
Ninguém – absolutamente ninguém – empobrece depois de ocupar cargo público! É da natureza do ambiente que experiência e conhecimento adquiridos se convertam em benefício próprio. Lula dobrou seu patrimônio em menos de 6 meses: já na 3a palestra que deu, somou mais dinheiro do que o acumulado nos 8 anos de salário como presidente. FHC demorou mais tempo por duas razões: a) já era rico – portanto levou mais tempo para dobrar sua riqueza. b) vale menos que Lula como palestrante – portanto precisou de mais palestras para receber o que Lula recebeu em 3.
Como deputado (eleito depois de ser inocentado no caso da quebra de sigilo do caseiro) – Palocci seguiu as regras do jogo. Vendeu consultoria e recolheu os devidos impostos. É um político empresário. E como tal, fez o que todo político empresário faz: ganhar dinheiro com a experiência adquirida. No caso dele estritamente dentro da lei, noves fora a ética utópica da política. Justificou: se todos fizeram, fazem e farão, por que eu não?
Se não fosse assim, como deveria ser?
Vamos supor que a lei da quarentena que proibia os políticos de oferecerem consultoria por um período mínimo de um ano após deixarem o cargo estivesse em vigor. Que não tivesse sido engavetada por essa mesma oposição que agora tenta aplicá-la sobre o ministro (veja aqui). E vamos supor ainda que, “por falta de tino comercial”, Palocci não constituísse empresa alguma de consultoria. Mesmo assim, o que o impediria de “aconselhar seus amigos” em “conversas informais” entre um uísque e outro?
Como deveria ser o Palocci ético? Sai do governo, se isola numa cabana à beira de um lago e passa um ano pescando? Que tal trancar-se num mosteiro tibetano por um ano fazendo meditação transcendental? E se mesmo assim, depois de um ano, Palocci ainda se “lembrasse” do que aprendeu como ministro? Já poderia vender consultoria sem ser incriminado pelos vigilantes morais da Folha? Talvez fosse o caso de submeter todos os políticos a uma lobotomia assim que encerrassem seus mandatos. Menos, é claro, os da oposição – particularmente os paulistas do PSDB.
Quanta hipocrisia! A Folha sabe que não há nada contra Palocci que se sustente judicialmente. Até porque não escondeu seu patrimônio em paraísos fiscais, lavagem ou laranjas. Então qual é o plano da porquinha da Barão de Limeira? Seria, por acaso, criar e sustentar em suas manchetes um escândalo de vento, desgastar o ministro e quem sabe até forçar sua saída antes de completar 6 meses de mandato? E Palocci se tornaria a primeira baixa de um longo e sistemático bombardeio ao governo Dilma, enquanto for governo. Do mesmo modo que fizeram com Lula. O que interessa à Folha é alimentar os anti-petistas de carteirinha com mais anti-petismo, e contaminar, subliminarmente, o maior número possível de leitores. O povão mesmo, tá se lixando para os mexericos futriqueiros do PiG. Está mais ocupado em usufruir do bom momento econômico e social pelo qual passamos.
Desde a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, a Folha abraçou duas missões intermináveis: tentar derrubar governos de centro-esquerda eleitos democraticamente (mesmo que isso signifique apoiar, por mais de duas décadas, uma ditadura sangrenta e depois dar-lhe o apelido cínico de “ditabranda”) e vender jornal feito nas coxas. Não tem moral para falar de ética. Seu “jornalismo ético” é aquele que enalteceu os golpistas de 64 desde o início e aceitou a censura prévia com o rabo entre as pernas. É aquele que publicou, no alto da capa, uma ficha policial de Dilma Rousseff feita no Photoshop, recebida no e-mail de um anônimo – para, uma semana depois admitir, num rodapé interno, que “não pode garantir a autenticidade”…
Voltando ao assunto da consultoria, tráfico de influência, ética etc: será que a Folha tem notícias daquela moça que vendia informações privilegiadas marca “Filha de Ministro” a grupos estrangeiros interessados nos leilões do patrimônio público promovidos pelo falido governo FHC? Por que não vai praticar jornalismo investigativo em Miami e descobre que comparado a Verônica Serra (veja aqui), Palocci ganhou apenas alguns trocados depois de deixar o cargo? Por que não pratica jornalismo sensacionalista em Daniel Dantas – o homem que chafurdou nas privatizações de Serra e FHC e tornou-se o maior e mais rico mafioso brasileiro sem que a mídia desse um pio?
Ops! Já ia me esquecendo: quando o “jornalismo” da Folha esbarra em algum errinho dos paulistas do PSDB, dá tilt geral. Apagão na redação. Além disso, já caminhamos para 20 anos em que o governo paulista do PSDB distribui milhares de assinaturas da Folha para todos os órgãos públicos de SP em troca de pautar o jornal quando bem entender.
Para a Folha, políticos sem ética, desonestidade, tráfico de influência, corrupção, caixa dois, desvio de verbas públicas etc – tudo isso foi inventado em 2003. Antes o mundo era cor-de-rosa. Superfaturamento de bilhões de reais no Rodoanel que se arrasta há mais de 4 mandatos? Cartas marcadas nas licitações bilionárias da linha 5 do metrô paulista? Desmonte da educação pública do estado? Rios que transbordam anualmente matando dezenas de paulistanos da Zona Leste? Maquiagem de estatísticas sobre a violência em São Paulo onde a cada 10 latrocínios, 9 são registrados como “óbito por causas desconhecidas”? 10 anos de cracolândia “modelo exportação para todo o estado” no centro da cidade? Merendas escolares com coliformes fecais, fornecidas por um lobby vencedor de licitações suspeitas da prefeitura? Todos estes, são fatos menores que não merecem manchete e vão pro arquivo morto da Barão de Limeira… Importante mesmo é o apartamento que Palocci comprou. Importante é derrubar o principal ministro do governo Dilma e mostrar ao mundo que o PiG ainda grunhe…
Não estou aqui defendendo o Palocci empresário, que é micróbio se comparado com a “famíglia Dantas & Serra”. Estou defendendo o governo Dilma e, em última análise, ME defendendo. Assim como defendi o projeto de continuidade do governo Lula, depositado em Dilma, do assalto ao Brasil que representava a candidatura Serra no ano passado. O predador continua o mesmo: uma imprensa venenosa, empenhada em fabricar crises e frear este projeto a todo custo, desde já, visando 2014.
A Folha é uma das provas vivas da necessidade do marco regulatório das comunicações – semelhante ao que existe nos países mais democráticos e desenvolvidos do mundo. Ali, campanhas difamatórias, perseguição política e sensacionalismo barato podem custar a licença de funcionamento de um jornal, revista ou emissora de TV.
O PiG vai gemer, espernear, convulsionar… Mas cedo ou tarde chegaremos
Vamos supor que a lei da quarentena que proibia os políticos de oferecerem consultoria por um período mínimo de um ano após deixarem o cargo estivesse em vigor. Que não tivesse sido engavetada por essa mesma oposição que agora tenta aplicá-la sobre o ministro (veja aqui). E vamos supor ainda que, “por falta de tino comercial”, Palocci não constituísse empresa alguma de consultoria. Mesmo assim, o que o impediria de “aconselhar seus amigos” em “conversas informais” entre um uísque e outro?
Como deveria ser o Palocci ético? Sai do governo, se isola numa cabana à beira de um lago e passa um ano pescando? Que tal trancar-se num mosteiro tibetano por um ano fazendo meditação transcendental? E se mesmo assim, depois de um ano, Palocci ainda se “lembrasse” do que aprendeu como ministro? Já poderia vender consultoria sem ser incriminado pelos vigilantes morais da Folha? Talvez fosse o caso de submeter todos os políticos a uma lobotomia assim que encerrassem seus mandatos. Menos, é claro, os da oposição – particularmente os paulistas do PSDB.
Quanta hipocrisia! A Folha sabe que não há nada contra Palocci que se sustente judicialmente. Até porque não escondeu seu patrimônio em paraísos fiscais, lavagem ou laranjas. Então qual é o plano da porquinha da Barão de Limeira? Seria, por acaso, criar e sustentar em suas manchetes um escândalo de vento, desgastar o ministro e quem sabe até forçar sua saída antes de completar 6 meses de mandato? E Palocci se tornaria a primeira baixa de um longo e sistemático bombardeio ao governo Dilma, enquanto for governo. Do mesmo modo que fizeram com Lula. O que interessa à Folha é alimentar os anti-petistas de carteirinha com mais anti-petismo, e contaminar, subliminarmente, o maior número possível de leitores. O povão mesmo, tá se lixando para os mexericos futriqueiros do PiG. Está mais ocupado em usufruir do bom momento econômico e social pelo qual passamos.
Desde a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, a Folha abraçou duas missões intermináveis: tentar derrubar governos de centro-esquerda eleitos democraticamente (mesmo que isso signifique apoiar, por mais de duas décadas, uma ditadura sangrenta e depois dar-lhe o apelido cínico de “ditabranda”) e vender jornal feito nas coxas. Não tem moral para falar de ética. Seu “jornalismo ético” é aquele que enalteceu os golpistas de 64 desde o início e aceitou a censura prévia com o rabo entre as pernas. É aquele que publicou, no alto da capa, uma ficha policial de Dilma Rousseff feita no Photoshop, recebida no e-mail de um anônimo – para, uma semana depois admitir, num rodapé interno, que “não pode garantir a autenticidade”…
Voltando ao assunto da consultoria, tráfico de influência, ética etc: será que a Folha tem notícias daquela moça que vendia informações privilegiadas marca “Filha de Ministro” a grupos estrangeiros interessados nos leilões do patrimônio público promovidos pelo falido governo FHC? Por que não vai praticar jornalismo investigativo em Miami e descobre que comparado a Verônica Serra (veja aqui), Palocci ganhou apenas alguns trocados depois de deixar o cargo? Por que não pratica jornalismo sensacionalista em Daniel Dantas – o homem que chafurdou nas privatizações de Serra e FHC e tornou-se o maior e mais rico mafioso brasileiro sem que a mídia desse um pio?
Ops! Já ia me esquecendo: quando o “jornalismo” da Folha esbarra em algum errinho dos paulistas do PSDB, dá tilt geral. Apagão na redação. Além disso, já caminhamos para 20 anos em que o governo paulista do PSDB distribui milhares de assinaturas da Folha para todos os órgãos públicos de SP em troca de pautar o jornal quando bem entender.
Para a Folha, políticos sem ética, desonestidade, tráfico de influência, corrupção, caixa dois, desvio de verbas públicas etc – tudo isso foi inventado em 2003. Antes o mundo era cor-de-rosa. Superfaturamento de bilhões de reais no Rodoanel que se arrasta há mais de 4 mandatos? Cartas marcadas nas licitações bilionárias da linha 5 do metrô paulista? Desmonte da educação pública do estado? Rios que transbordam anualmente matando dezenas de paulistanos da Zona Leste? Maquiagem de estatísticas sobre a violência em São Paulo onde a cada 10 latrocínios, 9 são registrados como “óbito por causas desconhecidas”? 10 anos de cracolândia “modelo exportação para todo o estado” no centro da cidade? Merendas escolares com coliformes fecais, fornecidas por um lobby vencedor de licitações suspeitas da prefeitura? Todos estes, são fatos menores que não merecem manchete e vão pro arquivo morto da Barão de Limeira… Importante mesmo é o apartamento que Palocci comprou. Importante é derrubar o principal ministro do governo Dilma e mostrar ao mundo que o PiG ainda grunhe…
Não estou aqui defendendo o Palocci empresário, que é micróbio se comparado com a “famíglia Dantas & Serra”. Estou defendendo o governo Dilma e, em última análise, ME defendendo. Assim como defendi o projeto de continuidade do governo Lula, depositado em Dilma, do assalto ao Brasil que representava a candidatura Serra no ano passado. O predador continua o mesmo: uma imprensa venenosa, empenhada em fabricar crises e frear este projeto a todo custo, desde já, visando 2014.
A Folha é uma das provas vivas da necessidade do marco regulatório das comunicações – semelhante ao que existe nos países mais democráticos e desenvolvidos do mundo. Ali, campanhas difamatórias, perseguição política e sensacionalismo barato podem custar a licença de funcionamento de um jornal, revista ou emissora de TV.
O PiG vai gemer, espernear, convulsionar… Mas cedo ou tarde chegaremos
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