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sexta-feira, 11 de março de 2011

O dia que a morte não veio

O dia que a morte não veio Estava acertado o final Hora e lugar do combate (Pois desde o berço o mortal Espera a faca que o mate) Mas ao chegar o arremate O instante grave e fatal A morte – num disparate – Negou seu próprio ritual O dia em que a morte não veio Tenho pra sempre guardado Pois ela inventou um meio E faltou ao encontro marcado O dia em que a morte não veio É uma lição aprendida: Pois ela - por ter receio - Enfim rendeu-se pra vida Não morreu quem deveria Não chegou quem se esperava A morte – estranha ironia! – Fingiu que bem morta estava Ah! Eu sei que ela volta um dia Pois sempre vem, cedo ou tarde, Mas vai me ver – quem diria? Tendo ela por covarde Martim César

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