonne e, a partir de 1952, atuou como crítico e pensador nas revistas Cahiers du Cinéma e La Gazette du Cinéma. Em 1959, dirigiu seu primeiro filme: Acossado (Ã Bout de Souffle). O longa-metragem, um dos primeiros da Nouvelle Vague - e considerado por muitos como seu mais marcante exemplar -, apresentou diversas inovações narrativas, como a filmagem com a câmera na mão e cortes agressivos. Em 1985, apresentou uma versão modernizada da Virgem Maria em Je Vaus Saiu e Marie. O filme provocou polêmica no Vaticano e foi proibido em diversos países. Entre os principais prêmios de Jean-Luc Godard estão o Urso de Ouro, no Festival de Berlim de 1965, por Alphaville, e o Leão de Ouro, no Festival de Veneza de 1982, em homenagem a sua carreira.

Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups), de François Truffaut. França, 1959, 99 minutos.
Conta a história do adolescente Antoine Doinel. Desprezado pela mãe e ignorado pelo padrasto, o garoto deixa de frequentar as aulas para ir ao cinema e sair com os amigos. Certo dia, é descoberto pelos pais e esbofeteado em frente aos colegas. Tempos depois, ao plagiar um texto de Balzac e se desentender com o professor, ele abandona a escola definitivamente e foge de casa. Na rua, passa a viver de pequenos furtos, é preso e conhece os métodos de violência dos reformatórios infanto-juvenis. O filme é quase um documentário autobiográfico, com várias ações retiradas da própria vida do diretor. A narrativa é acerca de um dos assuntos mais caros à Nouvelle Vague, técnica e existencialmente: a liberdade.

Criado pelos avós, Truffaut nasceu em Paris, em 1932. Após juventude conturbada, recebeu incentivo do crítico de cinema André Bazin, de quem foi secretário pessoal. Escreveu no periódico Ciné Club du Quartier Latin e na revista Cahiers du Cinéma. Em 1959, realizou Os Incompreendidos, seu primeiro filme. O longa-metragem, quase um retrato real da infância do diretor e uma das primeiras manifestações da Nouvelle Vague, concedeu a ele a Palma de Ouro de Melhor Direção no Festival de Cannes. Jovens problemáticos seriam vistos também em outros filmes do diretor, como O amor aos vinte anos (L'Amour à Vingt Ans), de 1962, e Beijos proibidos (Baisers Volés), de 1968. Após 25 anos de carreira, faleceu dramaticamente em 1984 devido a um tumor no cérebro.

Hiroshima, Meu Amor (Hiroshima Mon Amour), de Alain Resnais. França/Japão, 1959, 90 minutos.
 
Se passa entre uma manhã e uma tarde do mesmo dia. Com o uso de flashbacks e vinhetas, o diretor apresenta um thriller de infidelidade, obsessão e assassinato em um vinhedo da Provance. Lá vive Henri Marcoux, pai de uma família completamente desestruturada. O filho, desequilibrado, é um voyeur incontrolável; a filha, noiva de um oportunista; a esposa, uma mulher sem atitudes diante da escancarada traição do marido, amante declarado da bela e jovem vizinha Leda. Mas a jovem é misteriosamente assassinada em sua casa e os personagens tornam-se suspeitos do crime. Inteligente, crítica e detalhista, a narrativa aborda a decadência das relações burguesas na França do pós-guerra. Nessa obra estão as principais características artísticas da Nouvelle Vague francesa nascente. 


Filho de farmacêutico, Claude Chabrol nasceu em Paris, em 1930. Estudou Farmácia, Literatura e Direito. Foi publicista do escritório parisiense da 20th Century Fox e crítico da prestigiada revista Cahiers du Cinéma. Estreou na direção em 1958, com Nas garras do vício (Le Beau Serge) e, em 1960, com Os primos (Les Cousins). O primeiro filme recebeu o prêmio Jean Viga e o segundo, o Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim. Ambos tornaram-se marcos da Nouvelle Vague. Nos anos 1960, produziu quase duas dezenas de filmes, entre eles obras memoráveis como Entre amigas (Les Bonnes Femmes), As corças (Les Biches) e O açougueiro (Le Boucher). Hoje, com 50 anos de carreira, Claude Chabrol é um dos mais respeitados cineastas de todos os tempos.


Pickpocket (Pickpocket), de Robert Bresson. França, 1959, 79 minutos.
 
Introspectivo e revoltado com a estrutura social, o jovem Michel começa a bater carteiras pelo prazer e a emoção de roubar. Com o tempo, o hábito torna-se uma compulsão. Michel é preso e, na cadeia, reflete sobre seus atos ao perceber o forte choque causado em sua família e amigos. Ainda assim, ao ser solto, une-se a um ladrão veterano e volta ao crime. Sua consciência pesa novamente, agora por ter se apaixonado por Jeanne, vizinha que cuida de sua mãe. Entre os dois nasce uma relação afetuosa, capaz de motivar o protagonista a abandonar a compulsão ao roubo. O filme é uma concretização das teorias de Bresson acerca do cinema: o diretor buscava acentuar a distinção da linguagem cinematográfica em relação a todas as outras.

Nascido em 1901, em Bromont-Lamothe, na França, Robert Bresson graduou-se em Artes Plásticas e Filosofia. Ao deixar a faculdade, trabalhou um breve período como pintor, porém desenvolveu grande interesse pelo cinema. Em 1934 dirigiu seu primeiro filme, o média-metragem Les Affaires Publiques. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi enviado como prisioneiro de guerra a um campo de concentração alemão, onde ficou por mais de um ano. De volta a Paris, dirigiu seu primeiro longa-metragem, Anjos do pecado (Les Anges du Péché), em 1943. Entre os filmes mais conhecidos de sua carreira estão as adaptações literárias, como o próprio Pickpocket, de 1959, vagamente inspirado em Crime e castigo, de Dostoievski. Em 1995 recebeu o prêmio René Clair, da Academia Francesa, pelo co njunto da obra. Em 1999 faleceu por causas naturais.


GRADE DE HORÁRIOS

Sexta-feira (1º de abril)
15h – Quem matou leda?
17h -  Pickpocket
19h - Hiroshima, Meu Amor

Sábado (2 de abril)
15h – Pickpocket
17h - Quem matou leda?
19h -  Os Incompreendidos

Domingo (3 de abril)
15h – Acossado
17h -  Hiroshima, Meu Amor
19h - Quem matou leda?

Terça-feira (5 de abril)
15h – Acossado
17h – Os Incompreendidos
19h – Pickpocket

Quarta-feira (6 de abril)
15h – Hiroshima, Meu Amor
17h – Quem Matou Leda?
19h – Acossado

Quinta-feira (7 de abril)
15h – Os Incompreendidos
17h – Pickpocket
19h – Hiroshima, Meu Amor

Sexta-feira (8 de abril)
15h – Quem Matou Leda?
17h – Acossado
19h – Os Incompreendidos

Sábado (9 de abril)
15h – Pickpocket
17h – Hiroshima, Meu Amor
19h – Quem Matou Leda?


Domingo (10 de abril)
15h – Acossado
17h – Os Incompreendidos
19h – Pickpocket


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segunda-feira, 28 de março de 2011

13º Canto da Lagoa, de Encantado: Resultado


1º lugar – Canto Solar, de Caetano Silveira e Fausto Prado, com Juliano Barreto (Porto Alegre) 

2º lugar – De Pedra e Poesia, de Carlos Omar Villela Gomes, Marco Antonio Xirú Antunes e Diogo Matos, com Flávio Hanssen (Santa Maria) 

3º lugar – Do Porto Pro Mar, de Gustavo Ghisleni, Eduardo Barzotto e Gustavo Graziola, com o grupo Caldo de Cana (Encantado)

-Melhor Tema para Encantado – Pescaria no Taquari, de Jorge Moreira e Fábio Tiecher, que também foi o intérprete (Encantado)

-Melhor Intérprete – Flávio Hanssen em De Pedra e Poesia

Melhor Arranjo – Quando a Lua Despencar, de Jaime Vaz Brasil, Adriano Sperandir e Cristian Sperandir, com Adriana Sperandir (Porto Alegre/Osório)

Melhor Instrumentista – Marquinhos Fê, bateria em Canto Solar

Melhor Grupo – Grupo Caldo de Cana em Do Porto Pro Mar


Democratização da Comunicação em debate

Atividade organizada pelo Sindsep-PE será nesta quarta-feira, dia 30

Escrito por: Sindsep-PE

Desde dezembro passado, com a publicação do GARRA em formato de revista com o tema A cidadania passa por uma comunicação democrática, o Sindsep-PE deu início, de forma inédita no movimento sindical, a uma campanha pela democratização da comunicação. Dando continuidade, nesta quarta-feira, dia 30, o sindicato promoverá um debate e todos os servidores, familiares e amigos estão convidados a participar. O evento é aberto ao público.
 
O debate sobre a democratização da comunicação será às 14h, no auditório do Sindsep-PE, na rua João Fernandes Vieira, 67, no bairro da Boa Vista, no Recife. Como palestrante, o sindicato convidou pesquisadores de peso, os professores Venício Lima (UnB) e Marco Mondaini (UFPE). Também participará do debate, a secretária Nacional de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti. Na ocasião, a entidade fará o lançamento oficial da revista publicada em dezembro, e da revista científica E vamos à luta, a qual apoia. Venício Lima também fará o lançamento do livro de sua autoria, Liberdade de Expressão X Liberdade de Imprensa.
 
Essa será uma ótima oportunidade de o cidadão pernambucano entender melhor como funciona a mídia brasileira.
 
Serviço:
Debate dia 30 de março – às 14h
No Sindsep-PE (Rua Fernandes Vieira, 67 – Boa Vista) - Entrada franca

Livros

A ação sindical em tempos de crise

A ação sindical em tempos de crise
Autor: Iran Pas
Área: Ciências Sociais Aplicadas
Ano: 2009
Páginas: 211
Formato: 14x21cm Brochura
ISBN: 978-85-7578-239-2
Código: 90545


Preço: R$ 35,00

A água é nossa

 Luís Fernando Schmidt*
Muitas são as vozes que se somam num movimento planetário em defesa da água como um bem indispensável e essencial à vida e que, como tal, deve ser preservado e receber cuidados especiais. Portanto, no mês em que comemoramos o Dia Mundial da Água, é mais do que oportuno o alerta feito pela Agência Nacional das Águas (ANA), de que 55% dos municípios brasileiros podem ser afetados pelo desabastecimento de água até 2015. O Atlas 2011 apresenta o resultado do estudo que avaliou a oferta e o crescimento de demanda nas 5.565 cidades brasileiras e aponta como solução para garantia da oferta de água de boa qualidade o investimento de pelo menos R$70  bilhões até 2025.
Embora o estudo se concentre nas regiões Sudeste e Nordeste, onde em 2025 estarão reunidos 71% da demanda por água no país, é urgente a mobilização popular em defesa da água em nosso Estado. Temos visto grandes empresas privadas assediarem prefeituras e câmaras de vereadores e, como no canto da sereia, prometerem que a privatização deste que é um bem universal irá resolver o problema e ainda reduzir a tarifa.
Ora, prezados e prezadas leitoras, sabemos que a solução para garantir água de boa qualidade para todos passa pelo fortalecimento da Corsan, assegurando que o abastecimento permaneça sob controle público e que a população tenha o poder de incidir sobre as políticas, por meio da participação nos processos decisórios das medidas adotadas pelo poder público.
Vai na direção de constituir os recursos hídricos de domínio do Estado como bem público essencial cujo uso esteja subordinado ao interesse da população, a Proposta de Emenda Parlamentar (PEC) que apresentamos à Assembleia Legislativa, propondo o acréscimo de um artigo à constituição do Estado do Rio Grande do Sul, com a redação: “ A água é um bem essencial à vida, sendo o acesso à água potável e aos serviços de saneamento um direito humano fundamental.”
É essencial que o poder público, por meio da administração direta ou de sociedades economia mista, cujo controle acionário seja do Estado, preste tais serviços, planeje-os dentro de uma visão estratégica que sobreponha o interesse da população aos interesses econômicos, não permitindo assim a acumulação financeira sobre tais serviços.
   
*Deputado Estadual/PT

DIVULGAÇÃO FESTIVAL KAXINAWÁ



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Professora Dra. Beleni GrandoMestrado em Educação
Núcleo de Estudos sobre Corpo Educação e Cultura
Campus Regional de Cáceres
Cavalhada II - Cáceres-MT - 78.200-000 
Telefax(65) 32210500 - Resid. (65) 3644-7939
Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte - GTTs
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Ministra da Cultura fala sobre as polêmicas de sua recém- iniciada (e já agitada) gestão


Ana de Hollanda ''O jogo é violento''

Ministra da Cultura fala sobre as polêmicas de sua recém- iniciada (e já agitada) gestão

27 de março de 2011 | 0h 00
João Bosco Rabello e Julio Maria - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA
Andre Dusek/AE
Andre Dusek/AE
"A Lei Rouanet viciou o mercado", afirma a ministra da Cultura
Ana de Hollanda sabia que o jogo seria violento. Seu irmão Chico Buarque avisou. Seus melhores amigos alertaram. "E, olha, confesso que está sendo mais violento do que imaginei", diz. A vaidade denunciada no cuidado com as unhas e o batom, a voz macia de cantora desde a juventude e a aparência de fragilidade escondem a determinação de enfrentar os conflitos gerados desde sua posse.
Poucas vezes se viu um início de gestão de tamanha turbulência na pasta da Cultura. Antes mesmo de tomar pé dos problemas herdados e ainda sem saber de qual orçamento disporia, foi alvo de furiosa campanha de segmentos insatisfeitos com seu primeiro ato: a retirada do selo Creative Commons do site do ministério.

O CC oferece uma relação mais livre dos usuários com as obras artísticas, mas repassando o custo ao autor, instado a reduzir seus direitos autorais. O gesto lhe valeu a pecha de "ministra do Ecad", para classificá-la de retrógrada.

Esse e outros episódios resultaram na desistência da contratação do sociólogo e cientista político Emir Sader - convidado por ela própria para dirigir a Fundação Casa de Rui Barbosa- que a chamou pelos jornais de "meio autista". Uma ala do PT disse que a dispensa de Sader foi do Palácio do Planalto. Ana, aqui, diz que foi dela.

A aprovação de captação de R$ 1,3 milhão em incentivos para Maria Bethânia elaborar um blog de poesia reabriu velhas e espinhosas discussões referentes à Lei Rouanet. Ana considera o episódio "uma tempestade em copo d"água."
Na semana passada, ela ouviu do governo norte-americano, durante a visita de Barack Obama ao Brasil, preocupações em torno de propostas de flexibilização dos direitos autorais apresentadas por seu antecessor, Juca Ferreira. Na visão dos americanos, elas poderiam representar um estímulo à pirataria.

Nessa entrevista ao Estado, a ministra aborda diretamente esses e outros temas, garantindo que a ação do governo em relação aos direitos autorais terá como limite a não intervenção nas relações contratuais privadas.

A senhora até agora falou pouco e ouviu muito. Está sendo um começo difícil?
Qualquer anúncio de mudança gera insegurança. Por mais que tentemos esclarecer que estamos estudando as questões, as pessoas querem respostas imediatas. Aí começam a sair versões do que poderia estar certo ou errado. Eu nunca tive uma situação como temos agora, de sentar para responder.

Qual foi sua primeira impressão ao ler o projeto de lei do ex-ministro Juca Ferreira, que pede mudanças na atual lei dos direitos autorais?
Aquela proposta me assustou um pouco. O direito do autor está previsto na Constituição, é uma cláusula pétrea. Ele tem que ser respeitado. Comentava-se muito no meio cultural que as mudanças estavam deixando o autor em uma situação frágil em vários aspectos.

Por exemplo?
Quando se falava das cópias de um livro, por exemplo. Se essa obra for editada sem autorização, pela lei vigente, a obra seria recolhida e o infrator pagaria uma multa de, se não me engano, o equivalente a 30 mil cópias. A proposta de reforma já falava em multa de até 30 mil livros. Ou seja, a multa poderia ser de um, dez ou 30 mil. São detalhes que deixam o detentor dos direitos em situação frágil.

As mudanças da lei propostas por Juca davam ao presidente da República poder para conceder os direitos de obras em casos especiais. A senhora já retirou esse poder do presidente e o repassou ao Judiciário. Qual é o limite da participação do Estado em questões ligadas aos direitos autorais?
Sinto ainda que existe uma interferência muito forte do Estado no projeto de lei e isso, de uma certa forma, vai infringir a Constituição. O direito de associação de artistas é permitido pela lei, é livre. Então o intervencionismo do Estado (na fiscalização do Ecad) é muito complicado. Mas entendo que é necessário haver, sim, uma transparência para os autores sobre seus rendimentos.

A senhora está dizendo que o Estado vai fiscalizar o Ecad?
Eles devem apresentar um balanço público (sobre o que arrecadam em direitos autorais).

O que a senhora discutiu com o secretário do comércio dos EUA, Gary Locke, durante a visita de Obama ao Brasil?
Ele estava muito preocupado com a questão da liberação dos direitos. De como a flexibilização no direito autoral pode acarretar mais tolerância com a pirataria. Isso não preocupa só os americanos, preocupa nossa indústria cinematográfica, editorial, fonográfica. Estão com medo de que essa produção seja fragilizada. É muito preocupante essa possibilidade de a gente liberar para o mundo nossa produção. Isso pode desestimular os artistas. Por que vão editar obras no Brasil se o Brasil não as protege?

Foi pensando assim que a senhora mandou retirar o selo do Creative Commons, que propõe maior liberdade nos licenciamentos de obras artísticas, do site do Ministério da Cultura?
Eu achei muito estranha a gritaria que esse caso criou. Aquele selo era uma propaganda dentro do site do MinC. Não existe a possibilidade de você fazer propaganda ali. A responsável agora sou eu e eu não podia permitir que isso continuasse.

A decisão da senhora então não foi ideológica?
Não, foi administrativa.

Então, ideologicamente, o que a senhora pensa dessa nova relação de direitos autorais proposta pelo Creative Commons?
A questão que me preocupa é que a concessão de direitos no Creative é irreversível. Há sempre um prazo para uso de direitos autorais. Eu posso ceder minha obra para tal uso por cinco, dez anos e depois eu posso reaver essa obra. Mas é bom dizer que essa decisão, de usar o Creative Commons, cabe unicamente ao autor.

Palavras da senhora no discurso de posse: "É importante democratizar tanto a produção quanto o consumo da cultura". A reforma na lei dos direitos autorais e o Creative Commons são em tese democratizantes, no sentido de que garantiriam que a cultura chegaria a mais pessoas. Democratizar está sendo mais difícil do que a senhora imaginou?
A democratização é possível sempre, mas ela tem de prever também o pagamento àqueles que criam. Um autor de um livro que trabalha dez anos com pesquisa vive disso. O direito autoral é o salário dele.

A internet foi o paraíso para muita gente, já que o preço de um CD se tornou inacessível para muitos. Como fazer com que esse consumo continue sem prejuízo para os autores?
Essa é uma questão, sim, que tem de ser estudada nos próximos passos que vamos dar. Agora há pouco, vi um estudo no Canadá que sugere cobrança dos direitos de provedores. Estamos nesse impasse entre a proibição absoluta - que é quase impossível, já que as pessoas estão baixando - e uma liberação que não prevê o pagamento de direitos.

Maria Bethânia teve a aprovação do Ministério da Cultura para captar via Lei Rouanet R$ 1,3 milhão para criar um blog de poesia. Qual a opinião da senhora sobre isso?
Isso foi uma tempestade em copo d"água. Projetos assim são aprovados mensalmente. A lei, que tem também modificação pedida no Congresso, prevê essa possibilidade. Não cabe a mim analisar ou interferir em uma questão que é julgada por uma comissão, que antes passa por pareceristas que analisam os preços e se o projeto é cultural ou não. E o mérito não é de qualidade, mas se é cultural ou não é cultural. Se os preços foram aprovados, está ok.

Ninguém contesta que o projeto de Bethânia seja legal, mas esse dinheiro não deveria ser garantido a artistas com menos recursos?
Olha, isso tudo está sendo revisto nessa reforma da lei que está no Congresso. Queremos favorecer mais o Fundo Nacional de Cultura, que poderá facilitar essa divisão melhor e que atenderia aos produtores que normalmente não atraem o patrocínio das empresas privadas. As empresas querem associar seus nomes a artistas consagrados, faz parte das leis de mercado.

E assim os departamentos de marketing acabam definindo a política cultural do País.
Sim, isso. A atual Lei Rouanet tem esse viés, que era necessário ser equilibrado. Chega a ser perigosa porque quase que exclusivamente se faz atividade cultural no País através da Lei Rouanet. Passou a ser imperiosa. Quando falamos da necessidade da cultura ser autossustentável, vejo como a Lei Rouanet foi prejudicial. Qualquer evento que se faz começa a ficar um megaevento e a ter custos mais altos. E para os artistas se inserirem nisso, precisam ter o nome forte. Agora, uma atividade mais experimental, nova, que não estiver no gosto do mercado, vai ter uma difícil aceitação. A Lei Rouanet viciou o mercado a trabalhar só através dela.

A senhora, como cantora, tentou emplacar projetos pela Lei Rouanet?
Eu não. Bem, até vi em um jornal que houve um proponente de um projeto meu que não foi aprovado, também porque a Lei Rouanet tem uma série de trâmites complicados. Acho que isso foi no período em que eu estava com o projeto de um disco e aí depois consegui trabalhá-lo de outras formas. Foi um projeto para ser aprovado, era um disco meu, sim, que depois acabei fazendo.

O grande público, alheio a Creative Commons, Lei Rouanet, direitos autorais, percebe que entra e sai ministério e uma coisa não muda: cinema, shows e teatro são cada vez mais caros. Como se muda isso?
Mas aí você está falando dos grandes, né? A Cinemateca, por exemplo, tem um acervo fantástico que distribui filmes para os pontos de cultura (centros de cultura nas periferias), os cineclubes estão crescendo. Você está falando das grandes estrelas.

Foi da senhora ou do Planalto a decisão de desistir da contratação do sociólogo Emir Sader para a Casa Rui Barbosa? (Em entrevista, Emir se referiu à ministra como "meio autista")?
Não, eu agi. Levei, conversei com o Palácio, sim, mas deixei claro que a decisão era minha, cabia a mim.

A senhora fala muito dos pontos de cultura, mas a situação deles é caótica, o dinheiro de alguns nunca chegou...
Já tive encontro com os representantes dos pontos. É assustador, porque são trabalhos em comunidades carentes. O princípio dos pontos é maravilhoso. O governo vai à comunidade e reconhece um trabalho cultural que já está sendo desenvolvido. Fazemos um trabalho para auxiliá-los, ajudamos a se equiparem melhor. Agora, alguns estão sem receber há algum tempo.

Não chegou o dinheiro de 2010.
Há outros que estão sem receber desde 2008. Alguns com problemas com documentação, mas há uma parte legal. E tem nosso orçamento que está bastante restrito, não só da Cultura, mas houve um corte grande.

Esse dinheiro chega este ano?
Já está sendo liberado. Vamos quitar com eles essa dívida.

Como a senhora, uma artista de formação e berço, chega para fazer política em Brasília?
Eu tive várias etapas da minha vida em que já passei por algumas experiências como esta. Estive envolvida na política pública em São Paulo.

Sim, mas Brasília é diferente. A senhora não sente dificuldades no jogo político?
Olha, em Osasco era um microcosmo disso, eu sentia lá também a pressão da sociedade, dos artistas, do executivo querendo fazer uma coisa mega. Eu sei que vou incomodar, você não pode atender a gregos e troianos. Agora, o fato de ser mulher ou ter um jeito delicado no falar não quer dizer que eu seja fraca ou insegura. Não sou nem um pouco insegura.

A senhora divide assuntos com seu irmão, Chico Buarque?
Eu acho que tudo o que ele não quer é que eu fique falando dos problemas do ministério (risos).

O Chico não queria que a senhora aceitasse o convite para ministra, certo?
Ele ficou assustado não por ele. Aliás, não só ele. Somos sete irmãos, todos ficaram assustados porque sabiam que o jogo era violento. E confesso que é mais violento do que eu imaginava. Porque esses movimentos organizados agiram com uma agressividade muito grande. E estão agindo ainda.

A senhora tem amigos na cúpula da música brasileira. Como ministra, está disposta a comprar briga com eles?
Eu acho que eles não vão brigar comigo, não. Como amigos, eu não os perco.

QUEM É
ANA DE HOLLANDA
CANTORA E COMPOSITORA
Nascida em São Paulo, em 1948, estreou musicalmente em 1964, no palco do Teatro do Colégio Rio Branco, no show Primeira Audição, integrando o grupo vocal Chico Buarque e As Quatro Mais. Já lançou quatro discos.

"Milonga para o domador" venceu o 4º Canto Missioneiro da Música Nativa

Na noite deste domingo, 27, aconteceu a final do 4º Festival Canto Missioneiro da Música Nativa. Na abertura João Cócaro interpretou a música com a qual sagrou-se campeão do 3º Canto Piá Missioneiro na categoria juvenil.

Em seguida, iniciaram-se as apresentações das 14 composições classificadas. Mais uma vez o público lotou o Teatro Antônio Sepp e vibrou com com as músicas defendidas no palco. Além do público presente no teatro foi registrado um número de mais de 800 acessos simultâneos ao link de transmissão ao vivo de som e imagem do festival.

Ao final das apresentações das músicas concorrentes aconteceu o show Tributo ao Terra Viva, o público se emocionou com o espetáculo em homenagem à Juarez Chagas.

Após foram apresentados os vencedores do 4º Canto Missioneiro, são eles:
Prefeito Eduardo Loureiro entrega troféu a Adair de Freitas
1º LUGAR

Música: Milonga Para o Domador - Melhor Letra
Letra: Adair de Freitas
Melodia: Adair de Freitas
Ritmo: milonga
Arranjo: coletivo
Representando: Santana do Livramento
Interpretação: Adair de Freitas
Músicos:
- Fabricio Benitez: violão solo
- Robson Garcia: violão solo
- Clovis de Souza: violão base e vocal
- Gilbert Gisler "Xepa": guitarrón e vocal
Letra:

Milonga para o domador

O fogo grande no galpão da estância
Clareia os olhos de retinas brancas
De negro velho que na minha infância
Sempre me olhava com miradas francas


Foi um espelho pra os guris campeiros
Que tinham ganas de domar os potros
E mansamente cruzava o potreiro
Falando em domas pra ensinar nós outros


Fazia cordas de encher os olhos
Dessas que aguentam o tirão dos maulas
Rendilhas fortes e bocal sovado
Que um potro é fera que não vive em jaulas
Foram tropilhas e tropilhas tantas
Onde domou nessas estâncias grandes
Ès domador que hoje a milonga canta
Um dos motivos de existir rio grande.


Sempre gostava de lidar solito
Nem precisava de amadrinhador
Tinha paciência, não domava aos gritos
Duas virtudes de um bom domador


Quando entregava seus cavalos mansos
Nem parecia que antes eram feras
De rédea em mimo, o trote um balanço
Pisando fores pelas primaveras.

2º LUGAR

Música: Catedral
Letra: Lisandro Amaral
Melodia: Lisandro Amaral e Guilherme Collares

Ritmo: chamamé
Arranjo: Lisandro Amaral e Guilherme Collares - Melhor Arranjo
Representando: Bagé
Interpretação: Joca Martins - Melhor Intérprete
Músicos:
- Silvério Barcelos: violão
- Guilherme Collares: violão
- Ricardo Comasseto: gaita botonera
- João Marcos "Negrinho" Martins: Contrabaixo
- Lisandro Amaral: Recitado

3º LUGAR

Música: As Razões de Ser Assim - Melhor Tema Missões, Música Mais Popular
Letra: Binho Pires
Melodia: Beto Liel
Ritmo: Polca

Arranjo: Coletivo
Representando: São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo
Interpretação: Grupo Alma de Galpão
Músicos:
- Beto Liel: harpa e vocal - Melhor instrumentista
- Edson Copetti: voz
- Ivair Kurek: baixo e vocal
- Leandro Peçanha: violão e vocal
- Regis Reis: violão
Letra:

As Razões de Ser Assim

Quando ergui a última redução
Santo Ângelo Custódio batizei
E seguindo orientações do padre Hase
Para o sul as portas do templo virei


Mostrei minha fé nas estátuas que esculpi
Com longas asas pra voarem meus matizes
Que se fcaram perdidos nas ventanias
Não silenciaram o ardor das cicatrizes


Cevei meu mate com a erva do Inhacorá
Forjei meu povo com Guaranis e Guenoas
E nas enchentes do rio Itaquarinchim
Desci remandos remando minhas canoas


Santo-angelense
Sou missioneiro
Sangue guerreiro
Que foi transmitido a mim...
Santo-angelense
De luta e fé
Vem de Sepé
As razões de ser assim....


Depois de erguer minha sagrada morada
Costeando as margens do velho Juicuaçu
Cravei fronteiras feitas na ponta da lança
Voz que não cansa no timbre de Tiarajú


Catequizado fui um deus na mão dum padre
Reverenciando costumes a mim trazidos
E por amor aos sentimentos naturais
Paguei com sangue o prelo dos meus jazigos

Melhor Interprete: Joca Martins - Catedral
Melhor Instrumentista: Beto Liel (Harpa)  - As Razões de Ser Assim
Melhor Letra: Milonga Para o Domador - Adair de Freitas
Melhor Arranjo: Catedral - Guilherme Collares/Lisandro Amaral
Melhor Tema Missões: As Razões de Ser Assim
Mais Popular: As Razões de Ser Assim
 

Joca Martins- Melhor Intérprete



Fonte: site Prefeitura Municipal de santo Angelo
Fotos: Blog do jairo Reis

domingo, 27 de março de 2011

Músicas finalistas do 4º Canto Missioneiro da Música Nativa

Devido às condições climáticas previstas a final do 4º Festival Canto Missioneiro da Música Nativa será realizada no Teatro Municipal Antônio Sepp, neste domingo a partir das 19h.



Após 3 dias de apresentações das músicas concorrentes às etapas local e geral foram definidas as músicas classificadas para a finalíssima do festival. A comissão julgadora formada por: Carlos Cardinal, Colmar Duarte, Elton Saldanha, Gabriel Ortaça e Marinês Siqueira; escolheu as seguintes composições:


4º CANTO MISSIONEIRO - FINALISTAS


TÍTULO DA COMPOSIÇÃO LETRA MELODIA RITMO INTÉRPRETE
01 ENTRE MATE E BORDONEIO MICHEL ROCHA FABIANO NOTARGIACOMO CHAMARRA RUBILAR FERREIRA
02 MATADOURO TAPERA LAURO MATTOS MARIO NILSON SEFRIN MILONGA ARAKÉN MAICÁ E CONFRARIA DO CAARÓ
03 SEPÉ TIARAJÚ POTIGUARA MEIRELLES POTIGUARA MEIRELLES CHAMAMÉ GRUPO GANA MISSIONEIRA
04 TRILOGIA JOÃO FARIAS LÚCIO BRANDÃO CHAMAMÉ LÚCIO BRANDÃO E GRUPO
05 SAUDADE TEMPO E AUSÊNCIA ERON CARVALHO HELIO AUGUSTO VALSA HELIO AUGUSTO
06 AS RAZÕES DE SER ASSIM BINHO PIRES BETO LIEL POLCA GRUPO ALMA DE GALPÃO
07 AO PÉ DA CRUZ MISSIONEIRA NENITO SARTURI E CHICO ROLOFF DESIDÉRIO SOUZA CHAMAMÉ LEONARDO SARTURI E ARMANDO MAICÁ
08 CORAÇÃO DE PESCADOR ÂNGELO FRANCO ÂNGELO FRANCO CHAMAMÉ PERSIO BETTANIN
09 DUVIDO NÃO PASSAR PIERO ERENO PIERO ERENO VANEIRA LUCIANO MAIA
10 UM CANTOR DE IDENTIDADE CARLOS OMAR VILLELA JULIANO MORENO MILONGA JULIANO MORENO
11 ESSAS ALMAS MISSIONEIRAS JOEL DE FREITAS PAULO JORGE PRADO MILONGA ADAMS CÉZAR
12 TRIBUTO A SEPÉ ALVANDY RODRIGUES E DARCI OLIVEIRA PEDRO NEVES POLCA JOSÉ RICARDO E OS GURIS DE PALMEIRA
13 MILONGA PARA O DOMADOR ADAIR DE FREITAS ADAIR DE FREITAS MILONGA ADAIR DE FREITAS
14 CATEDRAL LISANDRO AMARAL LISANDRO AMARAL E GUILHERME COLLARES CHAMAMÉ JOCA MARTINS


Essas músicas irão compor o CD e o DVD do 4º Canto Missioneiro da Música Nativa juntamente com as vencedoras do 3º Canto Piá Missioneiro.

As músicas acima não estão na ordem da apresentação do domingo. Entre o final das apresentações e a divulgação do resultado será realizado o show Tributo ao Terra Viva em homenagem ao recentemente falecido artista Juarez Chagas.

sábado, 26 de março de 2011

NOTÍCIAS DO 4º CANTO MISSIONEIRO

"As Razões de Ser Assim", com Grupo Alma de Campo.
Até agora tudo tranquilo no 4º Canto Missioneiro da Música Nativa, festival de Santo Ângelo. E se Deus permitir continuará tudo bem até a grande final  programada  apra o domingo, 27 de março.  O evento iniciou na quinta-feira, 24, com a realização do 3º Canto Piá Missioneiro, direcionado a jovens cantores e cantoras, agrupados em  duas modalidades:  Mirim, até 12 anos, e Juvenil,  de 13 a 16 anos de idade. 
Os destaques do 3º Canto Piá foram os seguintes:

Categoria Mirim:
1º Lugar: Vitória Santana - São Gabriel
2º Lugar: Ruam Boscaini - São Gabriel
Categoria Juvenil:
1º Lugar; João Cócaro - Santo Ângelo
2º Lugar: Lucas Raimundo - São Pedro do Butiá
Ainda na quinta-feira, logo após os piás, aconteceu a Etapa Local do Canto Missioneiro, exclusiva para obras de compositores santoangelenses. Das 10 concorrentes, 04 foram classificadas para a final de domingo:
1. Entre Mate e Bordoneio (Michel Rocha/Fabiano Notargiacomo) Int: Rubilar Ferreira
2. Matadouro Tapera (Lauro Matos/Mario Seffrin) Int: Arakén Maicá e Confraria do Caaró)
3. Sepé Tiaraju (Potiaguara Meirelles) Int: Claudio Vargas
4. Trilogia ( João Albino Medeiros/Lucio Brandão) Int: Lucio Brandão
Na sexta-feira, 25, foram apresentadas as 08 primeiras concorrentes na Etapa Geral do 4º Canto show com Na abertura, show com o grupo Herança Missioneira e no encerramento, baita
Hoje, sábado, mais oito músicas serão apresentadas. Deste conjunto de 16 concorrentes da Etapa Geral, sairão classificadas 10  para a final.
Antes das concorrentes deste sábado, acontece o show da acordeonista e cantora Marinês Siqueira, e no encerramento, o cantor Nilton Ferreira mostra , num grande espetáculo, porque é um dos mais destacados intérpretes do nativismo.
Estamos torcendo para que o tempo ajude e possamos realizar a noite final na praça em frente a Catedral Angelopolitana. Se não der ficamos no Teatro Antônio Sepp, que tão bem abriga o festival.

Abertura Oficial
Jurados e Produtor: Elton, Marinês, Jairo, Colmar, Gabriel, Cardinal
Liliana Cardoso e Jairo Ferreira - Apresentadores
 

A ação sindical em tempos de crise

A ação sindical em tempos de crise
Autor: Iran Pas
Área: Ciências Sociais Aplicadas
Ano: 2009
Páginas: 211
Formato: 14x21cm Brochura
ISBN: 978-85-7578-239-2
Código: 90545


Preço: R$ 35,00


Este estudo tem como proposta trazer para o debate as questões ligadas ao Movimento Sindical em Santa Cruz do Sul e a sua importância frente ao desenvolvimento regional. Para tanto, analisa a ascensão e a crise do sindicalismo no Brasil, contextualizando no debate sobre a crise em nível mundial: como surge e se desenvolve o Novo Sindicalismo no município, suas relações políticas e ideológicas com outros movimentos, a relação sindicato/partido. Assim, procura-se demonstrar que, em que pese a pouca produção teórico/acadêmica acerca do tema, é possível notar a importância deste segmento no desenvolvimento do município e da região. Mas, ao reconhecer essa importância, não se deixou de olhar também os problemas enfrentados pela organização dos trabalhadores, seus equívocos, seus avanços e também recuos, porque é nesse movimento dialético que se constrói a identidade da classe trabalhadora.

Não ao ato médico


Ao menos 7 motivos para você Psicólogo ser contra a aprovação do projeto de Lei do Ato Médico. Se aprovado: 1) Somente médicos poderão realizar diagnóstico;|2) Somente médicos poderão indicar tratamento;|3) Somente médicos poderão aplicar acupuntura;|4) Somente médicos poderão determinar o prognóstico relativo ao diagnóstico;|5) Some|nte médicos poderão emitir atestado;|6) Somente médicos poderão realizar perícia;|7) Somente médicos poderão trabalhar em direção e chefia dos serviços.| Diversos profissionais da área

 de
 saúde serão impedidos,assim como você, de realizarem atividades para as quais se habilitaram e se capacitaram em suas áreas de atuação.Divulgue, participe da mobilização contra a aprovação do projeto de lei do Ato Médico. O Ato Médico Ata-nos!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Gestão Pública



Vera defende que comunicação não é só jornalismo e publicidade
A secretária de Comunicação e Inclusão Digital (Secom) do Governo do RS, Vera Spolidoro, foi a palestrante desta quinta-feira (24) do 1º Meeting de Marketing de 2011 na sede da Federasul. A titular da Secom falou sobre a nova estrutura da pasta e as mudanças que o Governador Tarso Genro está implantando nas áreas de Publicidade, Jornalismo e sobre as novas tarefas da Secretaria - a inclusão digital e a elaboração de políticas públicas para a área da comunicação: "Comunicação não é só jornalismo e publicidade", disse Vera.

Sobre os planos para a inclusão digital, a secretária explicou que o Governo está atacando em duas frentes: a ampliação da rede de banda larga para o interior do estado, dentro do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), numa ação conjunta com a Telebrás e a CEEE; e a criação, em parceria com a rede Marista de ensino, de 80 novos telecentros, credenciados ao programa do governo federal Telecentros.BR. "Os frequentadores desses telecentros terão ainda oportunidade de formação profissional", ressaltou. Segundo dados do Observatório Nacional de Inclusão Digital (Onid), pouco mais da metade dos municípios brasileiros possui telecentros - o Rio Grande do Sul tem 450 telecentros, concentrados na metade norte do estado, sendo que apenas 134 deles estão ligados ao Telecentros.BR.

A relação com as redes sociais ocupa lugar de destaque nos planos do atual governo. "Para o governador, o uso das redes sociais deve estar a serviço da democratização da gestão do Estado e do diálogo permanente da sociedade com o governo", explicou Vera. Uma dessas ferramentas de diálogo com a população é o gabinete digital - o Governador 2.0. Segundo a secretária, os temas debatidos entre o governador Tarso Genro e os internautas, seja por meio de chats, twitter ou outra forma de debate virtual, poderão resultar em pauta para discussão no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES/RS).

Questionada sobre a relação da área de jornalismo do governo com jornais e rádios de pequeno porte, a titular da Secom lembrou que as informações sobre as ações do governo estão democratizadas por meio do Portal do Estado do Rio Grande do Sul (http://www.estado.rs.gov.br/), onde são publicados textos, fotos e materiais em áudio e vídeo. "Pautas especiais que algum veículo demande, serão todas atendidas. Se não forem, me liguem que dou um jeito", brincou. Essa postura do governo se estende aos gastos em publicidade e patrocínio de eventos. Segundo a secretária, a intenção do governo é estabelecer critérios e parâmetros para a distribuição de patrocínios como forma de não haver concentração em determinadas áreas. Na publicidade, a idéia é evitar o favorecimento dos grandes veículos: "Queremos abrir para blogs, rádios comunitárias e jornais pequenos", disse Vera.

Sobre as comemorações dos 50 anos do movimento pela Legalidade, a titular da Secom informou que há um grupo de trabalho tratando do assunto, com participação da Assembléia Legislativa do RS. Entre as propostas apresentadas até agora, Vera destacou o Museu da Legalidade, que seria montado no mesmo espaço ocupado pelo então governador Leonel Brizola para as transmissões da Rádio da Legalidade, no porão do Palácio Piratini. Para Vera, a criação de um Museu da Legalidade tem duas finalidades: "Abrir à visitação pública o espaço onde tudo aconteceu e trazer de volta a história da democracia brasileira".


Repórter: Carla Kunze

Edição: Márcia Martins

quinta-feira, 24 de março de 2011

Deputado Federal Henrique Fontana - Notícias - Dilma tem popularidade igual à de Lula em 2007

Deputado Federal Henrique Fontana - Notícias - Dilma tem popularidade igual à de Lula em 2007

CUT amplia apoios pelo fim do imposto sindical

Tema foi um dos destaques do dia 23 de março, durante a mobilização CUT Nas Ruas

Escrito por: Isaías Dalle

O dia 23 de março, escolhido para abrigar mais uma etapa da mobilização CUT nas Ruas, registrou resultados importantes, como o compromisso do governo federal em elaborar, junto com o movimento sindical e o setor empresarial da construção civil, um pacto nacional que exija e garanta os direitos dos trabalhadores e das comunidades do entorno de grandes ou pequenos projetos do PAC, do Minha Casa Minha Vida e da Copa 2014.

Porém, o tema que esteve presente em todas as audiências com parlamentares e ministros foi a determinação da CUT de acabar com o imposto sindical e substitui-lo pela contribuição da negociação coletiva, a ser aprovado em assembléias soberanas de trabalhadores, sindicalizados ou não. A mudança, segundo concepção defendida pela CUT desde sua fundação, extinguiria o sindicalismo de fachada, que recebe dinheiro fácil mesmo sem fazer nada, e fortaleceria as entidades sindicais realmente representativas, que mobilizam e negociam ampliação de direitos dos trabalhadores.


Tão importante quanto a ênfase dada pelos dirigentes cutistas ao tema, ao longo de todo o dia de ontem, foram os apoios obtidos e os apoios reafirmados.
Artur, Paim e Quintino
Artur, Paim e Quintino



A primeira audiência foi com o senador Paulo Paim (PT-RS), às 9h. O senador afirmou que seu mandato apoiará a CUT quando o projeto chegar ao Congresso. Paim igualmente propôs que a Central ocupe o espaço das audiências públicas da Comissão de Direitos Humanos, que ele preside, para debater a pauta de reivindicações.






Na visita seguinte, à Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, o tema do imposto sindical produziu uma ligeira saia justa. Ao visitar o gabinete do presidente da Comissão, Sílvio Costa (PTB-PE), o presidente da CUT, Artur Henrique, e o secretário geral, Quintino Severo, encontraram o deputado federal e presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, em reunião.
Visita à Presidência da Comissão de Trabalho
Visita à Presidência da Comissão de Trabalho

Convidado pelo deputado Sílvio a falar da pauta da CUT, Artur começou pelo fim do imposto sindical. “Esse imposto estimula a criação de uma média de 2,3 novos sindicatos por dia no Brasil, a maioria que não faz nada pelos trabalhadores e que só existem para arrecadar esse dinheiro que é descontado do salário das pessoas”, disse Artur. Ao que o presidente da Comissão acrescentou: “Uma indústria de sindicatos, um meio de vida”.






O presidente da Força, ali presente, disse: “Essa não é a pauta da Força”. Artur retrucou: “Ele diz que a pauta não é da Força, mas ele assinou o acordo pelo fim do imposto, em agosto de 2008”, e em seguida distribuiu uma cópia do acordo.

Paulinho, em seguida, afirmou ser contra a criação indiscriminada de sindicatos, declarou preocupação com problemas de financiamento da estrutura sindical caso o imposto acabe e, por fim, declarou: “Sou a favor dessa proposta de criação da contribuição sobre a negociação coletiva”. Artur comentou: “O problema é que não podemos criar uma nova fonte de financiamento e não acabar com a antiga”.

Artur e Quintino, junto com a secretária de Comunicação Rosane Bertotti, o secretário de Organização Sindical Jacy Afonso e o diretor executivo Julio Turra, foram a audiência com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Um dos importantes resultados do encontro foi o compromisso obtido para solucionar os problemas que geraram a crise de Jirau e que se encontram presentes em outras obras pelo País (leia relato da reunião clicando aqui).

Os dirigentes cobraram do ministro o envio para o Congresso de um projeto que acabe com o imposto sindical. Gilberto garantiu que vai reforçar o pedido e defendê-lo junto à presidenta Dilma.

Pelo acordo firmado entre o governo Lula e o movimento sindical, assinado em agosto de 2008 após o reconhecimento legal das centrais, o governo, a partir do Ministério do Trabalho – onde o acordo foi assinado – prepararia um projeto do fim do imposto e criação da contribuição da negociação coletiva. Pelos trâmites do Poder Executivo, esse projeto deveria seguir para a Casa Civil que, após produzir a versão final com a participação das centrais, teria a função de enviá-lo para o Congresso. Mas o projeto está parado no Executivo. “Queremos que o governo cumpra a sua parte no acordo, independente do fato de as outras centrais terem desrespeitado o acordo”, disse Quintino ao ministro Gilberto Carvalho.
Gilberto (centro), Artur, Jacy, Júlio, Rosane e Quintino
Gilberto (centro), Artur, Jacy, Júlio, Rosane e Quintino

Outro apoio explícito à luta empreendida pela CUT pelo fim do imposto veio do novo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen. Defensor da ratificação da Convenção 87 da OIT no Brasil e crítico do imposto, o presidente do TST perguntou aos dirigentes cutistas presentes, Artur e a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo Juvândia Moreira Leite, sobre os possíveis obstáculos ao projeto que se podem observar na base sindical.






Ouvinte atento e indagador arguto, Dalazen declarou: “Essa conversa continuará muito em breve, em perspectivas mais objetivas. Vamos pensar formas de trabalho conjunto para encaminhar esse projeto e fazer o enfrentamento”, disse.

A ação sindical em tempos de crise

A ação sindical em tempos de crise
Autor: Iran Pas
Área: Ciências Sociais Aplicadas
Ano: 2009
Páginas: 211
Formato: 14x21cm Brochura
ISBN: 978-85-7578-239-2
Código: 90545


Preço: R$ 35,00


Reponte da Canção Tem Nova Data

DECRETO Nº 3443 - Altera data de realização do 27° Reponte da Canção e dá outras providencias

DECRETO Nº 3443, de 14 de março de 2011.
“Altera data de realização do 27° Reponte da Canção e dá outras providencias”.
O Senhor JOSÉ DANIEL RAUPP MARTINS, Prefeito em Exercício de São Lourenço do Sul, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 49, inciso VI da lei Orgânica Municipal, e considerando que, o desastre que se abateu sobre o Município em razão de enxurrada e inundação brusca ocorrida no dia 10 de março de 2011.DECRETA:
Art. 1º. Em razão da catástrofe que se abateu sobre o Município, a realização do 27º Reponte da Canção será nos dias 02, 03, 04, e 05 de junho de 2011.Art. 2º Este decreto entra em vigor na data de publicação.

São Lourenço do Sul, 14 de março de 2011.

José Daniel Raupp Martins
Prefeito em Exercício

7º Festival de Verão traz a Porto Alegre produções de diversos países

 
 
 
O CineBancários recebe, de 25 a 30 de março, a programação do 7º Festival de Verão do RS de Cinema Internacional. Já consagrado como um dos maiores festivais do Estado, o público poderá ver nesta edição de 2011 filmes de diretores consagrados e estreantes oriundos de diversas partes do mundo. Ingressos a R$ 5 para o público em geral e R$ 2,50 para estudante, idosos, bancários e jornalistas sindicalizados e funcionários do GHC.

Na sala do SindBancários ainda haverá na sexta, dia 25, uma sessão comentada do documentário Casa Elétrica.doc..A exibição, com início às 19h, terá a presença do diretor Gustavo Fogaça, Nicola Siri e Jean Pierre Noher. 

Sinopse dos filmes:

PROFISSÃO: MÚSICO
Documentário, Brasil, 2011, 45'

O documentário mostra as mudanças que ocorreram nesta atividade após a revolução causada pelo MP3 e pelo download gratuito.

Direção, roteiro e fotografia: Daniel Ignacio Vargas
Elenco: Antonio Neto, Arlette Colgan, Beth Moura, Cristiano Farias
Montagem: Luciano Balen

KABBALAH
Drama, Brasil, 2010, 71'

O filme mostra uma visão identificável da vida como ela é, tendo como protagonista Guto que vê sua vida mudar sem perceber depois que resolve ler um livro sobre o poder da Kabbalah. Através de situações de cotidiano, personagens distintos nos colocam frente a frente com problemas decorrentes da humanidade. Seguindo os ensinamentos da Kabbalah a busca pela felicidade é a razão da nossa existência e a felicidade eterna só é atingida quando aprendemos a revelar luz em nossas vidas.

Direção, roteiro, fotografia e montagem: Luccas Soares
Elenco: Dudu Pires, Isabela Netto, Marcelo Cavalcanti, Louise D’tuani

DANÚBIO
Documentário, Brasil, 2010, 55'

O documentário narra a vida e a obra do artista plástico gaúcho Danúbio Gonçalves.

Direção: Henrique Lima
Fotografia: Eduardo Amorim
Distribuição: Cinematográfica Pampeana

BOLLYWOOD DREAM
Aventura, Brasil/Índia, 2009, 83'

Três atrizes brasileiras decidem ir à Índia para entrar na indústria do cinema de Bollywood. No entanto, uma vez que estão dentro do coração da cultura e mitologia indiana, os seus sonhos e vontades começam a mudar o contraste entre o Oriente e o Ocidente, os valores antigos e contemporâneos.

Direção, roteiro e fotografia: Beatriz Seigner
Elenco: Paula Braun, Nataly Cabanas, Mohana Krishna
Montagem: Renata Maria
Distribuição: Tropical Storm
 
ACASAELETRICA.DOC
Documentário, Brasil, 2010, 52’

O documentário “acasaeletrica.doc” mostra uma parte da história da evolução musical na America Latina, através da vida do imigrante Saverio Leonetti e sua fábrica de gramofones e discos.

Direção: Gustavo Fogaça
Fotografia: Alexandre Berra
Distribuição: Panda Filmes
 
BARCELONA OU A MORTE
(Barcelone ou la mort)
Documentário, França/Senegal, 2007, 51'

Em um subúrbio de Dakar, partem para Europa frágeis barcos, símbolo de uma batalha e de uma pessoa: um pescador privado de seu ganha-pão pela globalização e empurrado a se comprometer com o perigoso negócio de transporte de clandestinos para a Espanha. Em cada família, todo mundo sonha em partir, a qualquer custo, para alcançar Barcelona, uma palavra símbolo do sonho europeu.

Direção: Idrissa Guiro
Distribuição: Cine France
Censura: 14 anos
 
ATLÂNTICOS
(Atlantiques)
Documentário, França, 2009, 15’

À noite, em volta da fogueira num acampamento, Serigne, um jovem de Dakar (Senegal), conta aos seus amigos sua odisséia de clandestino embarcado. Eles ficam desconcertados e se surpreendem com sua coragem, que o conduziu a enfrentar o oceano Atlântico e a morte. 

Direção: Mati Diop
Elenco: Alpha Diop, Cheikh M'Baye, Ouli Seck
Roteiro: Mati Diop
Fotografia: Mati Diop
Montagem: Nicolas Milteau
Distribuição: Cine France
Premiações: Tiger Award, Rotterdam International Film Festival, 2010 - Competição oficial de curta metragem, Festival do Cinéma du réel, Paris 2010
 
AS BRUMAS DE MANENGOUBA
(Les Brumes de Manengouba)
Documentário, França, 2007, 52

No Camarões, no coração do mundo perdido, os habitantes e os cientistas lutam para preservar uma densa floresta tropical cheia de espécies endêmicas de plantas. Um descobrimento recente desvendou um dos escassos santuários, nos quais os habitantes são grandes macacos chamados Drills, uma espécie que deve ser protegida na África.

Direção: Guillaume de Ginestel
Distribuição: Cine France
 
HEMATOMAS
(Ecchymoses)
Documentário, França, 2008, 101'

A enfermaria de uma escola na região do Jura nunca está vazia: seja por um simples arranhão ou uma ferida profunda, dores imaginárias para escapar de uma prova ou cólicas terríveis. Mas os cuidados de que Annick se ocupa são principalmente as tristezas da alma, as feridas do coração. É necessário extrema confiança em si mesma e otimismo à toda prova para colorir as vidas repletas de angústia, tédio e rebeldia.

Direção: Fleur Albert
Distribuição: Cine France
Premiações: Prêmio Louis Marcorelles no Festival Cinéma du Réel 2009
 
AS OFICINAS DE DEUS
(Les Bureaux de Dieu)
Documentário, França, 2007, 122'

Anne, Denise, Marta, Yasmine e Milena são conselheiras do Centro de Planejamento Familiar. Elas ouvem moças e mulheres que anseiam por liberdade sexual e procuram informações sobre métodos contraceptivos e aborto. Neste escritório de Deus, elas convivem, riem e choram com todas essas mulheres que vêm, anonimamente, contar suas histórias de vida.

Direção: Claire Simon
Elenco: Béatrice Dalle, Isabelle Carré, Michel Boujenah, Nathalie Baye
Roteiro: Natalia Rodríguez, Claire Simon, Nadège Trébal
Fotografia: Philippe Van Leeuw
Montagem: Julien Lacheray
Distribuição: Cine France
 
SLAM, AQUILO QUE ARDE
(Slam, ce qui nous brûle)
Documentário, França, 2007, 52'

Através de um retrato cruzado de quatro slameurs, esse documentário intercepta os diferentes lugares de difusão dessa nova expressão artística e apresenta as correntes da cena do Slam. Uma geração heterogênica e espontânea de poetas se reúne para declamar em público textos que expressam, com inventividade, humor e energia, suas cicatrizes íntimas, sociais ou seus sonhos.

Direção: Pascal Tessaud
Distribuição: Cine France
Censura: 16 anos
 
Z32
Documentário, França/Israel, 2008, 81’

”Z32” é o nome de um dos 300 arquivos guardados na Shovrim Shtika, uma organização israelense que coleta testemunhos de soldados que serviram nos territórios ocupados a partir de 2000. Este arquivo relata uma operação de vingança, em que dois policiais palestinos foram mortos por soldados israelenses.

Direção: Avi Mograbi
Roteiro: Avi Mograbi, Noam Enbar
Distribuição: Cine France
Premiações: Gijón International Film Festival - Melhor documentário - 2008
 
OS 27 BEIJOS PERDIDOS
(27 Missing Kisses)
Drama, Alemanha/Georgia/Inglaterra/França, 2000, 98'

Sybilla é uma garota adolescente que curte as férias de verão. Ela inicia um romance com um jovem, mas, contrariando aquilo que se poderia chamar de normal para a sua idade, ela se apaixona por um homem de meia-idade que é justamente o pai de seu caso amoroso.

Direção: Nana Dzhordzhadze
Elenco: Nutsa Kukhianidze, Yevgeni Sidikhin, Shalva Iashvili, Pierre Richard
Roteiro: Nana Dzhordzhadze, Irakli Kvirikadze
Distribuição: Filmes do Estação
 
PORT OF MEMORY
Documentário, França, 2009, 63'

Kamal Aljafary conta a história do abandono de Jaffa, cidade portuária da Palestina de antes de 1948, e de seus habitantes. Ele segue os rastros da família de Salim, que recebeu ordem de despejo da sua casa em Ajami. Port of Memory é uma reflexão sobre o absurdo de estar presente e ausente ao mesmo tempo.

Direção: Kamal Aljafari
Elenco: Salim Bilbesi, George Khleifi
Roteiro: Kamal Aljafari
Fotografia: Jacques Besse
Montagem: Marie-Hélène Mora
Distribuição: Cine France
Premiações: Prêmio Louis Marcorelles de Culturesfrance do Festival do Cinéma du Réel 2010
 
GUI, ESTOPA E A NATUREZA
Infantil, Brasil, 2010, 56'

Gui e Estopa descobrem que os tubarões de Recife atacam porque o homem pescou mais do que devia. Os micos roubam comida de um hotel porque tiveram seu espaço invadido. Esses são apenas alguns exemplos de como os personagens aprendem a importância da preservação do meio ambiente.

Direção: Mariana Caltabiano
Roteiro: Mariana Caltabiano e Eduardo Jardim
Distribuição: MCaltabiano
 
FORA-DA-LEI
(Hors-la-Loi)
Ação, França/Argélia/Bélgica, 2010, 138'

Expulsos de suas terras na Argélia, três irmãos e sua mãe veem-se obrigados a se separar. Messaoud se alista na Indochina. Em Paris, Abdelkader se põe à frente do movimento pela independência da Argélia e Said faz fortuna nos cassinos e nos clubes de boxe de Pigalle. Seus destinos, selados em torno do amor de uma mãe, se mesclarão com o de uma nação que luta pela sua liberdade.

Direção e roteiro: Rachid Bouchareb
Elenco: Sami Bouajila, Jamel Debbouze, Roschdy Zem, Bernard Blancan
Fotografia: Christophe Beaucarne
Montagem: Jean Bréhat
Distribuição: Califórnia Filmes
Censura: 16 anos
Premiações: Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro
 
INCÊNDIOS
(Incendies)
Drama, Canadá, 2010, 130'

Na leitura do testamento de sua mãe, os gêmeos Simon e Jeanne descobrem que eles têm um irmão e que o pai, que os dois achavam que havia falecido, estava vivo. Dentre muitos pedidos, a maioria um pouco desconfortáveis, o último e mais importante vinha junto com duas cartas seladas: encontrar os dois e entregar-lhes.

Direção: Denis Villeneuve
Elenco: Lubna Azabal, Melissa Desormeaux Poulin e Maxin Gaudette
Roteiro: Denis Villeneuve
Fotografia: André Turpin
Montagem: Monique Dartonne
Distribuição: Imovision
Censura: 16 anos
Premiações: Indicado ao Oscar 2011, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro
 
MINHA VERSÃO DO AMOR
(Barney's Version)
Drama, Canadá/Itália, 2010, 134'

Faça um passeio através da fabulosa e comovente história de Barney, contada através de sua visão. Um homem de 65 anos, politicamente incorreto, um alcoólatra, fumante de charutos e amante do hóquei que sempre viveu de forma plena, impulsiva, irascível e destemidamente. Uma reflexão sobre os sucessos de sua vida e suas (numerosas) gafes e fracassos.

Direção: Richard J. Lewis
Elenco: Paul Giamatti, Rosamund Pike, Jake Hoffman, Minnie Driver, Scott Speedman
Roteiro: Michael Konyves
Fotografia: Guy Dufaux
Montagem: Robert Lantos
Distribuição: Califórnia Filmes
Censura: 14 anos
Premiações: Globo de Ouro 2011 - Melhor ator - comédia ou musical (Paul Giamatti)
 
CAIÇARAS
Drama, Argentina, 2009, 70'

O documentário questiona o mito do sincretismo religioso no Brasil. Relativiza esse conceito polêmico e enfatiza a fé, manifestada em um ou em outro sistema de crença. O filme traz depoimentos de pesquisadores, autoridades do candomblé, freis e devotos do catolicismo, que apresentam um painel dos pontos principais de cada uma das religiões apresentadas.

Direção: Francisco D'Intino
Distribuição: Panda Filmes

Festival de Verão - de 25 a 31 de março
Sexta-feira (25 de março)
15h - Os 27 Beijos Perdidos
17h - Profissão Músico
19h - Casa Elétrica.doc - Sessão Comentada
Com Gustavo Fogaça, Nicola Siri, Jean Pierre Noher e pocket show com Arthur Faria

Sábado (26 de março)
15h - Z32
17h - Kabalah
19h - Fora da Lei

Domingo (27 de março)
15h - Port of Memory 
17h - Danúbio
19h - A Minha Versão do Amor

Terça-feira (29 de março)
15h - Atlanticos + Barcelona ou Morte
17h - Hematomas
19h - As Oficinas de Deus

Quarta-feira (30 de março)
15h - As Brumas de Manengouba 
17h - Slam, Aquilo que Arde 
19h - Incêndios

Quinta-feira (31 de março)
15h - Gui, Estopa e a Natureza
17h - Caiçaras
19h - Bollywood Dreams

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