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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Respeito e condições dignas de trabalho

Sintese promove ato pela revisão do piso salarial e pelo cumprimento da Lei do Piso

Escrito por: Sintese

O calçadão da João Pessoa, já tradicional palco de reivindicação dos professores de Sergipe, foi ocupado na manhã desta quarta-feira (13). Em pauta o cumprimento da Lei do Piso e a revisão salarial de 2011. Vitoriosos com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na semana passada julgou improcedente a Ação de Inconstitucionalidade movida por 5 governadores, os educadores agora lutam para que a conquista seja efetivada em todos os municípios sergipanos.
“O professor da rede estadual merece respeito, merece condição digna de trabalho. Esse sindicato não vai parar enquanto nossas pautas de reivindicação não forem alcançadas”, garantiu Carlos Sérgio, secretário geral do Sintese.
Luta por direitos
A professora Rosaura Monteiro aproveitou ato do magistério sergipano para denunciar a situação em que se encontra a Escola Estadual Paulino Nascimento, localizada no Bairro Robalo. “Faltam funcionários como vigilante, porteiro e merendeiro”, afirmou. Ainda segundo Rosaura, nos períodos chuvosos algumas áreas ficam alagadas e salas de aula e cozinha estão às escuras por conta de um erro de engenharia na execução de obras no local.
A pedagoga Mônica Suzanny que também trabalha na EE Paulino Nascimento relata mais um problema: a acessibilidade. Apesar de ter estudante cadeirante, a instituição não dispõe de espaço físico adequado, como rampas de acesso. O que dificulta até mesmo a entrada na sala de aula.
Judas
A manifestação dos trabalhadores em educação contou com esquetes teatrais e queima do Judas no plural: os gestores públicos e os ministros do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e Marco Aurélio que se colocaram contra o piso da categoria como vencimento básico.
Dispostos ao diálogo com a sociedade, os educadores aproveitaram a manhã para falar sobre problemas enfrentados diariamente e também sobre as conquistas asseguradas por conta da mobilização. O ‘pisômetro’, instalado no calçadão durante a atividade, marcava 103 dias de atraso no cumprimento da Lei, a luta dos professores segue.

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