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domingo, 21 de novembro de 2010

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Dirigentes CUTistas debatem Política Nacional de Formação e as ações da juventude e reafirmam importância de ações integradas na disputa de hegemonia

Escrito por: William Pedreira

Rosana (Juventude)  e José Celestino (Formação)
Rosana (Juventude) e José Celestino (Formação)
A estratégia da Política Nacional de Formação e as ações da juventude foram temas centrais do Seminário Nacional do Projeto Promoção da Juventude Sindical realizado nesta sexta-feira (19) em Atibaia (SP).
Diante da disputa de hegemonia posta no campo sindical e na sociedade, a CUT vem fortalecendo e potencializando ações conjuntas entres suas secretarias. E aparece como eixo estratégico as ações integradas entre Formação e Juventude.
Este é o panorama descrito pelo secretário de Formação da CUT, José Celestino Lourenço, segundo o qual, diante dos desafios,aparece como fundamental a articulação de uma Política Nacional de Formação da Juventude da CUT pautada por um amplo processo de capacitação de dirigentes, militantes, trabalhadores e trabalhadoras que fazem parte, por exemplo, dos conselhos e fóruns de discussão de políticas públicas, fortalecendo nossas intervenções nos espaços de discussão e de definição de políticas voltadas a juventude.”
O secretário de Formação ressaltou em sua fala a importância do Plano Nacional de Formação. Concebido com uma política de ação descentralizada, o Plano vem colhendo resultados, qualificando dirigentes e lideranças sindicais, tornando-os capazes de compreender as raízes históricas dos problemas estruturais e das demandas sociais que conformam a conjuntura atual, como também com uma profunda compreensão dos fundamentos que deram origem a CUT em relação à sua concepção e estrutura sindical.
“O Plano Nacional de Formação está calcado em uma estrutura organizativa através de quatro programas. Vamos inserir nesta estrutura um novo programa sobre sindicalismo internacional”, atenta Celestino.
Usando uma frase do educador Paulo Freire, onde todo ato educativo é um ato político, o dirigente da CUT fez questão de reafirmar a concepção CUTista de não delegar a ninguém a sua formação sindical, ou seja, possuir a sua própria metodologia feita por seus atores, que são seus dirigentes, trabalhadores e trabalhadoras, potencializando-a com outros espaços de trabalho.
“Nossa tarefa é fazer esse diálogo construtivo para além das paredes. Pensar no desenvolvimento de um projeto classista, que haja uma inclusão de toda a sociedade”, finaliza Celestino.
Desafios da juventude sindical
A secretária de Juventude da CUT apresentou aos participantes do Seminário os desafios da juventude sindical e sua relação com a formação política. Segundo ela, o principal desafio no próximo período é construir uma unidade com os diversos movimentos de juventude existentes no Brasil, promovendo ações que visem a plena cidadania dos jovens.
Rosana falou sobre as agendas que se colocam no próximo período, com destaque para a realização da 2ª Conferência Nacional da Juventude. “Na primeira Conferência, a juventude CUTista teve um papel importante de pautar as questões relacionadas aos jovens trabalhadores. Foi através da nossa intervenção que a redução da jornada, por exemplo, foi eleita como a sétima prioridade para a juventude entre as 22 tiradas durante a Conferência.”
Outro evento importante, conforme relata Rosana, é a realização da 1ª Conferência Nacional do Trabalho Decente, onde será apresentada a Agenda Nacional de Trabalho Decente para a Juventude no Brasil que teve participação ativa da juventude CUTista no seu processo construtivo.

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