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domingo, 1 de agosto de 2010

Pirisca Grecco com "O Arco e a Flecha", vence a 30ª Coxilha Nativista de Cruz Alta.

Após oito dias de festa e boa música do Rio Grande, encerra - se um dos maiores festivais de música nativista do estado.

Com um show de encerramento de César Oliveira e Rogério Melo, o público que lotou o ginásio municipal de Cruz Alta pode conferir a ultima noite de Coxilha. Doze musicas da fase geral, e três composições da fase local, disputaram o título desta edição do festival.

As premiações foram estas:

1º Lugar: O ARCO E A FLECHA (Carlos Omar Villela Gomes/PieroEreno)
Interpretação: Pirisca Grecco
2º Lugar: SEM TEMPO (Rômulo Chaves/Emerson Martins)
Interpretação: Emersom Martins
3º Lugar: ENCONTRO DE GERAÇÕES (Adair de Freitas)
Interpretação: Adair de Freitas
Mais Popular: ENCONTRO DE GERAÇÕES (Adair de Freitas)
Melhor Intérprete: EMERSON MARTINS (Sem Tempo)
Melhor Instrumetista: TEXO CABRAL (O Arco e a Flecha)
Melhor Letra: O ARCO E A FLECHA (Carlos Omar Villela Gomes)
Melhor Melodia: SEM TEMPO (Emerson Martins)
Melhor Indumetária: ADAIR DE FREITAS (Encontro de Gerações)
Melhor Arranjo: SONHO MATREIRO (Gilberto Lamaison/Gabriel Selvage)
Melhor Conjunto Vocal: O ARCO E A FLECHA (Pirisca Grecco e Grupo)
ETAPA LOCAL:
1º Lugar: HÁ UM JEITO DE SER DO SUL (Jorge Nicola Prado/Edison Macuglia)
Interpretação: Fabiana Lamaison
2º Lugar: MENINO DA RUA (Ruben Soares/Carlos Machado)
Interpretação: Tuny Brum
3º Lugar: PRA REPONTAR A ESPERANÇA (Maria Liria Barreto/Beto Barcellos)
Interpretação: Vinícius Costa
Para todos que acompanharam a cobertura da Agência Da Hora, o nosso agradecimento pelo apoio e reconhecimento ao nosso trabalho. Esperamos a companhia de todos nas próximas transmissões.


Gustavo Simões / Da Hora
O ARCO E A FLECHA
(Melhor letra e vencedora/de Carlos Omar Villela Gomes)

Poesia é flecha, a alma é um arco...
Futuro é um alvo que a alma tem;
Estamos todos no mesmo barco...
Se ele naufraga vamos também!

Poesia é flecha que se projeta
Pelas nações, que de fome choram;
A alma é um arco nas mãos do poeta
Caçando as feras que nos devoram!

A flecha corta os confins do mundo
Sangrando as chagas que a fome fez...
Povos inteiros já moribundos,
Matando um sonho de cada vez!

O arco fica, mas manda a flecha
E a flecha voa com altivez;
Chora a miséria e, em nome dela,
Transpassa a carne da insensatez!

O arco dita as razões da flecha
E mostra o rumo sem hesitar;
A flecha é força que a tudo pecha
Quanto é justiça cortando o ar!

São arco e flecha sempre em vigília,
Que essa miséria tem rosto e nome;
Nos calcanhares dessas matilhas
Que se sustentam de sangue e fome!

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