Produção cultural, eventos e festivais de música. Planejamento Estratégico e Operacional, Formação política, para sindicatos e ONGs

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Assembléia da Classe Trabalhadora aprova agenda de desenvolvimento

Escrito por CNQ - c/Brasil Atual   
22 mil participantes aprovam a Agenda da Classe Trabalhadora
assemblanactrab.jpgCerca de 22 mil trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil reuniram-se na na terça-feira, 1º de junho, na Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, no estádio do Pacaembu, em São Paulo.
A Assembléia aprovou a Agenda da Classe Trabalhadora, documento unificado das centrais sindicais com propostas políticas e econômicas que os trabalhadores querem ver implementadas no Brasil no próximo período.
O documento reúne 249 propostas organizadas em seis eixos estratégicos: Crescimento com Distribuição de Renda e Fortalecimento do Mercado Interno; Valorização do Trabalho Decente com Igualdade e Inclusão Social; Estado Como Promotor do Desenvolvimento Socioeconômico e Ambiental; Democracia com Efetiva Participação Popular; Soberania e Integração Internacional; e Direitos Sindicais e Negociação Coletiva.
Não ao retrocesso
Artur Henrique, presidente da CUT, disse : "Nosso maior desafio é não permitir o retrocesso, a volta daqueles que implementaram as políticas neoliberais na década de noventa".
Artur também comemorou a unidade demonstrada pela participação de cinco centrais sindicais no ato (CUT, Força Sindical, CGTB, CTB e Nova Central).
"A união das centrais é histórica. Agora os trabalhadores participam e são ouvidos pelo governo e por isso conquistamos itens como a valorização do salário mínimo e redução na tabela do imposto de renda. O governo anterior e mesmo o de São Paulo têm visões preconceituosas do movimento sindical. Somos recebidos com a polícia e a tropa de choque", explica.
Rosane Bertotti, secretária Nacional de Comunicação da CUT, destacou em sua fala na As-sembléia que " o Governo Lula mostrou ao mundo um Brasil diferente, que tem proposta de desenvolvimento". Segundo ela, isso é o resultado de um processo de participação dos movimentos sociais e sindicais."
Ela ainda salientou : "Agora, não podemos admitir um retrocesso. Queremos a continuidade de uma política de respeito à agricultura familiar, reforma agrária, manutenção das políticas públicas, etc. Essa política está no nosso dia-a-dia. Queremos construir um Brasil gigante, mas que olhe com carinho para cada trabalhador e trabalhadora do campo e da cidade, para termos um desenvolvimento social justo."
Clique no endereço abaixo e acesse o documento unificado das Centrais Sindicais
http://www.cut.org.br/content/view/20614/ASSEMBLEIANACIONALDACLASSETRABALHADORA
 
CNQ - c/Brasil Atual
quimicosbassemblanac.jpg
 
 
 
Fotos - Ag.CUT - Dino Santos

Nenhum comentário:

Postar um comentário