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terça-feira, 28 de junho de 2011

Enc: Manifesto aos petistas gaúchos



A eleição do companheiro Tarso Genro foi o produto da luta daqueles que querem interromper a política que foi aplicada pelos tucanos privatistas do PSDB. Uma conquista que também é resultado da ação da base social do nosso partido.
Sempre soubemos da grave situação em que se encontram as finanças do Estado e conhecemos os responsáveis por isso: são as isenções fiscais, através da qual as grandes multinacionais embolsam milhões e, a qualquer momento, deixam o Estado em busca de mais vantagens noutro lugar, como aconteceu recentemente no caso da Azaléia/Vulcabrás.
É a sangria da dívida com a União onde mais de 20% da receita regular do estado vai para pagar juros de uma dívida que só cresce.
Em nível nacional, de janeiro a abril de 2011 foram acumulados pela União, Estados e Municípios R$ 57 bilhões para alimentar o sistema financeiro. Para servir de parâmetro, o pagamento do piso nacional dos professores no Rio Grande do Sul custaria R$ 2 bilhões ao longo de um ano!

Para atender as demandas do povo, é preciso fazer escolhas. O pacote enviado pelo executivo à Assembléia Legislativa caminha no sentido contrário do que se espera de um governo do PT.

A contenção dos pagamentos das Restituições de Pequeno Valor (as RPV's) e a transformação da previdência dos servidores públicos num fundo de capitalização e o aumento de alíquotas estão na contramão daquilo que sempre defendemos nos movimentos sociais e nos sindicatos.

As medidas que se propõem adotar estão na mesma direção dos governos anteriores. Procuram o aumento de arrecadação de forma imediata, sem tocar nos problemas estruturais  do Estado.

Sabemos da herança maldita deixada por Yeda e as amarras do contrato com o Banco Mundial, mas não elegemos um governo para administrar preso a essa política.

A CUT/RS, central sindical independente que representa grande parte dos trabalhadores gaúchos, corretamente, aprovou posição contrária ao pacote.

Afirmando que tem outros caminhos a serem buscados. E mais, que o diálogo deve ser o caminho para dar protagonismo àqueles que ajudaram a eleger este governo - os trabalhadores e trabalhadoras do setor público e privado do RS.

Nós somos PT! Acreditamos que a saída para o Estado passa por outra política e não pela continuidade do por um ajuste fiscal que novamente foca seus esforços nos minguados direitos do funcionalismo público. Esse é o caminho mais fácil.

Está na hora de oPTar por outro caminho. Um caminho, talvez, mais difícil e demorado, mas, com certeza, mais sólido, apoiado em medidas estruturante. Como apostar no crescimento da economia no Estado, gerando mais trabalho e mais renda. Ou concentrar esforços no crescimento da receita através do combate efetivo à sonegação numa solução para a dívida junto à união.
Fizemos campanha em nossos locais de trabalho e nas ruas porque acreditamos ser possível um Estado que valorize seus trabalhadores, que enfrente as injustas distorções salariais. Um Estado que pague melhores salários e que qualifique e valorize os serviços e os agentes da política pública. Não fizemos campanha para que a previdência pública fosse questionada dessa forma.
Companheiros, fiéis aos compromissos históricos de nosso partido, convidamos todos os petistas para, juntos, discutir o que podemos fazer para interferir na situação. Queremos contribuir, opinar e influenciar nas escolhas e nos rumos do governo do PT do Rio Grande do Sul.


ESTE MANIFESTO ESTÁ ABERTO A NOVAS ADESÕES, ENTRE EM CONTATO ATRAVÉS DO EMAIL: SOUPTRS@GMAIL.COM E VENHA CONOSCO CONTRIBUIR, OPINAR E INFLUENCIAR NAS ESCOLHAS E NOS RUMOS DO GOVERNO DO PT NO RIO GRANDE DO SUL


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