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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mídia silencia sobre os prisioneiros do império

Começa jornada mundial pela libertação dos cinco antiterroristas cubanos

Escrito por: Vernelho/Prensa Latina

Este é o grito que percorre o mundo, quando se completam 12 anos da prisão dos cinco antiterroristas cubanos, prisioneiros políticos nos Estados Unidos, e se inicia mais uma jornada mundial pela sua libertação.
Graciela Ramírez, coordenadora do Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco, como são conhecidos Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González y Renê González, afirma à Agência Prensa Latina que "esse grito é o que anima todos os amigos desta causa em cada continente".
Ramírez apontou que durante a jornada de ações que se estende desde o último sábado, 11 de setembro, até o dia 8 de outubro, serão realizadas "exposições de cartazes, apresentações de documentários, lançamentos de livros, manifestações em frente às embaixadas dos Estados Unidos em diversos países, concertos etc.”
"É um momento especial, que convoca à mobilização, que só terminará quando eles regressarem à pátria, a suas famílias, a seus lares", precisou esta argentina, lutadora desde a sua juventude pelos direitos humanos.
Para ela é inconcebível “o silêncio dos grandes meios de comunicação, transcorridos 12 anos dessa prisão” e reiterou que diante desta injustiça "sentimos uma indignação tremenda".
Enquanto "cinco homens absolutamente inocentes" estão em prisões, "criminosos terríveis como Luis Posada Carriles gozam do amparo da administração estadunidense e passeiam como cidadãos honoráveis pelas ruas de Miami".
Graciela condenou o "grave atropelo" a que têm sido submetidos Gerardo, Ramón, Antonio, Fernando e Renê, desde o dia 12 de setembro de 1998, quando foram "arbitrariamente presos".
"Foram levados isolamento, manipularam os vistos das famílias para impedir ou dificultar as visitas, um direito inalienável de qualquer prisioneiro”.
Ela recordou que em 2005 "tivemos esperança quando o Grupo de Dentenções Arbitrárias da ONU concluiu que a prisão dos Cinco era algo ilegal".
"Tivemos esperança também quando naquele mesmo ano três juízes determinaram que era necessário fazer um novo julgamento, mas logo ocorreu a barbaridade de revogar essa decisão”, disse Graciela Ramírez.
A jornada mundial que se inicia é um marco, “uma bandeira em nosso plano permanente de trabalho nessa exigência para que se faça justiça”, enfatizou.
A coordenadora do Comitê pontuou que "hoje reivindicamos estes 12 anos de resistência dos Cinco; eles não enfraqueceram nas prisões, não estão tristes; eles nem sequer sentem ódio".
Ao longo deste tempo Parlamentos, legisladores, Prêmios Nobel, artistas, personalidades de todos os setores se somaram a esta batalha. "Falta que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, faça valer que é um Nobel da Paz e liberte os Cinco. Está em suas mãos, ele pode fazê-lo", sublinhou.
Por seu turno, a presidente do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, declarou que os Cinco patriotas cubanos foram arbitrariamente presos por estar cumprindo seu dever na luta antiterrorista, investigando grupos e pessoas que a partir do território dos Estados Unidos organizavam atentados criminosos em Cuba, como o assassinato de centenas de pessoas e contra os dirigentes desse país socialista. Ela disse ainda que o processo e o julgamento foram “fraudulentos, movidos pelo ódio e o preconceito contra Cuba, realizados ao arrepio de normas legais universalmente aceitas, inclusive nos próprios Estados Unidos”.
A dirigente do CMP afirmou que “a campanha pela libertação dos Cinco patriotas cubanos é uma questão de justiça. Portanto, é um dever de todas as pessoas movidas pelo senso da justiça manifestar total solidariedade a essa causa”.
Ela conclamou os movimentos sociais brasileiros a se incorporarem à jornada mundial pela libertação dos Cinco heróis cubanos e informou que o Conselho Mundial da Paz está integrado na jornada mundial pela sua libertação.

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