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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Novo modelo para o cooperativismo gaúcho começa a ser definido

Qual cooperativismo queremos para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul? A pergunta foi tema de um debate conduzido pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), realizada nesta quinta-feira (05) pela manhã, na sede do BRDE, em Porto Alegre. Dirigentes de vários segmentos do setor no Estado e representantes do Executivo participaram da discussão. Foi a primeira reunião ordinária do Grupo de Trabalho criado pelo Governo do Estado para desenvolver políticas públicas para o cooperativismo gaúcho. A equipe está encarregada de elaborar uma proposta a ser apresentada ao governador Tarso Genro até o dia 18 de julho.

A reunião, coordenada pelo secretário Pavan, definiu que será formado um grupo para atender as cooperativas que necessitam de atenção emergencial no campo de crédito e endividamento, por exemplo. Nele vão estar o BRDE, Banrisul, Badesul, Secretaria Estadual da Fazenda, e mais um representante de cada federação. Além desse grupo, mais três foram estruturados: o primeiro, composto por representantes do Governo Estadual; o segundo, pela Fecoagro e Ocergs; e o terceiro, Unicafes e Coceagres. Dentro de 30 dias, todos voltam para uma nova reunião, quando devem apresentar suas sugestões para o desenvolvimento do cooperativismo gaúcho.

A avaliação dos participantes na reunião desta quinta-feira foi positiva. Segundo Pavan, o debate produziu um conjunto de ideias e parâmetros que vão nortear a política pública do cooperativismo gaúcho. A adesão à política vai ser livre, não imposta, mas se exigirá uma contrapartida do cooperativismo para ter acesso, adiantou Pavan.

O presidente da Ocergs, Virgílio Peres, afirmou que o projeto em construção "vai ter a cara do povo gaúcho". Ele reconhece a grande contribuição que o Governo quer dar ao setor e crê que, "incentivando o cooperativismo e as agroindústrias para o futuro, o Rio Grande do Sul só tem a crescer."

Na opinião do engenheiro agrônomo e representante da Cooperativa dos Assentamentos (Coceagres), Álvaro de La Torre, a iniciativa do Governo de chamar o segmento para o debate vem sendo bem conduzida. Já a política pública e real vai depender da capacidade de produção dos grupos criados. Para ele, todos precisam ter interatividade e um bom diálogo para produzir programas mais coerentes com a realidade de cada um.

Texto: Roger da Rosa
Edição: Redação Palácio Piratini

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